António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 7 de março de 2017
Da série esta nossa barra!...
Em declarações ao jornal AS BEIRAS, "o presidente da Cooperativa de Produtores de Peixe Centro Litoral reclama o desassoreamento da barra da Figueira da Foz."
António Miguel Lé defende "que as conclusões do grupo de trabalho para a segurança do acesso ao porto, criado pela tutela das pescas, sejam aplicadas."
Ainda na mesma peça publicada pelo jornal AS BEIRAS, António Miguel Lé entende "que o presidente da Administração do Porto da Figueira da Foz (Pedro Braga da Cruz) devia gerir apenas o Porto de Aveiro e a infraestrutura figueirense devia ser gerida por figueirenses."
A administração portuária não comentou as declarações do armador figueirense.
Contudo, informou "que estão a ser cumpridas as dragagens propostas pelo referido grupo de trabalho, disponibilizando 500 mil euros para o efeito."
Mais: "afiançou que aquela que estava prevista para abril está a ser antecipada."
Nota de rodapé.
Tal como o velho e experiente Manuel Luís Pata, continuo a perguntar-me...
"Quantos falam do mar, sem o conhecer?"
Vejam e ouçam alguém que sabe do que fala...
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