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terça-feira, 14 de agosto de 2018

É OBRA!..

Foto Luís Pena
A Câmara da Figueira da Foz vai abater árvores com várias décadas no âmbito da requalificação urbana em curso em Buarcos, mas a iniciativa tem a oposição de cidadãos que admitem tentar impedir o corte agendado para quinta-feira.
Em causa está o abate de 16 árvores - faias, plátanos e outras espécies - localizadas em dois espaços ajardinados em frente à estação dos CTT e do mercado municipal da vila de Buarcos, e que foram recentemente marcadas com cruzes vermelhas.
O corte está agendado para a manhã de quinta-feira, confirmaram fontes da empresa responsável pelos trabalhos.
"Isto é uma sentença de morte. Há árvores que estão aqui há dezenas de anos e, de um momento para o outro, são colocadas cruzes que fazem lembrar outros tempos da História e se sentencia a morte de árvores. As árvores não são coisas que se ponham e tirem de um dia para o outro, demoram dezenas de anos a crescer", disse à agência Lusa Luís Pena, advogado e ativista ambiental.
No local, ao fim da manhã de hoje, esteve uma máquina a retirar um candeeiro existente na zona ajardinada e funcionários da empresa confirmaram que o abate das árvores - 16 das 17 ali existentes, algumas com 15 a 20 metros de altura e aparentemente em bom estado de conservação -, com recurso a motosserras, está agendado para o início da manhã de quinta-feira, de acordo com o plano de obra.
"Deviam compatibilizar este património e se for preciso fazer alterações, façam-se, porque a pressa é inimiga da razão. Esta obra deve ser parada", defendeu o advogado.
Luís Pena avisou ainda que os cidadãos não vão permitir o abate das árvores - desde segunda-feira, especialmente nas redes sociais, tem vindo a crescer o número de pessoas indignadas com a situação - e antecipou um protesto para quinta-feira.
"Os cidadãos hão de vir ao local, eu vou cá estar quinta-feira e se for preciso acorrentar-me a uma árvore, acorrento-me, não tenho qualquer receio, é preciso que outros tenham essa coragem", enfatizou.
À porta do mercado municipal de Buarcos, vários populares comentavam o anunciado corte de árvores e as opiniões dividiam-se entre os que o defendem, como Paulo Cruz, que aponta os "problemas respiratórios" causados pelas espécies ali existentes, e Deolinda Mano que, emocionada, garantia ir marcar presença no eventual protesto.
"Vai ser tudo tirado para o mercado ficar à vista, estão a estragar Buarcos. Isto estava bem, se queriam fazer estacionamentos, que os fizessem à beira da praia que há muito espaço onde fazer. Eu acho que as pessoas já se deviam ter unido há muito tempo contra isto, mas responderam-nos que o plano já foi aprovado há dois anos. Então nós não temos palavra para isto?", argumentou Deolinda.
Luís Pena defende que os partidos políticos "da extrema-esquerda à extrema-direita" tomem posição, "a começar pelo Partido Socialista", que detém a maioria no executivo municipal.
"Enquanto partido, tem de dizer de viva voz se é a favor do meio ambiente ou se é a favor deste ato criminoso de destruição de 18 ou 19 ou 20 árvores", frisou o ativista.
A alusão de Luís Pena a mais árvores dos que as 16 marcadas para abate está relacionada com a intervenção no jardim Fernando Traqueia, do outro lado da rua da zona ajardinada do mercado municipal, para onde está prevista a criação de uma praça triangular enquadrada por novas espécies vegetais, deixando a 'descoberto' a fachada do teatro Caras Direitas.
Ouvido pela Lusa, Ricardo Vieira de Melo, arquiteto autor do projeto da obra de requalificação urbana de Buarcos, confirmou o abate das árvores e disse que estas não se compatibilizam com a intervenção prevista para o local, sublinhando, no entanto, que "a quantidade das que vão ser abatidas é muito inferior à quantidade das que vão ser plantadas", na proporção de uma para dez.
"Algumas [das que vão ser abatidas] foram plantadas fora de planos, para colmatar porventura outras que estariam em falta ou compor apenas a frente urbana, não estavam compatibilizadas com nada, de alguma forma não tinham critério. Algumas não estão em boas condições, outras de facto colidem com o que se promove para este projeto", frisou o arquiteto.
Ricardo Vieira de Melo disse compreender a preocupação da população e manifestou-se "muito defensor das árvores, sempre que elas possam ser mantidas".
"Acho que a árvore é um elemento fundamental na paisagem urbana", argumentou o arquiteto, frisando que a cobertura vegetal do plano de intervenção prevê uma "intensificação significativa do número e variedade de árvores", algumas plantadas já com três ou quatro metros de altura.
"Aqui, de facto, há uma substituição e um aumento muito significativo do número de espécies e quantidade de árvores que está prevista para a globalidade da intervenção. Essas [as 16 junto ao mercado] estão marcadas porque de facto não era possível compatibilizá-las com o estudo", reafirmou Ricardo Vieira de Melo.
Já sobre o jardim Fernando Traqueia, o arquiteto disse que em princípio "não vai ser abatida nenhuma ou será um número diminuto e vão ser plantadas uma quantidade significativa de árvores", a exemplo do que sucederá na marginal junto à praia, onde foram já cortadas diversas palmeiras.
A agência Lusa tentou ouvir o presidente da autarquia da Figueira da Foz (distrito de Coimbra), João Ataíde, e o vice-presidente, Carlos Monteiro, que detém os pelouros do Ambiente e das Obras Municipais, mas até ao momento os contactos resultaram infrutíferos.

Via DN

A Câmara da Figueira da Foz vai analisar a decisão de abater árvores em Buarcos, mas não adianta, para já, se o corte agendado para quinta-feira avança como previsto...

"Vamos analisar a situação hoje ao fim do dia. Para já não há decisão sobre se o corte [na quinta-feira] avança ou não", disse o autarca socialista, aludindo ao abate previsto de 16 árvores com dezenas de anos junto ao mercado municipal de Buarcos, no âmbito de uma obra urbana em curso que está a gerar indignação na cidade.
O autarca assumiu que a decisão de abater as árvores em causa deriva do projeto de requalificação da frente marítima de Buarcos, aprovado para o local, mas frisou que a autarquia quer "olhar outra vez para a situação".
Carlos Monteiro notou, no entanto, que "vai haver um acréscimo de árvores" noutros locais da área de intervenção da empreitada, que cifrou em 123 novas espécies.
"Estamos a cumprir o projeto e só serão cortadas as que sejam estritamente necessárias para a execução do projeto. Mas dificilmente essas árvores [as 16 em causa] se irão manter, vão ter de ser substituídas por outras", argumentou.
Por outro lado, o vice-presidente da autarquia, que detém os pelouros do Ambiente e das Obras Municipais, admitiu ter assumido ao PSD que não haveria corte de árvores em Buarcos, mas argumentou que estava a referir-se ao jardim Fernando Traqueia - fronteiro à zona em questão e que também será intervencionado - e não à zona do mercado municipal e pediu desculpa pela informação "errada".
"Não menti, mas não tinha presente essa zona, não foi intencional. Dei uma informação errada, peço desculpa, porque não queria induzir ninguém em erro", esclareceu Carlos Monteiro.
Via Notícias de Coimbra

Nota de rodapé.
O PSD da Figueira da Foz acusou hoje a autarquia socialista de "autoritarismo" nas obras de requalificação urbana em curso e alega que o executivo municipal garantiu que não haveria abate de árvores em Buarcos.
"Em abril, aquando da poda das árvores, foi-nos garantido pelo senhor vice-presidente [Carlos Monteiro] que não haveria abate de árvores na zona envolvente ao jardim Fernando Traqueia, em Buarcos. Ou mentiu ou desconhece o projeto, mas é revelador do autoritarismo com que a Câmara Municipal trata o espaço público", disse à agência Lusa Ricardo Silva, vereador da autarquia e presidente da concelhia do PSD.

Senhor Carlos Monteiro: se V. Exa. não conhece o projecto, que é o que se pode inferir das suas declarações... 
Bom, isto tudo é tão, tão mau, mas tão mau, que nem escrevo mais nada...

quarta-feira, 22 de abril de 2020

“Podas radicais”, responsáveis pelas podridões e fissuras

Via jornal Público
"Podas inadequadas ditam o abate de 130 árvores em Braga...
É uma decisão política suportada por um relatório pedido à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
Abate de espécies como tílias, carvalhos, choupos e plátanos decorre até ao final do ano, em sete espaços urbanos da cidade. Diagnóstico da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro relata podridões e fissuras nos exemplares que vão ser removidos. Em resposta, a Câmara de Braga espera plantar 400 árvores.
Para encontrar os exemplares que requerem abate, a equipa da UTAD estudou as árvores individualmente, medindo as suas dimensões e avaliando os riscos para a segurança, esclarece o coordenador do relatório, Luís Martins. 
O professor do Departamento de Ciências Florestais e Arquitectura Paisagista reconheceu que as árvores identificadas exibem “cancros, cavidades e podridões” como resultado de “podas muito intensas”, denominadas rolagens. Apesar de uma árvore “sem situações de risco” poder viver em contexto urbano por mais de 100 anos, as tílias destinadas ao abate têm entre 50 e 70 e os plátanos do Campo das Carvalheiras entre 30 e 40, revela ainda.
O abate, reitera o vereador da maioria PSD/CDS-PP que governa o município bracarense, é uma decisão política suportada por um relatório pedido à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Essa avaliação, finalizada no início deste ano, mostra as árvores que constituem um risco para “a integridade física e para os bens dos cidadãos”, após terem sido alvo de “podas radicais”, responsáveis pelas podridões e fissuras que exigem. Altino Bessa alega que o município já abandonou há cinco anos as podas que visavam apenas “minimizar o trabalho com cada árvore”, negligenciando as “feridas” que causavam – houve, porém, uma excepção a essa política, num salgueiro podado sem pomada cicatrizante junto ao rio Este, em Janeiro de 2020. “Teoricamente, uma árvore deve crescer sem podas. Se se podar uma árvore como uma vinha, ela ganha feridas que têm tendência a apodrecer. Os ramos que daí rebentam não têm consistência. Por isso, a árvore começa a constituir um risco”.
foto António Agostinho

Lembro um texto da bióloga da Universidade de Aveiro Rosa Pinho que deixa o alerta contra “as podas radicais a que as árvores são sujeitas, que lhes tiram a beleza e reduzem drasticamente as suas funções ecológicas”. Um cenário frequente que a responsável pelo herbário da academia de Aveiro quer ver alterado: "as nossas árvores continuam à mercê das vontades e não do conhecimento”.

Para João Vaz "o mesmo vai acontecer na Figueira.
Centenas de árvores na malha urbana estão em péssimo estado e vão ter que ser abatidas. As podas mal executadas são a causa.
Há ainda a recusa da Câmara Municipal em fazer uma avaliação do estado das árvores. Porque teme sair descredibilizada e não quer destapar o véu da má gestão do património arboreo."

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Muito bem José Augusto Marques...

A remodelação do Jardim municipal.

"Para que não fiquem dúvidas sobre o meu posicionamento, especialmente no seio do movimento associativo concelhio, aqui fica o registo:
Com tanta carência no concelho, e não é demagogia, elas existem mesmo, é difícil perceber o que leva o município a fazer a segunda intervenção de fundo no mesmo espaço num período de dez anos. É verdade que a intervenção feita em 2005, embora com alguns aspectos positivos, não deu a resposta necessária, apesar de ter sido aprovada por unanimidade em reunião de câmara. Fazer intervenções pontuais e corrigir alguns aspectos menos conseguidos na intervenção anterior, não me parecendo uma prioridade, podia servir de justificação para cumprir algumas promessas eleitorais. Só que, não se trata de pôr ali um ou outro dos prometidos equipamentos. Trata-se de gastar mais uns milhares de euros para deixar tudo na mesma, ou pior.
Não sou, só porque me apetece, contra nada. Nem contra o abate de árvores quando tal se afigurar necessário. Repito, para que não fiquem dúvidas: quando tal se afigurar necessário. Ora, no caso vertente, abater várias árvores daquele porte para instalar um coreto(?) e mais duas, para supostamente resolver um problema de trânsito, que é ínfimo se comparado com tantas dezenas de problemas idênticos ou maiores que existem na cidade, para além de absurdo, se tivermos em conta os episódios recentes de abate de árvores no concelho, parece-me uma provocação ignóbil que os bons e ordeiros figueirenses não merecem. Fica a sensação que estamos perante uma demonstração de “poder” que, dando normalmente maus resultados, pode pôr a nu a impreparação e as fragilidades de quem o exerce. Não estamos a falar de construir algo que se possa corrigir no futuro ou de retirar uma estrutura que, uma vez verificado o erro, voltamos a pôr no mesmo lugar. Estamos a falar do abate de árvores de forma gratuita, que não podemos recolocar no mesmo sitio um ou dois anos depois.
Sobre o tão badalado coreto, cujo projecto é datado de março de 2014 e alguns afirmavam publicamente, em janeiro de 2017, que não existia, fiz chegar à Câmara, nessa altura(2017), um apontamento com 16 páginas onde deixei clara a minha opinião. (não critico nem comento em perfis falsos. Assumo as minhas opiniões com os custos daí decorrentes) Por ser longo, o tal apontamento, não o vou expor aqui. Não tenho no entanto qualquer problema em o exibir a quem e quando necessário. Fica expressa a minha opinião de forma sucinta: o equipamento (coreto) que agora ali querem instalar, não corresponde às actuais exigências culturais, especialmente das filarmónicas, porque não tem forma, orientação, localização e dimensão(?) adequadas. 
Daqui a uns tempos, perante o óbvio, utilizem palavras modernaças e digam que a culpa foi da “mudança de paradigma”

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

"Este texto.. Para sermos rigorosos... So tem um problema... Quais plátanos?"

"Recentemente, a Figueira da Foz foi notícia por todo o país, por causa de um anunciado abate de árvores, entre elas plátanos, na freguesia de Buarcos.
Esta decisão camarária está na base de uma obra de intervenção urbana (aprovada por unanimidade em reunião de Câmara e Assembleia Municipal), que pretende requalificar uma determinada zona, transformando-a em área pedonal e de lazer. 
As árvores em causa têm motivado grandes discussões e debates por toda Europa. Através de uma pesquisa na Web, chegamos à rápida constatação que se criaram inúmeros movimentos, não contra o corte das mesmas, mas sim a reivindicar a sua substituição por outras espécies. 
Para ser correto na análise deste tema, tenho de revelar que existe uma informação da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clinica, desmentindo os perigos desta espécie na Saúde Pública. No entanto, são muitos os artigos, pareceres e informações pela Europa fora, que afirmam exatamente o contrário.
De entre as dezenas de documentos que afirmam o contrário, destaco o texto da Dra. Iolanda Miró i Vinaxia, da Academia de Ciências Médicas e da Saúde da Catalunha e Baleares, Associação Catalã de Comunicação Cientifica, Associação Espanhola de textos médicos e Associação Nacional de Informadores da Saúde, que põe bem claro os efeitos dos plátanos na saúde pública. Segundo a mesma, a polinização nestas árvores, apesar de ser curta é muito intensa, chegando a níveis elevados que podem ultrapassar os 2.000 grãos de pólen por metro cúbico de ar. Tal situação provoca um conjunto de alergias em diversas partes do corpo, bem como episódios de asma.
Em Portugal, em Maio deste ano num concelho a sul do país, a comunicação social noticiava o transporte para as urgências de 15 crianças de uma escola do ensino básico e 1º Ciclo, devido a alergias provocadas por exposição ao pólen de plátanos.
Têm sido muitas as cidades europeias, que têm optado por outras espécies de árvores em detrimento dos plátanos, única e exclusivamente por este fator.
No caso concreto da nossa cidade é importante esclarecer a população, que as intervenções urbanas em curso, vão duplicar os espaços arborizados e não diminuir. 
Quanto à contestação que todos vimos na comunicação social, é notório que existiram dois grupos. Um primeiro associado ao Movimento Parque Verde, a quem reconheço legitimidade pois ao longo dos anos têm estado na primeira linha de causas ambientais e um segundo que se aproveitou da situação para politizar o caso e angariar votos através de um possível descontentamento da população.
Apesar desta minha modesta opinião, qualquer um destes grupos, antes de vir para rua manifestar-se, deveria ter solicitado uma audiência ao Presidente na Câmara, por forma a sensibilizar o mesmo para o assunto em causa. Só depois disto e caso a posição se mantivesse, faria sentido a dita manifestação.
João Ataíde esteve bem, pois apesar de um político ter de ser firme nas suas decisões, também tem de ouvir a vontade das populações e saber recuar se necessário.
Para já o processo está suspenso para melhor análise do mesmo, mas tenho a certeza que depois de vistos os prós e os contras do referido abate e a verdadeira vontade da população, se não fizer sentido o corte dos plátanos, os mesmos não serão cortados."
João Raul Moura Portugal

Nota de rodapé.
"Sem dar por ela...sem dar por ela", dou comigo a concordar com o Luís Fidalgo: "isto é o que dá quando não se tem opinião e então se age por reação. Era de estranhar que o PS não alinhasse na senda destrutiva do ambiente que se vive na nossa cidade. Agora são as alergias. Estas arvores estão plantadas há quarenta, cinquenta anos? Tem sido numerosos os casos de pessoas com rinites alérgicas? Que fraca argumentação. 
Este senhor está mal informado. O Sr Presidente agiu porque foi obrigado e esteve muito mal ao admitir que nem o projeto conhecia. Só falta mesmo conhecer a opinião do sr. presidente da junta de Buarcos. Deve estar a arranjar outro tipo justificações para o abate das árvores que não sejam as alergias . 
Estamos bem entregues."
João Portugal, aceite o conselho do Pedro Silva: "se calhar já chega de tentar defender o indefensável, sob pena de se cair no disparate de ficar agarrado a... um plátano. Louve-se o esforço criativo e siga-se em frente, que esta poeira também não faz nada bem à saúde."

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Vai seguir queixa para a Provedoria de Justiça...


 
1.   O Movimento Parque Verde é um movimento de Cidadania, com mais de 20 anos de existência, que tem no seu pressuposto a defesa dos espaços verdes na zona urbana da Figueira da Foz;
2.   É um movimento supra-partidário que só tem como único interesse o bem-estar da sociedade em que se insere, batendo-se, por isso, pela defesa dos corredores verdes delineados pelo Plano Garret e pelos Arq. Alberto Pessoa e Ribeiro Telles;
3.   No passado dia 14 de Agosto, fomos alertados da marcação de árvores saudáveis com uma cruz vermelha, na zona ribeirinha de Buarcos, alvo de intervenção por parte desta autarquia, assinalando o seu abate.
4.   Em conversa com os trabalhadores fomos informados que o abate se daria no dia 16 de manhã, sendo que dia 15 foi feriado, era impossível a marcação de reunião com o Sr. Presidente da Câmara, daí a necessidade imperiosa de termos marcado uma concentração no local para impedir o abate;
5.   Aquando da reunião de câmara, realizada a 30 de Agosto último, foi afirmado pelo senhor Presidente que só se procederia ao abate de 10 árvores…
6.   Após esta informação, tornada pública nessa reunião, o Movimento Parque Verde, no dia imediato, ou seja, em 31/08/2018, requereu uma reunião técnica urgente com a seguinte finalidade:
- Indicação precisa das 10 árvores que tencionavam abater.

- Quais os locais, as espécies e número de árvores a plantar. 

7.   Em virtude da não resposta ao nosso pedido de reunião urgente, em 3 de Setembro, reiterámos o pedido.
8.   Em 4 de Setembro, fomos informados que o Arq. Ricardo Vieira de Melo se encontrava a desenvolver as alterações resultantes dos acertos no projecto e que, após recepção das mesmas seria marcada uma reunião com este Movimento.
9.   Dado terem decorrido mais de 3 semanas sem qualquer notícia, nem marcação de reunião, em 27 de Setembro transacto, foi reiterado novo pedido de reunião.
10. Porém, nada foi aprazado connosco até à presente data, no entanto, como podem observar, as obras continuam a bom ritmo, o que nos faz depreender que não existe vontade de reunir com este Movimento que, conta com um passado de independência, coerência cívica e cultura democrática.
11. Por tal facto, vimo-nos obrigados a dar esta conferência de imprensa servindo a mesma para informar que seguirá queixa para a Provedoria de Justiça para que, de futuro, situações como esta não se voltem a repetir nesta cidade com um passado de fraternidade democrática onde reinou sempre o diálogo.
12. Porque as árvores não falam e não votam, têm aqui – neste Movimento - a sua Voz!  

Buarcos, 3 de Outubro de 2018

MOVIMENTO PARQUE VERDE

terça-feira, 14 de agosto de 2018

O PSD da Figueira da Foz acusou hoje a autarquia socialista de "autoritarismo" nas obras de requalificação urbana em curso e alega que o executivo municipal garantiu que não haveria abate de árvores em Buarcos

Ricardo Silva, vereador da oposição e presidente da concelhia do PSD
"Em abril, aquando da poda das árvores, foi-nos garantido pelo senhor vice-presidente [Carlos Monteiro] que não haveria abate de árvores na zona envolvente ao jardim Fernando Traqueia, em Buarcos. Ou mentiu ou desconhece o projeto, mas é revelador do autoritarismo com que a Câmara Municipal trata o espaço público", disse à agência Lusa Ricardo Silva, vereador da autarquia e presidente da concelhia do PSD.
O vereador da oposição disse ainda lamentar que durante a obra de requalificação, que se iniciou em junho, "já tenham sido cortadas dezenas de palmeiras com mais de 30 anos e metrosideros", uma árvore ornamental, nas zonas relvadas junto à marginal fronteira à praia.
"Estas espécies poderiam ter sido transplantadas, algumas já tinham sido transplantadas há 12 anos para aquele local", recordou Ricardo Silva.
O autarca do PSD disse ainda que o corte de árvores na cidade não se resume ao projeto de Buarcos, afirmando que "nos últimos seis anos foram cortadas dezenas de árvores e não foram repostas outras", numa alusão a uma intervenção junto ao quartel da GNR e a uma outra que transformou um jardim num parque de estacionamento.
Ricardo Silva critica ainda o executivo PS por "não ter dialogado com ninguém", investidores, comerciantes e população sobre as obras de requalificação urbana em curso - o investimento de 1,3 milhões de euros na qualificação da frente marítima de Buarcos e a intervenção, orçada em 2,5 milhões, na zona histórica da Figueira da Foz - para encontrar soluções para eventuais problemas.
"A obra de Buarcos foi apresentada publicamente em horário laboral, parece que foi de propósito para ninguém poder assistir. E queremos saber o que vai acontecer à estátua do Pescador, que foi construída em 1993 com dinheiros de um peditório público e ninguém sabe se fica no mesmo local", ilustrou Ricardo Silva.
O líder do PSD da Figueira da Foz alegou que as obras de requalificação urbana "são um esbanjamento de recursos públicos", contestando a alegada falta de estudos que suportam a sua execução, como um estudo rodoviário "para justificar o corte de ruas e estacionamentos".
"Que objetivos se pretendem atingir com estas obras? Há outras zonas nobres do concelho ao abandono, com ruas sem passeios e estradas sem alcatrão, enquanto impera o autoritarismo, a falta de ideias e o populismo eleitoral", criticou.
A agência Lusa tentou ouvir o presidente da autarquia da Figueira da Foz, João Ataíde. e o vice-presidente, Carlos Monteiro, que detém os pelouros do Ambiente e das Obras Municipais, mas até ao momento os contactos foram infrutíferos.

Via DN

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

O ambiente na Figueira da Foz

Jorge Tocha Coelho, no protesto do passado dia 3: sentado mas a marcar posição contra o abate das árvores
O Movimento Parque Verde “tem no seu pressuposto a defesa dos espaços verdes na zona urbana da Figueira da Foz, tendo como único interesse o bem-estar da sociedade em que se insere, batendo-se pela defesa dos corredores verdes delineados pelo Plano Garrett e pelos arquitetos Alberto Pessoa e Ribeiro Telles”, segundo é referido pelos seus responsáveis. Como é do conhecimento geral, de acordo com um panfleto lançado pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, está em curso na zona de Buarcos, em frente ao Mercado, uma obra que, aparentemente, procura servir as pessoas, o que seria de louvar. Mas a realidade não condiz com a propaganda inserta no folheto, pois está previsto o abate de árvores no local. Por isso no dia 3 deste mês, realizou-se ali uma conferência de imprensa em que representantes do movimento explicaram que não aceitavam o abate indiscriminado das árvores que, como todos sabem, purificam o ar e absorvem o dióxido de carbono na sua actividade fotossintética. Trata-se portanto de um elemento amigo da natureza, com a vantagem da sua sombra poder projectar o movimento de bem-estar, nomeadamente às pessoas que se sentam em bancos junto das árvores. A preservação destes elementos da natureza tem que ser defendida a todo o custo, até porque o projecto da Câmara, tal como está desenhado irá determinar a criação de um espaço pedonal bordado a cimento que, além de outros inconvenientes, fará com que o cidadão sofra com o aumento da temperatura, quando o sol por ali cair. As batalhas do Movimento já vêm de longe e a sua luta foi recentemente coroada de êxito, quando o protesto por ela encabeçado, impediu a destruição do Horto Municipal para nele ser implantado um centro comercial. Segundo foi dito, na ausência de diálogo com a edilidade, o protesto será apresentado ao Provedor de Justiça, para que este recomende ao executivo camarário que reformule o projeto, sem abate de árvores. 
Jorge Tocha Coelho. 

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Nesta cidade nada acontece por acaso: o carro para Condeixa, o jornalista que orienta a propaganda da Câmara Municipal da Figueira da Foz e a Câmara da Figueira da Foz vai “mesmo” matar árvores em Buarcos!

"A Câmara da Figueira da Foz esclareceu hoje não ser compatível “a manutenção de cerca de uma dezena de árvores” com o projeto de requalificação da frente marítima de Buarcos.
A compatibilização paisagística é quase total, promovendo-se a plantação de mais de 230 árvores em toda a área. Ainda assim, não é compatível, em situações pontuais, a manutenção de cerca de uma dezena de árvores”, refere a autarquia, em comunicado.
Os motivos para esta incompatibilidade são a sua situação fitossanitária e “casos excecionais de localização”, não tendo as árvores condições para permanecerem no local, acrescenta. 
Este esclarecimento da Câmara da Figueira da Foz surge na sequência de protestos contra o abate previsto de 16 árvores – faias, plátanos e outras espécies – localizadas em dois espaços ajardinados em frente à estação dos CTT e do mercado municipal da vila de Buarcos, e que foram marcadas com cruzes vermelhas.
A autarquia refere que o comunicado hoje emitido, no qual dá a conhecer a sua “posição final”, surge “após reunião com a equipa técnica que, superiormente, coordena e supervisiona a obra em causa”, e “apreciação e análise das alegações por parte das várias forças partidárias, do movimento Parque Verde e de um grupo de moradores que, espontaneamente, se organizou para manifestar o apoio à obra de Buarcos”.
A Câmara da Figueira da Foz explica que o projeto de requalificação da frente marítima de Buarcos “assenta, desde sempre, em critérios de compatibilização urbana e simbólica relativamente às preexistências mais significativas”.
Segundo a autarquia, “a manutenção e reforço de toda a estrutura verde existente serviu de base aos critérios de organização espacial, nomeadamente a valorização do Jardim Dr. Fernando Traqueia e de todas as áreas verdes” que o envolvem.
Sendo um projeto que assenta num princípio de valorização e aumento dos espaços pedonais e verdes, invertendo totalmente o rácio atual de áreas automóveis versus áreas verdes e pedonais, oferece-se aos últimos uma área de 70% do total intervencionado, quando era de 30%”, refere.
A autarquia considera que “é de louvar o empenho e atenção da população para esta obra, no sentido de evitar situações pontuais não previstas em projeto, relativamente ao coberto vegetal da zona”, e garante que, juntamente com a equipa projetista, continuará “a fazer a conveniente monitorização da obra, assegurando o mínimo de abates necessários”.
Embora se verifiquem apelos no sentido de confortar uma posição mais radical, em benefício de alegados problemas de qualidade do ar e saúde, consideramos que o justo equilíbrio entre as duas propostas será o mais consentâneo com a atualidade”, sublinha.
No entanto, “verificados os alegados malefícios, não se deixará de ponderar a necessária intervenção”, assegura.
Por agora, a autarquia está convicta de que “a preservação possível da mancha arbórea é digna de respeito, sem embargo do futuro, com espaço verde consolidado, apelar a outros ajustamentos”.
Via Notícias de Coimbra.

Nota de rodapé.
Nesta Figueira, nada acontece por acaso...
Na reunião camarária de 16 de janeiro do corrente, conforme se pode ler na acta 2/2018, "o Vereador Ricardo Silva indagou sobre a veracidade das exigências do Chefe de Gabinete, Nuno Matos, em relação à atribuição de um iPhone 8, de um computador Mac, topo de gama e de uma viatura, que está a ser usada nas deslocações da sua residência para a autarquia. ----------------------------------------------------
O Presidente respondeu que em relação às telecomunicações, foi-lhe distribuído um telemóvel assim como é distribuído aos colaboradores do Gabinete da Presidência. Em relação ao automóvel, esclareceu que o mesmo está adstrito ao Gabinete da Presidência, para deslocações de ordem funcional. -------------------
O Vereador Ricardo Silva questionou se já havia viatura adstrita ao Gabinete, tendo o Presidente respondido que sim. ------------------------------------------
O Vereador Ricardo Silva questionou se também era usado para deslocações para casa. ---------------------------------------------------------------------------
O Presidente respondeu que o veículo é utilizado estritamente no exercício de funções, nomeadamente se tiver de se deslocar fora de horas."

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

A reunião camarária de ontem...

Via jornal AS BEIRAS
JOÃO VAZ E A DEFESA DAS ZONAS PEDONAIS:
"O antigo vereador do PS, João Vaz, fez  uma apresentação, na  na qualidade de munícipe, sobre a ausência de passeios em artérias da cidade, dando o exemplo da recém-repavimentada avenida Dona Maria, em Buarcos, cuja empreitada não incluiu melhorias na zona pedonal. Na deste especialista em sustentabilidade,  existe uma “total falta de passeios com qualidade”. 
O presidente da câmara, João Ataíde, garantiu que as obras mais recentes e aquelas que estão em curso ou projetadas, contemplam a qualidade da mobilidade pedonal."
PARQUE INDUSTRIAL E EMPRESARIAL
"O presidente da Câmara da Figueira da Foz anunciou, ontem, que a autarquia já tem o que faltava para poder proceder à ampliação e requalificação do Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz. Ou seja, o documento que formaliza a cedência definitiva de uma área florestal situada junto àquela infraestrutura, na sequência da aprovação da Direção Geral do Património do Estado. “Finalmente, decorridos cinco ou seis anos, com algumas entropias pelo caminho, [já temos] a área de terreno de 20 hectares para a ampliação e requalificação do parque industrial, na zona que estava destinada ao aeródromo, com cedência a título definitivo”, anunciou João Ataíde. O autarca acrescentou que em breve será iniciado o procedimento. João Ataíde anunciou, ainda, que serão investidos mais de quatro milhões de euros na requalificação e ampliação daquela que é a principal zona industrial do concelho, investimento sujeito a uma candidatura da autarquia a fundos da União Europeia." 
NOVA ETAR:
"O assunto da Estação de Tratamento de Águas Residuais de São Pedro foi abordado, por iniciativa do vereador do PSD Miguel Babo. 
João Ataíde avançou que a Câmara da Figueira da Foz vai construir um novo equipamento na  zona industrial, para tratar os efluentes industriais. 
A estação daquela freguesia da margem esquerda da cidade, que trata efluentes da zona industrial, hospital, unidades de conserva de peixe e esgotos domésticos, está próxima de esgotar a capacidade máxima." 
MEU LAMENTO:
O comunicado do Movimento Parque Verde, publicado à posteriori, nada diz sobre o abate de, pelo menos, 10 árvores.

Via Isabel Maria Coimbra
OBRAS:
"Confirmado hoje na reunião da CMFF: Para quem gosta de obra, a partir de dia 15 vão iniciar a intervenção na Rua dos Pescadores."
"Cabedelo não foi falado mas há-de ser a seguir."
LAMENTOS DO SENHOR PRESIDENTE JOÃO ATAÍDE:
"Em dois ou três mandatos basta ter havido um erro grave para logo sermos acusados de incompetência." 
"10 árvores terão que ser abatidas."
REPAROS DE MIGUEL BABO:
"O vereador do ambiente veio a público dizer que pensava que nada ia ser abatido. Miguel Babo também questionou se haveria alguém que acreditasse nesta inocência e ainda ironizou acerca da alergia aos plátanos ao fim de 50 anos. Plátanos que, só agora , depois da manifestação do MPV, foram vistos e percebidos pelo Senhor Presidente da CMFF. 
Depois leu o texto de Ricardo Vieira de Melo (arquitecto do projecto) produzido contra o abate de árvores e publicado no Diário de Aveiro."

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Parque Verde pede cidade sustentável: fica o meu contributo

 Via Diário de Coimbra

Uma cidade saudável, tem de dar prioridade às pessoas, secundarizando os interesses económicos privados.
Depois de alguns anos de poder absoluto, a Figueira tem agora a oportunidade de desenvolvimento e de democracia.
As políticas executadas pelos sucessivos executivos camarários do PS desde 2009 não foram nesse sentido. Pelo contrário, estiveram muito longe de permitir um envolvimento democrático, afastando a política da cidadania. Os órgãos de poder na Figueira, nos últimos 12 anos,  desligaram-se da cidadania participativa.
Só que a democracia não existe apenas em dias de eleições.
O novo executivo que vai tomar posse amanhã tem de entender que é necessário  mudar de rumo. 
Uma mudança que tenha em conta a construção de futuro - para a Figueira e para os figueirenses.
Todos temos uma palavra a dizer para a construção de um concelho mais ecológico, mais solidário, mais democrático.
Como não tenho possibilidade de estar presente no encontro de amanhã do Movimento Parque Verde, deixo humildemente esta reflexão sobre aquilo que eu penso que seria uma cidade sustentável.
1) Ruptura com a Águas da Figueira  e criação de uma empresa municipal de águas e saneamento;
2) Requalificação da política urbana, combatendo a urbanização desenfreada e o abate de árvores que se verificou nos últimos anos;
3) Requalificação de casas degradadas, garantindo o acompanhamento dos processos de realojamento;
4)  Recuperação das casas devolutas, com o seu sucessivo lançamento no mercado de arrendamento a custos controlados;
5) Aumento da carga fiscal sobre as casas que permaneçam devolutas;
6) Garantia de acessibilidades para pessoas portadoras de deficiências físicas, garantindo a existência de rampas, elevadores e passeios onde necessário;
7) Instalação de corrimões nas escadas das ruas, de forma a ajudar pessoas com dificuldades de movimento;
8) Instalação de sinais sonoros para invisuais em todas as passadeiras;
9) Instalação de painéis fotovoltaicos em todos os edifícios públicos para que se garanta uma política ambientalmente sustentável e economicamente rentável a médio e longo prazo;
9) Recolha de óleos alimentares dos restaurantes do concelho para tratamento e utilização em veículos camarários como o biodiesel;
10) Criação de um plano municipal de hortas urbanas que possam ser utilizadas pelas/os munícipes, sendo a atribuição de talhões feita através um concurso acessível e transparente;
11) Implementação de um programa de hortas pedagógicas nas escolas;
12) Plantação de árvores de fruto em vez de árvores de folha onde for possível, começando pelas escolas e pelos jardins públicos;
13) Substituição da iluminação pública por tecnologia LED, o que poderá representar uma diminuição em 60% do consumo energético do município a longo prazo;
14) Recuperação, reutilização e optimização da água de rega e recolha das águas pluviais;
15) Implementação de sistemas de armazenamento das águas pluviais e de banho nas novas construções;
16) Incentivo de técnicas de compostagem, através da gestão correta dos resíduos orgânicos recolhidos;
17) Recusa do financiamento autárquico de espectáculos que envolvam o sofrimento ou a tortura de animais.
18) Limpeza das florestas do concelho, prevenindo a existência de fogos.

Fica esta contribuição. Se acharem que vale a pena reflectir, façam favor...

quinta-feira, 21 de março de 2019

Parque Verde plantou 3 árvores


A propósito do Dia da Árvore O Movimento Parque Verde emitiu o seguinte comunicado:
1. O Movimento Parque Verde veio hoje assinalar o dia Mundial da Floresta com a plantação simbólica de 3 árvores no Parque Florestal Rotário Manuel Alberto Rei. Este movimento entende ser contra natura a existência de um estaleiro, neste parque, para stock de inertes e parqueamento de máquinas. Haverá, certamente, outros locais mais apropriados para o efeito.
2. As árvores têm sido objecto de maus tratos na Figueira da Foz, veja-se o massacre ocorrido em Buarcos, aquando da execução de um pretenso projecto de requalificação urbanística o qual em nada contribuirá para a descarbonização nem para benefício da população.
3. Por outro lado, constatámos o corte/abate de várias árvores frondosas na Av. Joaquim de Carvalho e a podas desnecessárias e absolutamente mutiladoras, em vários pontos da cidade que continuam a verificar-se em Março.
4. Se a autarquia tem o compromisso de contribuir para amenizar as alterações climáticas através da descarbonização, como se explicam estas acções? São as árvores com a respectiva folhagem que absorvem o dióxido de carbono do ar no próprio processo de crescimento. Não há melhor eficácia a descarbonizar.
5. Falta mais arborização no Parque das Abadias, seriamente afectado com a tempestade Leslie, sendo um atentado contra a sua beleza e harmonia paisagística a projectada instalação de mais uma superfície comercial nas suas imediações.
6. Por outro lado, não se compreende que as árvores que, por falta de rega, secaram na praia ainda não foram prontamente replantadas. Deverá haver garantia contratual para o efeito no âmbito do respectivo contrato de empreitada.
7. Assistimos com muita preocupação à progressiva betonização da Várzea de Tavarede, sem qualquer respeito pelas condicionantes legais inscritas em sede de PDM e APA (Agência Portuguesa do Ambiente) relativamente às linhas de água ali existentes, nem pela biodiversidade, seriamente comprometida pela opção do “plantio” de superfícies comerciais.
8. Ocorre perguntar onde fica o prometido Parque Verde Urbano?
9. Consideramos que junto às rodovias urbanas da cidade, em vez da propagação de placards publicitários de tamanho considerável, com reduzida distância entre eles, deveriam ter sido plantadas novas espécies arbóreas mais coerentes com uma política de sustentabilidade ambiental.
10. Defendemos, há muitos anos, que a Figueira da Foz - cidade com o nome de árvore – situada na Costa de Prata, poderá valer mais do que ouro, quando optar por práticas mais ecológicas em prol da garantia, no presente e no futuro, de um autêntico património arbóreo/biológico, suporte de uma vida saudável para toda a população.

sábado, 18 de agosto de 2018

TEM SIDO OBRA!.. E "SEM DAR POR ELA... SEM DAR POR ELA!..."

«A atitude prevalente relativa às árvores em meio urbano resume-se com a anedota: “Um casal de namorados aproxima-se de um espaço verde, quando a jovem, num momento romântico lhe diz: - Querido consegues ver este magnífico bosque? E ele responde: - Hmm ainda não! Estas árvores não me deixam ver nada…” 
Os planeadores urbanos descuram frequentemente a preservação das árvores, é mais fácil arrasar e plantar novo do que traçar o perfil do arruamento em função do património natural existente. 
Vem isto a propósito do recente protesto do Movimento Parque Verde, contra o abate de 16 árvores em Buarcos. Destaque-se aqui a iniciativa do dr. Luís Pena que luta, desde os anos 90, por uma Figueira mais verde e saudável. Recordo bem a sua ação contra as podas destrutivas no mandato de Santana Lopes (PSD) nas Abadias. 
Conseguiu-se mediatismo para as árvores, porque são vários os casos de abate de em obras municipais, para dar lugar a estacionamento (Coliseu Figueirense; Alto do Forno; Quartel) ou porque os técnicos acharam mais fácil “deitar abaixo”
O investimento nas árvores é residual ( 0,1% do orçamento municipal?), faltam bosquetes e cortinas arbóreas. É ainda notável o aproveitamento político, há quem se manifeste contra o abate, mas defendendo a criação de mais estacionamento no local, estimando sim a oferta permanente de espaço para os carros. 
A sociedade está ainda longe de pensar na árvore como elemento central no planeamento urbano enquanto “fábrica purificadora do ar urbano a custo zero” e mitigadora das alterações climáticas.»
Via AS BEIRAS

domingo, 21 de outubro de 2018

"O reerguer da Figueira da Foz" pós Leslie... Prioridades da Câmara: "insultar a inteligência dos figueirenses"?..

"Esclarecimento sobre o património arbóreo da Figueira da Foz"...

Carlos Vitória
.
"Fazendo as contas, em 19 arvores, apenas 2 foram derrubadas pela tempestade, 7 foram abaixo por opção do projetista e ainda faltam duas (um total de 9), 2 foram removidas por "fitossanidade", mas que no projeto estão estão no meio da rua (calculo que não iam fazer a rua com elas no meio), 1 é para manter e 4 talvez. Ou seja, de 19 árvores, a tempestade derruba 2 e sobram de pé um máximo de 5!"
Daniela Cordeiro
"Enquanto Figueirense, Bióloga e Botânica, expliquem-me, por favor, como é que um ápice partido de uma Araucaria heterofila a impede de se desenvolver? Não é razão para o seu abate, de maneira nenhuma! Aqui mesmo no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra temos uma Araucaria heterofila com o ápice partido e ela continua de pé e bem!"
Daniela Cordeiro
"Na imagem, "árvores a manter" é apenas 1! Está no vosso projecto a reposição de árvores?? Espero que sim. Irão usar espécies nativas? Também espero que sim."
Município da Figueira da Foz
"Cara Daniela Cordeiro, os serviços técnicos municipais estão disponíveis para a receber e esclarecer estas opções, atendendo ao caso concreto. Obrigado pelo seu interesse."
Daniela Cordeiro
"Município da Figueira da Foz não responderam à pergunta! Já que é um assunto público, gostava de ver esse esclarecimento público. Já que o que aprendi em Devenvolvimento das Plantas não vai de encontro ao que dizem...
Município da Figueira da Foz
Boa tarde. O projeto de requalificação prevê a plantação de mais de duas centenas de árvores. Para qualquer outra questão relacionada consulte os nossos serviços técnicos. Obrigado."
Helio Ricardo
"Sr.a Daniela Cordeiro acho que foi a unica pessoa que mereceu resposta, uma vez que é a unica que demonstrou atraves dos seus estudos que percebe tanto ou mais que sua ex. Sr. Veredador com o pelouro na C.M.F.F. é por estes motivos e outros que deve ser a juventude a lutar pelo futuro.... Estamos a auto destruir-nos como seres humanos, nao preservamos o que de melhor temos... neste momento estamos a ficar sem eco-sistema.... no espaco de um ano perdemos quase tudo.... dois pulmões muito fortes.... o pinhal de leiria ou do rei e a mata nacional ente Figueira e Mira... com o temporal o resto que sobrou vai ter de ser abatido, uma vez que foram partidos pelo meio... ajude-nos juntamente com o sr. Vereador a olhar por todos.... explicando-lhe que temos de preservar, defender e tratar do pouco que nos resta... bem ha-ja..."
Daniela Cordeiro
"Helio Ricardo eu estou ao dispor! Basta que a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia ouçam os cidadãos. Os jardins públicos são das e para as pessoas. E como tal devemos ter uma palavra a dizer. Se bem que deveria de haver alguém na comunidade política da nossa câmara a zelar por estes assuntos e impedir que se matem seres vivos só porque sim! Estou mesmo triste com esta situação e muito mais de saber que é na minha terra..."
Ricardo Costa
"Esta publicação merece apenas um comentário: Não insultem a inteligência dos Figueirenses! Município da Figueira da Foz João Ataíde Carlos Ângelo Ferreira Monteiro."

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

PSD/Figueira contesta gestão camarária

"Qual o objetivo a atingir com obras 6,5 ME?
O actual Presidente da Câmara Municipal tem a sua agenda demasiado ocupada, com as varias inúmeras deslocações ao estrangeiro (sem qualquer beneficio visível para Figueira da Foz) e a Presidência da CIM Região de Coimbra.
Assim, como é do conhecimento público, na ausência do Presidente, é o Vereador Dr. Carlos Monteiro, que tenta mostrar serviço, para dar a ideia que sabe liderar a Câmara Municipal, mas fica demonstrado que é incompetente e arrogante (qualidades que sempre andam juntas) ...
Não é a primeira vez que o Sr. Presidente da Câmara tem de “vir a terreiro” emendar os erros e a falta de capacidade do Dr. Carlos Monteiro em gerir os seus pelouros.
Estas obras no valor 6.5 milhões é um esbanjamento de recursos públicos!!
É um replicar de obras! Face a outras áreas urbanas e rurais do concelho que estão ao abandono!
PSD Figueira da Foz, tem vindo alertar, que existem muitos mais assuntos, além do inconcebível abate de árvores, a Câmara Municipal deve dar esclarecimento Público!!
Estes projetos adjudicados estiveram em consulta Pública? Informaram convenientemente a população? De que forma?
Quais os objetivos a atingir com estas obras?
Atraem investimento? Fomentam o Turismo? Criam Riqueza? Criam Postos de Trabalho? Qual o estudo económico?
Onde está o estudo do plano Rodoviário de Tráfego? Que justifiquem as alterações ao trânsito? Ou no mínimo a contagem de trânsito!!
Qual a razão da destruição da estátua do pescador e construir uma nova a 3 metros da existente?
Qual a razão pela qual o Município da Figueira da Foz não dialogou com os investidores e com as forças vivas para encontrar soluções???
Porque não fez consulta prévia à Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz?
Qual a razão das obras em duas fases? Será 1º fase Legislativas e a 2º fase Autárquicas?
Quantos lugares de estacionamento vão desaparecer? Diminuindo-se o estacionamento!!!!!!! ( o que o PSD não se opõem desde que encontradas as soluções alternativas)
Foi traçado algum plano de transportes públicos, até com o objetivo de diminuir poluição?
Qual foi o parecer das Águas da Figueira?
Qual foi o parecer da Assembleia de Freguesia de Buarcos e São Julião?
Qual foi o Parecer do Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião e do seu executivo?
NÃO BASTA FAZER OBRA, É PRECISO VERIFICAR A SUA NECESSIDADE E OS VERDADEIROS OBJECTIVOS A ATINGIR SEMPRE COM O PENSAMENTO NOS HABITANTES E INVESTIDORES DA FIGUEIRA DA FOZ".
Imagem via Beiras


O texto acima é um comunicado da Comissão Concelhia do PSD/FIGUEIRA. Entretanto, na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, pode ler-se que falta uma assinatura para poder ser convocada a Assembleia Municipal extraordinária proposta pelo PSD, na sequência do anunciado abate de árvores na zona de requalificação da frente marítima de Buarcos. 
Contudo, essa Assembleia Municipal, a realizar-se, não se circunscreve apenas àquele assunto: o ponto único da proposta é a “intervenção no espaço público da Figueira da Foz”, referindo-se às obras do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU). 
Esta “sessão será o espaço para o total esclarecimento e clarificação relativamente a todos os espaços que estão a ser intervencionados ou que o irão ser brevemente, o que nunca poderá acontecer numa assembleia ordinária, dado o tempo manifestamente insuficiente que este assunto teria, entre os pontos da ordem de trabalhos”, lê-se na proposta enviada pelo líder dos social-democratas naquele órgão autárquico, Teotónio Cavaco.
O prazo para a assinatura do requerimento do PSD termina amanhã, pelas 12H00. 
Porém, a iniciativa daquele partido da oposição encontrava-se a uma assinatura da eficácia.
Neste momento, conta com o apoio dos deputados municipais do partido (10), da CDU (dois) e do BE (um). 
Entretanto, os contactos com outros elementos da Assembleia Municipal continuam.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

A intervenção da deputada Silvina Queiroz na sessão solene comemorativa dos 45 anos do 25 de Abril de 1974, realizada ontem no CAE

Chegámos a mais uma data “redonda”, como sói dizer-se. Cumprem-se hoje 45 anos sobre a Revolução que libertou o Povo da opressão feroz, da pobreza extrema, dos baixíssimos índices de escolarização, das perseguições políticas e da tortura física e psicológica de muitos. Aquela manhã linda abriu as portas dos cárceres e sossegou os opositores do regime maldito, que a qualquer hora, sempre preferindo a cumplicidade da noite, enviava os seus algozes a arrebatar das suas casas e das suas famílias aqueles que ousavam não concordar com o estado deste pobre País e com o esmagamento de todas as liberdades cívicas e individuais.
Vai sendo costume dar a esta comemoração um aspecto “delicodoce”, em que todos os cidadãos haveriam de partilhar de iguais sentimentos de júbilo e genuína alegria, considerando-o  no mesmo patamar de apreciação desta data maior da história nacional e do seu patriótico significado. Lamento se a alguns de vós soar a “desmancha-prazeres”, a chamada “galinha preta”. Mas mesmo esta não enfia a cabeça na areia como a avestruz e tal não pretendemos também fazer. Lamento, repito, mas a verdade assim o exige. É óbvio para todos que não sentimos de igual modo a celebração deste dia glorioso “inteiro e limpo” de que de modo tão inspirado e sensível falou Sophia. É também claro que os que já viviam à época, não estiveram todos do mesmo lado da barricada contra o fascismo, que, meia volta, tentam maquilhar, havendo até quem bem recentemente - um dirigente político com ambições de liderança do País -  tenha resolvido achar que ele, o fascismo, não existiu! Espantosa tamanha falta de seriedade política! Não temos, pois, pejo em afirmar que, se não tivesse raiado Abril, muitos teriam seguido comodamente com as suas vidas, porque a situação não bulia com eles. Afinal colaborando na barbárie, através do seu silêncio e dos seus  preciosos antolhos. Ressalvo que não me dirijo neste momento a ninguém em particular, apenas partilho uma impressão forte, que me vem dos meus verdes anos, e que cada vez sinto como mais verdadeira. Perguntaria como o saudoso Baptista Bastos: “Onde estava você no 25 de Abril?” Eu, na U. C. Onde, desde o mês anterior, havia novamente escaramuças, com os cavalos da GNR  a passear por entre as filas de estudantes que aguardavam a sua vez para almoçar nas cantinas. E onde estava o PCP? Na luta contra o regime desde 1926, na luta por melhores condições de vida e de trabalho, na luta por um País de todos para todos, em que toda a população tivesse acesso à educação, ao respeito, à sua opinião sobre qualquer que fosse o assunto. Esta tem sido a nossa acção ao longo dos 98 anos que levamos de vida, embora alguns muito tenham “torcido” para que nos “esfumássemos”…Na Figueira da Foz, como no resto do País defendemos a liberdade e a democracia, em todas as suas vertentes, não sendo despiciendo o aspecto económico.  A Figueira da Foz possui algumas unidades industriais que muito frequentemente têm faltado ao rigoroso respeito pelos direitos dos seus trabalhadores, facto absolutamente abusivo e lamentável. Ficou por cumprir um compromisso do sr. ex-Presidente da Câmara, de acurada investigação  das condições de acolhimento e de trabalho numa dessas unidades. Esperámos uma acção concertada com a ACT mas tal não aconteceu, que o saibamos.
Lamentamos a insistência em manter reuniões de Câmara à porta fechada, assim como a “exigência” de antecedência na entrega de documentos apresentados pela oposição para debate, apreciação e eventual votação nas sessões de Assembleia Municipal, estendendo-se agora esta antidemocrática prática às Assembleias de Freguesia!
Lamentamos a oportunidade perdida de renegociação do contrato de concessão das águas, tendo-se o Executivo vergado à plenipotenciária vontade da concessionária,  continuando os munícipes a ser mal servidos e a pagar demais!
Lamentamos que, sem reflexão alargada e profunda, se tenha resolvido aceitar a transferência de competências, fazendo a vontadinha aos que desejam “menos Estado”, ou seja, a desresponsabilização do Poder Central sobre as mais candentes matérias, facilmente se prevendo, num futuro não muito distante, tentativas de privatização de sectores estratégicos e imprescindíveis.
Estamos tristes com este concelho, nomeadamente também do ponto de vista ambiental – a cidade está “despida”, feia, não atractiva para turistas e residentes. Não podemos omitir o lamentável desaparecimento indiscriminado de árvores e a mais que excessiva impermeabilização de várias áreas, através da aplicação de lajes. Este “tique” do abate de árvores saiu do espaço urbano e instalou-se noutros locais, designadamente junto ao Mosteiro de Sta Maria de Seiça, tendo transformado o terreiro em frente numa desolação dorida. Alegraram-nos notícias recentemente conhecidas sobre a intervenção no emblemático Mosteiro, ligado à fundação da nacionalidade. Mas o tempo urge e não se compadece com a lentidão das burocracias. Esperemos que se vá a horas de fazer algo por aquele espaço tão significativo que, mesmo em ruínas, continua a ser um ex-libris do concelho.
A nível nacional, prezamos as conquistas que se conseguiram, os avanços que sempre tiveram a marca do PCP: a gratuitidade dos manuais escolares, o abaixamento do IVA na restauração, as pequenas melhorias em alguns salários e pensões, o passe único, a ser estendido a todo o território. Aqui chegámos pela persistência do PCP, e em relação a esta última matéria já havíamos apresentado proposta em 2016! Proposta que não vingou na altura porque o BE se absteve e votaram contra as restantes bancadas! Apenas o PCP e o PEV a votaram favoravelmente.
De facto, sabe-nos a pouco o que foi conseguido e incomodam-nos algumas “pedras de tropeço” que foram surgindo no caminho: a título de exemplo apenas, o desrespeito pelo acordado aquando da discussão do OE 2018  a propósito do tempo de serviço não contado aos professores, apesar do assunto ter ficado consagrado na Lei 114/18 de 29.12. Esperamos que não se repita este tipo de atitudes nada dignificantes, nomeadamente na execução dos Programas que vão ser sufragados a 26 de Maio e 6 de Outubro. E por falarmos de Eleições, desafio a que comparem o trabalho desenvolvido pelos 3 deputados do PCP no Parlamento Europeu, com o trabalho desenvolvido por outros. Os dados são públicos, irrefutáveis e esclarecedores.
Neste dia jubiloso homenageamos todos os obreiros de Abril, os que deram a sua vida e o seu esforço à causa da Liberdade, comunistas e outros democratas. Igualmente rendemos sentida homenagem e gratidão aos militares que fizeram a Revolução com o risco das suas próprias vidas. Ontem tivemos a oportunidade neste espaço do CAE, de assistir ao programa comemorativo do 25 de Abril de 74, programa para o qual muito trabalharam nossos concidadãos, militares na altura aquartelados na Figueira da Foz e que daqui saíram para Lisboa, de madrugada, obedecendo à senha combinada e radiodifundida, levando nos seus jovens corações uma firme determinação e uma enorme esperança. Obrigada, amigos.

Vivam a Liberdade e a Independência Nacional!
Viva o nosso concelho!
Viva Portugal!
25 de Abril, Sempre! Fascismo nunca mais!