domingo, 11 de agosto de 2024

... medalhas para todas as bolsas

Público

"A Tareg Hamedi foi atribuída a medalha de prata no karaté, mas o atleta foi compensado pela Arábia Saudita como se tivesse sido campeão olímpico, com cerca de 1,2 milhões de euros.

Portugal paga 50 mil euros por uma medalha de ouro, 30 mil pela de prata e 20 mil pelo bronze".

Na foto, Montenegro em Paris vestido a rigor para assistir aos Jogos Olímpicos...

Chega e uma "marreta" para destruir o sistema: como o partido de Ventura quer atacar as instituições


«André Ventura está a tentar destruir as instituições para fundar uma nova República nos escombros desta ou apenas a combater adversários políticos? O líder do Chega tem alargado o seu espaço vital e a Comissão de Inquérito é mais um passo.»
Ilustração Alex Gozblau
«Na noite do último 28 de maio, em plena campanha para as europeias, o deputado do Chega João Graça fez questão de assinalar como positiva a data do golpe militar que fez “cair a I República” e abriu caminho à ditadura. Durante um jantar em Olhão, o eleito inspirou-se na efeméride para fazer um paralelo com o presente: “O Chega fará cair esta República!” 
Não disse como, mas os militantes aplaudiram muito. No dia seguinte, questionado pelos jornalistas, André Ventura não censurou o dirigente e traduziu-o assim: “Penso que o deputado João Graça quis dizer que, tal como acabou a I República, nós queremos que esta República tenha também o seu fim, no sentido em que queremos outra.” 
Mas acrescentou uma ressalva: “Obviamente, queremos outra democraticamente e queremos outra para ter mais democracia, não menos democracia…” 
Ventura nunca escondeu que tem como objetivo o fim da República e a fundação de um novo regime. Em apenas cinco anos, conforme ganhou força parlamentar, foi acentuando os testes de stresse às instituições e aos protagonistas do “sistema”. Na campanha para as legislativas, durante um discurso em Aveiro, chegou a usar esta imagem: “Só há uma marreta capaz de destruir este sistema, e é o Chega.”»

O SNS, a joia da coroa da democracia portuguesa, nunca correu tantos riscos

No dia 15 de Setembro de 1979 foi publicada, em Diário da República, a Lei nº 56/79 que criou o Serviço Nacional de Saúde (SNS), concretizando o direito à proteção da saúde, a prestação de cuidados globais de saúde e o acesso a todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica e social, nos termos da constituição.
Nos últimos 40 anos, o SNS gerou ganhos em saúde que colocaram Portugal num lugar cimeiro no que se refere à qualidade de vida de milhões de cidadãos e reduziu muitas das desigualdades na sociedade portuguesa.
Em 2024 o SNS está em perigo.
Porém, isso não é de hoje, nem de ontem e nem de anteontem.
É desde 1979.
Sempre houve opositores e conspiradores em toda a direita e algumas franjas do PS para esvaziar o SNS e oferecer a sua nata aos hospitais privados do negócio. 
Tornar o SNS um serviço de saúde para descamisados e indigentes foi sempre o objectivo.
Só que nos últimos 10 anos, mais às claras!
Os hospitais privados têm como missão dar resposta aos lucros dos acionistas.
O SNS devia servir para dar respostas aos doentes que vivem e trabalham em Portugal.
Para conhecer a evolução Serviço Nacional de Saúde clique aqui.

sábado, 10 de agosto de 2024

Estrada florestal que liga os concelhos da Figueira da Foz, Cantanhede e Mira está concluída

 Via Diário as Beiras

Tal ficou a saber-se no decorrer duma visita do Director executivo do SNS à ULS do Baixo Mondego: Polo de São Pedro reabre no dia 19 deste mês.

Conforme divulgámos no passado dia 7 do corrente, "estão reunidas todas as condições para a reabertura imediata do Posto de Saúde de S. Pedro".
Segundo a edição de hoje do Diário as Beiras "o Polo de São Pedro que encerrou no passado dia 25 de Junho reabre no próximo dia 19."

O director executivo do Serviço Nacional de Saúde visitou ontem a Unidade Local de Saúde (ULS) do Baixo Mondego. Em nota de imprensa enviada pela administração ao Diário as Beiras, aquela ULS informa que António Gandra d’Almeida se reuniu com o conselho de administração daquela estrutura de saúde, com sede no Hospital Distrital da Figueira da Foz.
“Ficou a conhecer vários serviços do Hospital Distrital da Figueira da Foz e a área onde vai ser construída a nova Unidade de Convalescença e Hospital de Dia da ULS do Baixo Mondego, tendo sido acompanhado pela presidente do conselho de administração, Ana Raquel Santos, e pelos membros da administração”
A nota enviada pela ULS do Baixo Mondego, acrescenta que na reunião “foram abordados vários assuntos, entre os quais o Plano de Contingência para o verão, os recursos humanos, os projetos a implementar e os investimentos a realizar no contexto da ULS do Baixo Mondego”
Gandra d’Almeida, “durante a sua visita, mostrou o seu apoio aos profissionais do SNS”, refere ainda a nota. 
A presidente do conselho de Administração da ULS do Baixo Mondego, por seu lado, “sem ignorar as dificuldades, apresentou os projetos e assumiu que o conselho de administração” que lidera “está comprometido em fazer desta ULS uma referência na prestação de cuidados integrados”
A ULS do Baixo Mondego integra os Cuidados de Saúde Primários dos municípios da Figueira da Foz, Soure e Montemor-o-Velho e os serviços hospitalares do HDFF numa única estrutura administrativa. Esta ULS, que iniciou a atividade no início deste ano, integra mais de um milhar de profissionais, tendo uma área de influência onde residem 112 mil pessoas. 

Não merecemos os atletas que temos

"Até ontem, poucos sabiam quem era Iuri Leitão. Ser campeão do mundo e triplo campeão europeu não chegou para fazer capa de jornal ou estar nas trends no Twitter. Até hoje.

O mesmo acontece com outros atletas, como a medalhada Patrícia Sampaio, a ginasta Filipa Martins, os canoístas João Ribeiro e Messias Baptista, a nadadora Angélica André ou os triatletas Vasco Vilaça e Ricardo Batista, agora mais conhecidos após participações de excelência nestes Jogos.

Dir-me-ão que o negócio é quem mais ordena e que as outras modalidades, para lá do futebol, não vendem.

Enquanto argumento estritamente económico, é legítimo. Enquanto statement de uma nação que as ignora durante 4 anos, com raras excepções, para depois exigir medalhas e considerar um quarto ou quinto lugar “fraco” não. É a prova de que não merecemos os atletas que temos. Mas temos e devemos ter muito orgulho neles. E exigir que tenham melhores condições para representar o país. O desporto português não pode ser só futebol."

João Mendes

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Casa do Povo vai mostrar a cultura, a etnografia e as tradições lavoenses

Via Diário as Beiras

Sociedade Filarmónica 10 de Agosto vai comemorar 144 anos

 Via Diário as Beiras

Sábado, 15h, Figueira da Foz, Meeting Point

 Via SOS/Cabedelo

SNS o calcanhar de Aquiles deste governo?

Do 25 de Abril de 1974  resta "pouco": no essencial, o SNS, o aceso ao ensino e a Liberdade  - para quem ousa exercê-la e está disposto a arcar com os custos e os incómodos da opção tomada.
Uma das grandes conquistas do 25 de Abril de 1974, o acesso à saúde, devemo-la ao socialista António Arnaut, contra os votos e a politica vontade do PSD e do CDS. 
Sempre houve quem minasse por dentro o SNS, dado que as clínicas privadas precisavam de mais “clientes”

Como sabemos, o PSD, juntamente com o CDS, votou contra a chamada “lei Arnaut”, quando ela foi levada ao Parlamento, onde foi aprovada com os votos favoráveis do PS, do PCP, da UDP e do deputado independente Brás Pinto. Na base da recusa da direita esteve o facto de o texto consagrar um SNS “universal e gratuito”.

O PSD viria, em 1990, embalado pela maioria absoluta cavaquista, a fazer aprovar uma nova Lei de Bases da Saúde em que introduzia a palavra “maldita” para a esquerda: “privado”. Cavaco fez questão de deixar expresso que os cuidados de saúde seriam prestados em articulação com o sector privado  – o então primeiro-ministro colocava no terreno a pretensão de abrir vários sectores da economia à iniciativa privada e a saúde não foi exceção. A seu lado esteve o CDS. Do outro lado da barricada estavam os “vencedores” de 1979.

Os "clientes" passaram a utentes, ou doentes, para o SNS. Evidentemente que um serviço de saúde capaz só se pode desenvolver com meios. Para atrair médicos e enfermeiros é preciso que estes tenham ordenados compatíveis com o investimento feito nos cursos e com a responsabilidade que têm em mãos: as nossas vidas. Sobretudo, é preciso evitar que eles se mudem para outros países, como alguém de má memória sugeriu. 

Promessas leva-as o vento, e de há alguns anos a esta parte instalou-se a estagnação nos vencimentos reais. Agora, Montenegro, como primeiro-ministro de um Governo entalado entre uma esquerda social e uma extrema-direita populista e demagógica, que não olha a meios para atingir os fins, não sabe para onde se virar. 

"O rio está dentro de nós, o mar é tudo à nossa volta"…

Publicação nr. 28 da Colecção POESIA CEMAR: T. S. Eliot, Quatro Quartetos - Os Salvados Secos I, tradução portuguesa de Alfredo Pinheiro Marques, Figueira da Foz do Mondego: CEMAR, 2024.
Para ter acesso, clicar aqui.
QUATRO QUARTETOS
THE DRY SALVAGES - I [OS SALVADOS SECOS - I]
("The Dry Salvages" [Os Salvados Secos] — presumivelmente "Les Trois Sauvages" [Os Três
Selvagens"] é um pequeno grupo de rochedos, com um farol, ao largo da costa NE de Cape Ann,
Massachusetts. [Em inglês] "Salvages" rima com "assuages". "Groaner" é uma bóia-sino.)
Não sei muito acerca de deuses; mas julgo que o rio
É um poderoso deus castanho — taciturno, indomado e intratável,
Paciente até certo ponto, reconhecido primeiro como uma fronteira;
Útil, mas indigno de confiança, como facilitador do comércio;
Depois somente um problema para o construtor de pontes.
Resolvido o problema, o deus castanho é quase esquecido
Pelos habitantes das cidades — no entanto, sempre implacável
Mantendo as suas estações e as suas fúrias, destruidor, lembrando
O que os homens preferem esquecer. Não honrado, não venerado
Por adoradores da máquina, mas esperando, vigiando e esperando.
O seu ritmo estava presente no quarto das crianças,
Na árvore rompendo no pátio de Abril,
No odor das uvas na mesa de Outono,
E no círculo familiar à luz do gás de Inverno.
O rio está dentro de nós, o mar é tudo à nossa volta;
O mar é também o limite da terra, o granito
Onde se afunda, as praias onde arremessa
Os seus vestígios de outra e mais antiga criação:
A estrela do mar, o caranguejo, o osso da baleia;
Os charcos onde oferece à nossa curiosidade
As mais delicadas algas e a anémona-do-mar.
Ele devolve-nos as nossas perdas, a rede de pesca rota,
A panela da caldeirada partida, o remo quebrado
E os pertences dos estrangeiros mortos. O mar tem muitas vozes,
Muitos deuses e muitas vozes.
O sal está na rosa silvestre,
O nevoeiro nas árvores.
O uivo do mar
E o latido do mar são vozes diferentes

Muitas vezes ouvidas juntas: o gemido no cordame,
A ameaça e a carícia da onda que se desfaz em água,
O distante marulhar nos dentes de granito
E o lamento alertando da falésia que se aproxima
Todos são vozes do mar, e a bóia-sino ondulante
Que contornamos a caminho de casa, e a gaivota;
E sob a opressão do nevoeiro silencioso
O sino que ecoa
Mede o tempo, não o nosso tempo, degrau da vagarosa
ondulação baixa, mas um tempo
Mais antigo que o tempo dos cronómetros, mais antigo
Que o tempo contado pelas mulheres inquietas e ansiosas
Ficando acordadas, calculando o futuro,
Tentando destrinçar, desenrolar, destecer
E juntar o passado e o futuro
Entre a meia-noite e o amanhecer, quando o passado é todo engano
O futuro não tem futuro, antes da vigília da manhã
Quando o tempo pára e o tempo é interminável;
E a ondulação baixa, que era e é desde o princípio,
Faz ecoar
O sino.

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Escrever sem acanhamento é sempre uma virtude

 Meia dúzias de notas antifascistas.

Desviem mas é as areias para sul...


Vídeo SIC 
“Este é o maior investimento que é feito pelo Estado na proteção da orla costeira e para nós é muito importante porque as populações, as casas, os bens, a própria praia… tudo tem estado sob ameaça”, diz Pedro Santa Lopes. 
 “Não agrada porque isto só vai adiar no tempo o mesmo problema, não vai resolver. APA [Agência Portuguesa do Ambiente] continua a fazer aquilo que sempre fez, ações pontuais para um problema que é estrutural de continuidade”, explica Miguel Figueira do Movimento cívico SOS Cabedelo. 
Na Figueira defende-se uma solução alternativa que seja permanente que “é a solução do bypass, um sistema fixo que trabalha com o mar, ou seja, que recebe as areias e passa em continuidade e, portanto, estamo-nos a afastar da possibilidade da instalação dessa infraestrutura e isso é efetivamente dramático”, acrescenta Miguel Figueira. 
O concurso público internacional vai ser lançado no início de setembro. 
A obra deve começar no verão de 2025.

Sinceramente, estou farto.
Como certamente estão lembrados, 2021 foi ano de eleições autárquicas. Aconteceram a 26 de Setembro. O Governo, quiçá por mera coincidência, antecipou a divulgação pública do estudo sobre a transposição de areias na barra da Figueira da Foz, prevista para Setembro de 2021.  O documento foi apresentado no dia 12 de Agosto de 2021: esse foi o tempo considerado certo para anunciar o estudo de viabilidade do bypass. 
Continuamos a aguardar pelo tempo certo para o transformar em projecto... E, depois, em realidade. Recorde-se que o estudo do bypass, que custou 264 mil euros, foi adiado durante anos. Contudo, mais vale tarde do que nunca. Em 12 de Agosto, a  pouco mais de um mês da realização das eleições de 26 de Setembro de 2021, o ministro do Ambiente assumiu que a transferência de areias para combater a erosão costeira a sul da Figueira da Foz com recurso a um sistema fixo (bypass) é a mais indicada. 
“Avaliada esta solução (da transferência de areias) não há qualquer dúvida de que o bypass é a mais indicada e, por isso, vamos fazê-la”, disse à agência Lusa João Pedro Matos Fernandes.

O Dr. Santana Lopes é agora o novo presidente de câmara. É ele que tem que perceber e saber  lidar  com as as consequências das diferentes dinâmicas que construíram  e desconstruíram a orla costeira no concelho da Figueira da Foz. "Um sistema complexo com uma instabilidade natural (decorrente de marés, das correntes, dos fenómenos meteorológicos, das derivas de sedimentos) mas também decorrente da acção humana, salientando-se aqui a interferência da barra do porto marítimo da Figueira da Foz e do seu prolongamento". 

O impacto ambiental causado pelo crescimento dos molhes  - uma infraestrutura que inibe a deriva de sedimentos acumulados na praia da Figueira da Foz (seguramente a maior praia da Europa) acelerou a erosão da costa a sul, colocou ao território do nosso concelho desafios que têm de ser defrontados com responsabilidade e ousadia. 

As soluções, ao que parece existem. A proposta do bypass - um sistema mecânico de bombagem permanente de areias que permitam restabelecer em grande parte a dinâmica dos sedimentos que alimentam a costa, já foi assumida pelo ainda ministro do Ambiente como a mais indicada. 

Se a situação foi estudada e a solução encontrada, continuamos à espera de quê? "O mar é a nossa terra". Temos de saber entende-lo e saber lidar com ele. E, sobretudo, nunca tentar contrariar a sua força, pois isso é impossível... 

E nunca esqueçam: a barra da Figueira está assim por vontade dos homens.

Como o natural é bom...

Segundo o Diário as Beiras, para Ana Oliveira, presidente da concelhia do PSD local, o candidato natural à câmara municipal da Figueira da Foz, em 2025, é Pedro Santana Lopes. 
E já agora: a meu ver, como o natural é bom, o número dois da lista à vereação nas autárquicas de 2025 pelo PSD/FIGUEIRA, preferencialmente convém que seja Ricardo Silva...
O futuro (não da Figueira...) tranquilo e realizado, fica assegurado.

Já vai longe o tempo em que havia um presidente da concelhia, no PSD/FIGUEIRA, com “tiques de tiranete”, para quem os “os vereadores não eram seres pensantes”.
Finalmente, temos política na Figueira?
Talvez ainda não: a falta de sintonia na vereação podia pôr em causa a estratégia política para 2025.

Na polítiica figueirense, nunca houve lugar para um político fora da caixa (António Tavares - que mesmo assim, ainda teve o "talento literário" e "sagacidade" suficientes para tratar da vidinha... -, que o diga...).
Na Figueira, a prática política passa por contornar os problemas sem os tentar resolver. Ricardo Silva, o derrotado de quase duas dezenas de anos, está a chegar lá. Está à beira de conseguir resolver  dois grandes desafios pessoais (a política para ele vem depois, muito depois...)
Primeiro: ... não da forma que queria, mas acabou por arrumar o apartamento do rés-do-chão (PSD/FIGUEIRA).
Segundo: ... para a seguir tentar chegar ao cimo do prédio (a câmara da Figueira).

Ele sabe, nós sabemos, que estamos na Figueira, onde o povo do PSD também é sereno.
O destino, por vezes, está ao virar da esquina. Contudo, o que o destino não faz é visitas ao domicílio. É preciso correr atrás dele...
Portanto, há que ser democrata. 
O respeito pela inteligência e o discernimento dos eleitores, acima de tudo.

É da natureza humana ter medo do desconhecido. 
Que não é o caso.
É da natureza de uma certa Figueira, ter medo da sombra, do futuro, do progresso e da mudança
Contudo, não há que ter medo do tempo vindouro - o porvir.
Tudo isto é natural. 
A Figueira é assim há muitas décadas: se bem me lembro, vem de trás, do tempo de antes da ditadura do salazarismo,  "esse medo pela novidade".
Por isso, existem as conspirações de sótão e salão, que 50 anos de democracia não conseguiram erradicar.

É natural (e o natural é bom...) que a actualidade local, em 2024, cause pânico a muito boa gente da nossa querida Figueira.
Habituem-se...

NOTA DE RODAPÉ (às 13 horas).
Paar os mais desatentos (os atentos e informados chegaram lá...), não pensem que me esqueci do papel que o factor Miguel Almeida pode vir a ter nas autárquicas 2025 na Figueira...

Desta vez, foi na circular Externa de Coimbra...

Via Diário as Beiras

Em Outubro de 2006, apesar da luta corporizada num abaixo-assinado com mais de 8 mil assinaturas, uma grande manifestação em Maio, e outras iniciativas, não foi possível evitar o que um governo do Partido Socialista já tinha determinado. O bloco de partos do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) encerrou a partir das 00h00 do dia 4 de Novembro de 2006

E assim se mantém. Isto é uma vergonha num país europeu. Infelizmente, em 2024 replicada por Portugal inteiro!..

Se  todas as maternidades com menos de 1500 partos constituíam um risco para a saúde pública, ao ponto de terem sido encerradas maternidades, então terá que levada esta ideia até às suas últimas consequências:
1. os partos em casa e nas ambulâncias têm de ser proibidos;
2. todas as clínicas privadas com menos de 1500 partos/ano também têm de ser encerradas.
Pronto, a crise em 2024, apesar dos excedentes, existe mesmo mesmo. 
Resta saber quem são, afinal, os verdadeiros culpados das dificuldades que o País atravessa.
A resposta é simples: nós, as próprias vítimas dela.
Os trabalhadores por não produzirem, os desempregados por não trabalharem, os jovens sem colocação no mercado de trabalho por consumirem, os reformados por colocarem em causa a sustentabilidade da segurança social, os doentes crónicos por consumirem muitos medicamentos, internamentos hospitalares e intervenções cirúrgicas, as grávida por terem de dar à luz em maternidades.

Temos  uma capacidade brutal "pró desenrascanço".
Oxalá que não, mas isto um dia vai acabar mal...

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Política monetária amorosa

"Em fevereiro último soubemos que em Portugal, os lucros agregados dos quatro maiores bancos privados a operar no país somaram 3.153 milhões de euros em 2023, num aumento de 81,9% face a 2022.

Há um par de dias, ou assim, foi noticiado que, o “lucro semestral [no ano que corre] dos bancos portugueses supera todo o ano de 2022” e (…) entre janeiro e junho, 31% acima do valor do mesmo período do ano anterior.

Lucros da banca privada que são, em grande medida, o resultado de prejuízos no banco central, como se explica, aqui, aqui ou aqui. Só em Portugal, em 2023, estes prejuízos ascenderam a 1504 milhões de euros.

Lucros da banca privada que são também resultado das magras taxas de juro sobre depósitos que a banca oferece aos seus clientes.

A este propósito, no fim de Maio passado, o Governador do Banco (que não é) de Portugal e anterior ministro das finanças, Mário Centeno afirmou publicamente querer explicações da banca.

Os lucros excepcionais do setor financeiro agora tornados públicos mostram quão pífia e para inglês ver foi aquela pretensa demonstração de autoridade.

Amor com amor de paga e as demonstrações de afecto não se fizeram esperar."


Para continuar  a ler clicar aqui.

Tim, Sofia Escobar e Herman José no CAE Orquestrae

 Via Diário as Beiras

"Estão reunidas todas as condições para a reabertura imediata da unidade de saúde de S. Pedro". A ULS está à espera de quê? Já ontem era tarde...

OUTRA MARGEM, sabe de fonte completamente segura e idónea, "que estão reunidas todas as condições para a reabertura imediata da unidade de saúde de S. Pedro".

Pergunta-se: que espera a Dra. Ana Raquel Santos do conselho de administração da ULS, para reabrir o Posto de Saúde de S. Pedro, encerrado desde 25 de Junho do corrente ano e que tanta falta está a fazer à população da Cova, Gala e não só?..