«Os funerais das três vítimas mortais do naufrágio do barco "Virgem Dolorosa", ocorrido a cerca de uma milha náutica, entre São Pedro de Moel e a Praia da Vieira, realizam-se no sábado, no concelho da Figueira da Foz. Segundo Miguel Oliveira, o primeiro funeral realiza-se às 11H00, no Centro Funerário Oliveira, na Figueira da Foz (distrito de Coimbra), local onde às 14H00 começam as cerimónias fúnebres de outro pescador. Às 16H00, na Igreja Matriz de Lavos, decorre o funeral da terceira vítima mortal do naufrágio.»
sexta-feira, 5 de julho de 2024
Naufrágio do "Virgem Dolorosa": funerais das vítimas realizam-se amanhã
«Os funerais das três vítimas mortais do naufrágio do barco "Virgem Dolorosa", ocorrido a cerca de uma milha náutica, entre São Pedro de Moel e a Praia da Vieira, realizam-se no sábado, no concelho da Figueira da Foz. Segundo Miguel Oliveira, o primeiro funeral realiza-se às 11H00, no Centro Funerário Oliveira, na Figueira da Foz (distrito de Coimbra), local onde às 14H00 começam as cerimónias fúnebres de outro pescador. Às 16H00, na Igreja Matriz de Lavos, decorre o funeral da terceira vítima mortal do naufrágio.»
Realiza-se hoje a primeira reunião de câmara do mês
A abertura dos concursos públicos para as empreitadas de reabilitação de dois imóveis do Ministério da Defesa, para habitação com renda acessível, e da Escola Secundária Bernardino Machado são dois dos assuntos da ordem de trabalhos.
quinta-feira, 4 de julho de 2024
Naufrágios: nos últimos 14 anos parece que se abateu uma calamidade sobre a nossa região
Foto: Pedro Agostinho Cruz |
O mesmo não havia contecido com o naufrágio de um pequeno bote com dois pescadores, no local da obra da chamada "Ponte dos Arcos", antes, em 19.03.2007, um desastre em que os dois pescadores morreram (e do processo judicial que se seguiu veio a resultar, anos depois, em 24.09.2014, que os responsáveis dessa obra sobre o braço sul do Mondego, que havia estreitado o caudal do rio, vieram a ser ilibados, e as famílias vieram a perder a acção que moveram).
Em 10.04.2013 deu-se o duplo naufrágio, na barra do porto fluvial da Figueira da Foz, do veleiro alemão de recreio "Meri Tuuli" e da lancha da Capitania figueirense que o havia ido socorrer. Morreram dois homens: um dos tripulantes, velejador alemão, e um dos agentes da Polícia Marítima, militar português, que o estava a tentar salvar. O iate alemão estava a tentar entrar a barra, falhou a entrada, e foi arrojado à praia do lado de fora do molhe sul.
Em 25.06.2013 deu-se o naufrágio da motora poveira "Cambola" (depois de falhar a entrada da barra), junto ao molhe sul do porto fluvial da Figueira da Foz. Nenhum tripulante se perdeu, pois foram salvos pela Marinha.
Em 25.10.2013, deu-se a tragédia do naufrágio da motora "Jesus dos Navegantes", na saída da barra do porto fluvial da Figueira da Foz. Morreram quatro dos oito pescadores, poveiros (das Caxinas), que vinham a bordo.
Em 19.08.2015 deu-se o naufrágio da motora "Ruben e Bruna", ao largo da Figueira da Foz, com um morto, numa tripulação de cinco pescadores poveiros. Este naufrágio foi ao largo, e não na barra.
Em 06.10.2015 deu-se a tragédia do naufrágio do arrastão "Olívia Ribau", na entrada da barra do porto fluvial da Figueira da Foz. Morreram cinco dos sete pescadores (seis figueirenses, e um da Praia de Mira).
Pouco depois, em 12.11.2015 esteve iminente um novo naufrágio (que, felizmente, não chegou a acontecer, pois foi impedido por outros barcos de pesca que se encontravam nas imediações), de um arrastão espanhol "Catrua", com pescadores galegos de Vigo.
A última viagem do “Virgem Dolorosa”
«O “Virgem Dolorosa” saiu do porto da Figueira da Foz às 23h11 de terça-feira, 2 de Junho de 2024, para mais uma maratona de pesca. A bordo iam 17 tripulantes, 15 portugueses e dois indonésios, com idades compreendidas entre os 30 e os 50 anos. De acordo com os dados registados no site Vessel Finder, a embarcação rumou a Sul.
A jornada de trabalho parecia correr normalmente. A tripulação terá detetado um cardume e realizado pesca ao cerco. A última posição conhecida do “Virgem Dolorosa” foi reportada pelo site às 03h07 desta quarta-feira, entre as praias de Vieira de Leiria e São Pedro de Moel. Segundo as informações transmitidas aos jornalistas, pelo presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, o peixe já estava dentro da traineira quando a tragédia aconteceu.»
Para continuar a ler clicar aqui.
Entretanto, permanece o mistério.
quarta-feira, 3 de julho de 2024
Três dias de luto municipal pelos pescadores falecidos do «Virgem Dolorosa»
"A Câmara Municipal da Figueira da Foz decidiu decretar 3 dias de luto municipal em homenagem, reconhecimento e memória dos 3 pescadores que hoje perderam a vida no naufrágio da embarcação de pesca «Virgem Dolorosa», ocorrido esta madrugada ao largo das praias de São Pedro do Moel e de Vieira de Leiria.
Uma decisão que surge em unanimidade de concordância entre todo o executivo municipal presidido por Pedro Santana Lopes e o presidente da Assembleia Municipal, José Duarte Pereira.Mais um naufrágio a envolver a comunidade figueirense
Via RTP
«O naufrágio de uma traineira entre as praias de São Pedro de Moel e da Vieira, provocou esta quarta-feira três mortos. Há notícia de outros três pescadores desaparecidos.
Segundo a Capitania da Figueira da Foz, a embarcação tinha 17 tripulantes, com idades entre os 30 e os 50 anos. Destes, três foram confirmados como mortos e outros três estão desaparecidos. Os restantes 11 elementos foram resgatados com vida e encaminhados para o porto da Figueira da Foz.
O alerta foi dado cerca das 4h30 desta quarta-feira para o comando local da Polícia Marítima da Nazaré. O acidente ocorreu entre São Pedro de Moel e a praia da Vieira, a 1,5 quilómetros da costa, quando uma traineira regressava da pesca.
Trânsito, estacionamento e lugares deprimentes... (4)
O Diário as Beiras, na sequência da série em curso na Figueira, "Trânsito, estacionamento e lugares deprimentes...", dá hoje conta do "bode expiatório" encontrado por um quase inanimado Partido Socialista figueirense para "uma manobra de diversão", curiosamente a 3 dias da realização de um acto interno - eleições para a concelhia -, acusando a Presidente de Junta de “não ter mão” no seu executivo e esse ser o mal que assola Buarcos e São Julião desde há dezenas de anos, a maior dos quais tendo precisamente o PS como decisor político autarquico - na Câmara e Freguesia.
Porém, desgraçadamente para Partido Socialista/Secção de Buarcos, o problema da 5 de Outubro, o pretexto encontrado para o ataque politiqueiro à Presidente de Junta de Buarcos e São Julião, tem muitos anos e foi agravado com as obras de requalificação urbana da frente marítima de Buarcos, realizadas por um executivo presidido pelo Parttido Socalista.
Vejamos:
Duas das razões pelas quais me opus terminantemente ao desenho das intermináveis obras, apresentadas como a 1.ª fase de requalificação urbana da frente marítima de Buarcos (e que já custaram mais de 1,5 milhões de euros) são a falta de estacionamento e a não consideração de aquele espaço tem de continuar a permitir uma ligação fluida entre a Figueira e o cabo Mondego (e a praia de Quiaios, desejavelmente).
Mas manda quem pode, e assim a rua 5 de outubro tornou-se num desordenado parque de estacionamento, não cumprindo eficientemente as suas principais finalidades, a de proporcionar acesso a quem lá vive e/ou trabalha, e a de permitir descansados passeios a pé ou de bicicleta.
Defendo, portanto, que a Câmara deve exercer a sua autoridade administrativa, não para proibir a circulação de viaturas na rua 5 de outubro, mas sim para a limitar, de modo a ficar apenas permitido o acesso aos moradores, aos cidadãos com mobilidade reduzida, aos serviços municipais e de urgência, aos táxis e aos serviços de cargas e descargas, estes em período claramente definido. Mas não é preciso pintar a rua!…"
2. David Monteiro, em Agosto de 2020, na altura membro do executivo da autarquia de Baurcos e São Julião, eleito pelo PS, opinava: "a Rua 5 de Outubro é um bom exemplo de um património único. Com um potencial turístico, bastante diferenciado daquela que é a nossa concorrência nacional. Aquela que em tempo fora parte da ligação entre a Figueira da Foz e o Cabo Mondego, é hoje uma “varanda” privilegiada para observar o mar e o nosso magnífico areal. Aquando da requalificação daquele espaço, houve várias opções tomadas que são bastante questionáveis".
"A rua 5 de Outubro em Buarcos deveria ser a via mais elegante, bonita e funcional da cidade. Tem a melhor vista para o mar e a praia. Surge de um longo diálogo histórico entre a proteção da terra perante as investidas do mar. Ou seja, aquela zona social de Buarcos tem todas as condições para singrar e fazer nome na costa Atlântica portuguesa. Contudo, a realidade e a “vivência do espaço urbano” ficam muito aquém das expetativas. Porquê? Simplesmente o desenho da via, a forma como se lida com a presença dos carros é incompetente. Entre o estacionamento ilegal e a circulação indevida, os carros manifestamente degradam o espaço.
A Câmara Municipal tem responsabilidade neste estado de coisas. Há muita inércia no controlo do tráfego, poucas medidas (ou nenhumas) eficazes na sua regulação. Há vários exemplos de centros históricos em que se retirou espaço ao automóvel, e se devolveu as ruas às pessoas com espaços pedonais agradáveis de grande qualidade urbanística, e onde o comércio local prospera."
O facto está a matar os poucos comerciantes instalados, por escassez de clientes. A partir deste local a rua é interrompida de novo, voltando a “acontecer” depois. Até à parte elevada das muralhas são apenas autorizadas cargas e descargas entre as 7 e as 16, por 20 minutos, a fim de abastecer o comércio e com acesso a garagens. Na última parte, em direcção ao Tamargueira, as viaturas circulam em ambos os sentidos nos trezentos metros.
Alterações? A população deveria ter uma palavra. Habitam ali muitos idosos que se a rua for fechada ficarão sem acesso motorizado às habitações, com as dificuldades associadas. Como trazer compras, como deslocar-se à baixa da vila? Com o trânsito proibido nem um táxi poderão chamar. No restante da rua: uma confusão. Junto às muralhas, manter-se-ia certamente o que hoje se “exige”. Sendo uma zona eminentemente turística, não me parece mal que não passem por ali constantemente automóveis, por razões de segurança e saúde. Com esplanadas de restaurantes, desagradável será comer sardinhas “sabendo” a combustível!
E as famílias agradecerão ter as suas crianças, sempre buliçosas e imprevisíveis, protegidas do perigo. Mas com este troço fechado como se procede à ligação com o miolo do casario? Ao abrigo do “excepto residentes” que poderia ser a norma? Depois da “interrupção” a situação manter-se-ia obrigatoriamente igual, a menos que se emendassem os erros cometidos. Impensável não haver acesso ao estacionamento junto ao Caras Direitas, impossível impedir o trânsito da Rancho das Cantarinhas! Será que a rua não é bem isto e o Google Maps está desactualizado? Julgo que não!"
Eu sei que ter memória na Figueira não interessa a ninguém.
Especialmente aos artistas que pululam os Partidos Políticos...
A escritora Isabel Rio Novo e o editor Rui Couceiro vão estar na Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomás
A Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomás recebe, dia 04 de julho, pelas 21h30, no âmbito do programa evocativo dos 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, a escritora Isabel Rio Novo e o editor Rui Couceiro.
terça-feira, 2 de julho de 2024
Trânsito, estacionamento e lugares deprimentes... (3)
Política concelhia...
A ordem da entrega das duas listas que concorrem à liderança da Concelhia do PS, encabeçadas respectivamente por Raquel Ferreira (recandidata) e Miguel Pereira, está gerar um “imbróglio” no partido.
Miguel Pereira afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS (edição de ontem) que entregou a lista dentro do prazo, na Federação Distrital de Coimbra, devendo, por isso, ser a sua considerada a Lista A, e não a B.
Porém, a direcção da Distrital sustenta que este procedimento deve ser cumprido na estrutura concelhia do candidato. “Alguém, juridicamente, terá de desfazer esse imbróglio”, defende Rui Carvalheiro, presidente da mesa da Concelhia, acrescentando que “o órgão competente é a Distrital, que aceitou a lista [de Miguel Pereira]”.
Segundo o DIÁRIO AS BEIRAS, até ao momento, "apesar das tentativas, não foi possível recolher declarações de Raquel Ferreira".
segunda-feira, 1 de julho de 2024
A música portuguesa está mais pobre: morreu Fausto Bordalo Dias
Esta segunda-feira morreu um grande nome da música portuguesa: o compositor e cantor Fausto Bordalo Dias, aos 75 anos.
Assinou temas marcantes da música portuguesa como "O barco vai de saída", "Como um sonho acordado" ou "A guerra é a guerra", "Navegar, Navegar", e tantos outros, como este "Lembra-me um sonho lindo".
A propósito de uma petição...
Portanto, igualmente a meu ver, "a manutenção da Praça João Ataíde como ela é hoje - espaço pedonal de convívio, com crianças a brincarem ao fim de semana, jovens e famílias" - vai manter-se...
Como certamente irão ter oportunidade de confirmar, existe um enorme consenso político na Figueira entre os Partidos de Poder, que vai muito para além do visível.
É um consenso algo esquisito e estranho, mas é um consenso.
O que une os principais protagonistas políticos no PS local, no PSD local e na (moribunda) FAP, é muito mais forte do que aquilo que, eventualmente, os poderia dividir.
Desde logo, as vidinhas.
Mas isso não aonteceu, nem vai acontecer.
Contudo, ou me engano redondamente, ou mais uma vez, o silêncio vai prevalecer e vencer.
O assunto tornou-se incómodo para o executivo.
Porém, a meia dúzia de dias de umas importantes eleições internas no PS/Figueira caíu que nem ginjas.
Que falta de atenção por parte do Poder ao calendário eleitoral local, ao trazer neste momento à colacção um facto, controverso, que apontava para sérias dúvidas e interrogações de perplexidade, acerca da sensatez de transformar uma Praça em parque de estacionamento.
Poderia ter acontecido algo mais conveniente e oportuno para mobilizar um deprimido, cheio de problemas internos e desmoblizado PS/Figueira?
Isto, foi a poeira possível e conveniente para os que querem decidir o destino dos seus tachitos de interesses particulares e de grupo dentro do PS local.
Por conseguinte, esta petição, a meu ver, diz muito de quem somos e dos valores que cultivamos. Diz mais do que os estudos sociológicos do António Barreto.
Trocar valores e princípios que deviam ser sólidos, por conveniências de circunstância, tem sido o normal com os políticos que andamos a escolher há mais de quarenta anos na Figueira e no concelho.
Nunca deram exemplo algum de correcção democrática, quando postos à prova. Não cumprem os valores que dizem defender nas campanhas eleitorais.
Estão é sempre prontos para contemporizar e negar os mesmos valores quando as circunstâncias colocam em risco os lugares que ocupam e os interesses particulares que defendem.