«O executivo camarário da Figueira da
Foz mantém o interesse
em adquirir o património da antiga zona de exploração de cal no Cabo
Mondego, afirmou o presidente da câmara, em declarações ao DIÁRIO ASBEIRAS.
“A razão principal é esta:
aquilo, hoje em dia, tem
a jurisdição de entidades
tão variadas, para além
daquelas que sempre se
deveriam manter. Por ser
o sítio que é, era bom para
o município que o Cabo
Mondego ficasse, claramente, como propriedade municipal, no geral e
com as limitações de uso
que a lei estabelece”, sustentou Santana Lopes.
No entanto, ressalvou
que os proprietários
ainda não concluíram o
processo do registo de
propriedade da totalidade da área situada junto
ao mar.
Por outro lado, frisou a
falta de sintonia no PS,
partido com maioria absoluta na Assembleia Municipal, sobre a aquisição
do Cabo Mondego pelo
município.
Santana Lopes ressalvou
que o município, caso
avance para a compra do
Cabo Mondego aos privados, não irá além dos 2,1
milhões de euros. “O preço está definido. Nós daí
não sairemos”, garantiu.
“[Vamos] esperar mais
uns meses. Acho que é
possível [o município
comprar o Cabo Mondego]. Não há sítio mais
bonito. Tem aquela ferida
da exploração [de cal], e
agora seria a tranquilidade e a reconciliação
plena com o município”,
acrescentou o presidente
da Câmara da Figueira da
Foz.
Indagado sobre o que tem em mente para o Cabo Mondego, Santana Lopes foi evasivo. “Vamos dando asas à imaginação. É evidente que vamos pensando, mas o Cabo Mondego dá para tanta coisa e, ao mesmo tempo, para tão pouca coisa, porque tem os limites que tem”, respondeu.
Este projeto, a cargo da associação de desenvolvimento AD-ELO desde abril de 2021, envolve, também, territórios dos municípios de Montemor-o-Velho, Cantanhede, Mira, Penacova e Mealhada. “Estamos [quase] no final do mandato e continuamos à espera”, destacou Santana Lopes.
Em declarações aos jornalistas, no final da reunião de câmara, Santana Lopes avançou que, perante o impasse, cuja responsabilidade também atribuiu a organismos do Estado, o Município da Figueira da Foz vai criar uma equipa de especialistas. O grupo de trabalho, acrescentou o autarca, tem como missão “a promoção que aquele sítio merece”. E incluiu na lista de sítios a promover a Murtinheira e a Serra da Boa Viagem, ambas na área do Cabo Mondego, que, com este, formam “um conjunto extraordinário”.»
Indagado sobre o que tem em mente para o Cabo Mondego, Santana Lopes foi evasivo. “Vamos dando asas à imaginação. É evidente que vamos pensando, mas o Cabo Mondego dá para tanta coisa e, ao mesmo tempo, para tão pouca coisa, porque tem os limites que tem”, respondeu.
Presidente anuncia equipa de especialistas
Entretanto, ontem, na reunião de câmara, Santana Lopes defendeu que o executivo camarário já esperou “tempo de mais [pelo resultado da] candidatura do Geoparque Atlântico, que tem o Cabo Mondego como âncora”.Este projeto, a cargo da associação de desenvolvimento AD-ELO desde abril de 2021, envolve, também, territórios dos municípios de Montemor-o-Velho, Cantanhede, Mira, Penacova e Mealhada. “Estamos [quase] no final do mandato e continuamos à espera”, destacou Santana Lopes.
Em declarações aos jornalistas, no final da reunião de câmara, Santana Lopes avançou que, perante o impasse, cuja responsabilidade também atribuiu a organismos do Estado, o Município da Figueira da Foz vai criar uma equipa de especialistas. O grupo de trabalho, acrescentou o autarca, tem como missão “a promoção que aquele sítio merece”. E incluiu na lista de sítios a promover a Murtinheira e a Serra da Boa Viagem, ambas na área do Cabo Mondego, que, com este, formam “um conjunto extraordinário”.»
1 comentário:
Usando uma expressão que se usa muito no comentário político dos Estados Unidos..."word salad". Li e reli, torci e espremi...nada. Perda de capacidade ou muita ars politica?
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