O PS, se ganhar as autárquicas na Figueira, para além de, obviamente, “assumir o poder” e distribuir o “aparelho camarário” pelos seus aficionados, incluindo os oportunistas do último momento, não vai ter tarefa fácil.
A dois meses das eleições, parecem baralhados...
O PSD, se ganhar as próximas autárquicas, para além de, obviamente, continuar a “assumir o poder” e distribuir de novo o “aparelho camarário” pelos seus actuais aficionados, incluindo os oportunistas do último momento, igualmente não vai ter tarefa fácil.
A dois meses das eleições, estão como estiveram ao longo destes quatro anos - esfrangalhados...
Daniel Santos, se ganhar as próximas autárquicas, para além de, obviamente, “assumir o poder” e distribuir o “aparelho camarário” pelos seus aficionados, incluindo os oportunistas do último momento, também não vai ter tarefa fácil.
Para já, depois de um arranque de campanha que prometia muito, a dois meses das eleições, as coisas , vistas de fora, parecem emperradas...
Os restantes candidatos, Javier de Vigo, Silvina Queiroz, Francisca Geraldes e Rui Curado Silva, em termos de conquista de poder, não contam, pelo que não poderão distribuir nada pelos seus aficionados. Quando muito, e não será tarefa fácil, podem e devem aspirar a um lugar na próxima vereação.
Quem os apoiar, terá de ser por princípios, convicção desinteressada. Ou por ideologia...
Portanto, a pouco mais de dois meses das próximas autárquicas, a Figueira é um concelho baralhado, esfrangalhado, emperrado, mas, sobretudo, encalacrado.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
3 comentários:
Nunca é tarde para mudar de rumo. No mandato autárquico que terminou em 2005 a CDU, em Peniche, tinha um vereador. No final desse ano venceu as eleições para a Câmara e não consta que os penichenses estejam arrependidos de terem desistido de continuarem sempre com mais do mesmo.
Cabe a palavra aos figueirenses.Eles sabem que são soberanos,ou para mudarem ou para continuarem no mesmo.
eh eh
E kem faz rimas sem kerer...(digo eu)
Foi de propósito, certo? lolix
Beijix e boa semanita
o ps, ou o seu candidato, se tiver juizinho, não coloca é ninguém cá do burgo em locais de decisão- directores de departamento e chefes de divisão, senão continua tudo na mesma. muda apenas o disco mas a música é a mesma.
Enviar um comentário