O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
segunda-feira, 23 de julho de 2007
X&Q104
5 comentários:
Anónimo
disse...
Desculpe o artista a ignorância deste céptico mortal, mas há mesmo alternativa credível ? Onde? Perguntar não ofende não é?
Não tenho nada que desculpar, por quem é... Mas devo dizer que não cabe nunca ao cartoonista dar respostas,(seria pomposo e até ridículo), apenas colocar questões. Quanto a encontrar resposta, procure dentro "de si mesmo". O cepticismo lúcido e não demasiado "prudente" costuma ser bom conselheiro para quem não se satisfaz com soluções demasiado óbvias e simplistas.
Agradeço ao ilustre cartoonista, mas o simplismo talvez esteja em quem vê o mundo só a preto e branco, esquecendo, como dizia o Stº Agostinho, que há mil tons de cinzento... Claro que o talento do cartoon passa por acentuar/ridicularizar, como uma caricatura, os aspectos mais agudos de certos comportamentos e, nessa perspectiva, Fernando Campos é mesmo muito bom!
O mundo "a preto e branco" é uma "convenção" da ilustração gráfica, que tem antecedentes antigos e até ilustres (Miguel Angelo, Jacques Callot, William Hoggarth, Goya, Daumier, etc, etc...),e permite a sugestão, ilusória e simplista, de mil cores, suas complementares e infinitas subdivisões tonais, como os nomes que citei o demonstraram, mas helas, eram todos pobres pecadores, eu incluído, nada que se compare com Stº Agostinho (cujos conhecimentos de óptica, da estrutura da cor e divisão dos tons eu desconhecia) e que, citado por um ex-comunista, é para mim, mais do que uma revelação, uma confirmação: O arrependimento, é meio caminho andado para estar de bem com "Deus" e não ter dúvidas quanto a alternativas. Mas eu, pobre pecador, ainda para mais perdido entre brumas por certo libertárias, prefiro o caos anunciado a uma qualquer indignidade organizada e instituída.
Eu, que agnóstico me confesso, direi ao digno artista que Stº Agostinho é um clássico dos que fundaram a nossa cultura, redescobrindo os gregos eternos embora sob a baça luz medieval. E, já agora, ser ex-qualquer coisa não é estigma de vida, nem tão pouco mais-valia. Se formos fiéis às convicções íntimas e assim estivermos de bem connosco e com o mundo, qual é o problema ? Essa será, a meu ver, a humilde coerência distante da arrogante teimosia!
5 comentários:
Desculpe o artista a ignorância deste céptico mortal, mas há mesmo alternativa credível ? Onde?
Perguntar não ofende não é?
Não tenho nada que desculpar, por quem é... Mas devo dizer que não cabe nunca ao cartoonista dar respostas,(seria pomposo e até ridículo), apenas colocar questões. Quanto a encontrar resposta, procure dentro "de si mesmo". O cepticismo lúcido e não demasiado "prudente" costuma ser bom conselheiro para quem não se satisfaz com soluções demasiado óbvias e simplistas.
Agradeço ao ilustre cartoonista, mas o simplismo talvez esteja em quem vê o mundo só a preto e branco, esquecendo, como dizia o Stº Agostinho, que há mil tons de cinzento... Claro que o talento do cartoon passa por acentuar/ridicularizar, como uma caricatura, os aspectos mais agudos de certos comportamentos e, nessa perspectiva, Fernando Campos é mesmo muito bom!
O mundo "a preto e branco" é uma "convenção" da ilustração gráfica, que tem antecedentes antigos e até ilustres (Miguel Angelo, Jacques Callot, William Hoggarth, Goya, Daumier, etc, etc...),e permite a sugestão, ilusória e simplista, de mil cores, suas complementares e infinitas subdivisões tonais, como os nomes que citei o demonstraram, mas helas, eram todos pobres pecadores, eu incluído, nada que se compare com Stº Agostinho (cujos conhecimentos de óptica, da estrutura da cor e divisão dos tons eu desconhecia) e que, citado por um ex-comunista, é para mim, mais do que uma revelação, uma confirmação: O arrependimento, é meio caminho andado para estar de bem com "Deus" e não ter dúvidas quanto a alternativas.
Mas eu, pobre pecador, ainda para mais perdido entre brumas por certo libertárias, prefiro o caos anunciado a uma qualquer indignidade organizada e instituída.
Eu, que agnóstico me confesso, direi ao digno artista que Stº Agostinho é um clássico dos que fundaram a nossa cultura, redescobrindo os gregos eternos embora sob a baça luz medieval.
E, já agora, ser ex-qualquer coisa não é estigma de vida, nem tão pouco mais-valia. Se formos fiéis às convicções íntimas e assim estivermos de bem connosco e com o mundo, qual é o problema ? Essa será, a meu ver, a humilde coerência distante da arrogante teimosia!
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