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sábado, 1 de agosto de 2009

FIGUEIRA 100% ONLINE

A Candidatura Independente à Câmara Municipal da Figueira da Foz, Figueira 100%, acaba de colocar Online o seu Site e Blog oficiais ficando assim 100% Online.

terça-feira, 13 de abril de 2021

Covid-19: Câmara Municipal da Figueira da Foz, pede explicações à DGS sobre número de casos positivos...

Via Diário as Beiras: «os números de casos positivos registados por quinzena no concelho apurados pelo delegado de saúde e publicados pela autarquia não batem certo com aqueles que são avançados pela Direção Geral da Saúde (DGS). 
Se a decisão de impedir ou permitir que o concelho avance para o próximo nível do desconfinamento, no dia 19, se basear nas contas da autoridade nacional de saúde, a Figueira da Foz poderá ficar onde está, ou seja, na segunda fase do plano anunciado pelo Governo. 
A Câmara da Figueira da Foz quer ver esclarecida a discrepância existente entre os números da DGS e da delegação de saúde sobre os casos positivos acumulados durante 14 dias, o que permite aferir a taxa de incidência por 100 mil habitantes. Para o efeito, enviou um pedido de esclarecimento, via Direção Regional de Saúde do Centro, mas ainda não obteve resposta. 
Os boletins da DGS colocam o concelho entre os municípios com mais de 120 casos por 100 mil habitantes, acima dos dados apurados localmente. 
Numa cidade turística, se o concelho não avançar para a próxima fase do desconfinamento, poderá comprometer a reabertura dos restaurantes e similares. 
Em declarações ao Diário as Beiras, o delegado de saúde, José Farias, afirmou que “a situação epidemiológica do concelho não é, de todo, alarmante”. Questionado sobre a diferença de números, aquele responsável preferiu não comentar, afiançando, contudo, que se limita a enviar os dados que são apurados no concelho. O boletim de ontem, sem novas infeções reportadas, dava conta de um total de 116 casos ativos. 
Nota enviada pela autarquia ao DIÁRIO AS BEIRAS refere que, de 29 de março a 11 de abril, o município teve um total de 70 novos casos reportados de covid-19, o que perfaz uma média diária de cinco novos casos. 
“A incidência acumulada nestes 14 dias foi de 119 casos por 100 mil habitantes, de acordo com os dados que nos foram remetidos”, ressalva a nota. 
O apuramento de casos por 100 mil habitantes pode estar a ser erradamente calculado devido ao quadro demográfico utilizado. De acordo com a base de dados Portada, em 2018, o concelho tinha 59130 habitantes, enquanto os Censos 2011 apontam para os 62125 e a DGS para os 58747. Com base naqueles números, na referida quinzena, a Pordata contabilizaria 118,38 casos acumulados, os Censos 112,68 e a DGS 119,16. 
Em todos os casos, abaixo da linha vermelha dos 120 por 100 mil habitantes.»

terça-feira, 3 de abril de 2012

A Figueira 100% e as tentativas de aproximação

Como certamente muitos ainda estarão recordados, no passado mês de Janeiro, o então líder da concelhia do Partido Social Democrata, Lídio Lopes, deu uma entrevista à Foz do Mondego Rádio, resumida no jornal As Beiras, onde tenta a aproximação à Figueira 100%.
Daniel Santos reagiu.
Entretanto, a tentativa de aproximação dos partidos políticos à Figueira 100% prosseguiu.
No passado dia 30 de Março, numa entrevista dada pelo Presidente da Concelhia do Partido Socialista ao mesmo programa da Foz do Mondego Rádio,  João Portugal afirma a intenção de estabelecer uma coligação com a Figueira 100%.
Registe-se a reacção oficial: "Figueira 100% diz não a coligações".

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Próximo da extinção da espécie?..

“Em tempos, lá pelos idos de 2009,  pensou-se, cá pela santa terrinha, que as coisas poderiam ser assim....
Dentro do Movimento 100%, como independente que é (seja lá isso o que for…), não irá haver luta entre facções, como dentro dos partidos, não existirá  luta pelos  lugares, como dentro dos partidos, não haverá imposições que contrariem e choquem com a vontade dos aderentes ao projecto,  como dentro dos partidos, não ocorrerão melindres susceptíveis de magoarem  militantes com provas dadas, como dentro dos partidos, ninguém acabará por sair  magoado por desconsiderações, como dentro dos partidos, nem terão lugar as desgastantes lutas intestinas pelos lugares, como dentro dos partidos...
Enfim, seria um oásis, politicamente falando!..
Pois… Mesmo assim, apesar de todas estas elevadas intenções, apenas 3(três) anos decorridos, já se chegou à conclusão que “um movimento independente não nasce para viver toda a vida”...
Resta, pois, aguardar por mais esta inevitabilidade: a extinção da espécie…”

 “A assembleia geral  da Associação Cívica Figueira 100% realizada na passada terça-feira à noite foi anulada, porque a convocatória que a antecedeu foi publicada fora do prazo legal, com dois dias de diferença, informou Daniel Santos, líder da comissão executiva. Foi um dos sócios que alertou para a irregularidade e, pouco depois, a sessão foi cancelada.
Cerca de 30 de sócios, num universo de 270, participaram reunião que se realizou na Assembleia Figueirense. Segundo adiantou ainda Daniel Santos, vai ser convocada uma nova sessão.
Lembre-se que a reunião anulada destinava-se a votar o relatório e contas de 2012, que foram aprovados, mas sem validade, e a eleição de novos órgão sociais.
Contudo,  não foram apresentadas candidaturas. No decurso da assembleia foi equacionada a possibilidade de ser elaborada uma lista de recurso para as diferentes estruturas da associação, mas o prazo legal para a apresentação expirara 24 horas antes.
A anulação da reunião magna da Figueira 100% impediu portanto que fosse debatido o ponto da agenda destinado a assuntos diversos. Um deles era o processo eleitoral que se avizinha.
Neste ponto, deverá porém prevalecer a possibilidade do movimento com o mesmo nome da associação não apresentar candidaturas às próximas eleições autárquicas. Por outro lado, se na próxima assembleia também não aparecerem listas,deverá iniciar-se o processo de extinção da Figueira 100%.”
Lido nas  BEIRAS de  9 de maio de 2012, enquanto tomava café, após o almoço.

Em tempo.
Sem ironia, os meus sinceros parabéns a Miguel Almeida.
Para já,  a meu ver, ele é o vencedor em todo este processo.
Como não há “almoços grátis”, ele como político experiente e profissional que é, limitou-se a fazer o que tinha a fazer…
Mais uma vez: parabéns Miguel...

sábado, 2 de junho de 2012

Três anos de Figueira 100%

Passam hoje 3 anos, estávamos a 2 de Junho de 2009, que o engº. Daniel Santos apresentou publicamente a candidatura independente "Figueira 100%" à Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Na oportunidade, com o salão nobre da Assembleia Figueirense repleto de apoiantes, Daniel Santos prometeu seriedade, transparência, competência, independência e unidade em favor de uma Figueira a 100%.
"A Figueira da Foz está primeiro e este é o único interesse que nos move", afirmou na altura o rosto da Figueira 100%.
Três anos depois, Outra Margem felicita o Movimento, que teve o mérito de "puxar" do conforto do sofá para uma intervenção mais actuante na vida política da Figueira da Foz  algumas figuras que, por uma razão ou outra,  estavam afastadas dos partidos tradicionais.
Fica uma pergunta: que futuro para a Figueira 100%?..

domingo, 5 de maio de 2013

“Os Patos”…


Que é feito dos “100%”?..
Lembrei-me deles, hoje, perto do fim da manhã, ao cruzar-me com o eng. Daniel Santos, que corria na estrada paralela ao campo de futebol do Cabedelo em direcção à Cova…
Volvidos cerca de 4 anos, verifica-se agora que os 100% foram dos melhores alunos da escola política figueirense, tendo  cumprido todas as regras gerais e abstractas que, ao longo dos quase 40 anos anos que leva esta democracia,  foram sendo impostas a todos.Todos nos lembramos do caso ainda recente das freguesias…
Não obstante, os 100% lá continuaram, pequeninos,  e agora, ao que julgo saber,  em risco de extinção…
É que, na Figueira, os partidos do arco do poder,  apesar de não cumprirem todas as regras, perdão, os pactos, continuam no arco do poder.
Para além disso ( óh injustiça cruel!..), como o status quo  é imposto maioritariamente (pelo menos em percentagem de volume global...) pelos do arco do poder, não é que estes nunca  são castigados por não cumprirem as regras em vigor!..
Será que os “100%”  nunca pensaram  que, numa cidade  tão selecta e selectiva  tal exemplo de favorecimento pudesse acontecer?..
Nem os 100%, nem  outros   da nossa  aldeia, que, por serem assim arranjadinhos e bem comportados e por estarem perto da água vão passar  a ser  conhecidos como "Os Patos" 

sábado, 26 de novembro de 2022

Dez anos de "reorganização das freguesias do concelho da Figueira da Foz"...

Passaram 10 anos sobre a chamada reorganização administrativa de outubro de 2012. Continuo a sentir o mesmo: sem berros e no tom mais ameno que é possível, como eleitor e espectador o mais atento que me é possível da política local, deixo explícito que continua a ser-me  difícil entender o “negócio figueirense" PPD/PSD/100% de 10 de outubro de 2012.
Como escreveu Miguel Almeida: a "INEVITABILIDADE".

Recuemos à edição do Diário as Beiras de 10 de Outubro de 2012.
“Os presidentes das 18 juntas do concelho da Figueira da Foz sempre foram solidários uns com os outros quando estavam em causa situações que afectassem o conjunto ou alguns dos seus elementos. Na sessão da Assembleia Municipal da passada segunda-feira, porém, essa solidariedade foi quebrada, quando os autarcas do PSD e da Figueira 100% mais os independentes José Elísio (Lavos) e Carlos Simão (S. Pedro) se colocaram ao lado dos sociais-democratas e do movimento independente.”
Jot´Alves, (edição impressa)…

Passados 2 dias, em 12 de outubro de 2012, Miguel Almeida, com a colaboração do Movimento 100% e o alheamento do PS,  impôs às freguesias figueirenses, não uma reforma político-administrativa, mas, apenas um conjunto de alterações avulsas, coercivas e apressadamente gizadas, feitas à medida do chamado plano de reajustamento, ou Memorando de Entendimento (ME), celebrado pelo estado português sob a batuta do governo socialista de Sócrates com a Troika (FMI, CE e BCE), e com o acordo do PSD e CDS-PP.
Recordemos.
A Assembleia Municipal votou o novo mapa das freguesias.
Foi aprovada a proposta conjunta apresentada pelo PSD, Figueira 100%,  Presidente da junta de freguesia de S. Pedro (Carlos Simão) e Presidente da junta de Lavos (José Elísio).
A  extinção das Freguesias de S. Julião, Brenha, Borda do Campo e Santana foi aprovada com os votos contra do PS, da CDU e da presidente da junta de freguesia de Santana (PSD).
O presidente da junta de freguesia de Tavarede (PS) absteve-se.
Ficou assim a votação: 22 votos a favor; 19 contra; e 1 abstenção.
Resultado:
BUARCOS  AGREGOU S. JULIÃO;
ALHADAS AGREGOU BRENHA;
PAIÃO AGREGOU BORDA DO CAMPO;
FERREIRA A NOVA AGREGOU SANTANA.

Não sou  defensor de que tudo, nomeadamente no que concerne às organizações humanas, é eterno.
Daí, encarar como perfeitamente natural reformas dos sistemas político-administrativos. Contudo, essas reformas, a meu ver, têm de assentar em estudos fundamentados e tendo em conta a realidade.
Reformas político-administrativas coerentes e sérias, só se justificam quando ocorrem três condições fundamentais: necessidade comprovada de reforma (através do resultado de trabalhos científicos, do debate e acção política e de comparações/imposições internacionais), existência de tempo e de recursos para promover a reforma mais adequada às circunstâncias e, finalmente, vontade de promover a reforma por uma via democrática no referencial constitucional em vigor.
Em 2012, creio que não será estultícia apontar que não se verificou nenhuma das três condições formuladas (salvo a imposição da Troika, que não foi coisa pouca).

Há sempre, porém, o momento para pormos em causa tudo o que até aqui fizemos. Uma altura para fazermos um balanço, de preferência, o mais desapaixonadamente possível. Ponderar tudo que ocorreu, para sabermos como estamos e como aqui chegámos. Não falo de arrependimentos, mas de olhar a vida de frente.
No caso concrecto da Figueira, continuo a pensar o mesmo: colocar a questão em 18, 10 ou apenas uma freguesia, quanto a mim, é um falso problema.
A meu ver,  a verdadeira questão é: para que servem as freguesias?.. 
E como servem!.. E a quem servem...

E chegamos a 25 de Novembro de 2022. 
Ontem, a Assembleia Municipal da Figueira da Foz deu parecer favorável à desagregação das antigas freguesias de Brenha, Santana, Borda do Campo e São Julião, que tinham sido agregadas na reforma administrativa de 2012.
Com apenas uma abstenção nas quatros votações, a Assembleia Municipal da Figueira da Foz aprovou a desagregação das antigas freguesias, depois da decisão das respectivas Assembleias de Freguesia e da Câmara também terem sido favoráveis.
Numa reunião em que todas as bancadas representadas no órgão manifestaram respeito pela vontade popular de proceder às desagregações, o presidente da Câmara frisou “a convicção de que este processo corresponde ao sentir das populações”. Santana Lopes referiu que a sua posição sempre foi a de respeitar regressar “à situação anterior, se fosse essa a vontade das populações”.
Numa nota pessoal, o autarca realçou que sempre foi “contra os encerramentos, a desocupação e a desertificação do território, as soluções tecnocratas ou artificiais que levavam ao desenraizamento das pessoas em relação às suas terras de origem ou gostam de viver”.
“Sempre fui contra o encerramento de maternidades, centros de saúde, postos de atendimento bancário e até postos de multibanco”, sublinhou Santana Lopes, salientando que essa é uma política de que discorda totalmente.

Agora, com a entrada em vigor do regime transitório previsto na nova lei-quadro de criação, modificação e extinção destas autarquias, em vigor desde Dezembro de 2021, as freguesias agregadas em 2013 podem desagregar-se nas mesmas condições em que foram agregadas.
As freguesias a desagregar têm de cumprir critérios mínimos de prestação de serviços à população (entre os quais é obrigatório terem pelo menos um funcionário com vínculo de emprego público e um edifício-sede), de eficácia e eficiência, com demonstração da sua viabilidade económico-financeira, e respeitar critérios populacionais, como ter mais de 750 eleitores, excepto nos territórios do interior, onde é admitido um mínimo de 250 eleitores.
Foram estabelecidos critérios para a criação de freguesias relacionados com a população e o território, a prestação de serviços aos cidadãos, a eficácia e eficiência da gestão pública, a história e a identidade cultural e a vontade política da população manifestada pelos respectivos órgãos representativos.
O processo de desagregação das quatro freguesias da Figueira da Foz segue agora para votação na Assembleia da República, que poderá ainda solicitar documentação em falta, rectificações e o cumprimento de procedimentos.

Na Figueira, tal como de um modo geral no resto do País, o  comportamento dos políticos e dos partidos, tem contribuído para que os cidadãos se afastem da política. 
O que se passou em outubro de 2012 foi mau. 
Os cidadãos, na Figueira e no País, não se afastaram da política - foram sendo afastados.
Termino com uma citação: como diria Sá Carneiro “a política sem alma é uma chatice, sem ética é uma vergonha”...
Imagens via Diário as Beiras

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A “novidade” João Ataíde das Neves

João Ataíde das Neves, vai tomar posse no próximo dia 30 do corrente. Como ele próprio disse, logo após ter conquistado, para o PS, a Câmara Municipal da Figueira da Foz, derrotando o PSD, que a liderava desde 1998, "é um grande desafio".
Entretanto, o presidente eleito com maioria relativa, reuniu na passada segunda-feira com a oposição. Durante a manhã, falou com Daniel Santos e Victor Coelho, vereadores do Figueira 100%. Da parte da tarde, conversou com Teresa Machado, Miguel Almeida e João Armando do PSD (Duarte Silva, renunciou ao mandato). Como é normal, estas conversas meramente exploratórias, correram bem...
Nestas horas de expectativa sobre o que valerá, ou não valerá, como presidente de câmara, o magistrado João Ataíde das Neves, creio que o grande capital político que teve a seu favor, e foi decisivo na sua eleição, foi precisamente não ter passado politico conhecido, isto é, ser a novidade que se apresentou às eleições autárquicas na Figueira.
Por enquanto, não ter passado político e autárquico, continua a ser o seu maior trunfo, mas também a sua maior responsabilidade, pois os figueirenses de tão desiludidos que estavam com o PSD, dificilmente perdoarão mais um "balde de água fria".
Neste momento, Ataíde das Neves, é para os figueirenses sinónimo de poder. E, por isso, o actual PS figueirense, que presumo irá mudar de vida em breve, vai ter de engolir tudo o que Ataíde quiser, pois, neste momento, se quiser manter o poder nos próximos tempos, Ataíde é o seu talismã.
Todavia, este PS figueirense é o que é, por isso, nunca se sabe… Tiros nos pés, é a sua especialidade.
Mas, agora, que Ataíde das Neves, mesmo contra a vontade de altos responsáveis da concelhia do PS figueirense, conseguiu ser eleito, o que sobraria, se o capital do efeito talismã Ataíde das Neves, fosse prematuramente desbaratado?
Será que a “novidade” João Ataíde das Neves vai conseguir ter espaço de manobra e tempo para confirmar as expectativas?..

Actualização às 12 hora e 6 minutos:

Já depois de escrito e publicado o post acima, li no diário As beiras que “Daniel Santos ainda não havia decidido se aceitava ou não a oferta de pelouros para um dos seus dois vereadores”.
A proposta havia sido apresentada na reunião entre as duas partes, realizada na passada segunda-feira.
Segundo o mesmo jornal, “Victor Coelho terá garantido que não está interessado em aceitar a oferta”. Afirmou, porém, “que poderá mudar de ideias caso os interesses do movimento possam ser postos em causa”.
Todavia, aparentemente as coisas não estão a correr bem, pois “as tensões geradas entre o PS e o Figueira 100% durante as conversações para a formação do executivo da Junta de S. Julião (não houve acordo) terão contribuído para a tomada de posição de Daniel Santos e os restantes elementos do núcleo duro do movimento independente”.
Para a Assembleia Municipal, também não está a ser fácil o entendimento. O Movimento Figueira 100% ameaça avançar com uma lista para a presidência da Assembleia Municipal, à semelhança, aliás, do que deverá fazer o PSD.

ACTUALIZAÇÃO ÁS 15 HORAS E 30 MINUTOS

Segundo o que conseguimos apurar de fonte completamente fidedigna,
não há acordo entre PS e Movimento Independente Figueira 100%.
Os Vereadores eleitos por este Movimento - Daniel Santos e Vitor Coelho - não aceitaram pelouros. Resta a João Ataíde entender-se com o PSD, ou, em alternativa, governar em minoria, negociando os dossiers caso caso.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Na Figueira tem sido sempre carnaval...

"Depois da rábula da apresentação do Carnaval Buarcos/Figueira da Foz (ou vice-versa) 2014 - com jornalistas a quererem saber o orçamento e o senhor Presidente da Câmara, fiel aos príncipios da transparência (é uma piada) que norteiam a sua gestão e incomodado com as perguntas, responder que era menos 1/3 de não se sabe quanto, convertido depois para menos 20 por cento de idem aspas - fez-se, finalmente, luz, sobre quanto prevê gastar o município em dois desfiles assombrados pelo mau tempo. Ao passar os olhos pela imprensa de ontem, eis a revelação: em plena avenida do Brasil, quiçá à espera do carro da dupla real Emanuel e Susi, João Ataíde orçamentou a festarola em... 100 mil euros! 

O ano passado, o veículo real foi ocupado por um dos descendentes da família Carreira e uma rainha que já não me lembro quem era... mas que se chamava, decerto, Ana, que o senhor presidente da junta, nestas coisas, não se costuma enganar! No último ano da gestão FGT - a coisa, apesar das promessas noutro sentido, passou em 2014 para a recém-criada Divisão Municipal de Turismo - o Carnaval custou... ora adivinhem lá... 100 mil euros, pois claro!

Ahhh... mas então? Ora essa... mas se o deste ano é menos 20 por cento que o do ano passado... 20 por cento de 100 são 20... o deste ano são 80 mil, certo? Ora agora... não, este ano são 100 mil. Assim redondinhos e tudo! Mas... mas... mas... não foi o senhor presidente da Câmara que disse que pouparam em três coisas: nos apoios aos carros e grupos e no 'cachet' do Rei do Carnaval? (e, já agora, a rainha veio do Dubai à borla, foi?). Não pouparam 20 por cento? Sim. Quer dizer... não!"

Na Figueira tem sido sempre carnaval...
"Ninguém leva a mal?"

Podemos discordar sobre quase tudo. Mas, por estes lados, está mais do que na altura de chegar a um consenso sobre os fenómenos meteorológicos. Todos sabemos o essencial sobre a matéria. No Verão está calor e não chove; na Primavera está ameno e, às vezes, chove; no Outono está ameno e, frequentemente, chove; e no Inverno está frio e chove – muitas e muitas vezes. Eu sei que existe muita incerteza na previsão do estado do tempo. A meteorologia é uma ciência traiçoeira. Ela partilha isso com os piratas, os políticos e as ciências económicas. Mas, no Inverno, o natural é estar frio e chover – muitas e muitas vezes…


Na Figueira é sempre carnaval...
O próximo domingo não vai ser excepção!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

"100%" e o difícil passo seguinte

foto de Pedro Agostinho Cruz sacada daqui
O rumo dos acontecimentos e a situação política local no momento que passa, têm colocado na ordem do dia uma série de questões sobre a suficiência ou insuficiência da “indignação” e, mais profundamente, sobre as perspectivas de uma transformação democrática radical das relações de poder na nossa cidade.
Segundo li no jornal AS BEIRAS, o engº Daniel Santos, que em 2009 encabeçou a lista da Figueira 100% à autarquia figueirense, disse que este movimento independente poderá regressar ao activo.
“Neste momento encontra-se em estado de hibernação, na expectativa de, eventualmente, poder retomar um papel activo na política autárquica da Figueira da Foz”.
Em 2009, cerca de seis mil eleitores figueirense votaram no movimento.
Estes votos permitiram-lhe eleger dois vereadores, cinco deputados municipais e vários lugares para assembleias de freguesia.
Passados cerca de 6 anos, este movimento, pelo menos aos meus olhos, aparece como “100% emotivo”.
Na minha opinião, se a emoção serve para destruir, ela é especialmente incapaz de construir o que quer que seja.
É relativamente fácil colocar muitas pessoas de acordo quanto ao que rejeitam, mas teríamos inúmeras respostas diferentes se lhes perguntássemos o que pretendem.
A emoção é “líquida”, ferve facilmente, mas também arrefece passado pouco tempo.
A emoção é instável e inadequada para dar forma a algo de coerente e duradouro, como se viu com os 100% em 2013, e propensa à hibernação.
Eu, se fosse ao eng. Daniel Santos, pessoa por quem, aliás, tenho amizade e respeito, no actual contexto político local pensava melhor antes de dar o passo seguinte...

sábado, 24 de outubro de 2009

Diálogo ou de negócio?

Segundo a comunicação social, João Ataíde, o Presidente de Câmara eleito nas eleições do passado dia 11, vai ter encontros políticos exploratórios, primeiro, com o movimento Figueira 100%; a seguir, com o PSD.
Dado que a lista vencedora, a do PS, não dispõe de maioria absoluta, era perfeitamente previsível esta atitude de João Ataíde: ao privilegiar o diálogo, visa alcançar uma plataforma de entendimento político, que torne possível governar uma Câmara Municipal com tantos problemas, como é a da Figueira da Foz.
As conversações, iniciam-se segunda-feira próxima, dia 26.
Aparentemente, deverá ser prioritário o entendimento com o Movimento Figueira 100%, liderado por Daniel Santos, visando obter a necessária maioria. Recorde-se, que o PS tem quatro vereadores, o PSD três e Figueira 100% dois.
À partida, é de admitir que, pelo menos neste momento, tanto o fragilizado PSD de Lídio Lopes, como o movimento de Daniel Santos, estarão receptivos ao diálogo que pode dar em negócio...De harmonia com o actual regime legal das câmaras municipais, de acordo com o que li no quinto poder, “a da Figueira da Foz poderá ter dois vereadores a tempo inteiro, se assim o decidir o seu Presidente.” Contudo, a situação poderá ser alterada. Todavia, “para haver mais vereadores a tempo inteiro, será necessário que a Câmara Municipal assim o delibere, para o que é preciso, que pelo menos, um dos vereadores eleitos pelo PSD, ou pela “lista 100%” vote ou votem favoravelmente uma proposta do Presidente nesse sentido.”
Presumo, que esse cenário é bem capaz de ter pernas para andar… Para já, é o momento do diálogo, pois “a governabilidade da câmara passa por uma plataforma de entendimento abrangente e profunda, que também deverá incluir a assembleia municipal, onde o PS também apenas tem maioria relativa”.
Na Figueira, é o momento de preparar o futuro, de optar por um novo trilho. O PS, Ataíde e os outros protagonistas, devem sobretudo reflectir e analisar sobre o rumo e o projecto que têm que colocar em prática para ultrapassar o difícil presente, em detrimento de perderem tempo com os erros cometidos no passado.
Com uma maioria relativa, na Câmara e na Assembleia Municipal, é a hora de João Ataíde enfrentar a realidade e fazer o que tem de ser feito. Em primeiro lugar, claro, tentar pôr ordem no descalabro financeiro da Câmara.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Associações de imigrantes apontam para os riscos de um discurso que se aproxima da extrema-direita e que não encontra sustentação na realidade

Dados oficiais desmontam tese de Passos sobre imigração e segurança

Via Diário de Notícias

"... basta olhar para os números da Segurança Social, segundo os quais em cada 100 imigrantes, 87 são contribuintes para o sistema (no caso dos portugueses, são 48 para cada 100). Ou seja, a esmagadora maioria está a trabalhar, sendo que nestes números há reformados e crianças. Mais: entre os estrangeiros só 38 em cada 100 beneficia de apoios sociais, enquanto nos portugueses o número sobe para 79 em cada 100."

sábado, 12 de março de 2016

Parolices...

foto sacada daqui
Os parolos, como sabeis, somos nós todos?, vistos de Lisboa.
Mas entre nós?, entre parolos, portanto?, existem os parolos 100% e os parolos 99%...
Assim, por agora e por espírito de picardia, acho normal que um parolo 100% participe numa grande homenagem colectiva aos parolos 100%, os parolos parolos, os parolos de corpo e alma, os parolos felizardos deste país. 
Parolo 100% que se preze,  não podia faltar nesta festa...
Não havia era necessidade de divulgar a parolice...

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

"Soares é fixe": em 2024, na Figueira, ninguém se vai esquecer de Mário Soares

Mário Soares, de seu nome completo Mário Alberto Nobre Lopes Soares, nasceu em Lisboa, em 7 de Dezembro de 1924, filho de João Lopes Soares, professor, pedagogo e político da Iª República, e de Elisa Nobre Soares. Casou com Maria de Jesus Simões Barroso Soares em 1949, falecida em 7 de julho de 2015. Tiveram dois filhos, Isabel Soares, psicóloga e directora do Colégio Moderno, e João Soares, advogado e deputado à Assembleia da República, e cinco netos - Inês, Mafalda, Mário, Jonas e Lilah. Faleceu no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, às 15:28 do dia 7 de Janeiro de 2017.
As comemorações do centenário do nascimento de Mário Soares, na Figueira, tiveram ontem início com a inauguração da exposição de fotografia “Mário Soares – 100 Anos, 100 Fotografias – Democracia”, de Alfredo Cunha, no Centro de Artes e Espetáculos, e uma declamação de poesia e dança. 
O programa vai prolongar-se até dezembro de 2024, com um conjunto de actividades e mostras documentais e fotográficas, atravessando as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974. 
Na sessão inaugural, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, sublinhou que Mário Soares (fundador e primeiro líder do PS, opositor ao regime de Salazar/Caetano, após o 25 de Abril de 1974, ministro dos negócios estrangeiros, primeiro-ministro - entre 1976 e 1978 e entre 1983 e 1985, Presidente da República entre 1986 e 1996) foi um líder marcante, com a democracia “nas entranhas” e uma grande capacidade de lutar sem preconceitos nem vaidades. 
“No tempo em que vivemos precisamos de inalar exemplos destes para podermos ter força para lidar com este mundo complicado em que vivemos”, disse ainda Santana Lopes.
No evento de ontem, participaram também os socialistas Carlos Beja e António Campos. Para Carlos Beja, amigo do homenageado, Portugal “teve a sorte de a seguir ao 25 de Abril de 1974 ter um homem com a visão política e o conhecimento do mundo de Mário Soares”. Para António Campos, também fundador do PS, deve-se a Mário Soares “a liderança e capacidade para segurar e consolidar a democracia” no país. 

"O programa das comemorações dos 100 anos do nascimento de Mário Soares será retomado a 21 de março. É o Dia Mundial da Poesia, que o Município da Figueira da Foz assinala com os “poemas de vida de Mário Soares”, por António Durães, acompanhado ao piano por Luís Pipa, no CAE. 
Abril é o mês da conquista da liberdade em Portugal e o início do processo democrático do país. Mário Soares, opositor ao regime totalitário do Estado Novo, não podia ser esquecido. No dia 18, as 5ªas de Leitura, com David Castaño, realizam-se sob o signo “Mário Soares e a revolução”. No dia 20 do mesmo mês e no mesmo local, realiza-se um colóquio sobre Mário Soares, com a participação de Santana Lopes, António Campos, António Valdemar, Fernando Rosas, Carlos Ascenso André e Jaime Gama (este sujeito a confirmação). 
No dia 25 de abril, o município figueirense assinala os 50 anos da Revolução dos Cravos com o concerto Sin+fonia pela Paz, no CAE. 
Estão ainda agendados eventos para 11 de junho, 1 e 22 de outubro, 23 de novembro (colóquio com Santana Lopes, António Campos, António Valdemar, Carlos Gaspar, José Luís Cardoso, e Mota Amaral (este, a confirmar) e 3 de dezembro."

Em Dezembro de 2016, estava Mário Soares internado no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, a jornalista Maria Elisa que entrevistou muitas vezes o antigo Presidente da República, deu um testemunho emocionado sobre o papel de Soares na história da Democracia portuguesa. 
Disse aos jornalistas: “tenho medo que as gerações mais novas não percebam o quão importante foi Mário Soares”.
No Portugal de hoje, em que os cidadãos têm medo do futuro, talvez esse seja o ponto mais relevante desta iniciativa de Pedro Santana Lopes: relembrar o enorme contributo de Mário Soares para o Portugal em que vivemos em 2023.

Era eu muito novo, alguém me disse que "velhice é posto".
Agora que cheguei, confirmo: é um posto, mas muito ingrato.
Sem me vangloriar disso, sou do tempo: 
- do Salazar. - do Marcelo Caetano. - do Palma Carlos. - do Vasco Gonçalves. - do Pinheiro de Azevedo. - do Sá Carneiro. - do Pinto Balsemão. - do Ramalho Eanes. - do Sócrates. - do Passos Coelho. - do António Costa - do Toni de Matos. - do António Calvário. - do Artur Garcia. - da Madalena Iglésias. - da Simone de Oliveira. - da Shirley Bassey... 
- do escudo. - dos surtos de cólera. - dos chiqueiros e esgotos a céu aberto. - dos filmes e livros proibidos. - da guerra colonial. - das barracas nas dunas da Cova . - da miséria. - da fome. - do pé descalço.
- em que se morria por falta de cuidados médicos. - do trabalho escravo, no mar e em terra. - da obrigatoriedade da disciplina de Religião e Moral no ensino secundário...
- do 25 de Abril de 1974.
E, também, sou do tempo de Mário Soares. 
O 25 de Abril de 1974 permite que ande por aqui.
A  nossa Pátria, em oito séculos de história, portou-se quase sempre mal com as suas gentes.
Reconheçamo-lo...
Quem somos nós para o contestar?..
Nos dias que passam, a injustiça, o silêncio, o medo e a fome  aumentam neste velho País.
Sente-se e, por vezes, ouve-se,  aqui e ali, um soluço que risca o frio muro da tristeza – o que, mesmo para gente com muita lata, mas pouca vergonha, não deixa de causar incómodo.
Mas, o pano de fundo é desolador: Portugal, quase moribundo e arfante, parece estar a morrer devagar.

"Soares é fixe". Continue, pois, a comemorar-se Mário Soares, que desde o dia 24 de Junho de 2010, uma quinta-feira, pelas 12h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, tem a Chave de Honra da Cidade da Figueira da Foz.

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Greve nacional na indústria conserveira

«Os trabalhadores da indústria conserveira realizam, esta quinta-feira, uma greve nacional, reivindicando um novo contrato coletivo de trabalho.
Está prevista uma concentração, pelas 14H30, na lota da Figueira da Foz. 
De acordo com o sindicalista Avelino Mesquita, a Associação Nacional dos Industriais das Conservas de Peixe (ANCIP) recusa negociar a tabela salarial e a revisão do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) e defendeu que deve haver a valorização de um setor “essencial” e que esteve “na linha da frente” durante a pandemia.

“A ANCIP não quer negociar o CCT das conservas. Já andamos nisto há dois anos e sempre a dizerem que negoceiam, que negoceiam e, chega-se às horas, e, por um motivo ou outro, não negoceiam”, disse o dirigente sindical do Sindicato nacional dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos (SINTAB), à Lusa, por telefone.

Avelino Mesquita explicou que esta é “uma tentativa de negociar, pelo menos, o CCT” e o aumento salarial.O que queremos é que o CCT esteja em vigor (…) e o aumento do salário, porque empresas que estiveram na linha da frente [durante o pico da pandemia], que tiveram milhões e milhões de lucros e só têm os trabalhadores pelo salário mínimo nacional, não se compreende que não queiram aumentar mais que o salário mínimo”, lamentou o sindicalista.

Avelino Mesquita não consegue antever ainda a adesão à greve, mas remeteu para as anteriores, nas quais disse ter havido adesões de 100%. “Aqui na COFISA, na Figueira da Foz, tivemos, no dia 31, uma a 100%, e pensamos que amanhã [quinta-feira], será também a 100% que é para mostrar, quer à administração da empresa, quer à associação, que os trabalhadores não vão largar enquanto não for negociado”.»

sábado, 5 de outubro de 2019

Da série postagens inofensivas que não ofendem ninguém...


Imagens via Diário as Beiras
Com todo o respeito e consideração pelo Jot´Alves, a meu ver ficou uma pergunta por fazer ao Doutor Nogueira Santos: como é que um movimento independente dos partidos, como eram os 100%, se conseguiu financiar para a campanha autárquica de 2009? 
Isto, porque poderia ser didáctico e útil para perceber a dificuldade que constitui a falta de recursos financeiros para os grupos independentes se aventurarem na política autárquica e as dificuldades e desvantagens que existem em comparação com quem concorre numa lista patrocinada pelos partidos.
Dois pontos.
1. Sei do que estou a falar, pois em 15 de Dezembro 1985 e em 17 de Dezembro de 1989 concorri, como membro de uma Lista de Independentes,  à Junta de Freguesia de S. Pedro.
Neste caso fomos nós próprios, os candidatos, que metemos dinheiro do nosso bolso e confeccionamos, colocámos no terreno e distribuímos os materiais de campanha.
2. No caso dos 100% sei que, porventura, para além de alguns mecenas, houve necessidade de recorrer à banca, com o aval de alguns elementos do Movimento, para a obtenção de um empréstimo, que depois foi pago com o retorno que está previsto na lei e que depende do nível de votação obtida.
Neste caso correu bem. Os 100%, na votação para a Câmara Municipal,  obtiveram 18,39% (6 168 votos), logo tiveram dinheiro para cobrir o empréstimo. Mas, se tal não tem acontecido?

quarta-feira, 22 de junho de 2022

OH ROSA ARREDONDA A SAIA ....

Hoje, a oposição chumbou a adesão do município da Figueira da Foz à Fundação de Serralves
Na reunião camarária realizada esta manhã, a oposição ao executivo minoritário da Câmara da Figueira da Foz, liderado por Pedro Santana Lopes, chumbou a adesão do município ao núcleo de fundadores da Fundação de Serralves (Porto), depois de dois adiamentos da proposta.
Os votos contra dos quatro vereadores do PS e do único vereador do PSD reprovaram a intenção do executivo estabelecer um protocolo de quatro anos com a Fundação de Serralves, que implicava o pagamento de 100 mil euros e um conjunto de contrapartidas.
Aos jornalistas, Santana Lopes, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, mostrou-se “surpreendido” com o sentido de voto dos autarcas socialistas, depois “do que tinham dito na reunião anterior”, salientando que “quem fica a perder” é a Figueira da Foz.
Recorde-se: em 1 de junho de 2022, o vereador socialista Carlos Monteiro, ex-presidente da Câmara, defendeu a inclusão de um documento anexo complementar ao protocolo contendo as mais-valias para o município da adesão à Fundação Serralves “para não haver conflito entre a Câmara e a Assembleia Municipal”. Salientando que o PS viabilizaria a proposta na Câmara, dado que o executivo “tem direito a errar”, Carlos Monteiro alertou para o voto contra da Assembleia Municipal se um documento anexo e o parecer da diretora cultural não acompanhar o protocolo. “Hoje votarmos a favor é perdermos depois a face na Assembleia Municipal”, sustentou.
Entretanto, Santana Lopes disse no final da reunião camarária de hoje aos jornalistas: “Procurarei trabalhar para que fique a perder o menos possível e já garanti duas exposições”, disse o antigo primeiro-ministro, considerando que a Fundação de Serralves poderia “fazer um grande trabalho no ambiente e ao nível das escolas”.
O líder a oposição, Carlos Monteiro, justificou o voto contra dos socialistas com o facto de um conjunto de propostos não estar vertido no protocolo de adesão, mas sim numa carta de intenções “das quais discordamos de algumas, como, por exemplo, dar benefícios aos trabalhadores da Câmara”.
O ex-presidente da Câmara, derrotado nas últimas eleições, entende que só “faz sentido dar benefícios a todos os figueirenses” e lamentou ainda que a carta de intenções não estivesse assinada nem datada.
“Aquilo que nos levou a votar contra é que a carta não tem data, não está assinada, nem há nenhuma remissão do protocolo para essa carta. Aquilo que tinha sido sugerido em Assembleia Municipal para constar do protocolo não consta”, disse.
Em declarações aos jornalistas, Carlos Monteiro assumiu que caso tivesse sido apresentado um protocolo objetivo e com as atividades calendarizadas, o PS teria optado pela abstenção, viabilizando a proposta do executivo municipal.
Para Ricardo Silva, único vereador eleito pelo PSD, pagar 100 mil euros para o concelho aderir ao núcleo de fundadores da Fundação de Serralves “é esbanjar dinheiro público sem retorno nem para Figueira da Foz”.
Já na última reunião, o autarca social-democrata tinha considerado “completamente imoral gastar 100 mil euros de dinheiro público para conseguir o empréstimo de obras de arte, quando temos instituições e particulares a ceder gratuitamente, durante 10 anos, obras de arte”.
O presidente da Câmara da Figueira da Foz lamentou que os vereadores do PS tivessem votado contra por causa de “uma carta não assinada”, que, de acordo com a diretora municipal de Cultura, só teria de ser assinada no ato de adesão do município à instituição portuense.
Após o resultado, Santana Lopes disse que vai considerar a votação para “desenvolvimentos políticos futuros”.
“Refiro-me à importância que vou dar àquilo que as pessoas assumem como posição política e, portanto, a medida em que levo a sério ou não aquilo que as pessoas dizem”, sublinhou aos jornalistas.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

100 anos do Farol do Cabo Mondego comemorados com exposição fotográfica no Núcleo Museológico do Mar


A exposição “Farol do Cabo Mondego - 100 anos”, com 16 fotografias do fundo do Arquivo Fotográfico Municipal e elementos (óticas e lanternas, usadas em antigos faróis portugueses) do Museu Nacional da Marinha, encontra-se patente no Núcleo Museológico do Mar (NMM), em Buarcos. 

A iniciativa insere-se no programa que assinala dos 100 anos do farol do Cabo Mondego, promovido, ao longo deste ano, pelo Município da Figueira da Foz.

A mostra será inaugurada hoje e estará  aberta ao público durante os dias da semana, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas,  até 31 de Março.

sexta-feira, 5 de março de 2021

Parabéns PCP pelos 100 anos

O Partido Comunista Português nasceu há 100 anos, a 6 de março de 1921, o que faz dele o mais antigo partido português em actividade. 
Ao longo de um século, o rumo foi sempre o da defesa dos mais desfavorecidos. Nas grandes greves da cintura industrial de Lisboa, em 1943, e no levantamento dos assalariados rurais do Ribatejo e do Alentejo, a seguir às presidenciais fraudulentas de 1958. Essas lutas e histórias de resistência terminaram quase sempre em detenções, espancamentos, torturas e isolamento, seguidas de arrojadas fugas das prisões ou de um mergulho na clandestinidade, a única maneira de garantir a sobrevivência do partido e dos seus militantes durante a longa ditadura de Salazar. 
Não sou militante comunista, mas a verdade fala por si. O Partido Comunista Português foi quem mais lutou contra o fascismo, sofreu mais vítimas mortais e mais torturados pela máquina de repressão do regime de Salazar e Caetano. Muitos dos seus militantes sacrificaram vidas na clandestinidade e no exílio. Depois da revolução  de Abril teve clarividência e  serenidade para evitar uma guerra civil. Continua um partido jovem e firme na luta pelos direitos dos sacrificados por esta classe política surgida depois de Abril de 1974.
Faz 100 anos. Parabéns ao Partido Comunista Português. Obrigado por tudo o que fizeram por Portugal e por todos nós.

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Parabéns ao GIS

"Há 100 anos, um grupo de homens, imbuídos de um espírito solidário e altruísta, corajosos e certos do seu propósito, não se limitaram a sonhar e concretizaram. Assim, nasceu o Grupo de Instrução e Recreio da Praia de Buarcos. Honra aos seus Fundadores.
100 anos de entrega a causas solidárias, desde a sua origem até aos dias de hoje.
Estes 100 anos representam um património histórico, cultural e social considerável.
Falar do G.I.S. é sentir o coração na boca, é sentir a força das ondas do mar, a cada volta que a vida nos prega, é sentir o vento norte que nos eleva.
Uma palavra de enorme gratidão, a todos que ao longo destes anos, nos têm acompanhado, nesta caminhada associativa. Sem o vosso apoio e companheirismo, não teria sido possível esta longevidade, nem a concretização de tantas realizações."
via Diário de Coimbra
"O Grupo Instrução e Sport (GIS) da Praia de Buarcos foi ontem pequeno para acolher tanta gente e tanta emoção. E o caso não era para menos, já que celebrou cem anos de vida activa e sempre intimamente ligada ao pulsar da comunidade em que se insere, antigamente tipicamente piscatória, hoje já nem tanto, mas que mulheres e homens do grupo “Praia Mar” fazem questão de exibir, nos cantares e nos trajes “domingueiros” que envergam em palco."