O prédio de quatro pisos, doado por um particular à autarquia em 1999, edificado entre os Sécs. XIX e XX, quando as residências de veraneio floresciam nas estâncias mais aprazíveis e espelhavam a cultura e fortuna de cada proprietário, marcando a paisagem com os melhores exemplos de criatividade que enriqueceram o nosso património arquitectónico, encontra-se em avançado estado de degradação e integra-se – com o antigo edifício do Turismo e a chamada Casa das Conchas – no que resta do conjunto arquitectónico da antiga frente de mar figueirense de finais do século XIX.
Agora, ao que li aqui, a autarquia da Figueira da Foz vai recuperar o emblemático edifício.
A primeira fase dos trabalhos tem um prazo de 90 dias, orçados em cerca de 216 mil euros, financiados por verbas das contrapartidas da zona de jogo e prevê o reforço estrutural do edifício e substituição da cobertura.
“Fundamentalmente o que vamos fazer é consolidar o exterior e reconstruir todo o telhado e o coruchéu que o caracterizava, com especiais cuidados em relação às cantarias, às ameias e linhas arquitetónicas que o identificam”, frisou João Ataíde.
O autarca lembrou que desde a doação do prédio ao município, há 12 anos, "que muito se tem falado na necessidade de uma intervenção de reabilitação".
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