António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Isso é tudo mentira. O país está bem e recomenda-se. só quem não viu a "entrevista" do engenheiro na televisão.
Não embarco em piadas burguesas. Não preciso de lideres para me ensinarem o caminho ou para onde devo ir. A Sedes é mais uma deriva de quem já passou pelo poder e agora tenta apenas deitar água na fervura. Estes, como os outros todos em 1807 aquando das invasões Francesas, estão todos vendidos. O Povo deve tomar a história nas mãos e saber trilhar o caminho da renovação social. Estes que agora falam...só falam. Não precisamos de orientadores das massas, já não precisamos deles para nada. O que eles palram para conseguir conter o que mais tarde ou mais cedo acontecerá. Precisam de defender a propriedade eis o que é. Desta vez levam com a Comuna outra vez, só que desta vez não dura 72 dias.
Enviar um comentário