segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Vencedores e vencidos do acordo do Orçamento

 Via Público
(para ler melhor clicar na imagem)

PSP tem novo comandante na Figueira da Foz

 Via Diário as Beiras

Vereadora Olga Brás: “espero que daqui a um ano a obra esteja concluída”

Posto de Saúde da Cova e Gala: uns, lembram-se, quiseram fechá-lo.

Quem me conhece bem sabe que tenho, desde sempre, a Aldeia no coração, critério indispensável para assumir e protagonizar a crítica construtiva, o quer dizer que, quando o assunto tem a ver com a minha Aldeia, o que mais gosto é de dar boas notícias.

Portanto, é com enorme satisfação que, passados mais de oito anos, graças à viragem política que aconteceu no concelho em Setembro de 2021, posso informar que está aprovada a empreitada para a nova unidade de saúde de São Pedro e que a obra tem um prazo de execução de 10 meses.  

Demorou oito anos. Como se vê votar é fundamental para melhorar as nossas vidas.

Um agradecimento à Vereadora Olgá Brás pelo empenho e competência na resolução deste problema.

Em 2016, quando eu ia às Assembleias Municipais para deununcair a tentativa de encerramento do Posto de Saúde da Cova e Gala, os responsáveis políticos da altura - o presidente da câmara e o vereador do pelouro - o Dr. António Tavares - nem se dignavam estar presentes para, ao menos, ouvir.

Fica um pequeno registo desta minha passagem pelo órgão político em 29 de Abril de 2016. 

"Como nota negativa desta minha passagem pela Assembleia Municipal, utilizando um direito do País de Abril, registo o facto - certamente, uma mera coincidência infeliz - de tanto o presidente da câmara, dr. João Ataíde, como o vereador do pelouro da saúde na CMFF, dr. António Tavares, não terem estado presentes no momento (e tinha, regimentalmente, apenas 5 minutos...) em que usei da palavra.

Vou esperar que a onda de boa vontade e compreensão, expressa pelo senhor presidente da câmara, sobre o assunto que levei à Assembleia, quando, algum tempo depois de ter terminado a minha intervenção, lhe foi possível chegar ao salão dos paços do município, não se dilua no areal da  praia da nossa cidade. 
foto sacada daqui
Pela positiva, fica uma nota de simpatia e agradecimento a quem dirige os trabalhos na Assembleia Municipal: o seu Presidente, José Duarte Pereira
A cor partidária, nem sempre retira o colorido a quem encara a vida e a politica com sentido de responsabilidade democrática e cultura humanística.
É assim que se promove uma maior aproximação entre eleitos e eleitores e entre estes e as instituições, porque o órgão autárquico a que preside, a Assembleia Municipal da Figueira da Foz, terá de  ser sempre a casa da Democracia do Concelho da Figueira da Foz.
Senhor Presidente: como covagalente que continua preocupado - como continuamos todos... - com um problema fundamental para o nosso futuro, que passará sempre pela qualidade e acessibilidade aos cuidados de saúde primários, fica o meu agradecimento por ter percebido e compreendido a importância do assunto que ontem levei ao órgão autárquico que preside.
Posso ser muita coisa, mas acéfalo - não.
Obrigado senhor Presidente José Duarte Pereira."

Enfim. Outros tempos e outras posturas políticas de quem tinha o "rei na barriga", por ter uma maioria absoluta. Só que, em Democracia, "atrás dos tempos vêm  tempos"Quem fala sempre se levanta, calados é que podemos cair...
Via Diário as Beiras

Universidade e Escola Nacional de Bombeiros firmam parceria

 Via Diário as Beiras

O importantíssimo papel do Chega

Como presumo que todos sabemos, está em curso a negociação do Orçamento de Estado para o próximo ano, entre o PS e o PSD. 
Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro têm-se encontrado para debater o assunto. 
Ontem, Ricardo Araujo Pereira abordou o tema no seu programa dos domingos à noite na SIC
Subilhou, em especial, o papel do CHEGA: este partido voltou a mostrar que é uma alternativa atraente, pois, enquanto os partidos do sistema têm uma posição sobre o Orçamento, o CHEGA tem umas sete ou oito... 
 "É verdade que o CHEGA diz o que o povo pensa, porque realmente ele tem 10 milhões de opiniões".  
Ao contrário do que por aí se propala, o Chega revela ser um partido cumpridor dos seus intentos. Promete e cumpre. Nas últimas legislativas, disse que ia "limpar o país" e está realmente a fazê-lo. Começou por aspirar os resíduos políticos de alguns ex-deputados do PSD colocados em lugares não elegíveis, que, descontentes com as posições que lhes estavam destinadas, desertaram tentando alcançar aquilo que já não iam manter. 
São todos contra o "sistema" desde pequeninos, como se comprova. 
Calculo que os elementos do Chega que presumiriam ir para as mesmas listas deram dar pulos de contentes com a adição destes novos "quadros".
O Chega tem uma especialidade preciosa: se não conseguir meter mais, pelo menos mantém os níveis da "merda" na ventoínha...

domingo, 6 de outubro de 2024

Moedas ainda não percebeu que foi eleito presidente da câmara

As pessoas de Lisboa começam a estar cansadas de tanta inação.

«Carlos Moedas faz lembrar aquele menino que, na escola, faz pela calada traquinices e, quando descoberto, choraminga, apontando para o lado: “Não fui eu, 'sotora', foi aquele menino.”

Perante qualquer situação que corra mal, é incapaz de assumir quaisquer responsabilidades. Há dificuldades financeiras na Câmara de Lisboa? A culpa é dos malvados da oposição (que lhe viabilizaram três orçamentos). Há insegurança? A culpa é deste Governo e dos anteriores, da PSP e da “antiga polícia municipal”. Há problemas com o lixo? A culpa é das Juntas, dos trabalhadores, da Reforma Administrativa, de António Costa – e já só falta responsabilizar Sampaio ou Abecassis. Há indignação com os painéis publicitários? A culpa é de Medina (apesar de o contrato ter sido assinado pelo seu vereador Diogo Moura). Tem sido sempre assim.»

Fiabilidade

Entrevista de Rosário Palma Ramalho Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social ao Expresso.

Pergunta: "A CGTP ficou novamente de fora..."

Resposta: "Sobre a CGTP gostava de dizer o seguinte: a CGTP, relativamente à assinatura dos acordos, não tem sido parte da solução, tem-se colocado de fora. Mas devo dizer que é um parceiro muito construtivo no diálogo, na concertação social. Aliás, já assinou acordos relativos à formação profissional, e eu conto com o contributo da CGTP."

Terceira edição da Clássica Figueira Champions /Casino Figueira realiza-se no dia 16 de Fevereiro

Irá percorrer as 14 freguesias do concelho.

A terceira edição da Clássica Figueira Champions /Casino Figueira, categoria UCI ProSeries, já está oficialmente agendada no calendário Internacional da UCI. A prova decorrerá no dia 16 de Fevereiro de 2025, com partida e chegada na Figueira da Foz.

A redução da política às corridas de cavalos

Via Público

«Um dos aspectos mais empobrecedores do comentário político — e por cá há mais comentário do que análise — é o tratamento da política como uma espécie de corrida de cavalos. Quem ganha e quem perde, quem sobe e quem desce, quem tem positiva ou tem negativa, quem tem boas notas e quem tem negativa. Muitas vezes este tipo de pódio para apostas é reforçado pela atribuição de notas como se fosse um exame escolar, um dos vários mecanismos de infantilização que circula numa sociedade em que se é “jovem” aos 35 anos. Do ponto de vista mediático esta simplificação resulta, mas, como hoje o contínuo político-mediático tirou autonomia à decisão política, é relevante analisar as perversidades que isso introduz no debate público, ou seja, na democracia. 

Marcelo Rebelo de Sousa foi o introdutor deste tipo de comentário político, dando notas e tendo um papel activo naquelas secções dos jornais com setas para cima e para baixo. Esta simplificação analítica vinha em pacote com secções como “Gente” e com a cenarização, que introduzia uma ficcionalização da política, mas permitia uma enorme vantagem comunicativa. 

A outra escola do jornalismo português, a do Independente, era precursora da deslocação para a direita de muita da comunicação social, mas com um forte elitismo cultural e uma afirmação de superioridade social. Estes dois últimos aspectos decaíram com o fim do jornal, mas o primeiro acentuou-se.»

sábado, 5 de outubro de 2024

Autárquicas 2025 na Figueira (candidatos)

Primeiro candidadato, em princípio, está apresentado:
Pedro Santana Lopes: "Presidenciais? Balança pende para o lado do não"

Recordando alguém que foi importante na minha vida: GILBERTO BRANCO VASCO

Todos nós, na vida, temos propósitos.

Os propósitos de vida não se podem dividir em úteis ou inúteis, justos ou injustos.
Os dez mandamentos bíblicos da lei de Deus chegam para isso. 
Por exemplo, não matarás não é um propósito de vida: é uma regra. 
Já escrever um blogue, tal  como amar aquela pessoa, e não outra, é, simplesmente, um propósito de vida. 
Porque, ao decidir escrever um blogue e amar aquela pessoa, e não outra, eu sabia que jamais o meu caminho poderia continuar como se nunca tivesse começado um blogue ou não tivesse amado aquela pessoa, e não outra.
O documento que abaixo reproduzo, chegou-me via um Amigo (a quem aproveito para agradecer) que está nos meus antípodas, politicamente falando, mas que sabe o que é o respeito e a veticalidade.

Obrigado Diário as Beiras

Em 5 de Janeiro de 1954, em casa (então da minha avó Rosa Maia, sita na Avenida 12 Julho, nº. 103, na Gala), nasceu um rechonchudo e anafado menino, a quem foi dado o nome de António José de Jesus Agostinho.
Essa casa dos meus afectos e recordações, depois foi dos meus Pais. Continua propriedade da famíla: neste momento é minha e das minhas duas irmãs: a Gina e a Estrela.
O rosto já conhecem. Se querem conhecer a consciência identitária do menino que viveu na década de 60 do século passado, no tempo em que o protagonista desta história viveu ainda alguma da meninice, juventude e adolêscencia, têm de ler O DIA DE TODOS OS SONHOS DO MUNDO, algo que nasceu da forma mais natural e casual que se possa imaginar: numa conversa a propósito do 25 de Abril entre a minha pessoa e a anterior Directora da Cultura na Figueira, a Doutora Margarida Perrolas.
Totalmente desfasado do tempo actual, composto de ambição e ganância, é no velho homem do mar, que essa criança, hoje com 70 anos, sabe e sente que tem as suas raízes. Foi dele que herdou o sistema nervoso equilibrado que possui e lhe permite ver tudo o que se passa em seu redor, com grande tranquilidade, alguma bonomia e enormíssima fleuma. 
A realidade, é a realidade: a forma como os outros olham para nós, é lá com eles.

Tragédias não são espetáculos virais

"O triplo homicídio ocorrido, esta quarta-feira, em Lisboa prova a cegueira dos algoritmos e não deixa dúvidas sobre a irresponsabilidade dos gigantes das redes sociais e a complacência dos poderes executivos.

Poucos momentos depois do ataque à queima-roupa que matou Carlos Pina, Bruno Neto e Fernanda Júlia, no Bairro do Vale, na Penha de França, já circulavam imagens do crime. Fotografias e vídeos das vítimas expostas sem qualquer pudor, um corpo a lutar pela vida ainda a mexer-se, pormenores da execução, áudios com sons de vingança e com teorias sem qualquer confirmação. À minha conta de WhatsApp chegaram três versões do caso num espaço de minutos.

A negligência das plataformas das redes sociais fica mais uma vez patente neste caso. É apenas mais um, antes do próximo. Governos e legisladores continuam sem qualquer intervenção séria que acabe com esta crueldade. Resta saber se têm interesse em fazê-lo. Não parece.

É dever de um qualquer Estado democrático, mas também das sociedades livres, combater esta violência digital. Caso contrário, continuaremos a conviver com uma falha coletiva, que inclui empresas privadas e organismos públicos.

Violar a dignidade e a privacidade das pessoas de forma tão brutal tornou-se banal. As redes sociais continuam a desumanizar vítimas e a transformar tragédias em espetáculos virais, face à ausência de uma regulamentação e fiscalização séria.

Todos já percebemos que os alegados sistemas de identificação de conteúdos impróprios, que os responsáveis das tecnológicas apregoam exaustivamente, não são suficientes nem eficazes.

O triplo homicídio em Lisboa não é apenas um crime. Demonstra o falhanço humano e tecnológico."

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

O Sonho de Abril do Pina foi uma Barbearia

 

Sobre três homicídios em Lisboa, ler este texto de António Brito Guterres.

Câmara da Figueira continua interessada em adquirir o património da antiga zona de exploração de cal no Cabo Mondego

«O executivo camarário da Figueira da Foz mantém o interesse em adquirir o património da antiga zona de exploração de cal no Cabo Mondego, afirmou o presidente da câmara, em declarações ao DIÁRIO ASBEIRAS. “A razão principal é esta: aquilo, hoje em dia, tem a jurisdição de entidades tão variadas, para além daquelas que sempre se deveriam manter. Por ser o sítio que é, era bom para o município que o Cabo Mondego ficasse, claramente, como propriedade municipal, no geral e com as limitações de uso que a lei estabelece”, sustentou Santana Lopes. No entanto, ressalvou que os proprietários ainda não concluíram o processo do registo de propriedade da totalidade da área situada junto ao mar. Por outro lado, frisou a falta de sintonia no PS, partido com maioria absoluta na Assembleia Municipal, sobre a aquisição do Cabo Mondego pelo município. Santana Lopes ressalvou que o município, caso avance para a compra do Cabo Mondego aos privados, não irá além dos 2,1 milhões de euros. “O preço está definido. Nós daí não sairemos”, garantiu. “[Vamos] esperar mais uns meses. Acho que é possível [o município comprar o Cabo Mondego]. Não há sítio mais bonito. Tem aquela ferida da exploração [de cal], e agora seria a tranquilidade e a reconciliação plena com o município”, acrescentou o presidente da Câmara da Figueira da Foz.
Indagado sobre o que tem em mente para o Cabo Mondego, Santana Lopes foi evasivo. “Vamos dando asas à imaginação. É evidente que vamos pensando, mas o Cabo Mondego dá para tanta coisa e, ao mesmo tempo, para tão pouca coisa, porque tem os limites que tem”, respondeu.

Presidente anuncia equipa de especialistas 

Entretanto, ontem, na reunião de câmara, Santana Lopes defendeu que o executivo camarário já esperou “tempo de mais [pelo resultado da] candidatura do Geoparque Atlântico, que tem o Cabo Mondego como âncora
Este projeto, a cargo da associação de desenvolvimento AD-ELO desde abril de 2021, envolve, também, territórios dos municípios de Montemor-o-Velho, Cantanhede, Mira, Penacova e Mealhada. “Estamos [quase] no final do mandato e continuamos à espera”, destacou Santana Lopes. 
Em declarações aos jornalistas, no final da reunião de câmara, Santana Lopes avançou que, perante o impasse, cuja responsabilidade também atribuiu a organismos do Estado, o Município da Figueira da Foz vai criar uma equipa de especialistas. O grupo de trabalho, acrescentou o autarca, tem como missão “a promoção que aquele sítio merece”. E incluiu na lista de sítios a promover a Murtinheira e a Serra da Boa Viagem, ambas na área do Cabo Mondego, que, com este, formam “um conjunto extraordinário”

Multiusos poderá vir para o sul

Mas para sul pode vir também mais um importante equipamento. Segundo a edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS, "Santana Lopes adiantou que o pavilhão multiusos poderá vir a ser construído naquela margem da cidade, por falta de terrenos municipais com dimensão necessária no lado norte. Santana Lopes (FAP), tendo sido abordado pela vereadora Diana Rodrigues (PS) sobre a localização do equipamento, revelou ainda que irá falar com a administração portuária acerca da possibilidade de esta ceder terrenos para a construção do pavilhão naquela zona da cidade. 
Assim sendo, frisou o autarca, a futura unidade de saúde de Tavarede poderá vir a ser construída junto ao parque de campismo municipal, já que este terreno não tem área sufi ciente para o pavilhão multiusos."

"Concerto de Abril" nos Carvalhais no domingo

No âmbito das comemorações do 50.º aniversário do 25 de Abril promovidas pela Assembleia Municipal da Figueira da Foz, com o apoio da Câmara Municipal, realiza-se domingo, dia 6 de outubro, o “Concerto de Abril”
O espetáculo tem lugar na sede da Sociedade Artística Musical Carvalhense, pelas 16H00, com a atuação da filarmónica da coletividade.

Aprovado em reunião de câmara o projecto de execução e abertura de um procedimento por concurso público para a empreitada de construção da nova unidade de saúde de São Pedro

Segundo a vereadora Olga Brás, a construção tem um custo estimado de cerca de 900 mil euros, também financiado pelo PRR, com um prazo de execução de 10 meses. O edifício vai substituir instalações antigas, já sem condições, e vai ter capacidade para ter dois médicos, dois enfermeiros e outras tantos secretários clínicos, além de um gabinete que pode ser utilizado para internato médico.

Via Campeão das Províncias

«A Câmara da Figueira da Foz aprovou os projectos de execução e lançamento de concursos na área da habitação no montante de 10,3 milhões de euros, que serão financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Com esta deliberação, aprovada por unanimidade, em sessão de Câmara, o Município tem em marcha um investimento global de 23,9 milhões de euros no sector da habitação, contando com as empreitadas em curso, as que foram esta quinta-feira aprovadas e a reabilitação de habitações sociais.

Em declarações aos jornalistas, o presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, salientou que, no total, vão ser disponibilizados 335 fogos, dos quais 162 novos, o que faz com que a Figueira da Foz “esteja nos lugares cimeiros a nível nacional em número de fogos que vão ser construídos para habitação a custos acessíveis”.

“Este número de fogos já traz uma situação mais confortável para o concelho, que tem tido uma procura cada vez maior”, salientou o autarca, depois de questionado se o número era suficiente para as necessidades actuais.

Santana Lopes frisou ainda que se a Figueira da Foz tiver oferta de habitação a custos acessíveis “é provável que mais pessoas queiram vir”.

Na reunião foi também aprovado o projecto de execução e abertura de um procedimento por concurso público para a empreitada de construção da nova unidade de saúde de São Pedro, na margem sul do concelho.

Segundo a vereadora Olga Brás, a construção tem um custo estimado de cerca de 900 mil euros, também financiado pelo PRR, com um prazo de execução de 10 meses.

O edifício vai substituir instalações antigas, já sem condições, e vai ter capacidade para ter dois médicos, dois enfermeiros e outras tantos secretários clínicos, além de um gabinete que pode ser utilizado para internato médico.

No início da sessão de Câmara, o presidente Santana Lopes criticou o impasse na execução do projecto Geoparque do Atlântico, no Cabo Mondego, cujo memorando de entendimento para a sua construção foi assinado em Abril de 2021.

Na altura, numa cerimónia presidida pela então ministra da Coesão Territorial Ana Abrunhosa, a AD ELO – Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego e os Municípios de Cantanhede, Figueira da Foz, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho e Penacova, acordaram entre si o interesse na constituição do Geoparque do Atlântico, que seria implementado por aquela associação.

“Nem o Estado central nem a AD ELO avançam e, portanto, vamos criar uma equipa de especialistas na matéria, nomeadamente na promoção turística para fazer a promoção que aquele sítio merece, juntamente com a Murtinheira e a Serra da Boa Viagem, que é um conjunto com um valor extraordinário”, anunciou o autarca.

Salientando que o projecto “não anda nem desanda”, o presidente da Câmara da Figueira da Foz lembrou que já passaram três anos desde que teve a primeira reunião com os promotores do Geoparque. “Tive a primeira reunião no início do mandato e não podemos deixar aquele sítio como se nada fosse”, sublinhou Santana Lopes.»