segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Autárquicas 2021 na Figueira: porque apoio e vou votar em Bernardo Reis e na CDU

O concelho da Figueira nunca teve uma gestão CDU numa autarquia.
Em muitas autarquias de gestão comunista a obra feita é inquestionável. Claro que nem tudo é perfeito. 
Por isso, é que pugno na Figueira, ou em qualquer outro lado, por mais cidadania, mais iniciativa e mais democracia participativa (exercida em liberdade e em pluralismo, e não sob a tutela de ninguém) sem as quais o progresso, o desenvolvimento e a justiça social não têm sentido.
Seja qual for a cor política de quem está ou venha a estar no poder local figueirense, a minha postura será sempre a mesma.

Antes do mais, antes que venham com o papão comunista.
A etapa mais avançada de socialismo, a sociedade comunista ou sociedade sem classes é uma utopia maravilhosa. Concebida por Karl Marx, o ser humano poderia então dar largas à sua plena realização e criatividade, ao serviço da sociedade. Em teoria, a liberdade e a igualdade numa harmonia perfeita em que a comunidade se auto-organizava, livre de poderes, sem instituições e sem Estado seria uma realidade. 
Um sonho fantástico? Claro que sim. As teorias marxistas, mesmo a própria utopia comunista, além de serem dotadas de um grande sentido humanista e emancipatório, tiveram uma influência decisiva nas sociedades do mundo inteiro ao longo dos últimos quase duzentos anos. Mesmo hoje, o marxismo continua em larga medida actual, enquanto teoria crítica e referência na busca de caminhos alternativos ao actual capitalismo selvagem e global. 
Foto Pedro Cruz. Dez & 10

Posto isto, vamos ao que interessa. 
A importância de haver um vereador CDU no executivo camarário municipal figueirense, o que já não acontece há 32 anos.
Na Figueira, nas primeiras eleições autárquicas (1976/1979) a então FEPU elegeu o eng. Viana Moço; no executivo cujo mandato decorreu entre 1979 e 1981, já como APU, foi eleito o médico António José Costa Serrão; esta coligação democrática, já como CDU, elegeu António Augusto Menano nos mandatos 1981/1985 e 1985/1989.
A partir do mandato de 1989/1993, apesar de várias vezes ter ficado à beira de atingir esse objectivo, a Figueira deixou de eleger um vereador CDU.

Isso foi positivo para a Figueira? A realidade existente em 2021 é a resposta mais elucidativa e esclarecedora que poderia  ser dada. 
A maioria da minoria que vota no concelho da Figueira, tem optado por votar de maneira igual há cerca de 30 anos a esta parte.
As mudanças que a Figueira precisa, só serão possíveis se na Câmara Municipal acabar o monolitismo do Executivo.
Esta situação só será possível com novos protagonistas no Executivo camarário e  por vereadores que façam a diferença – nomeadamente eleitos da CDU.
A CDU na vereação da Câmara Municipal da Figueira da Foz fará toda a diferença. Em primeiro lugar por não estar comprometida com os interesses dos chamados “donos da Figueira da Foz”. Aqueles que apenas pretendem a vantagem do seu grupo em desfavor do interesse colectivo. Em segundo lugar pela sua linha orientadora de trabalho, honestidade e competência, marcas distintivas da CDU. A que acrescem também  a coragem de denunciar tudo o que configurar oportunismo, compadrio ou favorecimento. Sempre que esteja em causa o interesse colectivo das populações eles estarão atentos e intervenientes. Alguma dúvida sobre estas considerações? Fácil de resolver: basta uma curta reflexão sobre o trabalho e intervenção da CDU nas Autarquias onde tem poder.
 
E chegamos a Bernardo Reis, o candidato à Câmara. Faz parte do colectivo CDU que se apresenta em todos os órgãos autárquicos do concelho da Figueira da Foz, como um projecto distintivo, inseparável dos valores da grande conquista de Abril, que é o Poder Local Democrático.
Bernardo Reis traz a esperança CDU. Se for eleito vereador vai projectar a luta dos que combatendo no dia a dia contraraiam as desesperanças que os tempos difíceis que vivemos tendem a alanvacar. Nestes tempos difíceis, também na Figueira, se os figueirenses assim o entenderem votando na CDU, teremos no executivo camarário alguém que vai estar  com as populações e os trabalhadores a responder aos grandes desafios que temos pela frente: a epidemia, o combate ao medo, a protecção da saúde e dos direitos.
Resumindo: em 2021, votar CDU nas autárquicas é promover o gosto de viver.

Em democracia é assim: temos a opção de apoiar - e dizer porquê. E temos a opção de não apoiar - e dizer porquê.
Quem não percebe isto, não percebe nada de nada, no que à política numa democracia diz respeito.

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