Em 5 de Janeiro de 1954, em casa (então da minha avó Rosa Maia, sita na Avenida 12 Julho, nº. 103, na Gala), nasceu um rechonchudo e anafado menino, a quem foi dado o nome de António José de Jesus Agostinho.
Essa casa dos meus afectos e recordações, depois foi dos meus Pais. Continua propriedade da famíla: neste momento é minha e das minhas duas irmãs: a Gina e a Estrela.
Essa casa dos meus afectos e recordações, depois foi dos meus Pais. Continua propriedade da famíla: neste momento é minha e das minhas duas irmãs: a Gina e a Estrela.
O rosto já conhecem. Se querem conhecer a consciência identitária do menino que viveu na década de 60 do século passado, no tempo em que o protagonista desta história viveu ainda alguma da meninice, juventude e adolêscencia, têm de ler O DIA DE TODOS OS SONHOS DO MUNDO, algo que nasceu da forma mais natural e casual que se possa imaginar: numa conversa a propósito do 25 de Abril entre a minha pessoa e a anterior Directora da Cultura na Figueira, a Doutora Margarida Perrolas.
Totalmente desfasado do tempo actual, composto de ambição e ganância, é no velho homem do mar, que essa criança, hoje com 70 anos, sabe e sente que tem as suas raízes. Foi dele que herdou o sistema nervoso equilibrado que possui e lhe permite ver tudo o que se passa em seu redor, com grande tranquilidade, alguma bonomia e enormíssima fleuma.
A realidade, é a realidade: a forma como os outros olham para nós, é lá com eles.
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