terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

"Eleições para que te quero?"


A história dos regimes democráticos em Portugal, desde 1820, continua a ser marcada pela tendência para a constituição de dois grandes partidos que alternam entre si no poder.
A 3ª. República, iniciada em 1974, não tem sido nenhuma excepção.
Com excepção do Partido Comunista Português, os partidos que se formaram em 1974 não tinham um ideário, programa, estruturas organizadas ou militantes.
O PS e o PSD são os dois maiores partidos e dominam o aparelho de Estado, autarquias, empresas públicas e municipais distribuindo os cargos pelos seus militantes.
É esse o papel dos militantes destes partidos, salvo honrosas excepções...
Quando não há papel, demitem-se e aproximam-se do partido que está no momento no poder!..
O País, a Figueira, a Freguesia de São Pedro estão cheios de exemplos destes ...
Nas próximas eleições autárquicas, no seu PS, isso vai acontecer.
Seguramente...
Eleições, para que te quero?
Boa pergunta senhor António Jorge Pedrosa!...

11 comentários:

Anónimo disse...

O senhor da foto é um verdadeiro pluralista. um exemplo a seguir...

Anónimo disse...

O sr da foto não é só um verdadeiro cova-galense, como também, dificilmente teremos gente como ele que coloca a nossa terra á frente de tudo.O desenvolvimento da nossa terra deve-se a quem?Aos bakunines ou outros prosadores que de trabalho têm sómente a "pena" e a lingua?Gostava de ver estes grandes críticos a concorrer nas próximas eleições.Vamos a isso valentões.A próxima é vossa, se tiverem coragem, para não dizer "tomates".

ANTÓNIO AGOSTINHO disse...

Actualmente, não conheço pessoalmente o senhor da foto. Creio que se o conhecesse pessoalmente, no presente, a minha opinião seria substancialmente diferente. Não sei se seria mais positiva ou negativa. Seria certamente diferente.
A opinião que tenho sobre Carlos Simão, Presidente da Junta da Terra onde nasci e onde me movo, circunscreve-se àquilo que o homem faz transparecer nas entrevistas, nas intervenções públicas e na imagem que chega....
Simão está a frente dos destinos de São Pedro há 18 anos. Tempo suficiente para o cidadão comum, como eu, ter uma ideia de quem é o homem que chegou ao poder em circunstâncias que a história, um dia, se encarregará de esclarecer.
Posto isto, a imagem que tenho de Carlos Simão, é a seguinte:
Intelectualmente pobre, muito limitado em cultura geral;
Ele acha-se "D. Sebastião": "antes de mim, o dilúvio, depois de mim, o paraíso";
A sua timidez e complexo de inferioridade, que cultiva na intimidade, faz com que tenha que dar uma imagem de arrogante, de "homem forte" e de "inflexível", por forma a que o tomem a sério;
Discurso pobre, com um vocabulário de português mediano, que cumpriu a escolaridade mínima obrigatória, sabendo que dessa forma os "covagalenses", aqueles por quem ele acha que "trabalha", o compreendem e o recompensam;
Homem fraco, que no seu íntimo ainda pensa que "está a viver um sonho", que julgava impossível, quer pelas raízes, quer pelo percurso de vida;
Depois temos o palco concelhio, onde julga que o acham um político de fibra e de ideias.
O Presidente da Junta pensa e actua ao minuto, não tem visão de futuro, não percebe a Terra, o Concelho, o País e o mundo e pensa o seguinte: " Eu, Carlos Simão, nascido no seio de uma família vulgar portuguesa, sem pergaminhos, sou "aquele" que vai salvar São Pedro, e por quem todos anseiam, logo nada me deterá e serei implacável para com todos aqueles que ousem enfrentar-me".
Alguém acha que o namoro com Aguiar de Carvalho, José Elisio, Duarte Silva, Lidio Lopes, Paulo Pereira Coelho, António Paredes, é natural? Não, não é, digo eu...
Estupidamente, pensei que chegaria um dia a ver a minha Terra como baluarte de valores e de prosperidade. Hoje, sei que morrerei numa Cova-Gala mais pobre, de tudo, mas, sobretudo, de qualidade de vida e de valores, do que quando eu nasci.
Que tristeza. Quem diria.

Anónimo disse...

Ao anónimo das 13:57
Está mesmo a ver o Bakunine a concorrer a eleições?
Em que galáxia vive?
Só para saber.

Anónimo disse...

Deve ter sido alguma dificuldade passageira. Penso que o meu comentário seguiu.

António

Anónimo disse...

Correcção histórica: o rotativismo de dois partidos foi inerente à Regeneração anos 50 do sec. XIX e não no vintismo.

Anónimo disse...

Na realidade o subscritor do artigo em questão tem toda a razão do mundo.
Eleições para quê?
De fonte segura até já se sabe que o partido a que pertence o senhor da foto, já anda em "cursos de formação política", a preparar o seu candidato a S. Pedro.
Vão ver, o seu nome começa por uma das primeiras letras do alfabeto

Anónimo disse...

na equipe deste fulano, somente tem lugar quem o bajula, lhe chama patrãozinho, lhe beija a mão e diz amen a tudo quanto faz.
quem não o fizer está tramado.
nem casas nos blocos sociais,nem empregos na junta, nem apoios para quaisquer eventos, etc
mas é disto que o povo desta terra gosta, se calhar até tem demais.

Anónimo disse...

Tomates? Falaram em tomates? Até na linguagem singela se pode observar os imitadores do povo e humilde e trabalhador. A utilização de metáforas vegetais demonstra a enorme capacidade de ejacular com que algumas senhorias tentam imitar o linguajar do povo. Ora se para concorrer a eleições é preciso tomates...o que este anónimo refere é que os tomates devem ser convertidos em euros e assim ficamos a saber o que é preciso para se ganharem eleições! Euros! Sim porque os favores não se pagam em tomates...ou será que pagam? Com o que por aí vai, quem sabe??? Obrigado pela conversão caro anónimo! Fiacamos a conhecer as suas perversões pessoais. Mas guarde-as para si... é que ninguém precisa de tomates para ganhar eleições precisa é de dinheiro para pagar favores...ou alcatrão...ou um fechar de olhos a uns quantos mandões que gostam de fazer seu aquilo que devia ser de todos...ou não é? Anónimo ensinar a missa ao padrinho? Você nasceu no tempo do livro único, o que se compreende, que ensinou a não gostar dos que através da palavra procuram esclarecer como se processa o crescimento de um tomatal. Venha de lá com essa cantilena da pena e da prosa, que não fazem nada porque através do que escreve apenas demonstra que o que você não gosta é das prosas e das penas a dizerem o que não convém!!! E viva o tomatal!!!

Anónimo disse...

acho que se está a dar muita importancia a quem não a merece, pois é disto que senhores como este querem

Anónimo disse...

«Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações. A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse. A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre, de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o privilégio. A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, brada-se, foge-se, destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as indignidades se entrechocam ali com dor e com raiva».