quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Já?..

O presidente da Aliança, Pedro Santana Lopes, admitiu que o vice-presidente do partido Carlos Pinto pode vir a ser afastado. Em causa está uma acusação de peculato e prevaricação, noticiada pela SIC, relativa à casa do ex-autarca da Covilhã. No processo, o Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra considerou que tudo foi feito ao arrepio do Plano Diretor Municipal (PDM). Santana Lopes afiançou aos jornalistas que a “Aliança não quer tomar nenhuma posição definitiva sem ouvir e saber”, se o próprio quer tomar a atitude de se afastar. 
Carlos Pinto só regressa esta quarta-feira à noite de Roma.

Via jornal i

A publicitação de obras financiadas pelo POSEUR tem regras. Porque é que a Câmara Municipal da Figueira da Foz não as cumpre?..

QUAL É O APOIO FINANCEIRO DA UNIÃO EUROPEIA?

QUAL É O  APOIO FINANCEIRO PÚBLICO NACIONAL?

A informação e comunicação dos projectos cofinanciados pelos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) no período de programação 2014-2020 é obrigatória e visa informar os cidadãos sobre o papel da União Europeia (UE) no apoio ao desenvolvimento económico e social no nosso país, bem como na redução das assimetrias regionais, assegurando a divulgação dos projectos e dos seus resultados, bem como a transparência nos apoios concedidos. Para tal foi criado o Guia de Informação e Comunicação para os beneficiários que tem por objectivo apoiar os beneficiários no cumprimento destas regras, apresentando o que se entende como o cumprimento mínimo das obrigações no âmbito de um projecto cofinanciado pelos FEEI.
Este Guia estabelece uma série de regras relativas a Cartazes, Painéis e Placas, que deverão ser utilizados durante a execução dos projectos e após a conclusão dos mesmos.
ENTIDADE PROMOTORA
DESIGNAÇÃO DO PROJECTO
OBJECTIVO PRINCIPAL
CUSTO TOTAL ELEGÍVEL
APOIO FINANCEIRO DA UNIÃO EUROPEIA
APOIO FINANCEIRO PÚBLICO NACIONAL

Vida cada vez mais complicada para os vereadores "independentes" Tenreiro e Babo, eleitos na lista do PSD

O que está em causa é uma questão de confiança política

Como se pode ver na imagem da notícia hoje publicada no DIÁRIO AS BEIRAS, Paulo Leitão, candidato à distrital do PSD, manifestou “total confiança” na Comissão Política de Secção do PSD da Figueira da Foz.
Em comentário aos recentes desenvolvimentos da política local, que levaram à retirada de confiança política a dois vereadores eleitos pelo PSD no município da Figueira da Foz, Paulo Leitão lembrou que essa foi sempre a sua postura enquanto vice-presidente da distrital, garantindo que ela se manterá “depois do dia 9 de março”, caso seja escolhido para suceder a Maurício Marques na  distrital.
Paulo Leitão, não deixa espaço para qualquer réstia de dúvida: está solidário com a Comissão Política de Secção do PSD da Figueira da Foz.
Fica assim claro, que a confiança política e coesão da equipa de vereadores eleita pelo PSD na Figueira não se põe e é de somenos importância.
Convém recordar que Carlos Tenreiro liderou a candidatura do PSD às autárquicas de outubro de 2017.
Eu, se estivesse na posição de Tenreiro e Babo, só por masoquismo continuaria a vestir a camisola por uma equipa, em que quem lidera, tanto a nível concelhio, como distrital, não confia neles e deles mostra publicamente que os considera politicamente incapazes. Só por isso, penso eu, lhes foi retirada a confiança política.
Em termos do interesse do concelhio, esta situação não aproveita a ninguém: já percebemos que, em causa, estão mais do que inconsistências de ocasião, só para moer e desgastar.
O que está em causa, todos já percebemos isso, é mesmo uma questão de desconfiança política, das instâncias concelhias e distritais, na consistência política e nas competências políticas de Tenreiro e Babo para estarem nos lugares de vereadores como representantes do PSD.

O que é que resta a um cidadão sem partido, com ideias diferentes dessa lógica de luta pelo poder político? 
Lutar. Pelas ideias que, do seu ponto de vista, são válidas. A transparência, a alternância democrática, a correcção de procedimentos, a honestidade e verticalidade nos princípios e outros valores éticos e cívicos. 
O descrédito completo dos políticos e da política, é uma realidade na Figueira e no País. As consequências, mais tarde ou mais cedo chegarão. Para nós e para eles - os tais políticos destas lógicas partidárias.

Pessoas (3)

Uma crónica hoje publicada no DIÁRIO AS BEIRAS.

"Palavra de Mark, o Digital!"

Esta nossa barra continua numa situação crítica...

Parceria tripartida retira três milhões de metros cúbicos de areia da praia

 

"A Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Administração do Porto da Figueira da Foz e a autarquia vão lançar uma empreitada para a transposição de três milhões de metros cúbicos de areia do areal urbano para as praias do sul do concelho. A primeira etapa, contudo, será o lançamento do concurso para a elaboração do projecto e do estudo de impacte ambiental, que arrancam esta ano.
Parte da areia retirada será injectada directamente nas praias mais afectadas pelas erosão costeira. A restante será depositada na zona de rebentação, com  marcadores,  para  posterior monitorização que permitirá seguir a deriva dos sedimentos, servindo como base para operações  futuras  de  transposição de areias com  rigor  científico. 
Aquele estudo nunca foi feito.

A participação financeira da autarquia na empreitada é de 1,2 milhões de euros. Por sua vez, a administração portuá-ria suporta 2,4 milhões de euros, cabendo à APA assegurar o restante até chegar aos 19,3 milhões de euros da empreitada. As três entidades beneficiam de cofinanciamento europeu.
A envolvência do município na empreitada foi votada na reunião de câmara, tendo sido aprovada com os votos da maioria PS e do vereador do PSD Ricardo Silva. “Esta proposta é a única solução estudada para o curto prazo e de imediato vai resolver o problema da erosão costeira e vai permitir maior segurança para as embarcações de pesca”, sustentou Ricardo Silva, na declaração de voto.
Tenreiro e Babo votam contra. Estes dois vereadores eleitos pela lista do PSD  (sem confiança política do partido),  levantaram objeções políticas e dúvidas técnicas. Confrontaram também a maioria socialista sobre a alegada dualidade de critérios, ao não concordar pagar o estudo do sistema de transposições de areias (bypass), uma proposta dos dois autarcas, e cofinanciar a referida empreitada.
A maioria do executivo camarário respondeu que o estudo do bypass é da exclusiva responsabilidade da APA e que a empreitada em questão envolve uma parceria alargada. Por outro lado, a vereadora Ana Carvalho, disse que aquele estudo e a transposição de areias podem decorrer em simultâneo.
Tenreiro e Babo defenderam que o estudo do bypass deve-ria preceder a retirada da areia do areal urbano, sustentando que os resultados determinariam as medidas a tomar. 

Via DIÁRIO AS BEIRAS

Sintético do Cova-Gala: "está nas prioridades. Este ano ainda não, talvez para o ano..." (II)

NOTÍCIA DE HOJE 

NO DIÁRIO AS BEIRAS


Nota:

Ontem, OUTRA MARGEM, publicou a seguinte postagem:


"...na reunião de Câmara, foi abordado pelo vereador Carlos Tenreiro, a propósito do Cova-Gala/Naval 1983 realizado no dia anterior, o caso do pelado do Cabedelo.
João Ataíde, presidente da Câmara, informou que as obras do estádio municipal José Bento Pessoa foram adiadas. Um dos concorrentes, ao que foi dito, impugnou o concurso no tribunal, com efeitos suspensivos. Entretanto, a autarquia requereu ao juiz a suspensão da eficácia da impugnação, estando a aguardar decisão. Deste modo, as obras de intervenção no Municipal figueirenses, de 284 mil euros, já não começam este mês, nem têm ainda data prevista para o arranque.
O atraso, pelo que disse o presidente da câmara, na resposta que deu a Carlos Tenreiro, vai ter reflexos no prazo da implantação do sintético do campo do Cabedelo, pois só depois e estar resolvido o problema do Municipal é que a autarquia equaciona avançar para a resolução do caso do campo de futebol da margem sul do Mondego, utlizado pelo Grupo Desportivo Cova-Gala há mais de 41 anos.
Assim sendo, em resumo: "o problema dos muros vai avançar em breve. O sintético do Cabedelo, para substituir o pelado, continua nas prioridades camarárias, mas, este ano já não. Talvez para o ano"."

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

De parque verde a retail park... (continuação...)

As novas atracções

"Depois de uma campanha de marketing territorial em que a Figueira da Foz era de “todos”, mesmo daqueles que nunca tínhamos ouvido falar, e que deve ter tido seguramente um impacto fortíssimo nas receitas turísticas do concelho, afigura-se algo mais convincente dada a recente insistência numa nova especialização: supermercados!
Uma divulgação de circuitos, aliciando potenciais visitantes a virem à Figueira, e agora não será pelo “Porkito” nem pelo “primo”, mas por uma diversificada rota de compras (como quando se ia a Ílhavo comprar sapatos). Tem a vantagem de não necessitar de entrar propriamente no “centro” da cidade (se assim ainda o podemos chamar), basta circular pela rodovia.
A proposta é algo do seguinte género: visite a Figueira da Foz a cidade com mais supermercados per capita do País. Não perca o circuito das compras. Entre no alimentar do Lidl, passe depois pela bricolage no Aki, mas se prefere os frescos, entre no Pingo Doce (tem 3 à sua escolha), na rotunda do Limonete visite o Leclerc mas, se estiver fatigado, pare no Jumbo, faça uma pausa e vá ao cinema; siga depois para o Continente e se se esqueceu de alguma coisa ou por acaso quer espreitar o mar, não se preocupe pois ainda tem outro Lidl. Quanto à Serra da Boa Viagem, ou à praia, à marina ou ao casino, deixe para uma próxima vinda pois a Figueira estará sempre à sua espera!"
Nota:

«À Volta do Teatro» em Buarcos e Alhadas com a Pó de Saber

Frederica Jordão
A Pó de Saber – Cultura e Património, que em 2018 dinamizou o programa de visitas guiadas ao Palácio Sotto Maior «A Figueira vai ao Palácio», acaba de assinar protocolos com a Sociedade Boa União Alhadense (SBUA) e a União Futebol de Buarcos (UFB) para o desenvolvimento da actividade de serviço educativo «À Volta do Teatro».
A actividade, que consiste na realização de visitas guiadas, respectivamente à sede da SBUA, em Alhadas de Baixo, e ao Teatro da Trindade, em Buarcos, tem como público-alvo as crianças e os jovens em contexto escolar e de ATL.
“Nestas visitas, o público jovem tem oportunidade de conhecer a história e a memória de duas importantes colectividades do concelho, mas igualmente de partilhar os valores do associativismo – a cooperação e o cuidar da comunidade – e os valores do Teatro – a criatividade e a expressividade pelo movimento, a música e as artes plásticas – como elementos essenciais do construir da cidadania”, adianta Frederica Jordão para quem “num percurso que vai da análise da fachada ao coração do teatro, no palco, as e os pequenos visitantes vão-se construindo com o edifício até se tornarem grandes actrizes e actores”.
O programa «À volta do Teatro», que poderá vir a estender-se a outras colectividades do concelho da Figueira da Foz, tem início a 1 de março e decorrerá até ao final do ano lectivo, nos seguintes horários:
Teatro da Trindade:
Terça-feira: 9h30 – 11h30 (pré-escolar e 1.º ciclo);
10h00 -12h00 (2.º, 3.º CEB e secundário);

Sociedade Boa União Alhadense:
Quarta-feira: 9h30 – 11h30 (pré-escolar e 1.º ciclo);
10h00 -12h00 (2.º, 3.º CEB e Secundário).

As marcações e reservas para escolas e grupos de ATL podem ser feitas através do e-mail podesaber.patrimonio@gmail.com e através do site www.podesaberpatrimonio.com.

Via FIGUEIRA NA HORA

A retirada da confiança política aos vereadores Tenreiro e Babo...

Foi no decorrer da sessão camarária realizada no passado dia 21 de janeiro, que os vereadores eleitos na lista do PSD, Carlos Tenreiro e Miguel Babo, ficaram a saber que a Concelhia daquele partido havia enviado uma carta ao presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde (PS), a informá-lo que lhes havia sido retirada a confiança política.
O assunto voltou no decorrer da sessão camarária realizada ontem.
Carlos Tenreiro e Miguel Babo manifestarem o seu descontentamento e queixaram-se de que estarão a ser tratados de forma diferenciada em relação a Ricardo Silva, vereador e líder da direcção local do mesmo partido.

 
“[Quando recebeu a carta da Concelhia do PSD a informar que nos haviam retirado a confiança política] podia ter-se reunido com os vereadores da oposição. Fez isso porque entendeu que era importante para estratégia política que tem desenhada”, Carlos Tenreiro, vereador eleito na lista do PSD.


“Candidataram-se com a sigla do PSD, não se entendem e agora quer imputar-me pela carta enviada pelo PSD… Entendam-se, o problema não é, seguramente, meu. O eleitorado tem o direito de saber qual é o vosso nível de entendimento”, João Ataíde.

“Sentimo-nos fortemente prejudicados, porque isto é indigno. Este é um município que não respeita os direitos da oposição”, afirmou Miguel Babo. 

“É indigno fazer esse tipo de insinuação! Esta casa não padece de qualquer tipo de opacidade. É um oportunismo da sua parte fazer a insinuação que fez! Para fazer a insinuação que faz, tem de ter a certeza que o visado teve qualquer tipo de intervenção no processo!”, respondeu João Ataíde. 

Nota.
Foto Carlos Tenreiro
Quando falamos de moral, a política fica de lado, porque não tem nada a ver.

Quando falamos de política, porém, não fica bem esquecermo-nos da nossa moral.
Carlos Tenreiro e Miguel Babo,  pessoas com responsabilidades políticas na gestão da
"coisa" figueirense,  viram retirada, por questões políticas, a confiança política por parte do PSD/Figueira, o partido pelo qual concorreram.
Têm de saber tirar as ilações políticas disso e não assumir isso como uma questão que tem a ver com a moral deles.
Se pretendem continuar a exercer os seus mandatos -  e têm toda a legitimidade política para isso - têm de colocar de lado a questão moral deles, que este caso não tem.
Se assim não acontecer, será pior para eles, política e moralmente. 

E, pior do que isso, para a Figueira. 
E uma enorme chatice para o presidente Ataíde, como ontem se comprovou.

A "futebolização" da "política" na Figueira...

Via Diário de Coimbra

Via DIÀRIO AS BEIRAS
Domingo e segunda tive oportunidade de assistir a dois espectáculos que nã vou esquecer tão depressa.
No domingo, estive presente no Cabedelo onde tive oportunidade de presenciar, ao vivo, a um dos mais memoráveis acontecimentos desportivos da minha vida: o primeiro Cova-Gala/Naval, disputado a nível oficial. Toda a gente já sabe o que se passou, pelo  que me eximo a tecer mais pormenores.
Ontem, desloquei-me aos paços do concelho para ver a reunião de câmara. Até ao momento em que lá estive, melhor, até ao que consegui aguentar, foi degradante.
Às tantas, dei comigo a pensar que isto anda tudo invertido. No domingo, o futebol popular mostrou o nível que deveria ter a polítia. Na segunda feira, a política mostrou o nível que tem o futebol dito de elite.
Ontem, assisti na câmara municipal da Figueira da Foz, à  futebolização da vida política figueirense.
Não é nada de especialmente inovador, outros noutras paragens também o têm feito. Não se trata de "falta de nível". Para isso não é preciso futebolizar. Não se trata de superficialidade dos projectos políticos que os protagonistas políticos em causa têm para a Figueira, ou do império do efémero. Para isso também não é necessário ir buscar o exemplo dos cromos da bola.
A futebolização da vida política figueirense pode ser melhor entendida pelo que hoje publicam os jornais Diário de Coimbra e Beiras. O que está em causa, antes do mais, é a sensação de inimputabilidade assustadora e confrangedora de quem exerce cargos poltícos na Figueira por escolha e desejos do povo.
No futebol, as "massas" são despolitizadas, porque o que interessa é vencer. Não importa como, mas apenas vencer. Na vida política das ideologias, tal nem sempre é possível. Na Figueira, hoje, parece-me, não há ideologia nos protagonistas políticos.  O que temos são delírios de personalidades que se julgam políticos.
O resto é paisagem. Ondulante, como a areia da outrora praia da Claridade, hoje da calamidade, que é o ponto onde chegámos.
E o que pode fazer um cidadão interessado no que, de importante, se passa na sua cidade. Virar as costas à reunião camarária e vir embora. 

Perdi a discussão do problema da água. Li hoje nos jornais Diário de Coimbra e Diários as Beiras.


Sintético do Cova-Gala: "está nas prioridades. Este ano ainda não, talvez para o ano..."



Ontem, na reunião de Câmara, foi abordado pelo vereador Carlos Tenreiro, a propósito do Cova-Gala/Naval 1983 realizado no dia anterior, o caso do pelado do Cabedelo.
João Ataíde, presidente da Câmara, informou que as obras do estádio municipal José Bento Pessoa foram adiadas. Um dos concorrentes, ao que foi dito, impugnou o concurso no tribunal, com efeitos suspensivos. Entretanto, a autarquia requereu ao juiz a suspensão da eficácia da impugnação, estando a aguardar decisão. Deste modo, as obras de intervenção no Municipal figueirenses, de 284 mil euros, já não começam este mês, nem têm ainda data prevista para o arranque.
O atraso, pelo que disse o presidente da câmara, na resposta que deu a Carlos Tenreiro, vai ter reflexos no prazo da implantação do sintético do campo do Cabedelo, pois só depois e estar resolvido o problema do Municipal é que a autarquia equaciona avançar para a resolução do caso do campo de futebol da margem sul do Mondego, utlizado pelo Grupo Desportivo Cova-Gala há mais de 41 anos.
Asim sendo, em resumo: "o problema dos muros vai avançar em breve. O sintético do Cabedelo, para substituir o pelado, continua nas prioridades camarárias, mas, este ano já não. Talvez para o ano".

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Esperavam o quê?

“A Venezuela respeita-se.” Delegação do Parlamento Europeu impedida de entrar no país...

«Os quatro deputados do PPE, o maior grupo político do Parlamento Europeu, planeavam encontrar-se com o autoproclamado Presidente interino do país, Juan Guaidó.» 
Num país, dois presidentes, esperavam o quê?
Acusam um deles de ditador, o que ainda manda, e esperavam que lhes abrissem as portas? 
Se calhar foram lá apenas para tentar provocar um incidente…

É desta forma que se obtém a descarbonização em Buarcos?..

Foto: via Luís Pena


Por estes lados, a herança que vamos deixar é bastante boa acompanhada dos floreados semânticos, verbais e retóricos dos nossos "queridos" autarcas desta maioria absolutíssima.

Ficarão para a história como simples aproveitadores de mais uma oportunidade desperdiçada de tentar refazer os erros e equívocos  de uma gestão urbanística, ambiental e territorial, planeada ao sabor da exploração de subsídios a granel, que foi quase sempre a maneira dos responsáveis políticos gerirem a coisa pública na Figueira.

Usaram-nos sem crítérios, casuisticamente, tal como agora, acenando com a bandeira de uma requalificação que, um dia destes, irá ser de novo trocada por outra novinha e com uma  inovação imprescindível ...

Na falta do que fazer, o melhor não era terem ficado sem fazer nada mesmo?..

Citando Karl Marx para lembrar: “de cada um, segundo sua capacidade; a cada um, segundo a sua necessidade” ...

"É uma vergonha, e tem de ser severamente punido"...

Vice-presidente do Partido Aliança sob suspeita.

O antigo presidente da Câmara da Covilhã acaba de ser acusado dos crimes de peculato e prevaricação.
Em causa está a alegada construção ilegal da casa de família e o pagamento de pareceres jurídicos com dinheiro da autarquia em benefício próprio. Carlos Pinto deixou a liderança da autarquia em 2013 e é agora um dos vice-presidentes do Partido Aliança, fundado por Pedro Santana Lopes.


Para ver o vídeo, clcar aqui.

Revisão do contrato de concessão dos serviços de água e saneamento na ordem do dia...

Atenção figueirenses: a revisão do contrato de concessão dos serviços de água e saneamento vai hoje a votos na reunião de câmara, aberta ao público, com início às 15H00. Aquele ponto da ordem de trabalhos refere-se à revisão do quinquénio 2012 - 2017.
Os figueirenses já pagaram a água mais cara do país. Apesar de já não liderarem a tabela, continuam a desembolsar, no mínimo, cerca de 15 euros por mês. Um dos temas fortes da campanha eleitoral de João Ataíde para o primeiro mandato (2009 - 2013) foi, justamente, o preço da água paga pelos consumidores figueirenses, que reafirmou na tomada de posse. A revisão do contrato de 2012 comtemplou a oferta dos três primeiros metros cúbicos aos consumidores domésticos com residência permanente no concelho, um tarifário social para famílias carenciadas e outro para agregados familiares numerosos.
Os investimentos previstos para 30 anos, aquando da concessão, foram realizados em seis anos, tem sustentado o PSD. A direcção local do partido, neste momento, aproveita a revisão do contrato para fazer críticas ao executivo camarário socialista, apresentar propostas e defender uma auditoria externa. A oferta dos primeiros cinco metros cúbicos, a redução do custo fixo da fatura da água, através da tarifa disponibilidade, de 5,6 para 5,4 euros, são prioridades para aquele partido da oposição. Mas também propõe que, em vez dos consumidores, passe a ser o orçamento da câmara a pagar os tarifários sociais. “Trata-se de uma opção política”, afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS Ricardo Silva, vereador e presidente da Concelhia do PSD. Entretanto, o mesmo jornal apurou que a maioria socialista propõe mais 1,5 milhões de euros de investimento para os próximos cinco anos e uma redução de 50 por cento do preço da instalação dos contadores para os primeiros contratos, actualmente nos 140 euros (a mudança de titular do mesmo contador está isenta). Os tarifários, esses, deverão manter-se.
Questionado pelo sobre os custos das medidas propostas pelo PSD, Ricardo Silva respondeu assim: “Não sabemos quantos consumidores domésticos estão abrangidos e quantos estão registados com tarifário de residente. Os relatórios semestrais de 2018 não nos foram facultados”. No entanto, afiançou: “Face aos dados que dispomos, entendemos que estas medidas são financeiramente sustentáveis”. De acordo com o relatório técnico anual de 2018, esclareceu por sua vez o gabinete da presidência da câmara: “8162 clientes beneficiaram da isenção de pagamento dos primeiros três metros cúbicos, na qualidade de clientes residentes, a que correspondeu um volume de água não faturada de 261.101 metros cúbicos”. E acrescentou que "em 2017 beneficiaram daquela oferta 7881 clientes, correspondendo a um volume de água não faturada de 253.117 metros cúbicos”

O preço da água é um assunto na ordem do dia na Figueira, de há muitos anos a esta parte. Os figueirenses são dos que mais pagam pelo líquido precioso e indispensável à vida. Quando é que o município tem coragem de efectuar  um estudo de viabilidade económico-financeira e jurídica sobre a concessão?
A água, em todo o lado e também na Figueira, é essencial à vida e à saúde das pessoas. Sem ela não é possível uma vida digna. Mas, no nosso concelho, a realidade dos dias de hoje, também no domínio do abastecimento de água e do saneamento, apresenta um quadro preocupante. Estamos entregues ao “mercado”.
Presentemente, no fundo, a gestão deste recurso natural, está sob o controle duma empresa, a Águas da Figueira SA …
Quer dizer: no fundo, a população figueirense perdeu o controlo sobre um recurso que devia ser gerido sob a supervisão dos cidadãos. Para quem acha que a coisa não tem importância, a diferença está aqui: antes podia-se “despedir” eleitoralmente uma vereação que fosse ineficaz na gestão deste importante recurso; agora só se for a assembleia de accionistas…
Para os menos atentos, é apenas um pequeno e desprezível pormenor democrático que, claro, não vale nada, perante os “valores em causa”
“Uns vão continuar a comer os figos, a outros vai continuar a rebentar-lhes a boca”.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Cova-Gala - Naval para a taça da AFC (primeiro jogo oficial, em seniores, na história dos dois clubes)...

Foto Pedro Agostinho Cruz
Naval passou a eliminatória, com uma vitória por 2 - 0.
Mas, a festa foi bonita.
Para ver o jogo, clicar aqui.

COSTA, vai gozar para outro lado:

A minha alma ainda está mais parva do que o habitual: então na Figueira, não está tudo bem?..

Condeixa e Figueira da Foz queixam-se de falta de apoios para recuperar da tempestade Leslie

"Autarcas socialistas do distrito de Coimbra lamentam a inexistência de apoios financeiros quatro meses após a tempestade Leslie e garantem que a resolução do Conselho de Ministros que previa aquelas ajudas continua por cumprir.
Em 18 de outubro de 2018 – cinco dias após a tempestade que atingiu diversos concelhos da região Centro – o Conselho de Ministros determinava que, “sem prejuízo da conclusão do processo tendente ao apuramento mais rigoroso dos danos sofridos” e “dadas as circunstâncias excepcionais verificadas” – estavam reunidas as condições, no âmbito do Orçamento do Estado de 2018 – para a “concessão de auxílios financeiros aos municípios afectados através do Fundo de Emergência Municipal sem necessidade de declaração de calamidade pública”, o que ainda não aconteceu.

Na Figueira da Foz, o município mais atingido pela tempestade Leslie, com prejuízos da ordem dos 38 milhões de euros, o presidente João Ataíde disse à Lusa que autarquia leva já cerca de dois milhões de euros de intervenções com recurso a fundos próprios, “quer ao nível do património municipal, quer ao nível do ministério da Educação”. E tem outros 800 mil euros em rubrica para apoios, aguardando o despacho do Governo."

Nota de rodapé.
Recordo a pergunta de Teotónio Cavaco, deputado municipal eleito pelo PSD, numa crónica publicada em 22 de outubro p.p. no DIÁRIO AS BEIRAS :
"– Conforme a Lei de Bases da Proteção Civil, porque não foi declarado o estado de calamidade pública, pelo Governo?
– Porque não foi activado um Fundo de Emergência Municipal?
"

Será porque havia outras prioridades?

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Mário Silva na Tocha...

Imagem via Diário de Coimbra

Espólio do dr. Joaquim Namorado está desde o final do mês de outubro  2014 no Museu do Neo- Realismo em Vila Franca de Xira.

Não sei bem de que é feita uma memória. É comovente como os portugueses gostam sempre tanto das pessoas que morrem. Quando morrem, claro. Nesse instante e nas 48 horas que se seguem, amam-nas profundamente, admiram-nas incondicionalmente, choram-nas sentidamente e enumeram, com orgulho, as vezes em que respiraram o mesmo ar. A morte de uns é, muitas vezes, a grande oportunidade para a vaidade de outros. A hipocrisia, em Portugal, continua a  comover-me até às entranhas.