foto de Pedro Cruz
Antes das eleições autárquicas do passado dia 11 de Outubro, a onda do Cabedelo fez parte do roteiro politico de alguns dos candidatos à presidência da câmara da Figueira da Foz.
Agora que o clima pré-eleitoral já lá vai, é hora de raciocinar realisticamente. E, realisticamente, sabe-se que o surf pode ajudar a fazer uma síntese daquilo que um concelho como o da Figueira da Foz tem necessidade, pois o que gira em torno do surf gera novos recursos, mas contribui também para preservar recursos naturais, que tradicionalmente eram vistos como um empecilho ao desenvolvimento económico.
A Figueira, especialmente o Cabedelo, apesar das dificuldades que o prolongamento do molhe norte colocou, continua a ter ondas de qualidade.
Portanto, há que não descuidar a sua protecção, pois o seu potencial económico não é desprezível.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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