Como todos sabemos, o Euro é uma moeda forte.
Como todos igualmente sabemos, é na zona Euro que estão das economias mais fortes do mundo.
Como entender, portanto, que uma crise de dívidas soberanas, que é em si mesmo uma “bolha” - os juros subiram, mas podem descer - consiga destruir uma moeda como o Euro e uma economia como a europeia?..
Vejamos as medidas das troikas para Portugal.
Visam, sobretudo, as condições laborais, nomeadamente as horas de trabalho e o valor dos salários.
Ao que parece, cá pela Europa, especialmente em Portugal, ganhávamos muito bem, tínhamos muitas férias, muitos feriados e horários de trabalho curtos.
Esta crise, vai colocar tudo no seu lugar: passamos a receber uma miséria e a trabalhar muito mais horas.
Chama-se a isto, corrigir a trajectória, indo ao encontro do modelo asiático, tornando assim Portugal competitivo.
Entretanto, a China vai-nos comprando…
E pronto, qualquer dia acordamos chineses…
Façam o favor de ser felizes.
Bom 2012.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
Será por acaso que os países do norte da europa nos consideram norte africanos e especialmente os ingleses que no passado ano de 1990me disseram que nós portugueses eramos os filipinos da europa?.Ccontestei mas infelizmente tive de reconhecer que até teriam uma certa razão já que o exemplo de alguns dos nossos a bordo dos navios deles não deixaram dúvidas para isso pois era apanágio levarem garrafas de vinho do porto e outras para oferecerem aos oficiais e c/mestres,especialmente os calões e os lambe-botas em prejuízo de quem só levava duas mãos para trabalhar,portanto não é de admirar que procedam dessa maneira em relação as nós até que eles sabem bem que o português é tipo burro de orelhas baixas,leva porrada mas continua a puxar a carroça.
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