Foto: Pedro Cruz
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
1 comentário:
As coisas simples...só são simples por isso mesmo...porque são simples...
E a simplicidade...não se capta com facilidades de nenhuma espécie...
À simplicidade...só tem acesso quem também é simples...e sabe valorizar aquilo que os outros não conseguem ver...ou dar importãncia...
Como vês Pedro...é fácil e simples de ver porque as coisas simples marcam a diferença desta maneira tão subtil...
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