quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Uma ideia para promover o carapau...

"O carapau poderia ser a alternativa por excelência à sardinha, mas “não vende”. 
Em vez de ficarmos de braços cruzados, poderíamos agir.
Os nossos eleitos poderiam ter a iniciativa de mobilizar as nossas associações para promover carapau. 
Por exemplo, com a verba que se vai pagar o próximo espectáculo do Emanuel, poderia contratar-se três ou quatro chefes nacionais para promover um concurso, um livro de gastronomia ou um festival dedicado ao carapau. 
É apenas uma ideia e deverão existir por aí outras bem melhores."

Em tempo.
A ideia é de Rui Curado da Silva
Foi exposta na sua habitual crónica das quintas-feiras no jornal AS Beiras.
Para ler melhor a crónica basta clicar em cima da imagem. 

As tragédias no mar

Se há coisa com que lido mal é com acidentes no mar
Sou filho, neto e bisneto de pescadores, e estas tragédias tocam-me profundamente, até porque tenho antepassados que tiveram o mar como sepultura eterna.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Santana prova "que os políticos não são todos iguais"...

"Pelo passado que lhe conhecemos nos cargos que desempenhou e que demonstra que os políticos não são todos iguais”, Santana é o candidato ideal para Belém. A afirmação, proferida ao jornal i, pertence a Fernando Jorge, presidente da Câmara de Oleiros e membro da direcção do PSD. O actual presidente da Misericórdia de Lisboa é, na opinião deste dirigente “laranja”, “um cidadão comum, a quem não se conhece fortuna”.

Em tempo.
Santana Lopes é o protótipo do político populista. 
Questioná-lo por isso e opor-lhe, por exemplo, Marcelo Rebelo de Sousa como antonímia é um rematado disparate: nessa matéria, Marcelo sempre foi o mestre
Uma campanha eleitoral de Santana Lopes tem a mesma base de uma campanha eleitoral de Marcelo - está lá dentro todo o terceiro mundo
Os dois apelam à emoção e não à razão: a diferença é que Santana Lopes o assume e, para o eleitorado alvo a que se destina, assumi-lo é vantajoso.
Marcelo apela à emoção travestida de razão: não o pode é assumir, pois presume que fala para outro eleitorado alvo.

Erosão costeira - as pedras na Praia do Hospital e a devastação das dunas a sul do 5º. molhe...

Foto de hoje de António Agostinho
Lido no blogue Ambiente na Figueira da Foz.
"Será o fim da praia do Hospital? Mais pedras? 
A física ensina que as estruturas imóveis na praia causam ainda mais erosão costeira, e perda de areia. 
Ou as pedras destinam-se a defender o parque de estacionamento?" 
Entretanto, como se pode ver pela foto abaixo, também obtida hoje, a sul do 5º. molhe, a duna está completamente devastada.
Alguém sabe o que está previsto para este local para tentar evitar a catástrofe anunciada?..
foto António Agostinho

"Freguesias", pois claro...

À pergunta do eng. Daniel Santos, hoje na sua habitual crónica das sextas-feiras no jornal AS BEIRAS - "uma vez que a solução em vigor não agrada a ninguém, será impossível que a câmara promova uma reorganização administrativa do concelho, essa sim, a apresentar a participação pública?" - e à resposta que o próprio eng. Daniel Santos dá - "se tal for possível e não for feito, só vejo uma razão: cobardia política!" - creio que o que vai acontecer, em alternativa, é o seguinte: os políticos, ou vão ignorar a pergunta do eng. Daniel Santos, ou  vão rebuscar ainda mais os argumentos. 
Eu, desde já, por saber há muito do que a casa gasta, vou fazer um esforço para não rir...

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O meu mar...

foto António Agostinho
Gosto do silêncio do meu mar – o mar da Cova.
Certamente por isso, desde que me conheço, sempre me senti bem junto ao mar.
A mim, o mar nunca cansou: é sempre diferente, nunca se repete, apesar das ondas se sucederem umas às outras - e, sobretudo, nunca é igual.
Gosto do silêncio do meu mar – o mar da Cova – um mar que conheço há 60 anos, não por redundância, mas pela diferença. 
É a diferença que me continua a entusiasmar no meu mar – o mar da Cova.

O mundo está cada vez mais obsceno e vil

"Uns gajos que usam crianças e as fazem explodir por controlo remoto, são filhos da puta. Ponto final e fim de citação."

Via Crónica do Rochedo

Antes & Depois

 (O poder parecia chocado. Agora já se recompôs.)
"Há um mês, ninguém na Europa marchou pelos milhares de vítimas de bombistas no Paquistão. Agora milhões desfilam contra o terrorismo islâmico."

Atenção munícipes

A Reunião de Câmara da próxima segunda-feira, dia 19, às 15 horas, é aberta à participação do público. Se tem algum assunto que queira expor à vereação, pode inscrever-se através de uma das seguintes formas:
- No Gabinete de Atendimento ao Munícipe;
- Através do número 233 403 333;
- Enviando um mail para municipe@cm-figfoz.pt com o preenchimento do formulário que pode encontrar encontrar em http://www.cm-figfoz.pt/…/ca…/reunioes_de_camara/form_rc.pdf.

Passos Coelho levou o assessor?..

Ao  que constou o primeiro ministro de Portugal esteve em Paris...
Será que Zeca Mendonça acompanhou Passos Coelho?..

O que aprendi, pelo que vi, ontem...

Há por aí muita confusão relativamente ao conceito de "liberdade de expressão".

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Sempre a somar

Cristiano Ronaldo acaba de  vencer pela terceira vez a Bola de Ouro, mas isto preocupa-me mais...

Porque é necessário relembrar

Como sabem, os comentários são aprovados antes de serem publicados.
Os conteúdos que comportem insultos ou calúnias ao autor do Outra Margem, ou a terceiros,  feitos por anónimos, são naturalmente excluídos.

O poder mediático

Desde que me conheço e disso tenho memória, que a meu ver, na Figueira, em Portugal e no Mundo, o que está verdadeiramente em causa é a liberdade de expressão e não a liberdade de informação. 
Sobre a liberdade de informação, nomeadamente por aquilo que conheço em Portugal, na Figueira e no Mundo, há muito que deixei de ter quaisquer ilusões. 
Confundir estas duas liberdades é  um erro grave e básico. 
Claro que concordei com a manifestação de Paris. 
Todavia, isso não me impediu de ver o óbvio: algumas das figuras que por lá estiveram não passam de uns grandessíssimos hipócritas. 
Se discordam, digam como apelidar personagens que disseram defender em Paris aquilo que abominam e esmagam dentro dos seus Países? 
Estiveram milhões de pessoas a manifestar-se, ontem, em Paris, em defesa da liberdade e da democracia. 
Ontem, porém, a contradição foi ainda mais visível e mais profunda. 
Políticos da família de Merkel ou Juncker a desfilar permitiu registar a forma oportunista como o poder vigente apanhou a onda da resposta dos cidadãos que têm sido vítimas das políticas europeias. 
A fila da frente tinha ainda personagens com uma história recente de arrepiar. Foi uma encenação organizada com o poder mediático. 
Hoje já é a normalidade. 
Os profissionais do Charlie Hebdo considerariam isto uma nova morte e era tremendamente injusto. 
Embora presente - por breves minutos, é certo - a fila da frente podia integrar, mesmo que como convidada especial, uma manifestação da ausente Frente Popular ou empunhar um cartaz do Goldman Sachs ou do grupo de Bildeberg. 
Poucos estranhariam. 
Esta liderança europeia, fraca com os fortes (e com os comprovadamente corruptos) e impiedosa com os fracos, parece capaz das mais sofisticadas coreografias.  
Seguem-se, para análise, duas fotos obtidas de ângulos diferentes da fila da frente.

Olhando o Mar e o Joaquim Gil*

«Conheci o Joaquim Gil quando ele colaborou com a FGT, durante o período que presidi ao Conselho de Administração daquela Empresa Municipal. Ficámos amigos e eu sou-lhe grato pelas críticas que me fez, pelos conselhos que me deu e pelos bons momentos que passámos juntos. Apesar de não ser natural da Figueira, adoptou esta terra como sua e emprestou-lhe as suas distintas capacidades humanas e intelectuais. Foi um livre pensador, dotado de uma inteligência notável, que partilhava, de forma natural e espontânea, com todos aqueles com quem convivia e com todos os que seguiam os seus espaços de comentário e opinião, escritos e falados. Inteligência que lhe permitia ser dono de um sentido de humor notável, muitas vezes desconcertante, mas pleno de cabimento. Era o exemplo de como uma pessoa pode facilmente adaptar-se a uma comunidade e intervir assiduamente na mesma. Encarnou sempre de forma assertiva e esclarecida a liberdade de expressão, com envolvimento na comunicação social e assertividade na forma de transmitir informação e opinião aos figueirenses. Certamente não terá agradado a todos, mas também nunca foi essa a sua preocupação. Preocupou-se apenas em respeitar a sua consciência e ser fiel a si mesmo, o que aliás alcançou. Onde quer que seja, continuará “Olhando o Mar”.»

* Uma crónica de Miguel Almeida, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.

domingo, 11 de janeiro de 2015

A luta é constituída por pequenos nadas...

Algumas figurinhas estiveram na fila da frente da manifestação de hoje em Paris.
Imaginem quanto lhes não terá custado...
Esta manifestação defendeu valores que alguns destes personagens despreziveis abominam.
Mas tiveram de ir...
Sejamos optimistas: no tempo que passa, os valores da liberdade tomaram conta da maioria das consciências.
De tal modo isso acontece que, até estes – para defesa da sua sobrevivência política – vergaram a espinha!...
Vale o que vale...
As pequenas vitórias valem pouco, mas quem as despreza não vai longe...  

sábado, 10 de janeiro de 2015

Há blogues que são bons na oposição...

Um exemplo:
Câmara Corporativa.
Pena que, daqui a alguns meses, quando estiverem no poder percam qualidade.
O dirigente socialista António Costa alertou hoje que se o PS pensar como a direita, acabará por governar como esta, enaltecendo os governos de Guterres e Sócrates e considerando que os socialistas são europeístas mas não podem ser "euro ingénuos".

À atenção do novel presidente da Aldeia

Mesmo na Aldeia, a História também está na rua e está bem visível na fachada destas Alminhas.
Quem transformou a imaginação em realidade, estava longe de adivinhar que estaríamos – desde há longos anos, como mostra a foto.
As ruas da Aldeia têm várias cicatrizes e mazelas, que se manterão até que os poderes públicos e privados assim o permitam e autorizem.
Dada a inércia, até parece que nos esquecemos que estas Alminhas são uma edição de um só exemplar, irrepetível – que, portanto, a meu deveria ser preservada no seu estado original.
Quem consentiu ou legitimou a entidade que colocou aquelas caixas nas Alminhas, uma pequena edificação de 1917 e um raro vestígio do nosso passado, ainda praticamente intacto na Aldeia?
Isto é o progresso? O progresso não trouxe conhecimento técnico, e científico, e histórico, e tecnológico? O progresso não aumentou a visão de conjunto?
Insurgimo-nos contra a devastação do património no Iraque por causa da guerra, mas na Aldeia de que nos serve a paz se não existe bom senso?
Reponha-se urgentemente a dignidade ao raro vestígio ainda existente do passado da Aldeiase possível, já!..

Todos Charlie?..

«Ligo a televisão e vejo a Assembleia da República que não deixou falar os "capitães de Abril" e que está tão chocada com esta falta de respeito pelo direito de expressão. Julgava que, para a presidente da Assembleia da República, "os carrascos" eram os que faziam barulho nas bancadas para o povo.» 

"Não me levem a mal, ou levem, mas vou ser Charlie: por favor, jornalistas portugueses a dizer que são o Charlie quando nem coisos (tomates) têm para não fazer favores ao Governo etc., tenham dó. Não, não são todos Charlie. Pelo contrário, há meia dúzia que são e ainda bem que há. Agora não se façam passar por eles. Hoje somos todos Charlie Hebdo, mas amanhã voltamos ao que éramos. Aos jornais, televisões, etc., que aparecem a dizer-se Charlie, pergunto: quantas semanas durava o Charlie Hebdo em Portugal antes de ser cancelado por causa de chatices com a Igreja, Angola ou o Governo? Força, Charlie. Quantos jornais portugueses teriam coragem ou vontade de publicar os "cartoons" do Charlie? Espero que estes jornais que se dizem Charlie, durante a semana toda publiquem os "cartoons" na capa."

"Vivemos num país em que o Presidente da República, como representante de todos os portugueses, não vai ao enterro de um escritor (Nobel) porque não gosta dele, ou que não dá os parabéns a outro que canta fado porque não canta o que ele gosta, e que deve estar a deitar cá para fora um comunicado sobre a importância de aceitar a liberdade de expressão e a diferença." 

João Quadros, «Não somos todos Charlie»

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Morreu Joaquim Gil, advogado e colaborador da comunicação social local e distrital

O advogado Joaquim Gil, 60 anos, foi encontrado sem vida pela mulher, na noite de quinta-feira, junto à entrada da casa de banho, na sua habitação da Figueira da Foz. 
Foi vítima de morte súbita. 
Joaquim Gil, o último Director do extinto jornal o Figueirense, exercia advocacia em Coimbra e na Figueira da Foz. 
Era conhecido também pela sua participação em órgãos de informação figueirense e distrital.

Via Figueira na Hora.