sábado, 6 de julho de 2024

"Virgem Dolorosa", mais um para rol imenso de acidentes no mar

Nos últimos 14 anos parece que se abateu uma calamidade sobre as comunidades piscatórias do nosso PaísVila do Conde, Póvoa do Varzim, Cova e Gala, Buarcos, Costa de Lavos, Leirosa, Praia de Mira, têm sido fustigadas por sucessivos acidentes no mar, em especial na orla costeira da região centro.
O naufrágio 3 de Julho, envolvendo pescadores do concelho da Figueira da Foz, até ao momento com um saldo de três mortos e três desaparecidos, ocorrido a cerca de uma milha náutica, entre São Pedro de Moel e a Praia da Vieira, está longe de ser um caso isolado.
Porém, tavez o mais presente na nossa memória, seja o que ocorreu em 6 de Outubro de 2015. Nesse dia, deu-se a tragédia do naufrágio do arrastão "Olívia Ribau", na entrada da barra do porto fluvial da Figueira da Foz. Morreram cinco dos sete pescadores (seis figueirenses, e um da Praia de Mira).
Luís Pereira, antigo pescador e mestre, que perdeu dois irmãos nesse naufrágio, dá conta na edição de hoje do Diário as Beiras, o que representa para uma comunidade piscatória uma tragédia marítima: "para cada um dos seus elementos da é como se tivesse morrido um familiar."

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