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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Este executivo ainda vai transformar a Figueira num concelho entre a opereta e a tragédia...

Via Diário as Beiras
...«com a requalificação da rua Direita e da estrada do Cabo Mondego, a variante, que melhoraria o acesso à Praia de Quiaios, desviando o trânsito do centro da vila, poderá deixar de ser necessária. Até porque, concluiu o edil, “com a “Enforca cães”, teremos uma via alternativa”
Imagem sacada daqui

Que APA tão exigente!.. Bolas...

Em Maio de 2019, O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, no programa de entrevistas Dez&10«... “em breve” será colocado asfalto na estrada “Enforca cães”, provisoriamente interditada por razões de segurança
Hoje, na edição do Diário as Beiras.


 Política figueirense em tempo de COVID-19...

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Testes nas IPSS figueirenses: em "breve"? Mas, quando, como e quem os vai realizar?

Ontem, no OUTRA MARGEM, a propósito do programa piloto de testes de rastreio a lares e outras estruturas equiparadas, que a Figueira da Foz integrou no âmbito da iniciativa da Comunidade Intermunicipal da Região Centro, colocámos a questão: há resultados para apresentar?
A resposta, via presidente da câmara, está hoje no Diário as Beiras.

"Os testes da covid-19 a funcionários das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) começam a realizar-se nos próximos dias."
Portanto: 
Ponto 1: decorrido um mês, a realidade é que ainda não existem resultados.
Ficámos a saber que "esta semana realizou-se uma reunião on-line com a participação da vereadora Diana Rodrigues, responsáveis de instituições e o delegado de saúde."
Ponto 2: porque é que o presidente da câmara não conseguiu esclarecer o que interessa e é, mais do que o importante, o fundamental, pois as visitas aos lares reabriram segunda-feira: quando é que os testes começam, como vão ser realizados e quem os vai realizar?

Assim, não vamos lá: deixar no ar a ideia que é "em breve", é uma técnica que foi gasta por Carlos Monteiro, logo no tiro de partida do mandato, naquela famosa primeira entrevista como presidente de câmara.
Segundo o que foi afirmado há um ano, "em breve" seria colocado asfalto na estrada “Enforca cães”, seria resolvido o dossier do Paço de Maiorca, o jardim da Quinta das Olaias seria aberto ao público e haveria um corredor verde entre aquele espaço municipal e as Abadias, haveria uma solução que permitia criar uma parceria com o Coliseu Figueirense, tendo em vista a cobertura e a remodelação da praça de touros, haveria obras no Jardim Municipal (como a reposiçaõ do coreto), haveria o sintético no Campo do Cabedelo e, até agora, nada.
Talvez seja melhor o senhor presidente apurar, junto da responsável - a vereadora da Acção Social -, o porquê de não ter esclarecido na peça hoje publicada no Diário as Beiras o fundamental: quando é os testes começam, como vão ser realizados e quem os vai realizar?

terça-feira, 19 de maio de 2020

“Enforca cães”, provisoriamente interditada por razões de segurança *

Imagem via Diário as Beiras

Estrada do "enforca cães" foi encerrada a 15 de Maio de 2019

"O Município da Figueira da Foz, está a ultimar o pedido de estudo ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para, não só resolver as questões levantadas nesta última vistoria, como analisar as condições e intervenções necessárias, para tornar possível a ligação entre Buarcos e Murtinheira."

terça-feira, 14 de abril de 2020

Política figueirense em tempo de COVID-19

É tudo tão previsível...
Há um ano foi assim: «... “em breve” será colocado asfalto na estrada “Enforca cães”, provisoriamente interditada por razões de segurança. Em paralelo, mas mais perto do mar, será aberta uma via pedonal e ciclável, para ligar o concelho, pelo norte e pelo sul, ao resto do país, através de uma via europeia para peões e ciclistas. Incluída naquele via pedonal e ciclável, a autarquia pretende que na ponte que vai ser construída entre Vila Verde e Alqueidão possam também circular viaturas ligeiras. “Com esta ponte e a ligação da “Enforca cães”, estamos a unir mais o concelho”, defendeu Carlos Monteiro.
... o jardim municipal vai entrar em obras. Além do prometido coreto, terá um espaço de bebidas e biblioteca, na zona do parque infantil. Por outro lado, anunciou ainda o edil, o jardim da Quinta das Olaias será aberto ao público e haverá um corredor verde entre aquele espaço municipal e as Abadias. Por outro lado, Carlos Monteiro revelou que a autarquia poderá analisar uma solução que permita criar uma parceria com o Coliseu Figueirense, tendo em vista a cobertura e a remodelação da praça de touros. No entanto, defendeu, isso não implicará a desistência do Anel das Artes, que, afinal, também poderá levar cobertura. Entretanto, contudo, a construção do espaço multiusos foi adiada, sem data definida para ser iniciada.
“Em breve”, também deverá ser resolvido o dossier do Paço de Maiorca. As obras de reconversão do imóvel histórico em unidade hoteleira de charme, ao abrigo de uma falhada parceria público-privada, encontram-se paradas há vários anos. A solução passa por a autarquia pagar três milhões de euros à banca, podendo ter de concluir o projecto, se não houver um privado interessado em fazer as obras e explorar o negócio. Sendo certo, contudo, que a actividade será concessionada a privados.»
Entretanto, passou um ano. De palpável, "vai-se a ver e nada".

para ler melhor clicar na imagem
O presidente da câmara, em entrevista exclusiva ao DIÁRIO AS BEIRAS, a propósito do seu primeiro ano no cargo, que será publicada amanhã, avança prioridades para os projetos da autarquia. 
"Não desistiu da piscina coberta". Mas esta é a segunda prioridade da lista de investimentos. A primeira, "é a requalificação do Estádio Municipal José Bento Pessoa, actualmente em curso". Depois, "há a piscina e  um pavilhão desportivo. Que poderá ser multiusos".  Todavia, a decisão ainda não foi tomada, podendo vir a ser construído um espaço dedicado a eventos e outro ao desporto. Entretanto, "o Anel das Artes deixou de ser prioridade: foi adiado, sem data definida para a discussão ser retomada."  "A cobertura do Coliseu Figueirense poderá ser uma alternativa."  "Os projectos da autarquia para a requalificação do Cabo Mondego não estão pendentes da candidatura a geoparque da UNESCO, entretanto reformulada, para abranger outros territórios da região." "O «Enforca Cães», entre a Murtinheira e Buarcos, interditada por razões de segurança, aguarda parecer do Laboratório Nacional de Engenharia
Civil". 

Amanhã será publicada a entrevista política do presidente Monteiro em tempo de COVID-19. 
Carlos Monteiro, assume-se definitivamente como um político profissional e ambicioso. Só que Carlos Monteiro, presidente de Câmara há um ano, para já, é um produto do acaso. Claro que é apenas um começo. Uma coisa é certa, porém: em 2021, se a ambição ganhar eleições, Monteiro arrasa os outros candidatos.
Monteiro vai fazer o quê?  O mesmo de há um ano, quando se encontrava na fase de  deslumbramento por, finalmente, ter chegado a presidente.
Vai continuar a prometer aos figueirenses o óbvio. 
Não vai prometer virar a página, nem desenvolvimento planeado, nem criação de emprego para fixar população.
Carlos Monteiro, carreirista político, conhece bem o concelho onde vive...
Não sou a única pessoa que lamenta o deserto do pensamento e de exigência política que vigora na nossa Aldeia. Somos poucos, mas na Figueira há ainda quem pense e não desista de pensar. Mas, infelizmente, somos pérolas raras.

terça-feira, 17 de março de 2020

"Enforca Cães": desenganem-se os optimistas...

"A empresa PARMV Properties Empreendimentos, que detém a concessão da exploração de cal no Cabo Mondego, há vários anos sem atividade, cedeu a utilização pública da estrada “Enforca cães”. Assim, o protocolo assinado entre o privado e a autarquia permite a esta requalificar a via rodoviária. Todavia, ressalvou o presidente da câmara, Carlos Monteiro, ao DIÁRIO AS BEIRAS, a intervenção só será feita se o orçamento for comportável para o município.
O presidente da câmara adiantou que o projeto e o estudo solicitado pela autarquia ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil determinarão os custos da obra. De resto, ressalvou Carlos Monteiro, o protocolo com o privado, aprovado, ontem, na reunião de câmara, tem uma cláusula de salvaguarda que permite à autarquia não requalificar a estrada se o orçamento for considerado avultado."
A propaganda nas páginas dos jornais é que garante clientelas. É ela a única política indígena. Depois do ruído fica-se sempre com a noção de que eles próprios estão perdidos no seu labirinto... Entretanto, a via continua encerrada quase há um ano...
Imagem via Diário as Beiras

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

No fundo é isto: é fácil fazer demagogia em política. Ainda é mais fácil quando se está no poder.

Aliás, a jogada pode ser tão perfeita, que nem chega a ser demagogia. Quando  alguns políticos transmitem algumas mensagens, via rádio, televisão, jornais ou redes sociais,  ouvimos o que eles querem que nós pensemos que estão a dizer, quando sabem que estão dizendo algo, por vezes, bem diferente. O político poderá dizer sempre que não mente, nós é que fomos parvos e pensámos ter ouvido outra coisa.
Imagem via Diário as Beiras

EN109: "Carlos Monteiro adiantou que, amanhã, vai a Lisboa e que espera regressar com o assunto resolvido".
Estrada Enforca Cães: «“Hoje, o atraso é do LNEC”, afiançou o presidente da Câmara."
Obras Municipais:  “No concelho da Figueira da Foz, há um conjunto de obras em curso, umas estão paradas e outras não cumprem os prazos de execução. São adjudicadas as obras, [mas] não se sabe quando acabam”, disse Ricardo Silva, passando a solicitar a “relação das obras em curso, com data de adjudicação, valor da adjudicação e prazo de execução”.
A informação requerida ser-lhe-á fornecida pela autarquia. Entretanto, o presidente da câmara, Carlos Monteiro, exortou: “Se quiser dar contributos e deixar-se de demagogias, serão bem-vindos”. 
Poda: «O presidente da câmara queixou-se da “desinformação” sobre a poda de árvores na cidade, sustentando que também é feita por “ex-vereadores e ex-avençados da câmara”, que recorrem a comparação de imagens de inverno e primavera. Sem mencionar nomes, inferiu-se que Carlos Monteiro se referia a João Vaz. E acrescentou que quem faz desinformação são “os mesmos que criticam algum tipo de podas, que são poucos e mentirosos”.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Nada de novo: faltou mencionar a piscina, o jardim municipal e o pavilhão multiusos... E continuar a ser tudo para "breve"!

Carlos Monteiro adianta principais objectivos da autarquia para 2020
"O presidente da câmara adiantou, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, os objectivos da autarquia para 2020. E, em declarações aos jornalistas, na passagem de ano, informou que a candidatura da segunda fase da requalificação do Cabedelo a fundos europeus foi aprovada. Entretanto,decorre a primeira etapa das obras.
Carlos Monteiro começou por destacar a este jornal a ampliação do Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz, que já não tem terrenos disponíveis. A infraestrutura vai crescer 20 hectares. “A boa notícia que os figueirenses podiam ter era termos a candidatura da ampliação da Zona Industrial aprovada e que pudessem ser lançados os procedimentos para as obras. A Zona Industrial está cheia e precisamos de continuar a fixar empresas no concelho”, defendeu o autarca.
Ainda no plano das infraestruturas industriais, a autarquia já elaborou o Plano de Pormenor da futura Zona Industrial do Pincho, contando com18 hectares de terrenos municipais. Todavia, a área total contempla 40 hectares, o que implica a compra de outros 22 hectares. Entretanto, está a ser elaborado o Plano de Pormenor do Vale de Murta, prevendo-se que venha a ter uma área de implantação de 18 hectares.

Formação especializada do ISEC

Carlos Monteiro destacou ainda o sector do ensino. “Esperamos que também haja boas notícias em termos de formação profissional. Para termos mais indústria, precisamos de mão de obra qualificada. Em 2020, teremos cursos do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) e vamos continuar a procurar mais soluções de formação profissional especializada”, adiantou.
Os cursos que o ISEC irá leccionar no próximo ano lectivo na Escola Secundária Bernardino Machado estão em sintonia com o mercado de trabalho da região - electromecânica, informática de programação e robótica e manutenção industrial. A formação situa-se entre o antigo bacharelato e a licenciatura. De resto, tem cadeiras comuns ao concurso superior, o que permite uma evolução para a licenciatura com equivalências.
Aqueles três cursos existem no ISEC, em Coimbra. A direcção do instituto acredita, contudo, que os alunos da Figueira da Foz e dos concelhos limítrofes que os frequentam venham a optar por ficar mais perto de casa e passem a estudar na Escola Bernardino Machado. O ISEC espera ainda que a
Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz venha a ser um parceiro determinante para os estágios em empresas do concelho.

“A mobilidade é fundamental”

O presidente da câmara tem vindo a insistir na necessidade de serem tomadas medidas a favor da mobilidade sustentável. A ciclovia europeia Eurovelo, adiantou Carlos Monteiro, será uma realidade em 2020, incluindo uma ponte sobre o Mondego, na zona do Alqueidão/Lares. O sistema de bicicletas partilhadas da cidade, por seu lado, avançou ainda o autarca, entra em funcionamento na primeira quinzena de janeiro. 
A requalificação da estrada “Enforca cães” também deverá arrancar no próximo ano. E, acrescentou o edil, “serão requalificadas vias em todas as freguesias do concelho”, entre as quais a rua Direita de Quiaios.
“Para nós, a mobilidade é fundamental, e estamos expectantes em relação ao concurso que vai ser lançado pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra para todos os municípios [sistema de transportes públicos], com o qual pretendemos melhorar, de forma significativa, a mobilidade no concelho”, frisou Carlos Monteiro.

Saúde e reabilitação urbana

No sector da saúde, Carlos Monteiro destacou a conclusão da extensão da Marinha das Ondas e prometeu “tentar encontrar uma solução para Maiorca”, cujo posto médico tem registado um regime de funcionamento instável. Por outro lado, e ainda na área social, avançou que a autarquia está a “tentar melhorar as condições de habitação”, colaborando com o programa de rendas acessíveis do Governo.
Em paralelo, mantém se a penalização do IMI para imóveis devolutos, a fim de promover a sua reabilitação, para a qual, sustentou, estão a contribuir as obras na Baixa, ao tornar aquela zona da cidade mais atractiva.

A “grande novidade”

A limpeza de espaços públicos tem sido alvo de críticas. Carlos Monteiro garantiu, no entanto,que “a grande novidade [de 2020] é continuar a investir muito na limpeza do concelho, no sentido de que a Figueira da Foz seja uma referência de qualidade de vida, tendo a sustentabilidade sempre presente”.
Na lista de medidas que o autarca espera ver concretizadas em 2020 cabe, também, a transferência de areia, de norte para sul. “Esperemos que o protocolo assinado com a administração portuária aconteça a bom  ritmo, porque estão em causa os portos de pesca e comercial e a segurança de pessoas, a sul do concelho”, frisou Carlos Monteiro.

Mais e melhor internet

O presidente da câmara contactou as operadoras de telecomunicações móveis, para tentar colmatar a falta de qualidade da rede de internet no concelho, sobretudo, nas zonas rurais. A Altice já respondeu. Numa reunião com o presidente da câmara e os presidentes das juntas das 14 freguesias,realizada na Figueira da Foz, responsáveis da empresa afiançaram que a operadora está empenhada em aumentar a cobertura do serviço com fibra óptica até 65 por cento do território figueirense."
| Jot’Alves

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

No final de 2019 já se vislumbram alguns sinais da aproximação de nuvens no horizonte para Carlos Monteiro...

quinta-feira, 23 de maio de 2019Carlos Monteiro, presidente da câmara, na altura há um mês no cargo, no Dez & 10 "falou sobre as obras, projectos e estratégia da autarquia"...

"...garantiu que a primeira fase da requalificação da frente marítima de Buarcos ficaria concluída até 15 de junho. O que não aconteceu.
Asfalto na “Enforca cães”...
Mantendo a conversa nas obras de requalificação que estão a decorrer na cidade, mas atravessando a foz do Mondego, o autarca disse que não acreditava que o movimento cívico SOS Cabedelo consiga parar as obras. E explicou porquê: “Nunca avançamos na ilegalidade, conscientemente. E temos a firme convicção que não há qualquer ilegalidade”.
De obra em obra, o presidente da câmara afiançou que “em breve” seria colocado asfalto na estrada “Enforca cães”, o que não aconteceu. 
Em paralelo, mas mais perto do mar, será aberta uma via pedonal e ciclável, para ligar o concelho, pelo norte e pelo sul, ao resto do país, através de uma via europeia para peões e ciclistas. Incluída naquele via pedonal e ciclável, a autarquia pretende que na ponte que vai ser construída entre Vila Verde e Alqueidão possam também circular viaturas ligeiras. “Com esta ponte e a ligação da “Enforna cães”, estamos a unir mais o concelho”, o que não aconteceu.
Entretanto, o jardim municipal iria entrar em obras, o que não aconteceu.
Além do prometido coreto, terá um espaço de bebidas e biblioteca, na zona do parque infantil. Por outro lado, anunciou ainda o edil, o jardim da Quinta das Olaias será aberto ao público e haverá um corredor verde entre aquele espaço municipal e as Abadias. 
O que não aconteceu.
Por outro lado, Carlos Monteiro revelou que a autarquia poderia analisar uma solução que permita criar uma parceria com o Coliseu Figueirense, tendo em vista a cobertura e a remodelação da praça de touros. 
O que se saiba, não aconteceu.
Três milhões para o Paço de Maiorca...
“Em breve”, também deveria ser resolvido o dossiê do Paço de Maiorca.
O que não aconteceu. Aqui, o que aconteceu foi um agravamento do problema. Aconteceu a sentença do Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra - Juízo de Comércio de Coimbra, de 9 de dezembro último, a qual condena este Município a pagar um valor nunca inferior a €6.152.040,17.

Presumo que perante este panorama autárquico e político (...e não se pode esquecer, por exemplo, os casos do antigo mercado projectado para as Abadias e o estádio Municipal Bento Pessoa...), Carlos Monteiro vai terminar 2019 menos optimista e mais preocupado com o futuro do que estava em Maio passado.
Quem conhece a linguagem dos políticos sabe que o presidente da câmara não o admitirá. Contudo, na minha opinião, estão aqui os primeiros sinais evidentes da aproximação, já em 2020, de nuvens no horizonte político figueirense.

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Este executivo camarário é um deserto de ideias...

Proposta para o prémio inovação concelhio 

Para o presidente do executivo camarário que teve esta ideia genial do aproveitamento funcional do espaço concelhio.

Recuemos a Maio de 2018 e ao programa de entretenimento Dez & 10.
De obra em obra, o presidente da câmara afiançou que “em breve” será colocado asfalto na estrada “Enforca cães”, provisoriamente interditada por razões de segurança. 
Em paralelo, mas mais perto do mar, será aberta uma via pedonal e ciclável, para ligar o concelho, pelo norte e pelo sul, ao resto do país, através de uma via europeia para peões e ciclistas. 
Incluída naquele via pedonal e ciclável, a autarquia pretende que na ponte que vai ser construída entre Vila Verde e Alqueidão possam também circular viaturas ligeiras. “Com esta ponte e a ligação da “Enforca cães”, estamos a unir mais o concelho”, defendeu Carlos Monteiro. 

Nota Marginal.
Sublinhe-se: esta ideia do actual executivo camarário, apesar de ser um plágio descarado (só por distracção deve ter passado na malha do atento jornalismo de investigação figueirense), conforme esta primeira página do jornal "A Voz da Figueira", datada de 1 de Dezembro de 1983, comprova (já lá vão quase 36 anos...), deve estar para "breve".
Como escrevi em 23 de Maio de 2018, "promessa, é uma palavra afirmativa, dirigida a outros, no sentido de se cumprir algo. O verbo prometer, significa, por outro lado, obrigar-se verbalmente ou por escrito, a fazer ou dar alguma coisa. Por exemplo, neste caso concreto, Carlos Monteiro prometeu, esta terça-feira, concretizar "em breve" o que João Ataíde não conseguiu realizar em 10 anos. "Sem dar por ela", Monteiro passou um atestado de incompetência política ao seu antecessor."
Vamos aguardar se "a construção da estrada turística Murtinheira-Farol", não passa apenas de uma promessa mais uma vez adiada. 
O que acontece, pelo menos, desde 1983...

terça-feira, 15 de outubro de 2019

A reunião camarária de ontem...

Ontem na reunião de câmara, respondendo a uma questão levantada pelo vereador da oposição PSD Ricardo Silva, (passo a citar o Notícias de Coimbra) «Carlos Monteiro (PS) revelou a existência de um abaixo-assinado da população “com duas mil assinaturas” pela reabertura da estrada em terra batida (conhecida localmente por «enforca-cães») e que liga a serra da Boa Viagem às povoações da Murtinheira e dali à praia de Quiaios, através das antigas pedreiras da Cimpor, encerrada em maio por motivos de segurança.
“A Direcção Geral de Minas identificou o espaço como zona perigosa e a Cimpor pôs lá pedras a impedir a passagem. As pessoas queriam cancelas, mas estas só se justificavam se [a estrada] fosse passagem importante em termos de Protecção Civil e não é”, argumentou Carlos Monteiro.
O autarca adiantou que a Câmara não está disposta a facilitar a reabertura da estrada por questões de segurança, mesmo se o caminho está em domínio privado, já que atravessa terrenos que eram propriedade da Cimpor (hoje detidos por uma promotora imobiliária de Oeiras, distrito de Lisboa) e onde a empresa explorava uma indústria de extracção encerrada há seis anos.
“Não facilitamos e não facilitaremos. Porque quando houver lá um acidente, o culpado é quem não tomou as medidas necessárias”, observou.
Em maio, em informação enviada à Lusa, a Câmara Municipal da Figueira da Foz informou que tinha decidido encerrar o acesso do «Enforca Cães» à circulação pública, na sequência da publicação, pelo Governo, do Plano de Intervenção nas Pedreiras em Situação Crítica, que se seguiu à tragédia de Borba, acidente que provocou cinco mortos.

Carlos Monteiro disse ainda, referindo-se ao «Enforca Cães», que o município está a desenhar um protocolo com o actual proprietário “que não colocou entraves à passagem de viaturas ligeiras”, assim que aquela estrada seja requalificada.
A intervenção, que corresponde a uma ambição da Câmara Municipal e da população de Quiaios, só irá avançar depois de concluído um parecer pedido ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil, cujos trabalhos ainda não se iniciaram.
O troço em questão, com cerca de 1,5 quilómetros, era usado, até ao encerramento da cimenteira, para circulação de veículos ligados à actividade extractiva, mas apesar das indicações de propriedade privada foi sempre utilizado pela população, por ser o acesso mais curto entre a Figueira da Foz e Quiaios


Imagens via Diário as Beiras

quarta-feira, 29 de maio de 2019

É tudo tão previsível...

O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, no programa de entrevistas Dez&10:
Foto sacada daqui
«... “em breve” será colocado asfalto na estrada “Enforca cães”, provisoriamente interditada por razões de segurança. Em paralelo, mas mais perto do mar, será aberta uma via pedonal e ciclável, para ligar o concelho, pelo norte e pelo sul, ao resto do país, através de uma via europeia para peões e ciclistas. Incluída naquele via pedonal e ciclável, a autarquia pretende que na ponte que vai ser construída entre Vila Verde e Alqueidão possam também circular viaturas ligeiras. “Com esta ponte e a ligação da “Enforna cães”, estamos a unir mais o concelho”, defendeu Carlos Monteiro.
... o jardim municipal vai entrar em obras. Além do prometido coreto, terá um espaço de bebidas e biblioteca, na zona do parque infantil. Por outro lado, anunciou ainda o edil, o jardim da Quinta das Olaias será aberto ao público e haverá um corredor verde entre aquele espaço municipal e as Abadias. Por outro lado, Carlos Monteiro revelou que a autarquia poderá analisar uma solução que permita criar uma parceria com o Coliseu Figueirense, tendo em vista a cobertura e a remodelação da praça de touros. No entanto, defendeu, isso não implicará a desistência do Anel das Artes, que, afinal, também poderá levar cobertura. Entretanto, contudo, a construção do espaço multiusos foi adiada, sem data definida para ser iniciada.
“Em breve”, também deverá ser resolvido o dossier do Paço de Maiorca. As obras de reconversão do imóvel histórico em unidade hoteleira de charme, ao abrigo de uma falhada parceria público-privada, encontram-se paradas há vários anos. A solução passa por a autarquia pagar três milhões de euros à banca, podendo ter de concluir o projecto, se não houver um privado interessado em fazer as obras e explorar o negócio. Sendo certo, contudo, que a actividade será concessionada a privados.»

Não sou a única pessoa que lamenta o deserto do pensamento que vigora na nossa Aldeia. Somos poucos, mas na Figueira há ainda quem pense e não desista de pensar. Mas, infelizmente, somos pérolas raras.

Li com curiosidade, no jornal Diários as Beiras, edição da passada quinta-feira, a meia dúzia de promessas que Carlos Monteiro fez no decorrer do programa de entretenimento.
Não se deve confundir com demagogia ou simples e legítima busca de popularidade, este amontoado de promessas para "breve". Monteiro não ilude, não mente, não pretende conquistar o povo com promessas impossíveis. Uma ou outra  pitada de demagogia não basta para fazer de Monteiro, pelo que vi depois de ter assumido o cargo de presidente de câmara, um político populista.
Quase todas estas promessas de Carlos  Monteiro são facilmente exequíveis. O caso do coreto, é exemplar: o seu antecessor, fez a promessa e não cumpriu. Aposto que Monteiro vai cumprir. 
O que é característico e específico do populismo é, simplificando, a legitimação da mentira deliberada como instrumento de captação de votos e adeptos. Legitimação da mentira friamente premeditada, que não é o mesmo que dourar uma pílula ou fazer vagas promessas aliciantes. 


O coreto não vai mudar nada na Figueira, mas vai contribuir para Monteiro ganhar as eleições autárquicas de 2021.
Monteiro fez o quê? Prometeu ao figueirense o óbvio. Não caiu na tentação de prometer o que está farto de saber que não lhe poderia dar: não prometeu virar a página, nem desenvolvimento planeado, nem criação de emprego para fixar população.
Prometeu o coreto.
Porquê?
Porque sabe que não tem condições para mais. Estilo político é uma coisa, populismo é outra. Carlos Monteiro, tem consciência que a sua ascensão ao cargo de presidente, nas condições em que aconteceu, poderia constituir um momento delicado para a sua aspiração de sempre. Mas, reconheça-se, tendo em vista o desafio que sobretudo o preocupa, respondeu  de forma inovadora, simples, directa e, tudo o indica, eficaz. Portanto, para depois de 2021, já temos presidente na Figueira.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Presidente da câmara, há um mês no cargo, no Dez & 10 "falou sobre as obras, projectos e estratégia da autarquia"...

Foto sacada daqui
«Carlos Monteiro garantiu que a primeira fase da requalificação da frente marítima de Buarcos ficará concluída até 15 de junho. “Há um pequeno melhoramento que vai ser feito entre as rotundas do Continente e do Farol, que é necessário para facilitar os acessos ao Centro de Saúde, e esperamos que também fique concluído até 15 de junho”, acrescentou. Acerca das críticas à empreitada de Buarcos, o autarca defendeu que “é um incómodo” sempre que há obras”. Mas, acrescentou: “No caso concreto, tenho a firme convicção que vai ficar muito melhor e que vamos todos desfrutar daquele espaço”

Asfalto na “Enforca cães” 

Mantendo a conversa nas obras de requalificação que estão a decorrer na cidade, mas atravessando a foz do Mondego, o autarca disse que não acredita que o movimento cívico SOS Cabedelo consiga parar as obras. E explicou porquê: “Nunca avançamos na ilegalidade, conscientemente. E temos a firme convicção que não há qualquer ilegalidade”
De obra em obra, o presidente da câmara afiançou que “em breve” será colocado asfalto na estrada “Enforca cães”, provisoriamente interditada por razões de segurança. Em paralelo, mas mais perto do mar, será aberta uma via pedonal e ciclável, para ligar o concelho, pelo norte e pelo sul, ao resto do país, através de uma via europeia para peões e ciclistas. Incluída naquele via pedonal e ciclável, a autarquia pretende que na ponte que vai ser construída entre Vila Verde e Alqueidão possam também circular viaturas ligeiras. “Com esta ponte e a ligação da “Enforna cães”, estamos a unir mais o concelho”, defendeu Carlos Monteiro. 

Coreto no jardim municipal 

Entretanto, o jardim municipal vai entrar em obras. Além do prometido coreto, terá um espaço de bebidas e biblioteca, na zona do parque infantil. Por outro lado, anunciou ainda o edil, o jardim da Quinta das Olaias será aberto ao público e haverá um corredor verde entre aquele espaço municipal e as Abadias. Por outro lado, Carlos Monteiro revelou que a autarquia poderá analisar uma solução que permita criar uma parceria com o Coliseu Figueirense, tendo em vista a cobertura e a remodelação da praça de touros. No entanto, defendeu, isso não implicará a desistência do Anel das Artes, que, afinal, também poderá levar cobertura. Entretanto, contudo, a construção do espaço multiusos foi adiada, sem data definida para ser iniciada. 

Três milhões para o Paço de Maiorca 

“Em breve”, também deverá ser resolvido o dossiê do Paço de Maiorca. As obras de reconversão do imóvel histórico em unidade hoteleira de charme, ao abrigo de uma falhada parceria público-privada, encontram-se paradas há vários anos. A solução passa por a autarquia pagar três milhões de euros à banca, podendo ter de concluir o projecto, se não houver um privado interessado em fazer as obras e explorar o negócio. Sendo certo, contudo, que a atividade será concessionada a privados.»

Nota de rodapé.
Carlos Monteiro, basta ler o que está acima, que foi retirado da edição de hoje do Diário as Beiras, assumiu-se definitivamente como um político profissional e ambicioso. Só que Carlos Monteiro, presidente de Câmara, para já, é um produto do acaso. Claro que é apenas um começo. Uma coisa é certa, porém: em 2021, se a ambição ganhar eleições, Monteiro arrasa os outros candidatos.
Vejamos: 

Promessas

Promessa, é uma palavra afirmativa, dirigida a outros, no sentido de se cumprir algo. O verbo prometer, significa, por outro lado, obrigar-se verbalmente ou por escrito, a fazer ou dar alguma coisa. Por exemplo, neste caso concreto, Carlos Monteiro prometeu, esta terça-feira, concretizar "em breve" o que João Ataíde não conseguiu realizar em 10 anos. "Sem dar por ela", Monteiro passou um atestado de incompetência política ao seu antecessor.

Propaganda.

Propaganda, é o acto ou efeito de propagar. Pode ser uma doutrina ou uma ideia qualquer. Uma mentira também. Um desejo inalcançável. Uma aldrabice, por suposto. Por exemplo, fazer passar a ideia de que um partido político, em véspera de eleições, tem como objectivo concreto e realizável, concretizar tudo isto. Mensagem subliminar: isto "em breve" está no papo. Se votarem em nós...

Aldrabice política.

Aldrabice, em bom português, é uma patranha. Uma trapaça. Política, se referida a um objectivo político. Na propaganda política,  o dirigente  partidário apresenta publicamente tudo isto como uma promessa. Se não conseguir o objectivo, uma vez tomado o poder de o poder fazer, e se tal for por incompetência política, a aldrabice ressalta à vista de todos, como uma promessa incumprida. E nem é preciso ter feito a quarta classe antiga. Basta ter frequentado qualquer curso das Novas Oportunidades... Carlos Monteiro vai ter dois anos duros pela frente. A fasquia está elevada. E o estado de graça não dura para sempre.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Carlos "Simpatia" do PS... (simpatia não é ilação para nada...)

Via Pedro Agostinho Cruz

"2ª edição do Dez & 10 terminou ontem com o "Mister Simpatia". Desculpem! Com o presidente do Município da Figueira da Foz, Carlos Monteiro.
Os figueirenses podem estar descansados: obras de Buarcos e Praças, passadiços na Serra da Boa Viagem/Quiaios, estrada de ligação a Quiaios - "enforca cães", jardim municipal, coreto do jardim, Lagoas (...) será tudo resolvido "em breve", palavra do novo presidente da CMFF."


Nota de rodapé
Aos  visitantes, que pensam que isto é uma grande coisa, com blilhantes críticas, com farpas e bitaites à governação do concelho, ficam as minhas desculpas se se sentirem defraudados...
Deparam com um canastrão, que não escreve nada de especial, mas que ainda assim, dizem ter a desfaçatez de se tomar por especial. Um velho que tem problemas comuns, dúvidas existenciais e também das outras, das banais. Que, porém, não tem medo da solidão e é viciado e tem fascínio pelas cores do mar. Alguém que, apesar da já avançada idade, ainda não sabe muito bem o que quer da vida, mas que um dia há-de lá chegar. Mas, acima de tudo, alguém que continua a ser uma mescla de ideias, fracassos e emoções.
A todos os quanto passam por aqui, seja por engano ou por vontade, o meu sincero "Bem-vindos".
"Mi casa es su casa." Obrigadinho a todos.

terça-feira, 21 de maio de 2019

Algumas notas da reunião camarária de ontem

Via Diário as Beiras

"Aprovada constituição do Conselho Municipal de Turismo
De acordo com a proposta da maioria socialista, a presidência do CMT será do presidente da câmara ou de quem ele designar para o efeito. A autarquia propõe que integrem o CMT representantes do Turismo Centro de Portugal, Associação Comercial e Industrial, Sociedade Figueira Praia, administração portuária, Associação dos Industriais de Hotelaria e Restauração do Centro, agências de viagem, Associação Figueira com Sabor a Mar, Associação das Colectividades, agrupamentos de escolas, forças de autoridade e protecção civil.

O presidente da câmara, Carlos Monteiro, afirmou que a estrada que liga Buarcos a Quiaios através do Cabo Mondego, conhecida como “Enforca cães”, começará a ser requalificada pela autarquia logo que o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) der luz verde.

O vereador do PSD Ricardo Silva elencou as obras realizadas durante os mantados do PSD (1997 – 2009, um de Santana Lopes e dois de Duarte Silva), destacando a “infraestruturação do concelho”. Longa foi a lista lida pelo autarca da oposição, fazendo referência a todas as obras que considerou relevantes. Pelo meio, o edil social-democrata (cargo que acumula com o de presidente da Comissão Política Concelhia do PSD) foi tecendo duras críticas ao legado de 10 anos de poder socialista na Figueira da Foz, agora com Carlos Monteiro à frente dos destinos do concelho. “Nos últimos anos, a Figueira da Foz perdeu influência política, económica e respeito, no contexto regional. Em contra ciclo com o país, não optimiza as nossas potencialidades turísticas e não tem uma estratégia que se conheça para inverter tal situação”, atirou Ricardo Silva.
Nota: (o texto da intervenção de Ricardo Silva pode ser lido clicando aqui).

O líder do executivo camarário da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, que também preside ao Secretariado da Concelhia do PS, não deixou o vereador do PSD Ricardo Silva sem resposta às críticas que fez aos dois mandatos e meio da maioria socialista.
O autarca lembrou que já foram pagos 61 milhões de euros da dívida da autarquia herdada dos social-democratas (cerca de 90 milhões com as empresas municipais incluídas). “E ainda temos de pagar mais [para pagar]…!”, acrescentou. “Esta actividade partidária tem alguns limites”, defendeu o presidente, num tom mais crispado, reagindo ainda ao longo e acutilante ataque do referido vereador da oposição."

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Estrada do "enforca cães" foi encerrada ...

Foto sacada daqui
Segundo o Gabinete da Presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz, no âmbito do Plano de Intervenção nas Pedreiras em Situação Crítica, aprovado na reunião de Conselho de Ministros de 7 de Fevereiro de 2019 e que surgiu no seguimento da derrocada parcial da Estrada Municipal 255, em Borba, “a pedreira Cabo Mondego Norte, com a situação de actividade suspensa e responsabilidade da Cimpor, foi identificada como uma pedreira que comporta situações críticas para pessoas e bens”.
Concretamente, perigos de quedas ou acidentes decorrentes da existência de frentes com inclinação superior ao declive natural, desníveis de cota acentuados, ausência de vedação total e a necessidade de realizar intervenções de carácter estrutural.
Adianta o Gabinete que “foi efectuada uma vistoria ao caminho que passa pela pedreira, vulgo «enforca cães», tendo-se verificado quatro situações de risco elevado: queda de pedras; curvas em cotovelo sem protecção; um talude erodido pelo mar e risco de escorregamento”.
Desta forma, “até que as situações de risco verificadas sejam corrigidas e o seu risco minimizado, a estrada deverá estar encerrada à circulação pública”.
Salienta ainda a mesma fonte que “o município da Figueira da Foz, está a ultimar o pedido de estudo ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para, não só resolver as questões levantadas nesta última vistoria, como analisar as condições e intervenções necessárias, para tornar possível a ligação entre Buarcos e Murtinheira”, considerando que “este território é de uma importância extrema para o nosso município, pois tem um interesse geológico reconhecido mundialmente, um interesse de arqueologia industrial único no nosso país, onde existiram as primeiras minas de carvão nacionais, para além de todo o potencial turístico, paisagístico e ambiental”.

Por mero acaso, passei lá no passado domingo, de manhã, (o que já não fazia há vários meses) e a situação pareceu-me igual ao ano passado, há dois, há três anos, etc.
Resta a pergunta: o que está por detrás disto?

sábado, 26 de janeiro de 2019

Estrada do "enforca cães", num mês passámos do "arranjar" ao "sinalizar"...

"A Cimpor reclamou em tribunal o título de propriedade dos terrenos junto ao mar do Cabo Mondego e perdeu. Entretanto, desistiu de recorrer da sentença. O presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, adiantou, na reunião de câmara, que a cimenteira desistiu da reivindicação da área em questão, passando, assim, os terrenos para o domínio público. Com aquela decisão, a autarquia tem via aberta, ou mais aberta, para realizar obras na zona em causa para valorizar o interesse turístico, geológico e ambiental do Cabo Mondego. A inclusão daquele monumento natural na candidatura a geoparque da UNESCO também deverá beneficiar da desistência da titularidade dos terrenos pela Cimpor, empresa que explorou cal hidráulica durante várias décadas naquele sítio. A intenção da autarquia requalificar da estrada que liga o Cabo Mondego a Quiaios, através da Murtinheira, via panorâmica em terra batida construída pela cimenteira e designada como “estrada enforca cães”, também deverá ser facilitada. A empreitada, de resto, está incluída no orçamento da câmara para 2019. O mesmo acontecerá com o troço ciclável que liga Mira a Pombal, integrando uma ciclovia europeia." 
DIÁRIO AS BEIRAS, 26 de dezembro de 2018, via OUTRA MARGEM 

Um mês depois, no DIÁRIO AS BEIRAS.
Edição 26 de Janeiro de 2019

"A autarquia vai colocar sinalização nas entradas da estrada “enforca cães” a informar que se tratar de uma via rodoviária particular, da antiga Cimpor. Entretanto, caso venha a confirmar-se que a cimenteira desistiu da acção judicial na qual reivindica a propriedade dos terrenos junto ao mar, na zona onde durante várias décadas extraiu cal hidráulica, e a zona seja declarada direito público marítimo, a câmara deverá transformar aquela acessibilidade numa estrada municipal panorâmica. 
“Temos de ter a garantia de que o espaço é público. Poderá vir a ser uma estrada municipal, se depois deste processo que está em discussão entre espaço público e privado. Em princípio, a Cimpor desistiu da acção e o Estado terá de definir o que é público e o que é privado”, esclareceu o presidente da câmara, João Ataíde. Entretanto, adiantou o edil, a autarquia vai colocar sinalização a informar que se trata de uma estrada privada. O autarca respondia a um munícipe, na reunião de câmara, que voltou a alertar para o perigo de derrocada naquela estrada particular, com vistas para o mar, que liga Buarcos e a Murtinheira."

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Cabo Mondego

Adicionar legenda
"A Cimpor reclamou em tribunal o título de propriedade dos terrenos junto ao mar do Cabo Mondego e perdeu. Entretanto, desistiu de recorrer da sentença. O presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, adiantou, na reunião de câmara, que a cimenteira desistiu da reivindicação da área em questão, passando, assim, os terrenos para o domínio público. Com aquela decisão, a autarquia tem via aberta, ou mais aberta, para realizar obras na zona em causa para valorizar o interesse turístico, geológico e ambiental do Cabo Mondego. A inclusão daquele monumento natural na candidatura a geoparque da UNESCO também deverá beneficiar da desistência da titularidade dos terrenos pela Cimpor, empresa que explorou cal hidráulica durante várias décadas naquele sítio. A intenção da autarquia requalificar da estrada que liga o Cabo Mondego a Quiaios, através da Murtinheira, via panorâmica em terra batida construída pela cimenteira e designada como “estrada enforca cães”, também deverá ser facilitada. A empreitada, de resto, está incluída no orçamento da câmara para 2019. O mesmo acontecerá com o troço ciclável que liga Mira a Pombal, integrando uma ciclovia europeia.
“Santuário” geológico
O património edificado da Cimpor na antiga exploração de cal hidráulica, que se mantém na empresa, esse, poderá ser reconvertido em equipamentos turísticos, centro interpretativo ou outras finalidades, exceto construção de habitações. Os imóveis, situados no Cabo Mondego, têm como vizinhos o mar, a Serra da Boa Viagem e Buarcos, mas a revisão do Plano Diretor Municipal tratou de salvaguardar que não se destinariam ao setor imobiliário. A zona de exploração à superfície de cal hidráulica no Cabo Mondego é um “santuário” geológico e centro informal de estudo internacional sobre a história geológica do planeta Terra. Foi ali, aliás, onde foram descobertas as primeiras pegadas de dinossauro em Portugal e se têm achado vestígios geológicos (fósseis) de grande valor científi co. De resto, a comunidade científica mundial reconheceu a importância geológica do Cabo Mondego ao atribuir-lhe o Prego de Ouro, cravado na Praia da Murtinheira. Aquele monumento natural é, por isso, a âncora da candidatura que a autarquia está a elaborar para tentar elevar o concelho a geoparque da UNESCO."
J.A. via
DIÁRIO AS BEIRAS