sábado, 9 de setembro de 2006

Salgado figueirense: o futuro continua uma “incógnita”

Fotos: PEDRO CRUZ



As marinhas de sal fazem parte da história, da cultura e da paisagem da Figueira da Foz. Desde os primórdios da nacionalidade, até um passado recente, a exploração do sal no Estuário do Mondego constituiu uma das principais actividades económicas do nosso concelho.
Na nossa Freguesia, a produção de sal também chegou a ser importante.
Nos dias de hoje, porém, a exploração das salinas está em declínio: poucas restam em funcionamento.
Embora não haja falta de sal, existem graves problemas de escoamento. Há muitas toneladas do produto armazenadas nos barracões.Há mesmo quem acredite, que a concorrência estrangeira acabe por, mais cedo ou mais tarde, liquidar o salgado da Figueira. Uma indústria, recorde-se, que ainda não há muitos anos atrás, deu trabalho a mais de 2000 pessoas e onde se chegou a obter bom dinheiro.
No presente, porém, o panorama é desolador: trabalham no sector poucas dezenas de pessoas. Entristecidos com a "morte lenta" da secular actividade, os poucos marnotos que ainda resistem, criticam a ausência de apoios do Estado.

Em Fevereiro passado, a Figueira da Foz recebeu o "I Encontro Nacional de Produtores de Sal Marinho Artesanal".
O acontecimento, tido como "histórico" pela organização, juntou produtores de sal marinho artesanal dos diferentes salgados portugueses.
A iniciativa, integrada numa "estratégia concertada dos vários produtores do espaço Atlântico, envolvidos no Projecto INTERREG SAL, como a França, a Espanha e Portugal”, serviu para discutir os problemas do sector.
A constituição de um grupo de trabalho que, espera-se, dê origem à Federação Portuguesa de Produtores de Sal Marinho Artesanal, foi a medida mais mediática que saiu deste primeiro encontro, que reuniu cerca de 70 produtores de sal de todo o País.
A legislação adequada e a certificação do sal marinho produzido por meios artesanais, foram alguns dos temas mais debatidos por diversos especialistas. Deste encontro saiu nomeado um grupo de trabalho constituído por três elementos: da Fozsal, José Canas, da Tradisal (Algarve) Jorge Moura, e um representante do Salgado de Aveiro. A coordenação ficou entregue a Renato Neves, o coordenador nacional do projecto Interreg Sal.
Na oportunidade, Teresa Machado, vereadora da Câmara Municipal da Figueira da Foz, mostrou-se optimista com a evolução do salgado na Figueira da Foz, “garantindo que o processo de certificação está a decorrer e deverá estar concluído ainda este ano.“
Por outro lado, dado que o declínio da actividade levou a um progressivo abandono ou transformação das salinas, a Câmara Municipal da Figueira da Foz adquiriu em 2000 uma salina, denominada Corredor da Cobra, onde foi instalado um núcleo museológico relativo à produção do sal.

Por este ano, a safra está quase no fim. Para o ano logo se vê.
Entretanto, o futuro do salgado figueirense continua uma "incógnita".

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

Um “farrapo” de pedra e cimento

Foto: PEDRO CRUZ

É capaz de ser uma inutilidade.
No local, sente-se o silêncio das recordações da juventude, quando o trânsito passava longe...
Para quem tem memória, ainda cheira a silêncio...
Mas, agora, entrecortado pelo barulho dos carros a passar, ali mesmo ao lado, na variante...
Outrora, fez parte duma triangulação.
Isto é, foi um dos vértices de uma superfície terrestre numa rede de triângulos, cujos vértices são pontos (objectos) bem visíveis e fixos, tais como, torres de igrejas, capelas ou doutros edifícios, pirâmides ou marcos geodésicos, chaminés, etc., situados em lugares mais ou menos elevados, de modo que, de cada um, se aviste, pelo menos, dois dos outros.
Servem para medir uma linha geodésica, ou para se efectuar o levantamento da carta de um país ou de uma região.
Já foi útil. Agora, é capaz de ser uma inutilidade.
Ou melhor, um “farrapo” de pedra e cimento na paisagem que mudou.
Que o mesmo é dizer, um “pedaço” de qualquer coisa que já foi.

quinta-feira, 7 de setembro de 2006

Pastor João Severino Neto



O ano passado, em boa hora, a Junta de Freguesia de São Pedro decidiu homenagear algumas figuras locais, com a atribuição do seu nome a Ruas da nossa Terra.
Uma dessas figuras foi o Pastor João Neto.
Lamentavelmente, a placa do lado sul está vandalizada. Aqui fica o alerta.
Já agora, porque principalmente os mais jovens da nossa Terra, talvez desconheçam a obra do Pastor João Neto, aqui ficam, de forma simples e sintética, alguns aspectos breves da sua vida e da sua obra.

Em 1960, João Severino Neto foi nomeado pela Igreja Evangélica Presbiteriana de Portugal, Pastor da Igreja Evangélica da Figueira da Foz.
Isso implicava ter de prestar assistência pastoral a pequenas comunidades presbiterianas existentes em aldeias circunvizinhas, como a Cova e Gala, duas aldeias situadas a três quilómetros a sul da Figueira, ali logo ao remate da Ponte dos Arcos.
Nessa altura, e estamos a falar dos anos 60 do século passado, Cova e Gala eram duas terras de pescadores completamente abandonadas pelos poderes.

Ao iniciar o seu trabalho nestas localidades o Pastor João Neto tomou conhecimento dos inúmeros problemas sociais e económicos que atormentavam a vida da população. E tomou consciência de outra coisa: se a Igreja Presbiteriana queria cumprir a missão tinha de actuar corajosamente. E foi o que fez.
Foi assim que nasceu o Centro Social da Cova e Gala, que tem como fins principais e primários desenvolver acções do âmbito da segurança social, nomeadamente nas áreas comunidade, família e população activa, Infância e Juventude, Terceira Idade, Invalidez e reabilitação. Como fins secundários desenvolve acções no âmbito da educação, da saúde, da agricultura e do trabalho.
O projecto do Centro Social da Cova e Gala poderá ser definido como um "Projecto de desenvolvimento que se desenvolve". Com isto, quer-se dizer que nenhum dos programas ou actividades, é um fim em si mesmo. Estão abertos à mudança e a novas experiências.
Não querendo substituir-se à população, o trabalho da Instituição continua a ter os objectivos de sempre: colaborar, animar, cooperar no desenvolvimento da freguesia de S. Pedro e do concelho da Figueira da Foz.
Neste momento, a Actividade do Centro Social da Cova e Gala abarca as seguintes valências:

Creche / Jardim de Infância
Animação Sócio-Cultural
Actividades de Tempos Livres
Serviço de Apoio Domiciliário
Serviço Social
Campos Internacionais de Trabalho
Sector Agrícola.

Pastor João Neto, o Homem. Centro Social da Cova e Gala, a Obra.

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Ponte dos Arcos, grata recordação

Foto: PEDRO CRUZ

Ponte dos Arcos, grata recordação.
Vai ficar na nossa memória
e no nosso coração,
pois pertence à nossa pequena “estória”.

Nunca passaram petroleiros,

nunca passaram cruzadores.
Passaram nuvens, pequenos veleiros,
e, muitos, muitos, pescadores.

Em tempos idos e sombrios,
passaram alguns navios.
Entretanto, a falta de debate,

levou ao xeque-mate.

Os homens querem assim.
Vai ser implodida.
Fica aqui uma referência sentida
a dois anos do fim.

terça-feira, 5 de setembro de 2006

Grito aflito! ...

Maldito blog, que diz tudo...
... e tudo tão bem dito!...
Maldito blog, que me deixa sisudo,
... eu bem protesto, urro e grito!...
Raios ta partam, blog maldito! ...
... maldito blog, tens de ser proscrito!...

Maldito blog, vai para o infinito!...
... maldito, ... maldito, ... maldito,
... maldito, ... maldito, ... maldito! ...


... MAAAALDITO! ...


O blog admirado:

“... Credo! ...
Que grito tão aflito! ...”



A antiga doca da Gala

Hoje, é um espaço de lazer.
A construção da variante, aliada à falta de energia na sua defesa e conservação, ditaram o fim de um dos “ex-libris” da nossa Terra.É certo que nos anos setenta, do século passado, já estava bastante assoreada.Em tempos já distantes, porém, tinha sido um abrigo seguro e profundo, para amarração das grandes lanchas da pesca da sardinha e outras embarcações de menor porte.Ao fundo, está bem visível “a velha casa azul, que se presume ter sido a primeira casa construída com argamassa em toda a zona que actualmente compreende a freguesia de São Pedro”(citação do Livro “Terras do Mar Salgado” do Cap, João Pereira Mano).

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

O cheiro continua! ...




FOTOS: PEDRO CRUZ

Quem passa nas imediações da ETAR de S. Pedro bem o continua a sentir: há alturas em que o cheiro é insuportável.
Todavia, nem todos dão por ele! ...
Há quem considere “que a ETAR, que é uma das melhores do concelho e não só, está a funcionar bem e não deita cheiros”.
“Se houver um problemazito, é por causa dos sacos das lamas! ...”
Foi assim que falou o Presidente da Junta de Freguesia de São Pedro, na noite do passado dia 1, sexta-feira, no decorrer da Assembleia de Freguesia.

Mas o que é o ambiente?
É tudo o que nos rodeia,
É o Sol , é uma ideia
É a chuva, é o frio,
É o vento a soprar,
São os perfumes no ar
Perto da Ponte dos Arcos
Em São Pedro, é o cheiro da ETAR.

domingo, 3 de setembro de 2006

Carta para um (imaginário) apolítico


O que dizer?
Em primeiro lugar, que estranho que uma pessoa como o imaginário amigo, que começou por afirmar-se apolítico e apartidário, se revele tão activo.

Sigo as suas intervenções e verifico que, afinal, se apoia claramente numa determinada base política para orientar os seus escritos. Espero não ter feito nenhum comentário às suas preferências politicas! ...

Apesar de a política poder ser pomo de discórdia, concordo que se possa auto-intitular apartidário, porque isso pode ser verdade! ...
Mas apolítico, permita que lho diga, não - e coitado de quem o for! ...
Já Marx dizia, que ser apolítico já é uma posição política, e eu concordo. Mas Marx dizia isso com uma intenção crítica ...

O desenrolar da história, entretanto, mostrou que a diferença entre os dois lados – esquerda e direita - não é assim tão grande.
Esquerda e direita, são duas formas de se posicionar dentro do sistema capitalista, mas é dentro do sistema que ambas se posicionam.

Porque o OUTRA MARGEM é o mais apartidário possível, neste blogue, os covagalenses, e não só, podem também discutir política, políticas e politicos. Porque a nossa razão de existir é a defesa dos interesses da Freguesia de S. Pedro. Somos regionalistas. Nesse sentido, estamos aqui para defender o nosso torrão natal. Ninguém melhor do que nós, os habitantes de S. Pedro, para defender a nossa Freguesia.

Porém, sabemos que os interesses da nossa Terra, têm de ser articulados com o todo concelhio, distrital e nacional.
Isto é, a solução para os problemas que nos afectam, passa também pela solução de problemas mais abrangentes.Com a nossa entrada em cena na bloguesfera, conseguimos que sectores da população, até aqui amorfos e acomodados, com opiniões, por vezes divergentes, viessem a público dizer da sua justiça.Mostrámos que as pessoas sabem ouvir e também sabem falar e participar nos problemas da sua Terra.E as pessoas - porque as pessoas é que são importantes - no geral, souberam distinguir o essencial do acessório.

À revelia dos mandantes. Em total Liberdade. E, isso, não agrada a alguns. Paciência! ...

sábado, 2 de setembro de 2006

Manhã de sábado


Manhã de Setembro,
É sábado, sopra uma aragem fresca..
Pouca gente na praia.
Já lá vão as enchentes de Agosto.
O sol disfarça o dia ventoso, já a ficar mais pequeno.
Todavia, a parede onde me encosto, para me proteger do vento desagradável, está ainda quente - e é agradável.
O Verão ...vai fugindo!...
Com a realidade a voltar, começamos a ver que pouca coisa correu conforme o esperado.
Os tempos mais próximos mostram-se pouco mais animadores....

Mas vamos permanecendo por aqui.
Pela Cova-Gala.

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Erosão em São Pedro

Foto: PEDRO CRUZ

O litoral português encontra-se sujeito a violenta erosão
Em algumas zonas o recuo da linha de costa chega a atingir cinco metros por ano.
À vulnerabilidade da nossa costa tem correspondido uma acelerada concentração populacional de todos os tipos: urbanísticos, industriais e turísticos.
Em consequência das alterações climáticas, a subida do nível das águas do mar põe hoje em risco 67% da costa portuguesa.

Em S. Pedro também a erosão da orla marítima constitui um problema - e grave.
As autoridades locais e concelhias estão preocupadas. O presidente da junta, em declarações que a comunicação social tornou públicas recentemente, afirmou que a Norte do último esporão «a erosão da duna primária é muito acentuada, já danificou escadas e as passadeiras que ali foram colocadas». E disse mais: “a maioria das cabeças dos esporões estão partidas e não sabemos o que irão originar no futuro».Deveria – ainda segundo o mesmo autarca - «haver preocupação na manutenção desses esporões, porque são importantes para a defesa da costa e segurança das freguesias. A nossa costa é tão importante ou mais que as auto- estradas», disse, apelando às entidades governamentais «para que haja essa preocupação», até porque «entre a praia do Hospital e a do Cabedelo, as coisas começam a complicar-se».
Preocupante é, igualmente, o estado das dunas a sul da Praia da Cova.Mais incisivo ainda foi o vereador do ambiente da Câmara da Figueira, que lembrou que esta preocupação já tem vários anos. E, a propósito, recordou que já em 1999 apresentou uma moção na Assembleia Municipal, «em que focava a urgente necessidade em defender a costa marítima, em situação grave» (Costa de Lavos, S. Pedro, Leirosa e Murtinheira). José Elísio garante que já por diversas vezes foi dado conhecimento ao Governo. «Vieram cá analisar», todavia, este problema «precisa de tratamento preventivo e não curativo, porque coloca em risco bens e pessoas».Entretanto, qualquer dia chegam os dias de temporal e uma coisa é certa: o litoral da Freguesia de São Pedro anda a ser engolido pela erosão.

quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Trabalhos para a construção da nova Ponte dos Arcos arrancam em Setembro

Fotos: PEDRO CRUZ





O início da empreitada de substituição da Ponte dos Arcos vai começar durante o mês de Setembro.
Os estaleiros já estão em fase de montagem.
O prazo de construção é de cerca de dois anos.







A construção desta nova ponte, orçada em cerca de 13,5 milhões de euros, virá substituir a actual Ponte dos Arcos.
A obra passará por várias fases, que vão desde «a construção de aterros provisórios nas margens do rio, passando pela construção das carlingas dos pilares, construção faseada por vão da longarina central, acabamentos finais com abertura ao tráfego das duas vias em cada faixa de rodagem, até às demolições da ponte existente e remoção completa dos vestígios».Esta nova estrutura terá uma extensão total de 240 metros, distribuída por quatro vãos de 60 metros cada. Encontra-se previsto um caminho pedonal com 1,60m de largura, contíguo à berma exterior esquerda da nova via rodoviária, que vai permitir o acesso a pé à zona norte da ponte.

quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Porque que é que o OUTRA MARGEM se deve calar de vez?

Foto: PEDRO CRUZ



Um comentário no Post 16 sobre o Grupo Desportivo Cova Gala.

"Anonymous said...
depois de 16 - DEZASSEIS posts sobre o Grupo Desportivo Cova-Gala, está feliz agostinho??? OLHE EU ESTOU ... POQRQUE É DA MANEIRA Q O SENHOR SE CALA DE UMA VEZ POR TODAS
29 Agosto, 2006 19:08"



Confesso que achei giro o desabafo. Só não entendi bem o que o Amigo anónimo terá querido dizer?...
Interpretei assim:

"Se estás farto de uma vida normal, alista-te nos Fuzileiros".

Mas depois pus-me a pensar!...

Há aqui qualquer coisa que não está bem. Como é que alguém pode estar farto de uma vida normal?
Só se for um anormal?
Nesse caso, que interesse terão os fuzileiros em tê-lo lá?
E, em que é que a vida de fuzileiro se opõe à vida normal?
Há muito sexo, praias limpas e crédito ilimitado na Marinha?


Não tenho sorte nenhuma! ...Ninguém me diz nada.
Mas será que o Anónimo me consegue explicar porque é que eu deveria ser mais um "normal" e calar-me de uma vez por todas?

terça-feira, 29 de agosto de 2006

Grupo Desportivo Cova-Gala



Formação








O Grupo Desportivo Cova-Gala tem tradição na formação de jovens atletas.
Boa parte do prestígio que o Clube possui no futebol distrital foi, sem dúvida alguma, alicerçado no trabalho desenvolvido nas Camadas Jovens..A “Escola do Cova-Gala” orgulha-se de ter contribuído para formar atletas de qualidade futebolística apreciável. Conseguir formar atletas e Homens, tem sido a maior vitória deste Clube, ao longo dos seus cerca de 29 anos de existência.
Na presente época o Grupo Desportivo Coava Gala, mais uma vez, vai ter desporto nas camadas jovens: Escolas (treinados pelo João Cravo) e Infantis (treinados pelo João Camarão) vão participar nos Campeonatos Distritais dos respectivos escalões.
A preparação da nova época já começou. Dado que o Parque Desportivo do Cabedelo se encontra em obras, os trabalhos da pré-época estão a decorrer no sintético da Praia da Cova.


As obras




O pelado do Parque Desportivo do Cabedelo estava longe de reunir as condições mínimas para a prática do futebol,
Graças à Câmara Municipal da Figueira da Foz e à Junta de Freguesia de São Pedro estão a decorrer obras de melhoramento do piso.
OUTRA MARGEM, felicita vivamente as autoridades autárquicas acima mencionadas pela iniciativa.
Bem hajam.

Dia 1 de Setembro há Assembleia de Freguesia em São Pedro

Foto: PEDRO CRUZ


No próximo dia 1 de Setembro, pelas 21 horas e 30 minutos, na Sede da Junta de Freguesia de São Pedro, realiza-se uma Sessão Ordinária da Assembleia de Freguesia.

A Ordem de Trabalhos é a seguinte:

1 - Antes da Ordem do dia
1.1 – Expediente
1.2 – Leitura e apreciação da acta da Sessão anterior.

2 - Ordem do dia
2.1 – Informações do executivo
2.2 – Licenças e taxas

3 – Período de intervenção do público

domingo, 27 de agosto de 2006

A garraiada







A “brincadeira”, realizou-se na tarde do passado sábado, no Parque de Jogos do Cabedelo.
Houve respeito pelos animais, as pessoas divertiram-se, a Comissão de Festas de São Pedro 2006/2007 arranjou uns cobres, o Grupo Desportivo Cova-Gala idem com a exploração do bar.
O PEDRO CRUZ fez o que mais gosta: as fotografias.

sábado, 26 de agosto de 2006

Esperança







Foto PEDRO CRUZ




Cova-Gala foi sol que me deu o ser
vida , sonhos, tempo, espaço.
Dos que partiram herdei o laço
Do que estou a viver.

Terra grande, mas...pode fazer sofrer

quem, como eu, não acertar o passo!...
Cova-Gala é, num traço
simples.. razão para permanecer.

Pode ser tudo: vida, colo, sofrimento.
Pode ser mais: orgulho, confiança
paz, alegria, amor, sentimento.

Terra, é tradição, passado, herança!

Cova-Gala, é o momento!
São Pedro, é o futuro com esperança!

quinta-feira, 24 de agosto de 2006

Orientação em São Pedro

A Orientação – conhecida como “o desporto da floresta”, entre outras designações – é um desporto para todos e para toda a vida. Novos e menos jovens, mulheres e homens, em competição ou lazer, todos podem usufruir das florestas de uma forma responsável.
A Orientação é um Desporto recente em Portugal, mas tem já mais de 100 anos de existência enquanto desporto organizado. Com efeito, terá sido em Bergen – Noruega, no ano de 1897, que se organizou a primeira actividade desportiva de Orientação. Os países nórdicos são, ainda hoje, aqueles onde a modalidade tem maior implantação, mobilizando um número de praticantes que coloca a Orientação entre os cinco desportos mais praticados na Escandinávia. A maior prova do mundo realiza-se anualmente na Suécia, os “5 dias da Suécia”, com um número recorde de 25000 participantes.
Em Portugal, a modalidade é tutelada pela Federação Portuguesa de Orientação (FPO) e é uma das modalidades desportivas que mais tem crescido nos últimos anos (actualmente com 2 mil praticantes federados e mais 5 mil praticantes regulares não federados).
A competição concilia-se com o lazer, num espaço que proporciona um permanente contacto com a Natureza. Cada pessoa escolhe o seu ritmo em função dos desafios que determinou, encontrando-se consigo mesma e, simultaneamente, permitindo conhecer novas pessoas, fazer novos amigos.
Em Setembro vamos ter provas na nossa Freguesia.

Vai realizar-se a prova de orientação pedestre a contar para o ranking regional norte.
Organização: Ginásio Clube Figueirense
Sábado, 16 de Setembro de 2006
Domingo, 17 de Setembro de 2006

As inscrições deverão ser enviadas preferencialmente para inscricoes.gcf.orientacao@gmail.com Poderão também ser enviadas para o fax: 233 414 650, contacto 967640059
A Cerimónia da entrega de prémios será realizada na zona do evento (junto do secretariado).
Se as condições atmosféricas não forem favoráveis, realizar-se-á no Mercado de S. Pedro.

(Um trabalho de PEDRO CRUZ)

E pronto: quatro meses já cá cantam.

“Anonymous said...
Caramba, aqui ninguem gosta de nada!...Que enjoo!Então gostam de quê, pessoalzinho...digam a verdade, vá...Circo, nao gostam,tourada, também não...exigentes...!já sei! Futebol e copos, certo!!!!!????Vamos fazer um concurso, pra ver quem consegue matar o bicho mais rapidamente? Não, não me refiro ao toiro!!! É ao bagaço mesmo!!! AMEN...
22 Agosto, 2006 23:42”

Aqui está um comentário tipo do famosoerudito, neste caso transvestido de anónimo moço de recados dos mandantes.
A técnica é velha: o boato torna-se mais facilmente autopropagável quando se fere o brio e o os valores que são importantes para quem se quer atingir.
Sabendo que gostamos da nossa Terra, o bairrismo, nestes quatro meses, foi muito utilizado, como arma de arremesso, para tentar desmotivar e desmoralizar. Daí, o martelar da tecla dos insultos cobardes, grosseiros e mentirosos tentando achincalhar a Terra e os covagalenses.
Mais um exemplo:

“Anonymous said...
Vou-vos contar uma coisa: quando fiz a tropa em Coimbra, eu sou de lá, tive um camarada de pelotão que era da Cova Gala. Passados dois/três anos, vim acompanhar o meu clube, como director, num jogo aí na Gala. O meu camarada de armas, que pensava eu ser meu amigo, não é que passou o jogo a ameaçar-me que me matava a mim, jogadores e directores que se encontravam no banco de suplentes ? no início ainda pensei ser brincadeira, mas quando ele foi buscar familiares e amigos imaginam, não é preciso explicar.Conclusão: Vocês ainda são como naqueles tempos ?”
0 Agosto, 2006 01:43”

Se a vanguarda é forte, passa-se ao ataque pelos flancos.
A calúnia, a mentira, a ofensa, a falta de carácter, a cobardia, para esta gentalha não tem limites. Já se atacou o Agostinho, a mãe, como não resultou, ataca-se o puto. Um exemplo, que de tão elucidativo, dispensa mais palavras:

“emanuel pimba said...
Peço desculpa mas eu é que sou o verdadeiro emanuel pimba e sei que foi o menino pedro cruz da "outra margem" quem escreveu o último comentário mas eu já resolvi o problema para que não prejudiquem a blogosfera regional:"Queria só dizer ao Pedro Cruz, Mantorras, que foi apanhado a minar os blog´s. Logo vi que essa táctica mineira de usar capas de outras pessoas só para dizer mal, não ia longe, deves ter um bom professor! Essa atitude só mostra a total falta de respeito e uma total criancice perante os outros blogger's, vocês só conseguem denegrir o que pretendem utilizar como hobbie! Fechem este blog e aprendam a conviver como os seres humanos...tenham vergonha! Não fui o único a ficar desapontado, havia muitas pessoas assiduas a este espaço, estragaram tudo!As outras pessoas podem não ver este comentário mas eu resolvo isso!Publiquei este comentário no "outra margem" e não só para o caso de eles não o mostrarem ás pessoas, eu mostro a vergonha que eles andam a fazer, minagem de mau caráter sobre tudo o que se faz de bem dentro do possível, quanto a vocês, Cova-Gala, não parem com o excelente trabaho!
7:45 PM “


Como no OUTRA MARGEM levaram para trás, em desespero de causa, repetiram a dose, atacaram pelo mesmo lado, utilizando quem se deixa manipular. Esse problema não é nosso, é de quem utiliza e de quem é utilizado.
Só nos fere a atenção, a falta de competência e a pobreza de imaginação!..
Isto é o que de mais primário e básico existe. A técnica está gasta e foi bebida num suposto livro didáctico difundido nos Estados Unidos, um país cuja primeira grande minoria nacional, com dezenas de milhões de integrantes, são justamente os "hispanics", isto é, os de origem latino-americana, que poderão tornar-se maioria nos próximos 50 anos.
Portanto, escolham outro palhaço de serviço, pois este famosoerudito (e respectivos apêndices) merece ser despedido com justa causa, por visível e manifesta incompetência ...Aliás, já foi! ,,,

O importante é o óbvio.
É que o Mondego tem duas margens. Direita e esquerda.
Mas, esta, é a OUTRA MARGEM.
Um espaço de intervenção cívica e de liberdade.Bem, liberdade, liberdade! ... Neste contexto, é de colocar algumas reticências ...
Há fulanos abusadores, mal educados, perversos, arrogantes e, aí, um cheirinho de travão não prejudica ninguém e ajuda a manter o blog desinfectado.
Sim, porque há que ter todo o cuidado do mundo com as infecções! ...Liberdade, liberdade, liberdade, é escrever para nós, livres de todas as contingências... Arriscar escrever num blog é, desde logo, restringir a liberdade de expressão.
Sejamos claros: dar a cara, expor-se, implica ter em conta para quem se escreve. E isso implica restringir a liberdade, em troca de aceitação social.Sem eufemismos, blogar implica aceitação social.. Para quê escrever em público, arriscando ostracismo ou indiferença, se não é para se ser lido?
E nós temos sido lidos, oh se temos ...
Para que serve o OUTRA MARGEM?
Responsavelmente, para colocar desafios. Para questionar. Para dar voz a quem não teria possibilidade de se expressar em qualquer outro meio.
O pensador é mais do que aquele que pensa: é aquele que assume o que pensa, que expõe o que pensa, que trabalha o que pensa e que consegue viver com o que pensa.
Pronto: quatro meses já cá cantam.
Pensem! ...