O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
Numa Assembleia Municipal realizada a 20 de Dezembro de 2017, o presidenteJoão Ataíde, alegou que o parque de campismo do Cabedelo "não é propriamente um projecto estimado pelos figueirenses e pela comunidade local".
O autarca lembrou que a requalificação do "espaço urbano de praia" do Cabedelo assenta na degradação da envolvente e que o projecto, aprovado pela autarquia, prevê um investimento de 2,5 milhões de euros que ainda aguarda visto do Tribunal de Contas. João Ataíde adiantou que foi pedido a um arquitecto paisagista a valorização do espaço, comparando o Cabedelo a Tróia, afirmação que motivou risos na assistência. "O parque de campismo, com a sua configuração actual, é conflituante com este objectivo. Não vemos grande vantagem em prol da cidade na manutenção deste parque de campismo, no nosso projecto não está integrado nem tem de ser integrado", argumentou o autarca. Disse ainda que não existe "nenhum direito adquirido" dos campistas e utilizadores do parque, nem nenhum direito de propriedade ou posse "nem foi gerado qualquer tipo de expectativa", finda a concessão. No entanto, o autarca admitiu, a "título precário", antes de começarem as obras e sujeito a reavaliações "de três em três meses", que a concessão se possa manter "enquanto não ocuparmos aquele espaço". "A expectativa era o prazo de concessão e temos oferta suficiente em termos de campismo", disse ainda na altura João Ataíde.
No Notícias de Coimbra, 24 de Setembro de 2018, "o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde (PS), defendia a redução de portagens nas autoestradas A14 (de ligação a Coimbra) e A17 (Marinha Grande-Mira), tornando-as mais acessíveis aos utilizadores."
Erosão costeira: Estudos em curso para instalar quebra mar na Vagueira
"Concretizou-se “mais uma etapa” do estudo que está a ser realizado para mitigação do fenómeno da erosão costeira, através da implementação de um quebra-mar destacado na praia da Vagueira, em Vagos. Foram realizados naquela zona balnear trabalhos de medição ‘in situ’ por elementos das equipas da Universidade de Aveiro, Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e Instituto Hidrográfico, informou a Câmara local. O estudo contratado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), com prazo de dois anos, incluirá a monitorização da evolução dos fundos da praia e da zona marítima adjacente. “Os trabalhos de campo irão continuar com a recolha de dados batimétricos, topográficos, sedimentológicos e hidrodinâmicos (ondas e correntes) na frente marítima”, acrescenta o município vaguense. Vagueira, Furadouro e Cortegaça, estas duas em Ovar, estão na lista das praias para receberem barreiras artificiais de forma a proteger a costa das investidas do mar.Os quebra-mares devem ter uma extensão de 250 metros de comprimento cada, envolvendo investimentos de 20 milhões de euros.Além dos quebra-mares, a estratégia de protecção desta zona costeira envolve também a alimentação artificial das praias com “shots” de areia."
Ontem no JN: "Governo suspende 18 obras na ferrovia do Norte e Centro. A electrificação e modernização da Linha do Oeste no troço entre Mira Sintra-Meleças e Caldas da Rainha só deverá arrancar no 3.º trimestre de 2020, quando deveria terminar." ViaOUTRA MARGEM:
OUTRA MARGEM, 11 de Dezembro de 2006 A protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem... O processo de erosão costeira assume aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental. Atente-se, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova. Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial... Decorridos quase 13 anos, a situação no local é esta, depois de terem sido gastos milhões de euros... Vídeo de António Agostinho
Via Diário as Beiras: "avanço do mar causa preocupação na Leirosa"
"Nos últimos 10 anos, o mar vem destruindo a duna da zona sul da Praia da Leirosa, aproximando-se perigosamente do bairro social. Calcula-se que tenha derrubado cerca de 50 metros da proteção natural. A agitação marítima da semana passada empurrou a água para a mata que se interpõe entre o mar e as casas. As previsões meteorológicas para amanhã apontam para forte ondulação, temendo-se que a investida seja ainda mais forte.
Na zona norte da praia, são as hortas e os anexos de apoio à agricultura para autoconsumo que sofrem com a subida do mar e o refluxo do Rego da Leirosa.
Silvério Andrade Russo, de 67 anos, foi pescador dos 15 aos 57. “A parte sul está mais em perigo do que a parte norte. Isto devia levar umas pedras, pois não é com areia nas dunas que se resolve o problema. Se não puserem mão nisto, a parte sul vai ficar uma ilha”, defendeu.
O presidente da Junta da Marinha das Ondas, Manuel Rodrigues Nada, subscreve o conhecimento empírico do antigo pescador da Leirosa, defendendo uma proteção com rochas ao longo de 200 metros. “Estou muito preocupado com o avanço do mar na zona sul da praia. Aliás, já tenho alertado as autoridades, mas isto está cada vez pior. Parece-me que, se continuar assim, dentro de alguns dias, a água passará para o outro lado [zona habitada]”, afirmou o autarca. “Cada vez mais perigoso”
O presidente de junta acrescentou que “os pescadores dizem que, com areia, isto não se resolve”. Assim sendo, sustentou: “Colocar areia é gastar dinheiro, porque o mar leva-a. A solução para travar o mar é prolongar o molhe em 200 metros. O que resta da duna é muito mais frágil e baixo. Portanto, torna-se cada vez mais perigoso”.
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o presiente da câmara também se mostrou preocupado.
“Estamos todos preocupados. A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e o Governo também estão preocupados. Caso contrário, não tinham tomado a iniciativa [de avançar com a transposição de três milhões de metros cúbicos de areia, da zona do areal urbano para as praias sul do concelho, com comparticipação financeira da autarquia]”, afirmou Carlos Monteiro.
A transposição de areia está sujeita aos prazos dos concursos públicos. Na Leirosa, porém, teme-se que a empreitada já não chegue a tempo para alguns. “Há pelo menos uma casa onde o mar já chega, quando há forte agitação marítima”, alertou Manuel Rodrigues Nada."
Nota OUTRA MARGEM. A protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem... O processo de erosão costeira assume aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental. Atente-se, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova. Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial... Este alerta, foi publicado neste espaçoem 11 de Dezembro de 2006, quase há 13 anos! Daí para cá, tudo, por aqui, foi dito ao longo dos anos e pode ser consultado...
Muita gente, que deveria ser responsável, por omissão, contribuiu para o estado a que chegámos.
Nós, aqui no Outra Margem, continuaremos a fazer aquilo que é possível: contribuir
para sensibilizar a opinião pública da nossa freguesia, do nosso
concelho, do nosso País e dos inúmeros covagalenses espalhados pela
diáspora, para um problema gravíssimo que, em última análise, pode
colocar em causa a sobrevivência dos covagalenses e outros habitantes do nosso concelho e dos seus bens. Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul da foz do mondegotem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.
A pesca está a definhar, o turismo já faliu - tudo nos está a ser levado...
Espero que, ao menos, perante a realidade possam compreender o porquê das coisas...
O que nos vale é que temos uma política bem definida para a orla costeira... Recordo, que para além das palavras de circunstância, como as que podem ser lidas no texto publicado na edição de hoje da Diário as Beiras, que cito acima, de responsáveis políticos com vários anos de exercício de poder, houve quem ao longo dos anos tenha feito o que podia.
Porque é precisa muita lucidez para conseguir sobreviver na sociedade de consumo em que teimam em nos fazer mergulhar, fica o registo deste texto deLuís Osório:
"O dinheiro em mim é uma impossibilidade, quanto muito uma alegoria. Mesmo que o tivesse de sobra dificilmente entraria numa loja Armani, compraria um Rolex, investia num Jaguar ou moraria na Quinta da Marinha. Não me entendam mal, gosto da ideia de vestir bem, ter estilo, andar rápido e receber amigos num lugar bigger than life. Mas é mais forte do que eu; acabaria por encontrar a imperfeição na perfeição das roupas, o relógio no meu pulso atrasar-se-ia, faria por ser ultrapassado por todos os carros baratos e faltar-me-ia o ar por o espaço ser maior do que aquele que preciso. A falha é minha, não a conseguirei corrigir mesmo que pague bem. Oficialmente, desisto."
"JOANA LIMA foi presidente de Câmara na Trofa. Entregou as reparações de automóveis camarários a um SOBRINHO, cedeu à sua IRMÃ o fornecimento de flores, deu a exploração do bar das piscinas municipais a um AMIGO. Um caso típico de abuso de poder. Como prémio por este percurso, foi agora eleita DEPUTADA."
Hoje no Diário as Beiras, com chamada de primeira, pode ler-se na página 11:
"A intervenção da autarquia na Lagoa da Vela, no Bom Sucesso, começa em Janeiro de 2020, com a instalação de passadiços e postos de observação de avifauna, tendo um orçamento de 130 mil euros. As obras deverão prolongar-se até junho seguinte.
Será ainda instalado um pontão de madeira com 40 metros de comprimento,10 metros sobre o espelho de água. Os centros de observação de aves e fauna também serão instalados na vizinha Lagoa das Braças. Trata-se de um projeto integrado “com pequenos projetos”, suportado
por um orçamento total de 400 mil euros, como adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS o vereador Miguel Pereira. O programa inclui a desinfestação de espécies arbóreas invasoras, sobretudo acácias, estando para o efeito destinados 60 mil euros, e a reflorestação de 22 hectares.
A operação lagoa, que conta com a participação do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e da Associação Vela Pravida, não deixa de lado a reflorestação e a gestão das matas, privilegiando a vegetação espontânea
autóctone. Nem a ligação histórico-económica dos habitantes da região com
a Lagoa da Vela, através da pesca e do aproveitamento do limo para como fertilzante agrícola natural. Desassoreamento à espera de fundos comunitários
Entretanto, a autarquia aguarda a abertura de candidaturas a fundos remanescentes do Portugal 2020 para proceder ao desassoreamento e à revitalização do espelho de água, devendo representar um investimento que
rondará os dois milhões de euros. O projeto já está feito. A concretizar-se, será
o culminar de várias décadas de diligências, avanços e recuos, que visam a
recuperação de uma das maiores lagoas naturais da Península Ibérica.
A autarquia deverá promover, este mês, no Bom Sucesso, uma sessão de
esclarecimento sobre a intervenção na Lagoa da Vela. Ao quer tudo indica,
o mais difícil será o aproveitamento turístico daquela zona da Rede Natura. O promotor que obteve autorização para construir um empreendimento, numa versão minimalista do projeto inicial, visitou o local e adiantou que estava
a estudar um projeto de ecoturismo, mas não deu mais notícias à autarquia."
«Reflorestação no Paião Miguel Pereira adiantou, numa reunião de câmara, que a reflorestação dos baldios do Paião ficará concluída até ao fim do mês, com cerca de uma dúzia de hectares de pinheiros e outras árvores autóctones. Por outro lado, revelou ainda, a primeira fase do investimento na reflorestação de áreas ardidas e gestão florestal a cargo do município “já foi realizada”. O plano de ação contou com a colaboração da Misericórdia de Lisboa, que comparticipou na aquisição de uma máquina. E está em curso uma campanha de sensibilização ambiental nas escolas. “Não basta reflorestar, temos de reflorestar com qualidade”, defendeu o autarca. Plantação de centenas de árvores Por sua vez, o presidente da câmara, Carlos Monteiro, na reunião de câmara, anunciou a plantação de várias centenas de árvores na avenida Amália Rodrigues, parque das Gaivotas, parque aventura, parque de campismo, jardins do Centro de Artes e Espetáculos e em diversas ruas da cidade, para substituição de árvores doentes. Por outro lado, ressalvou que a autarquia investe 25 mil euros por ano tratamento de palmeiras atacadas pelo escaravelho.»
Não pensava em cantar, conforme conta em entrevista a Baptista-Bastos. Quis o acaso que um dia alguém da assistência lhe pedisse para cantar, e assim "entrou numa desgarrada" por brincadeira. Atrás desse pedido outros vieram e o que começou por um mero acaso, acabou por tornar-se um "caso sério" na sua vida... Olhando para trás, acho incrível como esta Senhora nunca ocupou o lugar que merecia. É um dos mais injustos eclipses na música portuguesa que me ocorre...
Via jornal Público "Galp contratou ex-governante que tomou decisões sobre actividade da empresa. Carlos Costa Pina, gestor executivo da Galp desde 2012, aprovou em 2008, quando era secretário de Estado do Tesouro, as reavaliações das redes de gás que hoje estão no centro de uma batalha jurídica entre a empresa e a ERSE. Galp rejeita incompatibilidade."
Nota.
"Onde morre a vergonha nascem os expedientes desonrosos."
Diziam os antigos na minha Aldeia: "gaivotas em Terra é sinal de tempestade no Mar".
Contudo, nos dias de hoje, tantas gaivotas em terra, não será também por terem de andar à procura de algo para comer, em Terra, por escassez de peixe no Mar?
Não constituirá isto um sinal preocupante de desequilíbrio ambiental?
E, ao que parece, não aprendemos nada. Cito quem sabe mais do que eu: Rui Curado da Silva. "Rapa-se a encosta toda até à vala menor que atravessa as Abadias. Todo este volume de terra que ajudava a reter a água em tempo de enxurradas será substituído por solo impermeável que irá despejar a grande velocidade a água das chuvas até à vala. A isto juntam-se os pequenos cursos de água que estão a ser entubados, que farão verter a água na vala sem compasso de espera. Estão criadas as condições para cheias. Veja-se a água que inunda já as obras depois das chuvas dos últimos dias. A Figueira está ser literalmente entubada pelas grandes superfícies. Que bonita que a Figueira está a ficar... Esventrada pelos supermercados, raspada, impermeabilizada junto a leitos de valas. Depois vão chorar quando houver cheias. Este executivo camarário não manteve a sua palavra durante a campanha eleitoral de 2017 quando se debateu a praga de supermercados na Figueira. Este executivo não protege a Figueira dos apetites imobiliários das grandes superfícies, Já não é a venda em caixa o principal negócio destes grupos, é sim a compra e a valorização de terrenos. Aquilo que se designa por especulação imobiliária."
Está na hora dos investidores, no ramo da "mercearia", na Figueira, até porque o mercado, por cá, está a ficar saturado, começarem a pensar em alternativas. Que tal irem investir na Gronelândia, onde as temperaturas começam a ser amenas no Inverno. Já, agora, aproveita-se a oportunidade para alertar igualmente os operadores turísticos e empreendedores imobiliários. O Tempo está a mandar-nos avisos claros. Os que pensam que mandam continuam a ignorar "estas anomalias atmosféricas"... Um dia será tarde de mais... Façam o favor de ser felizes. Um dia os vossos filhos e netos vão respirar consumismo, betão e merda.Mau de mais, para poder ser considerado de esquerda, é o mínimo que se pode dizer sobre o actual executivo camarário, cujo presidente, por sucessão, não por eleição, é, neste momento, o Senhor Doutor Carlos Monteiro.O filme vai continuar em exibição na Figueira. A história, é outra coisa e estará sempre inacabada. "Bom dia a quem ainda resiste".