sábado, 25 de agosto de 2018

Embora sabendo que nunca há horas suficientes num fim de semana para certas pessoas, deixo este poema das Árvores de António Gedeão. Porque hoje é sábado!

Os figueirenses têm os políticos que merecem...

Conforme já deixei explícito aqui, a Assembleia Municipal extraordinária, destinada a debater as obras na zona urbana, proposta pelo PSD para 20 de setembro, ficou a uma assinatura da sua realização (conseguiu 13, do PSD, CDU e BE).
«Ficou claro que a maioria do PS não está disponível para esclarecer os figueirenses», frisou o líder dos deputados municipais social-democratas, Teotónio Cavaco.

Sei que, neste momento, em certos sectores da política local, existe uma enorme desilusão com um deputado municipal em particular: Luís Ribeiro.
Talvez, porque em maio do ano passado o deputado municipal (e líder da secção de Buarcos do PS) Luís Ribeiro votou ao lado do PSD, CDU e BE numa moção apresentada pelos social-democratas que defendia a inclusão do horto municipal no Parque de Campismo Municipal e a sua reclassificação como zona verde.
E, também, porque entendeu "enquanto Figueirense" associar-se à iniciativa do Movimento Parque Verde, pois partilha integralmente a defesa do NOSSO Património natural: as árvores em causa estão - praticamente todas - onde devem estar! 
Subserviência mais comum, em política, não é isto.
Subserviência mais comum, é a que aceita servilmente as diretrizes do mais forte, na convicção de que quanto mais se identificar com ele maiores são as hipóteses de beneficiar de um tratamento de favor. 
É a lógica do “bom aluno”, no sentido mais pejorativo do conceito. 
É a covardia política levada ao seu expoente máximo.
Será precisamente por isso que, neste momento, em certos sectores da política local, existe uma enorme desilusão com um deputado municipal em particular?

 “O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos homens públicos. O povo está na miséria. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. O tédio invadiu as almas. A ruína económica cresce. O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. O Estado tem que ser considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo”...E, na Figueira, esta gentinha continua à frente das sondagens.
Figueirenses: eu não mereço esta gente que vocês escolhem por maioria absoluta...
É triste. Mas,  o que vou vendo pela Figueira enfastia-me cada vez mais. 
Das duas, uma: ou estou mais exigente; ou estou mais desiludido.
Talvez seja um pouco das duas, mas parece-me que a componente da desilusão prevalece. 
Ou me engano muito, ou isto não augura nada de bom.

O rei vai mais que nu: vai núzinho...

"Esta cultura de caciquismo, que se perpetua no tempo e vai gerando “jobs for the boys” tem de cessar, sob pena de um futuro absolutamente comprometido!
Sabemos, porventura – em alguns casos por ventura – bem demais, que a corrupção faz parte da nossa vivência."

Nota.
Toda a gente sabe. Toda a gente denuncia. As investigações sucedessem umas às outras. Há queixas. E até há  arguidos...
Mas, nada acontece... E as “más práticas” continuam. A todos os níveis.
"Que é feito da integridade, da virtude, do sentimento de servir a causa pública?"

Não ter um pingo de vergonha na cara é isto...

O 24 de agosto na Figueira, é, por si só, um ritual. Mas, há inúmeros pormenores a considerar...

Fazer um bom chá não é tarefa fácil. 
Requer saber. Muitos poderão dizer que isto é um preciosismo. 
Será? 
É que as  as coisas únicas são, acima de tudo, preciosas!
Todos os anos, a 24 de agosto, a Câmara da Figueira da Foz homenageia aquele que é considerado o mais ilustre dos figueirenses: “o patriarca da liberdade”, Manuel Fernandes Thomaz. 
Ontem, mais uma vez, todos, incluindo o presidente da Câmara da Figueira da Foz e anfitrião, João Ataíde,  enalteceram os valores defendidos por Manuel Fernandes Thomaz. 
Ontem, mais uma vez, todos, incluindo o presidente da Câmara da Figueira da Foz e anfitrião, João Ataíde, sublinharam o óbvio: “Quando celebramos o 24 de agosto, celebramos a liberdade”
A cerimónia, ontem, contou com a participação de, entre outros, representantes da Associação Manuel Fernandes Thomaz, Associação 24 de Agosto, familiares do homenageado, Grande Oriente Lusitano (maçonaria) e Assembleia Municipal.
A Associação Manuel Fernandes Thomaz distribuiu, na cerimónia, a publicação do livro "Os heroes de 1820 e o bicentenário da fundação do Sinédrio", para assinalar os 200 anos da criação daquela da associação subversiva. 
Conforme pode ser lido na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, a propósito de bicentenário, Luís Ribeiro, presidente da Associação 24 de Agosto, propôs à autarquia a organização, em parceria com a congénere do Porto, das comemorações dos 200 anos da morte do homenageado, em 2022. 
Aquele responsável reiterou a proposta feita, há dois anos, também na cerimónia dedicada ao “patriarca da liberdade”, por Teotónio Cavaco, da Associação Manuel Fernandes Thomaz. 
As duas associações têm sede na Figueira da Foz. 
A homenagem a Fernandes Thomaz realizou-se na praça 8 de Maio, junto à estátua do homenageado.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Faço minhas as palavras do Município e do Pedro Silva

"Cumpre-nos manifestar o nosso profundo desagrado por tais atos e repor, mais uma vez, a verdade dos factos. Parafraseando um conhecido autor: "Não se opor ao erro, é aprová-lo; não defender a verdade, é negá-la."
Na Praça 8 de Maio, pelas 18.00, vamos hoje assinalar, condignamente, mais um aniversário da Revolução de 1820, que teve como baluarte aquele que é considerado o expoente máximo da liberdade, Manuel Fernandes Tomás, figueirense que, pela clareza de ideias e fulgor de exatidão nua e escorreita, é um inequívoco exemplo, em pleno séc. XXI."

Via Município da Figueira da Foz

Nota de rodapé.
A propósito deste post, faço minhas as palavras do Pedro Silva.
"Eu iria propor que o município desenvolvesse uma assinatura própria, inconfundível, que distinguisse as suas cruzes das do vândalo comum. É que se não ... caramba... arriscamos-nos a que a rede social possa ter um acordar menos bem humorado e reagir de forma algo intempestiva".

Bem prega(va) Frei Thomaz

Abaixo os plátanos, motosserras ao poder: JÁ...

Carlos Ângelo Ferreira Monteiro, nascido em 24 de Agosto de 1962, em S. Julião da Figueira da Foz....

Figueirenses: muitas e muitas vezes somos os nossos principais adversários sem nos darmos conta disso...

Amigos Socialistas e povo em geral da Figueira

"Alguém sabe de onde vieram os vereadores?
São da Figueira? São gente com qualidade e experiência? 

Técnico Albuquerque: veio de Cantanhede....Se fosse competente, não o deixavam sair....
Presidente Ataide: Nasceu, acidentalmente na Figueira, passou a infância em Aveiro e sempre viveu em Coimbra, esteve enclausurado como juiz durante 10 anos no Tribunal da Figueira!
Como Coimbrinha comprou uma casa, para férias, na Figueira!
Carlos Monteiro: Nasceu na Carapinheira e viveu enclausurado na Joaquim de Carvalho! Nada sabe da vida do Concelho!
Agora é o cacique do regime...
Ana Carvalho: Nasceu nos arredores de Leiria e nada consta, que tenha feito ligada a Figueira!
Pelas habilitações estava bem na Laticoop...
Mafalda Azenha: É de Tavarede, nasceu em 1983!
Pouca experiência de vida.....
Miguel Pereira: Nasceu em Liceia, Montemor-o-Velho, licenciado on- line
Nada fez, até agora, politicamente digno de registo...
Nuno Gonçalves: Nasceu em Gatões, Montemor-o- velho, licenciado (mais um ) na Universidade Aberta!
Mal educado, agredindo verbalmente quem não estava a favor, na última reunião com público. Vou da Figueira Domus...

Esta é a triste realidade do Executivo, vereadores rurais, deslumbrados, sem humildade e sem conhecerem as matérias sob as quais se têm de pronunciar!
De facto, com ESTA MATÉRIA PRIMA só deviam poder fazer Gestão Corrente! Este Executivo não tem condições técnicas nem políticas para fazer Obras de Fundo!"

Via Casimiro Terêncio

Agora, nas barbas do Manuel Fernandes Tomás!..

Mais 5 árvores com sentença de morte!

A não esquecer: hoje, às 18 horas...

NOTA DE RODAPÉ.

O detalhe do pormenor "apenas"...

A propaganda não se compadece com amadorismos. 
Então é assim: segundo o jornal AS BEIRAS, edição de hoje, "a Câmara da Figueira da Foz decidiu abater “apenas” 10 árvores naquela zona, contra as cerca de 20 inicialmente previstas"...
No que concerne à contestação, a favor e contra do abate das árvores, o gabinete de João Ataíde realça: “(…) Consideramos que o justo equilíbrio entre as duas propostas será o mais consentâneo com a actualidade. Verificados os alegados malefícios, não deixaremos de ponderar a necessária intervenção”
E conclui assim: “Por ora, estamos certos que a preservação possível da mancha arbórea é digna de respeito, sem embargo do futuro, com o espaço verde consolidado, apelar a outros ajustamentos”
Um pequeno pormenor. "Apenas".
Não eram só as 17, que já estavam marcadas, que iam ser abatidas... 
O número total em risco de abate, se fosse concretizada a vontade dos políticos que estão à frente do destino político da Figueira da Foz há 9 anos, deveria rondar as 40... 
Para que conste: as que estão para o lado o OVO também estão em risco de abate.

E é isto, temos de fazer o que tem de ser feito...

Devemos recordar, mas não os detalhes: os detalhes são sempre vulgares...

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Não gostam de plátanos? Tomem lá poeira...

Nesta cidade nada acontece por acaso: o carro para Condeixa, o jornalista que orienta a propaganda da Câmara Municipal da Figueira da Foz e a Câmara da Figueira da Foz vai “mesmo” matar árvores em Buarcos!

"A Câmara da Figueira da Foz esclareceu hoje não ser compatível “a manutenção de cerca de uma dezena de árvores” com o projeto de requalificação da frente marítima de Buarcos.
A compatibilização paisagística é quase total, promovendo-se a plantação de mais de 230 árvores em toda a área. Ainda assim, não é compatível, em situações pontuais, a manutenção de cerca de uma dezena de árvores”, refere a autarquia, em comunicado.
Os motivos para esta incompatibilidade são a sua situação fitossanitária e “casos excecionais de localização”, não tendo as árvores condições para permanecerem no local, acrescenta. 
Este esclarecimento da Câmara da Figueira da Foz surge na sequência de protestos contra o abate previsto de 16 árvores – faias, plátanos e outras espécies – localizadas em dois espaços ajardinados em frente à estação dos CTT e do mercado municipal da vila de Buarcos, e que foram marcadas com cruzes vermelhas.
A autarquia refere que o comunicado hoje emitido, no qual dá a conhecer a sua “posição final”, surge “após reunião com a equipa técnica que, superiormente, coordena e supervisiona a obra em causa”, e “apreciação e análise das alegações por parte das várias forças partidárias, do movimento Parque Verde e de um grupo de moradores que, espontaneamente, se organizou para manifestar o apoio à obra de Buarcos”.
A Câmara da Figueira da Foz explica que o projeto de requalificação da frente marítima de Buarcos “assenta, desde sempre, em critérios de compatibilização urbana e simbólica relativamente às preexistências mais significativas”.
Segundo a autarquia, “a manutenção e reforço de toda a estrutura verde existente serviu de base aos critérios de organização espacial, nomeadamente a valorização do Jardim Dr. Fernando Traqueia e de todas as áreas verdes” que o envolvem.
Sendo um projeto que assenta num princípio de valorização e aumento dos espaços pedonais e verdes, invertendo totalmente o rácio atual de áreas automóveis versus áreas verdes e pedonais, oferece-se aos últimos uma área de 70% do total intervencionado, quando era de 30%”, refere.
A autarquia considera que “é de louvar o empenho e atenção da população para esta obra, no sentido de evitar situações pontuais não previstas em projeto, relativamente ao coberto vegetal da zona”, e garante que, juntamente com a equipa projetista, continuará “a fazer a conveniente monitorização da obra, assegurando o mínimo de abates necessários”.
Embora se verifiquem apelos no sentido de confortar uma posição mais radical, em benefício de alegados problemas de qualidade do ar e saúde, consideramos que o justo equilíbrio entre as duas propostas será o mais consentâneo com a atualidade”, sublinha.
No entanto, “verificados os alegados malefícios, não se deixará de ponderar a necessária intervenção”, assegura.
Por agora, a autarquia está convicta de que “a preservação possível da mancha arbórea é digna de respeito, sem embargo do futuro, com espaço verde consolidado, apelar a outros ajustamentos”.
Via Notícias de Coimbra.

Nota de rodapé.
Nesta Figueira, nada acontece por acaso...
Na reunião camarária de 16 de janeiro do corrente, conforme se pode ler na acta 2/2018, "o Vereador Ricardo Silva indagou sobre a veracidade das exigências do Chefe de Gabinete, Nuno Matos, em relação à atribuição de um iPhone 8, de um computador Mac, topo de gama e de uma viatura, que está a ser usada nas deslocações da sua residência para a autarquia. ----------------------------------------------------
O Presidente respondeu que em relação às telecomunicações, foi-lhe distribuído um telemóvel assim como é distribuído aos colaboradores do Gabinete da Presidência. Em relação ao automóvel, esclareceu que o mesmo está adstrito ao Gabinete da Presidência, para deslocações de ordem funcional. -------------------
O Vereador Ricardo Silva questionou se já havia viatura adstrita ao Gabinete, tendo o Presidente respondido que sim. ------------------------------------------
O Vereador Ricardo Silva questionou se também era usado para deslocações para casa. ---------------------------------------------------------------------------
O Presidente respondeu que o veículo é utilizado estritamente no exercício de funções, nomeadamente se tiver de se deslocar fora de horas."

Imperdível... Ler.