terça-feira, 9 de julho de 2024

Redução do IRC só vai beneficiar as grandes empresas, considera Ordem dos Contabilistas

Um texto de Filipe Tourais com cinco anos, mais actual do que nunca:

"Dois terços dos portugueses auferem salários abaixo dos 1000 euros é um dado que devia envergonhar-nos a todos. Mas não. Há demasiada gente que, ao invés de se insurgir contra a pobreza que o dado expõe, atira-se com tudo o que tenha à mão sempre que algum grupo profissional que ganhe um pouco acima daquela fortuna exija salários que garantam a vida de gente que 1000 euros não garantem.

E pior do que esta mentalidade miserabilista que põe os portugueses a atrasarem-se uns aos outros é o vazio no discurso de partidos que não explicam aos seus eleitorados que, porque cerca de 4 em cada 5 euros de receita fiscal provêm directa ou indirectamente dos rendimentos do trabalho, haver 2 em cada 3 de nós que ganham menos de mil euros condena os serviços públicos que são pagos com esses impostos a um declínio cada vez mais acelerado. Auferirmos salários decentes não é apenas um imperativo social. É também e sobretudo um imperativo de sustentabilidade económica da comunidade que se vai desagregando à medida que aqueles que põem os seus lucros a pagar impostos em paraísos fiscais vão pagando salários cada vez menores. Ganham duas vezes. As mesmas duas que todos perdemos enquanto comunidade, às quais se soma uma terceira, o crédito fácil que serve de almofada social à penúria e vai fazendo crescer o nosso endividamento externo."
Imagem via SICN
Continuando a citar Filipe Tourais.
"Passados cinco anos, para além dos salários que geram quase 80% das receitas fiscais continuarem a encolher, temos um Governo que se propõe aliviar ainda mais os impostos sobre lucros de grandes empresas que já pagavam muito pouco em IRC e, em vez de políticas que incentivem a valorização de salários, quer criar um estatuto fiscal especial para jovens com menos de 35 anos. O novo estatuto beneficia em IRS quem ganha 1000 euros mensais em menos de 500 euros por ano e quem ganha 10 mil em quase 20 mil. Dizem eles que é para estancar a emigração. Os que ficariam sempre porque a vida lhes sorri, e ainda bem que lhes sorri, reparar que entre eles estão os jogadores de futebol, continuarão a ficar. Os que ganham os mil e poucos da média não serão 500 euros por ano que os convencerão a não procurar melhor vida onde os valorizem como merecem. A brincadeira custa mais de mil milhões de euros em receitas fiscais aos nossos serviços públicos cada vez menos universais e com uma qualidade que não é à prova de absurdos.
Resumindo e concluindo, somos um país que se dá ao luxo de investir 98 mil euros por cabeça na Educação de jovens que depois exporta gratuitamente porque lhes nega salários acima dos mil euros, que olha satisfeitíssimo para o nada que cobra em IRC aos lucros das grandes empresas. Portugal! Portugal! Portugal! Nós somos o país que fizermos."

48.º Festival Internacional de Folclore de Maiorca

 Via Diário as Beiras

Tendo em vista as autárquicas de 2025, o PS já escolheu os líderes das "freguesias"...

Ana Oliveira, deputada do PSD,
e presidente do PSD/Figueira

O PS já tem novos líderes concelhios eleitos. 
Na Figueira evoluiu-se na continuidade.
Em Lisboa, depois de Marta Temido, a Concelhia de Lisboa voltou a ser liderada por Davide Amado.
O presidenteda Juntade Freguesia de Alcântarajá tinha liderado o PS-Lisboa, mas saiu em fevereiro de 2023 por ter sido acusado pelo Ministério Público pelo crime de participação económica em negócio e abuso de poder. Quando saiu, MartaTemido, ex-ministra e actualmente deputada europeia, assumiu os destinos da delegação lisboeta do PS. 
No Porto a escolha recaiu sobre Tiago Barbosa Ribeiro, que foi reeleito no cargo. 
Em ambos os casos, os líderes concelhios foram eleitos em lista única. 
Foi assim lançada a primeira pedra para a escolha dos candidatos PS para as Autárquicas de 2025. 
NO PSD também deve estar para breve a preparação da corrida autárquica do próximo ano...

Montenegro ontem na Figueira avisou que que reivindicações de forças de segurança não podem pôr em causa interesse coletivo

Em cerimónia de compromisso de honra de 217 novos guardas provisórios da GNR formados no Centro de Formação Profissional da Figueira da Foz, Montenegro avisa que reivindicações das forças de segurança não podem prejudicar interesse colectivo.
O Primeiro-ministro disse que é preciso “ter o sentido de responsabilidade de não fazer nenhum interesse particular, por mais legítimo e justo que seja, claudicar o interesse colectivo”.
Montenegro, além de ter avisado que reivindicações das forças de segurança não podem prejudicar interesse colectivo, defendeu também "maior justiça e equilíbrio nas remunerações". E sublinhou: "a nossa única limitação é apenas fazer coincidir este esforço com um outro que está acima de tudo: quem tem, como nós temos, a missão de cuidar pelo bem-estar de todo um país, tem de ter o sentido de responsabilidade de não fazer nenhum interesse particular, por mais legítimo e justo que seja, claudicar o interesse colectivo de todo um povo e de toda uma nação."
Em declarações ao jornal Público, Bruno Pereira, presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia e porta-voz da Plataforma dos Sindicatos da PSP e Associações da GNR, que ouviu com atenção as palavras de Montenegro, reagiu numa curta chamada telefónica:  “é o mesmo diapasão”. 
A ministra da tutela convocou para esta terça-feira de manhã uma nova ronda negocial. Primeiro, logo pelas 09h30, reúne-se com representantes associativos da GNR. Depois, às 10h30 e às 11h30, com representantes sindicais da PSP.
Este curso, o 54.º, começou em setembro de 2023, com 234 formandos.
A cerimónia foi presidida pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro. Contou ainda com a participação da ministra e do secretário de Estado da Administração Interna, Margarida Blasco e Telmo Correia, e do presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, entre outros convidados. O comandante geral da GNR, Rui Alberto Ribeiro Veloso, foi o anfitrião.

Depois interrogam-se muito porque cresce a extrema direita

Paulo Coimbra. Ladrõeos de Bicicletas

«A Nova Frente Popular prometeu baixar a idade da reforma, indexar os salários à inflação, aumentando-os previamente em 10%, e rejeitar o pacto de estabilidade orçamental.

Em face desta terrível possibilidade, antes da primeira volta, segundo o Financial Times, as “empresas francesas assustaram-se e cortejaram Marine Le Pen”.

Agora, na segunda volta, parece que, diz-nos a Bloomberg, “[e]nquanto toda a gente esperava para ver se o partido de extrema-direita de Marine Le Pen iria obter a maioria na segunda volta das eleições francesas, um choque muito maior chegou: a vitória da esquerda”.

Choque e, acrescento eu, pavor. De ‘toda a gente’, claro está.

Assim sendo e em resultado, também segundo a Bloomberg, “[c]om os investidores a confrontar-se com um governo minoritário generoso do ponto de vista orçamental, ou com dois anos de impasse, (…) o euro caiu”.

Caiu, digamos, alegadamente.


Alemanha já deixou claras as suas ordens; o BCE obedece e manipula, como de costume, na calada, com a sua inação premeditada e golpista, mas os mercados não estão a ajudar. Uma maçada. 

A propósito de tudo isto, o que nos diz Ana Catarina Mendes, que já foi tudo no Partido Socialista e agora é vice-presidente portuguesa dos autodenominados progressistas’ no parlamento europeu, formação política que aprovou, rejubilando, a recente reforma das distópicas regras orçamentais, aquela reforma que acentua a subordinação orçamental do país e assenta no uso de metodologias antidemocráticas porque secretas?

O que os franceses pediram esta noite não foi que elegêssemos um extremo contra outro extremo”.

E é isto. Depois interrogam-se muito porque cresce a extrema-direita. Esquecem tudonão aprendem nada

segunda-feira, 8 de julho de 2024

Trânsito, estacionamento e lugares deprimentes... (5)

 Série continua, via Diário as Beiras

Eleições em França: entre uma vitória da esquerda e uma derrota da extrema direita existem muitas diferenças

Ontem realizaram-se eleições em França. Hoje, parece que no mundo, na europa e em Portugal, se sente um alívio no ar. Há mesmo quem considere que o que aconteceu, ontem, foi uma vitória da esquerda! 
A meu ver, porém, o que houve, o que já não foi pouco, foi a derrota da extrema-direita.
A aliança de esquerda venceu as eleições legislativas em França, sem maioria absoluta. A vitória da NFP mantém em aberto a formação do novo governo de França, uma vez que nenhum dos blocos que concorreram às eleições legislativas antecipadas alcançou a maioria absoluta.
A coligação de esquerda alcançou entre 177 e 198 lugares na Assembleia Nacional enquanto a aliança centrista do Presidente francês, Emmanuel Macron, ficou em segundo lugar, com 152 a 169 lugares. A União Nacional, de extrema-direita, que obteve a liderança na primeira volta ficou em terceiro lugar no domingo: entre 135 e 143 deputados.
Porém, o líder da União Nacional (RN na sigla em francês), Jordan Bardella, salientou que o partido registou o seu "maior avanço na história", duplicando o número de deputados, e criticou "os arranjos eleitorais" que "atiraram a França para os braços da extrema-esquerda".
"A aliança da desonra e os arranjos eleitorais perigosos negociados por Emmanuel Macron e Gabriel Attal com as formações de extrema-esquerda impedem os franceses de terem uma política de recuperação nacional", criticou Bardella, enquanto Marine Le Pen, figura de proa do partido da extrema-direita, garantiu que a vitória ficou "apenas adiada".
O Partido Socialista francês, integrado na NFP, avisou que não aceitará qualquer "coligação de opostos que traia o voto dos franceses e prolongue as políticas macronistas"
"França merecia mais do que a alternativa entre neoliberalismo e fascismo", declarou o líder do PS francês, Olivier Faure.
Stéphane Séjourné, secretário-geral do partido do Presidente francês, o Renascimento, afirmou ser óbvio que a NFP "não pode governar a França", uma vez que nenhuma coligação tem maioria na Assembleia Nacional.

Candidato a presidente de câmara pelo PS para 2025: “a seu tempo, e após a reunião dos respetivos órgãos, será tomada a decisão”...

Conforme demos notícia ontem aqui, a deputada Raquel Ferreira venceu as eleições internas para a Concelhia da Figueira da Foz do PS com 73,80% (33 mandatos) dos votos, contra os 26,19% (12 mandatos) obtidos pelo ex-vereador Miguel Pereira.
Porém, as eleições internas dos socialistas figueirenses não estiveram isentas de controvérsia. Miguel Pereira queixou-se de não ter visto a sua candidatura considerada como Lista A, afirmando que foi o primeiro a apresentar os respetivos documentos na Federação Distrital de Coimbra. 
O seu desejo, contudo, não foi aceite pela distrital de Coimbra, que considerou que, de acordo com os regulamentos do partido, o processo devia ter sido tratado na Concelhia. 
O diferendo, foi resolvido através de sorteio, cujo resultado ditou que a candidatura de Raquel Ferreira fosse a Lista A e Miguel Pereira a Lista B.
Depois de conhecidos os resultados, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, Raquel Ferreira reconheceu que o principal desafio que tem pela frente é o processo das eleições autárquicas de 2025. “A Figueira precisa de alterar esta política desastrosa da indecisão, do hoje sim e do amanhã não”, sustentou. 
O PS é oposição na câmara, com quatro vereadores, contra cinco da maioria FAP/PSD, liderada por Santana Lopes, e tem a maioria absoluta na Assembleia Municipal. Por outro lado, preside a 11 das 14 juntas de freguesia – a FAP lidera em duas e o PSD numa. 
Questionada sobre o perfil do candidato do PS à Câmara da Figueira da Foz, Raquel Ferreira respondeu assim: “a seu tempo, e após a reunião dos respetivos órgãos, tomaremos a decisão”.

Está aberta a caixa de pandora...

 Via Correio da Manhã

Passados anos sobre a última polémica, a Federação do PS de Coimbra volta a estar envolvida num caso de alegadas falsificações ou irregularidades

Apesar de a gente saber, há muito, que às vezes isto acontece, ainda nos admiramos com notíciass deste teor!...
Expresso do dia 5 de Julho de 2024:
"Mais de 200 fichas de militantes deram entrada na sede nacional do PS com datas de aprovação em dias em que não houve qualquer reunião do secretariado para as aprovar. E há outras 800 sob suspeita. Dirigentes da federação já fizeram participação ao Ministério Público. Tudo em vésperas de eleições internas para as concelhias que se realizam este fim de semana".

Carvalho da Silva, tem uma experiência de 25 anos a liderar a CGTP, a que soma a investigação académica

"... partilho, também, a partir de investigação que temos feito, da opinião de vários atores desta área que têm dito que os salários em Portugal, com a produção da riqueza que temos, estão 20% abaixo do que deviam ser."

Maioria dos barcos de pesca portugueses está envelhecida

Três vítimas de naufrágio na costa da Marinha Grande foram sepultadas este sábado na Figueira da Foz. 
O Presidente da República esteve presente e homenageou pescadores e famílias. 
Buscas por desaparecidos prosseguem.
Via
Jornal de Notícias
«Alexandre Mendes, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Centro (STPC), confirma que a maioria dos barcos está a necessitar de se modernizar. “É a mesma coisa que ter um carro com 30 anos”, exemplifica. Contudo, lamenta que os apoios do Mar 2030 sejam muito reduzidos para substituir um barco envelhecido por um novo. 
“Uma embarcação com equipamentos novos tem um custo elevado e não está ao alcance dos armadores fazerem essa atualização”, sublinha. “O barco que naufragou, se calhar, custa 1,5 milhões de euros”
O coordenador do STPC manifesta, sobretudo, preocupação com as famílias dos três pescadores que morreram no naufrágio, por terem ficado “sem ganha-pão”, tal como eventualmente sucederá com as dos três desaparecidos. 
Critico em relação às declarações de responsáveis políticos sobre a importância da pesca e dos pescadores nos momentos de tragédia, denuncia o “desinvestimento e a destruição do setor, a perpetuação de baixos rendimentos e as condições de trabalho indignas”. “É injustificável que a profissão de pescador não tenha um salário mínimo, deixando cada profissional à mercê das circunstâncias diárias da faina”, defende Alexandre Mendes. 
“Simultaneamente, acumulam-se os lucros dos que vivem à custa da especulação do preço do pescado”. A título de exemplo, refere ao JN que “a sardinha é comprada no supermercado a 6,7 ou 8 euros o quilograma, quando na lota não chega a um euro”

sábado, 6 de julho de 2024

364 MINUTOS SEM MARCAR!..

A derrota de Portugal frente à França, no desempate por penáltis, nos quartos de final do Europeu 2024, domina hoje as primeiras páginas dos jornais desportivos nacionais. 
«A Bola», na primeira página, diz que a «Falta de pontaria atira a seleção para casa».
Nesta prova jogámos mais de 6 horas, precisamente 364 minutos, sem marcar. 
Ontem, «Portugal teve as melhores oportunidades, mas não conseguiu bater Maignan»
«No desempate por penáltis, Félix acertou no poste e a França não falhou».
Não me perguntem é como uma equipa que está seis horas a jogar futebol e não marca um golo, tem aspirações a ser Campeã europeia da modalidade?

Mas nada disto é dramático, ou sequer muito importante.
Como escrevi antes do jogo com a França, o selecionador Roberto Martínez afirmou  que vive bem com as críticas que tem recebido no Euro 2024 de futebol.
Já somos dois a viver bem com as críticas (ele deve viver melhor...).

Isto é muito simples.
Se Portugal ontem tivesse ganho, a equipa de futebol "escolhida" por Roberto Martinez seguia para as meias finais.
Se Portugal perdesse, que foi o que aconteceu,  a equipa de futebol "escolhida" por Roberto Martinez seguia hoje para Portugal.
Eu vou continuar a (sobre)viver bem.
O Roberto Martinez vai continuar a viver bem, mas talvez um pouco pior...

Tudo isto, incluindo este texto, não vale um caracol.
O que esteve em causa foi apenas uma partida de futebol entre uma equipa "escolhida" por Roberto Martinez e uma equipa comandada por Didier Deschamps.
Portugal não foi, a meu ver, uma selecção: uma selecção, neste caso de jogadores de futebol, implicaria terem sido escolhidos e postos a jogar os melhores por um seleccionador, e não por um gestor de negócios numa poderosíssima indústria que se chama futebol.
Foi isso,a meu ver, que aconteceu com a representação futebolística portuguesa no Europeu 2024.
 
Eu gosto é de ver jogar bom futebol, que foi coisa que não vi jogar Portugal neste Europeu 2024.
Quem quiser que discuta os sucessivos erros de casting que foram as substituições de Roberto Martínez, ele próprio o maior erro de casting que ainda sobrevive por cá graças ao Diogo Costa...

"Com amigos destes, quem é que precisa de inimigos"?

Drama!
Aconteceu na Assembleia Municipal de Lisboa
Antes das eleições, queriam-no na campanha todos os dias. Vencidas as eleições, deixaram de lhe atender o telefone e nem responderam aos mails!.. 
Mais do que dramático, parece mesmo um acto de compunção...

"Virgem Dolorosa", mais um para rol imenso de acidentes no mar

Nos últimos 14 anos parece que se abateu uma calamidade sobre as comunidades piscatórias do nosso PaísVila do Conde, Póvoa do Varzim, Cova e Gala, Buarcos, Costa de Lavos, Leirosa, Praia de Mira, têm sido fustigadas por sucessivos acidentes no mar, em especial na orla costeira da região centro.
O naufrágio 3 de Julho, envolvendo pescadores do concelho da Figueira da Foz, até ao momento com um saldo de três mortos e três desaparecidos, ocorrido a cerca de uma milha náutica, entre São Pedro de Moel e a Praia da Vieira, está longe de ser um caso isolado.
Porém, tavez o mais presente na nossa memória, seja o que ocorreu em 6 de Outubro de 2015. Nesse dia, deu-se a tragédia do naufrágio do arrastão "Olívia Ribau", na entrada da barra do porto fluvial da Figueira da Foz. Morreram cinco dos sete pescadores (seis figueirenses, e um da Praia de Mira).
Luís Pereira, antigo pescador e mestre, que perdeu dois irmãos nesse naufrágio, dá conta na edição de hoje do Diário as Beiras, o que representa para uma comunidade piscatória uma tragédia marítima: "para cada um dos seus elementos da é como se tivesse morrido um familiar."

Piscina Mar vai estar disponível para ser utilizada pelo púbico a partir do próximo dia 15


Após um encerramente que durou vários anos, a piscina-mar reabre no dia 15 deste mês, com apoio de bar e lavabos, disse ontem o presidente da Câmara da Figueira da Foz. 
Isso acontece, segundo o que Santana Lopes avançou no decorrer da reunião de câmara, depois deste equipamento municipal ter sido submetido a obras de reabilitação essenciais à sua reabertura. 
Os restantes serviços do complexo turístico municipal, incluindo o restaurante, permanecem encerrados. Para já, terá balneários e um bar de apoio. 
Um projeto mais abrangente, envolvendo a reabilitação da estalagem (com apartamentos ou quartos virados para a piscina), «está pendente de uma resposta da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC)». «Há possibilidade do Hotel Vila Galé ficar com a piscina e a estalagem, fez um projeto e estudo prévio e seria a solução natural neste momento, assumindo a responsabilidade do investimento na zona envolvente» 
Santana Lopes, segundo o Diário de Coimbra de 14 de Junho passado, disse que a DGPC já visitou o local. Classificado como Imóvel de Interesse Público, o complexo Piscina Mar, na marginal da praia, foi projetado na década de 50 pelo arquiteto Isaías Cardoso e funcionou com acesso público até aos anos 90. Na sua primeira presidência do Município da Figueira da Foz, Santana Lopes foi responsável pela sua reabertura, em 2001. 
Depois de concessões limitadas no tempo foi encerrada, estando desativada há vários anos. 
Entertanto, o executivo camarário mantém conversações com o Grupo Vila Galé, com vista à reabilitação e exploração, pelo privado, do complexo completo.