sábado, 8 de fevereiro de 2025

Figueira da Foz adquire terreno de 6,6 hectares para construir multiúsos


«A Câmara da Figueira da Foz fechou o negócio de aquisição de um terreno de 6,6 hectares para a construção de um pavilhão multiúsos, disse o presidente Pedro Santana Lopes.

O autarca anunciou, em sessão de Câmara, que o terreno situado junto ao miradouro de Salmanha, na freguesia de Vila Verde, com vistas para a cidade e o rio Mondego, representa um investimento de 555 mil euros, que envolve uma permuta de terrenos municipais.

O Município cede ao proprietário do terreno cinco lotes para moradias na Rua António Sérgio, avaliados em 355.800 euros, e ainda paga 219.200 euros, correspondente ao remanescente entre os dois valores.

“A ideia é fazer um concurso de concepção e construção, que traz vantagens consideráveis para um equipamento desta envergadura”, salientou Santana Lopes, frisando que o local exige um projecto de arquitectura “muito bonito”.

Santana Lopes frisou que a construção do futuro equipamento não implica mexer no miradouro da Salmanha, que manterá a sua função.

No final da reunião, o presidente da autarquia confirmou aos jornalistas que a construção do pavilhão multiúsos deve situar-se entre os 10 e os 15 milhões de euros.

O autarca admitiu ainda a possibilidade de serem construídas umas piscinas municipais cobertas no futuro complexo, que está em fase de estimativas orçamentais.

O estudo prévio do Município prevê que o edifício tenha capacidade para mais de três mil pessoas sentadas ou 12 mil em pé.»

Daqui

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Após a edição de 2024, realizada no Rio de Janeiro...

Desportos de praia: Figueira da Foz recebe Campeonato Mundial


São esperados mais de 700 participantes (cerca de 550 atletas e 150 elementos de equipas técnicas), oriundos de 34 países, para 12 dias de competição em cinco modalidades: Futebol, Andebol, Rugby, Voleibol e Wrestling. O Beach Ultimate será incluído como modalidade de exibição.

À TERCEIRA É DE VEZ?

 VIA DIÁRIO AS BEIRAS

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

SERÁ DESTA?

 VIA DIÁRIO AS BEIRAS


Seapower constrói três edifícios no Cabedelo

 Via Diário as Beiras

"A Seapower vai construir três pavilhões na zona portuária do Cabedelo. E manterá as atuais instalações, na Zona Industrial da Figueira da Foz.

O primeiro, um investimento de 748,6 mil euros, com um prazo de execução de 180 dias, arranca em breve. Tem uma área de 1080 metros quadrados. O imóvel será dedicado à investigação.

Segue-se um pavilhão, ao lado daquele, com 2100 metros quadrados. Este edifício será utilizado como centro de produção digital. E num terreno contíguo, será edificado o terceiro pavilhão, destinado a laboratórios e escritórios.

O anúncio foi feito ontem pelo presidente da direção da Seapower, Luís Simões da Silva, quando falava na cerimónia de lançamento da primeira pedra do primeiro edifício."

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Morreu Maria Teresa Horta, a última das “Três Marias” que sacudiram o Estado Novo

“A paixão pode magoar, mas é tudo o que há de mais maravilhoso”. 
Mulher-poetisa insubordinada, desobediente e apaixonada, escritora, jornalista e poetisa, Maria Teresa Horta ficou conhecida na história da literatura portuguesa como uma das "três Marias". Por ser uma das três autoras do livro "Novas Cartas Portuguesas", foi processada e julgada em 1972, ao lado de Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa. Esta obra, escrita a partir das cartas de amor dirigidas a um oficial francês por Mariana Alcoforado, constituiu-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril, que denunciava a Guerra Colonial, as opressões a que as mulheres eram sujeitas, um sistema judicial persecutório, a emigração e a violência fascista.
Além do Movimento Feminista de Portugal fez parte do grupo Poesia 61. Publicou diversos textos em jornais como Diário de Lisboa, A Capital, República, O Século, Diário de Notícias e Jornal de Letras e Artes, entre outros. “Uma perda de dimensões incalculáveis para a literatura portuguesa, para a poesia, o jornalismo e o feminismo, a quem Maria Teresa Horta dedicou, orgulhosamente, grande parte da sua vida”, pode ler-se no comunicado enviado pela editora Dom Quixote à comunicação social.

Terceira edição da clássica internacional de ciclismo Figueira Champions/Casino Figueira vai para as estradas das 14 freguesias do concelho da Figueira da Foz, a 16 de fevereiro, com 23 equipas em competição

Via Diário as Beiras

domingo, 2 de fevereiro de 2025

sábado, 1 de fevereiro de 2025

Perante certas realidades, a minha imaginação não passa de uma merda...

Município está em negociações com o privado. Negócio envolve compra e permuta de terrenos 

«O futuro Pavilhão Multiusos e Centro de Exposições de Atividades Económicas da Figueira da Foz vai ser construído na zona do miradouro da Sal manha, na freguesia de Vila Ver de. A maior parte, seis hectares, pertence a um particular e a restante área é do município. As negociações estão avançadas e já existe um acordo de princípio. O negócio inclui uma permuta de lotes do município, situados na rua António Sérgio (freguesia de Tavarede), para pagamento de par te do valor a definir com o proprietário do terreno da Salmanha. 
O preço ainda não está definido, uma vez que estão a decorrer novas avaliações externas. O pavilhão custará entre 10 e 15 milhões de euros. 
O município recorrerá a fundos europeus. Ou a outras for mas de financiamento, 
Estado assume a ponte caso Bruxelas não disponibilize verbas para o efeito. 
De acordo com o estudo prévio dos serviços do município, o futuro Pavilhão Multiusos e Centro de Exposições de Atividades Económicas da Figueira da Foz terá capacidade para mais de três mil pessoas sentadas ou 12 mil em pé. 
Trata-se de um investimento há muito reclamado pelos figueirenses, sobretudo pelo tecido empresarial, para a realização de grandes eventos (culturais, económicos, desportivos ou musicais) num espaço coberto e moderno. 
Para o presidente da Câmara da Figueira da Foz, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, este é um equipamento indispensável para o desenvolvimento do concelho. “[É imprescindível] para este novo ciclo da Figueira. Sem dúvida nenhuma que a Figueira precisa deste equipamento como de pão para a boca”, defendeu Santana Lopes. 

 “Sítio com vista privilegiada” 

 A localização do miradouro da Salmanha proporciona uma paisagem sobre a zona urbana e grande parte do concelho, incluindo o estuário, o mar, a serra e outras vistas que cativam o olhar. 
“É um sítio com uma vista privilegiada”, sustentou Santana Lopes. Por outro lado, tem a vantagem de estar próxima da autoestrada A14, da Estrada Municipal EN600 e da estação de comboios. Contudo, a proximidade a estas vias de comunicação não evita a construção de novos acessos rodoviários ao futuro pavilhão. 
Antes de se decidir pela Salmanha, Santana Lopes equacionou a construção do pavilhão multiusos noutros sítios da zona urbana. O autarca incluiu na lista de possíveis localizações um terreno junto ao parque de campismo municipal, outro na freguesia de São Pedro (na margem sul) e o Cabo Mondego, mas não têm área suficiente para as dimensões do equipamento.»

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Cegueira partidária, faquistas de esquina e ignorantes da gaia ciência [1]

Carlos Matos Gomes, in Medium

A atual discussão sobre migrações é tão velha como o mundo e diz respeito à questão da formação da identidade dos povos. A afirmação de há dias de Pedro Nuno Santos, secretário geral do Partido Socialista, de que os imigrantes têm de “perceber que há uma partilha de um modo de vida, uma cultura que deve ser respeitada”, a propósito da discussão sobre a regulação da imigração, levantou uma nuvem de comentários políticos que revela um de três atributos, ou os três em conjunto ou conjugados: falta de escrúpulos (os fins justificam os meios), ignorância e inconsciência.

O que Pedro Nuno Santos disse faz parte, ou devia fazer, do conhecimento elementar cujos aspetos fundamentais Anthony D. Smith, um sociólogo britânico, resumiu no livro A Identidade Nacional (1997): um território histórico como terra de origem, mitos e memórias históricas comuns, que promovem um sentimento de pertença a uma comunidade de semelhantes.

O que a frase de Pedro Nuno Santos quer dizer em primeiro lugar é que existem diferenças culturais que se traduzem em modos distintos de entender o mundo — o que originou diferentes religiões, diferentes interpretações do universo, diferentes línguas, diferentes interditos entre tantos fatores. A consciência de que existe essa diferença originou a velha frase: em Roma sê romano — que parece ser do desconhecimento dos críticos de Nuno Santos, assim como a locução latina cujus regio, ejus religio (De quem é a região, dele se siga a religião), frases que mais não traduzem que a noção de estrangeiro comum a todas as civilizações e que entre os povos do Leste de Angola e da Zâmbia está expressa no ditado “o visitante não escolhe a melhor beringela, aceita a que lhe for distribuída”.

A cegueira partidária transformou a questão de identidade que está na base de conceitos de povo, de cultura, de nação, e até de Estado-Nação, uma questão presente em todos os conflitos da História, num caso de guerra por votos, de um lado os que afirmam que os migrantes têm é que cumprir a lei: como se a lei não fosse fruto do uso e costume, e do outro os que defendem que os migrantes são uma ameaça à ordem e à identidade nacional, como se antes desta atual fase de migração a sociedade portuguesa (e todas as outras) fosse uma sociedade de ordem e paz, o que revela ignorância histórica ou má-fé ao esquecer as guerras civis que originaram a fundação da nacionalidade, a crise de 1385, a guerra civil do Prior do Crato, as desordens do Alentejo ditas do Manuelinho, ou altercações de Évora, as lutas liberais, as revoltas e lutas populares da República… e revela ainda as dificuldades históricas da sociedade portuguesa em integrar os escravos quando estes foram libertados, e também a de integrar as comunidades de judeus que permaneceram em Portugal com a falsa conversão e de que Belmonte, Castelo de Vide são exemplos.

A atual questão da migração foi e é excitada por fins políticos pelas classes dominantes dos Estados Unidos e da Europa para manterem o seu domínio numa situação em que estes dois espaços que foram hegemónicos estão a sofrer a concorrência da Ásia, em que o poder está a passar do Atlântico para o Pacífico.

A questão da migração é um velho argumento — um truque de algibeira — ressuscitado pelas classes dominantes segundo as suas conveniências. Estamos, os povos e as gentes comuns, a correr como galgos atrás de uma negaça. Em Portugal, atualmente, a negaça chama-se Ventura.

Na contemporaneidade a questão da integração de comunidades “estrangeiras” teve o seu primeiro grande momento após a abolição da escravatura nos Estados Unidos e nas Américas a sul. Os grupos dominantes, europeus, confrontaram-se com esse problema. A igualdade racial apenas foi reconhecida oficialmente nos EUA nos anos sessenta e com as resistências que persistem. A América Latina continua a viver um conflito entre três comunidades, as indígenas, as oriundas da escravatura e as comunidades europeias, portuguesas e espanhola.

Na Europa a migração começou a ser um problema sério após o final da Segunda Guerra, que originou duas correntes migratórias, uma originária dos países periféricos para os centrais, destinada aos trabalhos pesados da reconstrução, dos portugueses, espanhóis, turcos, romenos, gregos e também italianos em direção a França e à Alemanha, principalmente e, simultaneamente à imigração de longa distância resultante do movimento descolonizador, migrantes resultantes da independência da Índia, de que resultaram a União Indiana, o Paquistão e o Bangladesh, com guerras civis e que se dirigiram para a Grã Bretanha, e dos migrantes da Indochina, que se dirigiram para França, das colónias africanas inglesas e francesas, neste caso com particular relevo para a Argélia.

A Grã Bretanha e a França responderam inicialmente de forma distinta a estas vagas de migrantes, a primeira entendendo que a melhor solução era o multiculturalismo que sempre tinha cultivado na sua administração colonial, deixando os indígenas, agora imigrantes, manter as suas práticas culturais e identitárias, o que deu origem aos atuais guetos à volta das grandes cidades e mesmo no seu interior. E a França optou por integrar os migrantes na sua cultura, fabricando franceses de além-mar. As duas opções fracassaram, quer o multiculturalismo quer o integracionismo.

A formação de uma identidade é um processo muito longo. Portugal, tal como outros estados europeus, formou a sua identidade nacional a partir de identidades regionais. No caso português basta ler Oliveira Martins, que inspirou Eduardo Lourenço e, mais perto, José Mattoso, Jorge Dias, Orlando Ribeiro, que referem a diferente identidade do transmontano, do beirão, do alentejano, dos povos do norte e do sul, do interior e do litoral e ainda integrando identidades externas, nomeadamente de migrantes europeus, ingleses, franceses, dos países baixos e de africanos vindos como escravos e posteriormente libertos.

A sociedade portuguesa, tal como a europeia, os seus políticos e os intelectuais conhecem, ou deviam conhecer bem o fenómeno da migração na vertente de imigração e de emigração. O alarido esbracejante a propósito do tema é revelador de má fé, de faquismo político, porque sendo o fenómeno conhecido há tanto tempo, o mínimo que seria exigível a um político que merecesse ser levado a sério seria que ele apresentasse soluções em vez de gritar pela polícia, que é o que estão a fazer os dirigentes europeus. Enviar navios patrulha para o Canal da Mancha ou para o Mediterrâneo é como estancar um rio com uma rede. Puro espetáculo.

Há soluções para a questão migratória na Europa? Não. O que existe são caminhos para reduzir os fluxos migratórios e o primeiro deles é não provocar conflitos que os geram, exatamente o contrário do que a Europa tem feito ao alinhar com a política de desestabilização dos Estados Unidos no Médio Oriente, em África e na Ásia. O segundo é fomentar uma política de desenvolvimento sustentado na Europa, o que exige a energia da Rússia e as matérias primas de África e da América Latina: e claro, boas relações da Europa com o mundo.

O que não é solução é encostar migrantes à parede, ou encerrá-los em campos de concentração, ou despejá-los como lixo tóxico a troco de pagamento a políticos corruptos de determinados estados (a Albânia ou o Ruanda, por exemplo). Nem servir de peão às ordens dos Estados Unidos. Comprar armas também não resolve o problema da segurança, antes pelo contrário, aumenta os riscos. Todos os grandes conflitos foram antecedidos por uma fase armamentista.

A política europeia tem de ser virada do avesso.

[1] Gaia: termo grego associado à origem primordial.

Assédio à Segurança Social

"Ciclicamente, o apetite privado pelas pensões de reforma produz um alarme público sobre a suposta insustentabilidade da Segurança Social. 
Claro que tais agoiros apontam logo para os fundos privados de pensões. Mas a realidade é que se, em 2022, o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) já acumulava uns confortáveis 22 mil milhões para garantir as reformas, em 2025 espera-se atingir os 41 mil milhões. 
Para falar outra vez de insustentabilidade, o Tribunal de Contas, misturando alhos com bugalhos, decide misturar as contas do sistema de previdência com as contas da Caixa Geral de Aposentações, um fundo fechado, que dizia respeito unicamente à função pública, encerrado em 2005, e que por ter deixado de receber os contributos dos trabalhadores da função pública no activo passou a ser deficitário, como era esperado. 
Com esta mistificação, o que estava de boa saúde, a Segurança Social, passa de repente a parecer correr o risco de ser deficitário! 
Nem o exemplo desastroso do que aconteceu em 2008 aos fundos privados nos EUA cala o canto de sereia dos promotores da privatização das reformas. 
Agora, o Governo, preocupado com o não problema da estabilidade do FEFSS, resolve voltar a estudar a estabilidade do sistema, e nomeia uma comissão presidida por um consultor dos fundos privados, ou seja, mete a raposa dentro do galinheiro. 
E se o Tribunal de Contas até abriu caminho para se concluir que o que estava de boa saúde, afinal, podia considerar-se doente, o que não conseguirá um especialista na matéria?"

José Cavalheiro, Matosinhos

A terceira edição da Clássica da Figueira está agendada para 16 de fevereiro

 

João Almeida (créditos: Instagram)

João Almeida e Rui Costa com presença garantida na Clássica da Figueira

Luís Marques Mendes começou a fazer comentário político na SIC em Março de 2013

Imagem via Correio da Manhã

"Marques Mendes apresenta candidatura às presidenciais na quinta-feira em Fafe."

O sonho continua a comandar a vida: Portugal nas "meias" frente à Dinamarca

Andebol: Portugal bateu a favorita Alemanha e estará na meia-final contra a Dinamarca, agendada para hoje, às 19h30 na RTP1
A caminhada dos "heróis do mar" precisou de prolongamento, contra a Alemanha, para assegurar a vitória por 31-30, com o golo decisivo, de Martim Costa, a três segundos do fim.
Uma inédita medalha no Mundial pode estar estar bem perto...