António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 9 de julho de 2007
X&Q90
1 comentário:
Anónimo
disse...
Ou, visto de outro ângulo, os partidos maioritários representam, efectivamente, a mediana dos anseios do povo português. E o que deveriam ser os partidos senão emanações populares, capazes de interpretar os vários contextos? As franjas políticas que, às vezes, se querem assumir como vanguardas esclarecidas é que julgam que o povo só tem clarividência quando segue atrás delas. A isto se chama voluntarismo, ou seja, tomar o desejo pela realidade!
1 comentário:
Ou, visto de outro ângulo, os partidos maioritários representam, efectivamente, a mediana dos anseios do povo português. E o que deveriam ser os partidos senão emanações populares, capazes de interpretar os vários contextos? As franjas políticas que, às vezes, se querem assumir como vanguardas esclarecidas é que julgam que o povo só tem clarividência quando segue atrás delas. A isto se chama voluntarismo, ou seja, tomar o desejo pela realidade!
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