domingo, 29 de novembro de 2009

Porque não perco tempo com blogues anónimos


Não tenho por hábito visitar os blogues anónimos cá do burgo que, ao que me dizem, são os que dão notícias e comentários, principalmente, das misérias intestinas dos principais partidos cá da santa terrinha.
Até aqui, nada de especial.
Ao que me dizem, na zona dos comentários, a coberto do anonimato, fazem-se acusações pessoais (algumas graves), sem que haja a possibilidade dos visados se defenderem, dado o carácter anónimo das acusações. Estes espaços, ao que me dizem, são propícios, até, ao uso do bom nome de outros, para se fazerem as ditas acusações.
A minha maneira de ser não é compatível com esse tipo de espaços. Portanto, para mim, pura e simplesmente, não existem.
Já não tenho idade, tempo ou pachorra, para desperdiçar com fofocas de meninos e lavagens de roupa suja.
A net, sem dúvidas, é um espaço de liberdade. Mas, será este tipo de comportamento irresponsável, um reflexo da liberdade ou será antes o reflexo da sociedade sem valores e princípios em que vivemos?..
Sou a favor da crítica assinada, pois esta é a única que, sabendo para onde vai, se sabe de onde vem! Responsabiliza e credibiliza a própria crítica.
Anonimamente, pode dizer-se o que se quiser, para quem quiser. Mas, só mesmo, para quem quiser escutar...

3 comentários:

Zéfoz disse...

Na realidade a Figueira é linda, mas está a ficar bastante feia com o anonimato que perspassa por certa blogosfera local. Tudo tem os seus limites. Um blogue não pode ser uma lavandaria a seco de roupa suja da política, mormente quando a maledicência e o anonimato, são uma constante. Poucos lavam a cara na água da frontalidade. Mas lá diz o ditado: tanto é ladrão que vai às uvas como quem fica ao portão!...

Anónimo disse...

Com uma lata do caraças, e sem pedir cavaco ao autor, vou transcrever (obviamente com link) o conteúdo deste post para o meu blog. Não posso estar mais de acordo.

Olímpio disse...

Em nome do que quer que seja não se deve escrever anónimamente.A Linda Figueira não merece esta falta de frontalidade,e não se podia esperar outra coisa do Ti Agostinho,a escrever por linhas direitas.