sábado, 11 de novembro de 2023
Teoria geral do comunicado – os que existem e os que faltam
sexta-feira, 10 de novembro de 2023
Má ficção ou péssima realidade?
Não era caso para assunto ter ido ao VAR?..
"A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz tomou, em devido tempo, as necessárias providências, junto do IMTT, para legalizar a alteração temporária da cor da nossa viatura da Campanha de Prevenção do Cancro Outubro Rosa, Novembro Azul.
O registo no IMTT foi realizado a 29 de Setembro do corrente ano e por ele foi-nos cobrado o valor de 30 euros. Tal foi efetuado e validado e ficou com a inscrição Azul e outras cores. Em boa verdade, é o que é! Também poderia ser Rosa e outras cores, mas é claro que só o é neste período e é do conhecimento e validação das autoridades a nossa diligência.
Até hoje ninguém disse nada e a campanha é por demais pública. Recordamos que tem o apoio da Câmara Municipal da Figueira da Foz e da Liga Portuguesa Contra o Cancro, estando o Brasão e o logotipo, das entidades na viatura e a campanha até foi referida e divulgada, em diversa Comunicação Social e num telejornal nacional.
Hoje, na Marinha das Ondas, fomos surpreendidos por uma viatura da GNR de Leiria, que nos autuou, por o Azul, disseram, ser, exactamente 50% da viatura e, como referido, não ter mais 2cm do que o Rosa. O Azul e outras cores, foi referido, obriga a que seja mais Azul e as medições no local confirmaram o que nós queriamos, a viatura é 50% Azul, 50% Rosa. Extraordinário, a empresa que o fez beneficiou hoje do atestado de qualidade, porque mediu bem a área Azul e a área Rosa.
Vamos pintar, hoje, já está na empresa, um pouco mais de Azul, tornando-o os tais 2 cms, mais coisa menos coisa, maior que o Rosa e ficará, pelos vistos, dentro da lei, porque o Azul será maior!
Desejamos, naturalmente, que os guardas da GNR que, com a sua sensibilidade, rigor na aplicação da lei e bom senso, levantaram o auto e aplicaram 120 euros de coima aos BVFF, tenham com ela ficado sensibilizados e vão fazer o rastreio do cancro da próstata, como, no fundo, é o apelo deixado pela Campanha.
Amanhã a viatura volta à Campanha e ao concelho, com mais Azul, pois, apesar de terem apreendido os seus documentos, a viatura tem uma guia!
Que todos se sensibilizem, é o nosso desejo, que haja menos Cancro, por haver prevenção, é o que queremos e continuamos a querer.
A todos, na Marinha das Ondas, que hoje aguardavam a viatura, lamentamos, iremos noutra altura.
A quem quiser fazer uma história sua, connosco, neste processo, colocámos o nosso extintor mealheiro na entrada do Quartel e pode contribuir com, até ao máximo por pessoa, com 1 euro, para nos ajudar a efetuar o pagamento da coima."
Ficam as fotos, via Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz
Manuel Gusmão, 11 de Dezembro de 1945/9 de Novembro de 2023
"Manuel Gusmão, poeta, ensaísta, professor universitário e intelectual comunista, morreu, dia 9 de Novembro, em Lisboa, aos 77 anos.
Nascido em Évora, no dia 11 de Dezembro de 1945, Manuel Gusmão licenciou-se em Filologia Românica, em 1970, pela Universidade de Lisboa. Estreou-se como poeta em 1990, com a publicação de "Dois Sóis, A Rosa - À Arquitectura do Mundo".
Um dos maiores nomes da literatura e da cultura portuguesa contemporânea, Manuel Gusmão dirigiu a revista a revista Caderno Vermelho, do Sector Intelectual da Organização Regional de Lisboa do PCP, desde o primeiro número, em 1996.
Foi ainda redactor das revistas “O Tempo e o Modo”, “Letras e Artes”, “Crítica” e “Seara Nova” e fez parte do Conselho Editorial da Revista “Vértice”.
Manuel Gusmão foi membro do Comité Central do PCP, da Direcção da Organização Regional de Lisboa, do Secretariado da Célula dos Professores da Organização Regional de Lisboa e mais tarde do Secretariado de Artes e Letras, bem como a Direcção do Sector Intelectual do PCP. Era actualmente membro da Comissão Nacional da Cultura junto do CC.
Eleito deputado à Assembleia Constituinte pelo círculo de Évora em 1975 e à Assembleia da República entre 1976 e 1979, Manuel Gusmão foi membro do Secretariado do Grupo Parlamentar do PCP, membro do Conselho da Comunicação e, em 2004, mandatário ao Parlamento Europeu.
Ao longo da sua carreira recebeu o Prémio do P.E.N. Clube Português para Melhor Obra de Poesia, em 1997, com "Mapas, o Assombro e Sombra", o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores e o Prémio de Poesia Luís Miguel Nava relativos a 2001, com "Teatros do Tempo", entre outras distinções.
Em 2011 foi-lhe atribuído o Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho, por "Tatuagem e Palimpsesto: da Poesia em Alguns Poetas e Poemas" e, em 2014, o Prémio de Poesia António Gedeão, pelo "Pequeno Tratado das Figuras".
Em 2019, foi distinguido com a Medalha de Mérito Cultural como reconhecimento do Governo português pelo "inestimável trabalho de uma vida dedicada à produção literária e à poesia, difundindo amplamente, em Portugal e no estrangeiro, a Língua e a Cultura portuguesas, ao longo de mais de cinquenta anos".
Durante o seu percurso académico, Manuel Gusmão deu cursos, conferências ou ciclos de conferências, sobre cultura, literatura portuguesa ou literatura francesa nas Universidades de Colónia, Lovaina, Bolonha, Paris III, Veneza, Autónoma de Barcelona e, no Rio de Janeiro, na Universidade Federal e na Pontífica Universidade Católica."
.... o município está a “corrigir erros do projeto original”
Via Diário as Beiras
"A requalificação da frente marítima de Buarcos, no anterior mandato autárquico, não foi consensual, sobretudo devido à redução, para metade, do número de faixas da via rodoviária entre a rotunda do Pescador e o início das muralhas. Neste momento, o município está a “corrigir erros do projeto original”, frisou o vereador Manuel Domingues, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Os trabalhos em curso já mostram a reposição das quatro faixas de rodagem entre a rotunda do Pescador e a zona da rotunda que foi eliminada na intervenção anterior, junto às muralhas de Buarcos. Com esta “correção”, espera-se que sejam atenuados os constrangimentos de trânsito que se verificavam desde as alterações introduzidas na requalificação da frente marítima.Por outro lado, na zona comercial da rua 5 de Outubro, em frente ao jardim Fernando Traqueia, voltará a ser permitida a circulação de automóveis ligeiros, com sentido único. E em regime misto, isto é, a via é partilhada por peões e veículos, com a velocidade limitada a 20 quilómetros/hora. O espaço de estacionamento mantém-se."
Alguém que proteja Portugal
O Presidente da República citou cinco razões - com uma sexta à parte - para a decisão que anunciou ao país, esta quinta-feira, de dissolver a Assembleia da República e convocar eleições para o dia 10 de março de 2024, assegurando para já a confirmação do Orçamento do Estado do próximo ano. Da maioria "personalizada" ao poder do voto popular, sem esquecer a necessidade socialista de escolher um novo líder, Marcelo Rebelo de Sousa ainda avisou que não há que ter medo do povo.
Marcelo não tinha outra saída. Mas, acabou por fazer o que queria: vai ter o orçamento aprovado e marca as eleições para antes do que o PS queria e para depois do queria queria a direita.
quinta-feira, 9 de novembro de 2023
O futebol distrtital em Coimbra...
A demissão do Primeiro-ministro
Um texto de José Manuel Correia Pinto, que merece ser lido com atenção e objecto de reflexão.
"Em que país vivemos nós?
Que país é este em que a Procuradoria-Geral da República emite um comunicado em que dá conta de que está em curso uma investigação incidindo sobre concessões de exploração de lítio, um projeto de uma central de energia a partir de hidrogénio, um projeto de construção de “data center” desenvolvido na Zona Industrial e Logística de Sines, e que ela envolve membros do governo e até o Primeiro-ministro? E em que, mais se dá conta, que tal investigação está sendo levada a cabo mediante a realização de buscas domiciliárias e não domiciliárias, nos espaços do chefe de gabinete do Primeiro-ministro, no Ministério do Ambiente e Acão Climática, no Ministério das Infraestruturas, por poderem estar em causa, designadamente factos suscetíveis de constituir crimes de prevaricação, corrupção ativa e passiva, de titular de cargo público e tráfico de influência, tendo, em consequência, sido emitidos mandados de detenção fora de flagrante delito, por perigo de fuga, continuação da atividade criminosa, perturbação do inquérito e perturbação da ordem e tranquilidade públicas, do chefe de gabinete do Primeiro-ministro, do Presidente da Câmara Municipal de Sines, de dois administradores da sociedade “Start Campus” e de um advogado consultor/contratado por esta sociedade; sendo ainda constituídos arguidos outros suspeitos da prática de factos investigados, designadamente o Ministro das Infraestruturas Presidente do Conselho Diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente?
Se a ação discricionária ou mesmo arbitrária do Ministério Público neste género de casos e análogos é jurídica e politicamente condenável, quanto mais não fosse por um passado recheado de espetáculos de baixo nível que põem em causa a honra e a dignidade dos arguidos, desprezando valores fundamentais inscritos na nossa Constituição, como as decisões finais deste tipo de processos têm sobejamente demonstrado, imagine-se o que não se poderá dizer quando Ministério Público desce ao nível mais rasca de uma filial de uma estação de televisão de escândalos, ao terminar o seu comunicado, dizendo:
“No decurso das investigações surgiu, além do mais, o conhecimento da invocação por suspeitos do nome e da autoridade do Primeiro-Ministro e da sua intervenção para desbloquear procedimentos no contexto suprarreferido. Tais referências serão autonomamente analisadas no âmbito de inquérito instaurado no Supremo Tribunal de Justiça, por ser esse o foro competente”.
O QUE É ISTO?
“A invocação por suspeitos do nome e da autoridade do Primeiro-Ministro” – Mas o que é isto? Onde chegou a impudência do Ministério Público? Invocar publicamente o que dizem os seus detidos (mas o processo não está em segredo de justiça?), por via de uma qualquer referência ao Primeiro-ministro, cujo contexto ou mesmo a veracidade se desconhecem, para lançar a odiosa suspeita de que está envolvido em traficância política, corrupção e tudo o mais que constitui a ladainha habitual de uma extrema-direita reacionária, diariamente refletida nos noticiários de uma qualquer estação rasca de televisão de notícias, é algo com que até hoje nunca nos tínhamos deparado.
E o caso ainda é mais grave se, como me disseram, entre a primeira ida do PM ao PR e a segunda, o PR foi também visitado pela Procuradora Geral da República que não poderá deixar de lhe ter dito que o PM também estava “implicado”. O que significa que Marcelo, a ter acontecido este contacto, não pode igualmente deixar de estar implicado no modo soez como a notícia acabou por ser dada.
Como isto passou todas as medidas, tem de ter consequências. Se já é gravíssimo que o MP e os que com ele decidem possam invocar arbitrariamente legislação excecional para deter suspeitos, reconduzindo-nos assim a um tempo semelhante ao do “império da PIDE”, mais grave se torna ainda que o MP – na impossibilidade de o mesmo poder fazer relativamente ao Primeiro-ministro -, lance a suspeita própria de um político vulgar para alcançar os objetivos que efetivamente já alcançou!
Este texto, para que não haja dúvidas, não tem nada a ver com simpatias políticas, seja com o PS seja – ainda muito menos – com as políticas dos seus governos. E é exatamente neste contexto que a seguir se apontarão os principais responsáveis por esta e outras idênticas situações que permanentemente têm ficado impunes.
Assim, o primeiro grande responsável é o Presidente da República, a quem cabe cumprir e fazer cumprir a Constituição, garantindo o regular funcionamento das instituições. Marcelo Rebelo de Sousa que transformou a Presidência da República num espaço de comentário político-social-futebolístico, etc., que a propósito e a despropósito em tudo se mete, mesmo correndo o risco de fazer tristes figuras, como ainda há dias aconteceu com um assunto muito sério, não tem manifestado, ao longo do seu mandato, a menor preocupação por este desvario funcional do Ministério Publico, desde as violações do segredo de justiça, passando sempre pelo aviltamento público dos visados e pelo penoso espetáculo do seu julgamento público, até à incompetência profissional e inconsequência das investigações realizadas. No presente caso agravadas pela cúmplice atuação com a PGR, quanto ao modo como a notícia é dada publicamente. Sobre este tema é que Marcelo deveria reunir o Conselho de Estado e buscar nele os pareceres que sua capacidade de ação política, pelos vistos, não alcança.
Em segundo lugar, o atual Primeiro-ministro, António Costa, tem igualmente a sua grande dose de responsabilidade por, a coberto do oco refrão “à Justiça o que é da Justiça”, ter permitido, com a sua inação política, sermos conduzidos a esta situação, previsível depois das múltiplas ocorrências semelhantes durante o seu mandato, apesar de Rui Rio lhe ter oferecido uma reforma séria e democrática do “Estatuto do Ministério Público”.
A Assembleia da República tem igualmente silenciado este assunto, o que é duplamente grave, pois esse silêncio significa que ela não passa de uma caixa-de-ressonância do Governo que teoricamente suporta, e que os deputados, individualmente considerados, não passam de funcionários dos partidos.
Finalmente, não se pode deixar de lamentar que os juristas das Faculdades de Direito não se insurjam contra o modo como vem sendo atuada a lei orgânica do Ministério Público, bem como a interpretação/aplicação que dela tem sido feita pelo Ministério Público relativamente a certo tipo de processos, assim como as normas aplicáveis do Código de Processo Penal.
Não, não podemos aceitar viver num país cujo Governo esteja à mercê do Ministério Público! Não, não podemos!"
quarta-feira, 8 de novembro de 2023
A queda de António Costa e o futuro dos portugueses
De acordo com a PGR, estarão em causa os crimes de prevaricação, de corrupção activa e passiva de titular de cargo político e de tráfico de influência.
A proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) cai com a demissão do Governo, de acordo com aquilo que está previsto na Constituição da República Portuguesa. "As propostas de lei e de referendo caducam com a demissão do Governo", pode ler-se no número 6 do Artigo 167.º da Constituição da República Portuguesa. Sendo assim, significa que o OE2024 que já foi aprovado na totalidade acaba por perder a validade, com implicações no futuro dos portugueses. Por exemplo, o "alívio" no IRS, o aumento das pensões, do abono de família, o complemento solidário para idosos, do salário mínimo, tudo medidas que interferem no dia a dia com a vida dos portugueses, podem estar comprometidas.
Mas, para além destas questões, digamos assim mais práticas, existe outra surgida com a demissão de António Costa, "já levantada, até com algum romantismo à mistura, que alerta para o perigo de chegarmos aos 50 anos do 25 de Abril com a extrema-direita no governo."
Continuando a citar João Mendes.
"Julgo que esta é uma não questão. Por vários motivos. Destaco três.
- Montenegro assegurou que não fará acordos com Ventura. E como é sua a frase “palavra dada é palavra honrada”, não quero acreditar que o seu percurso como PM comece com a negação desta frase.
- Mesmo que PSD e IL não consigam maioria para governar, o PS tem obrigação moral de permitir a sua governação, para evitar a aproximação da extrema-direita. Se não o fizer, não lhe restará um pingo de vergonha.
- A possibilidade de uma nova Geringonça. Sendo mais remota, e implicando uma mudança profunda no PS, não pode ser descartada.
De maneira que a extrema-direita só chegará ao poder se os partidos que se dizem moderados o quiserem. Simples.
Quanto aos casões do dia, que não se percam em adiamentos e recursos. Esse é o meu maior medo. Que isto termine como a Operação Marquês, como o caso BPN ou como a queda do BES. Porque esta é, de todas as variáveis, a que mais poderá contribuir para dignificar a democracia e restabelecer a confiança dos portugueses nas instituições. Não há melhor antídoto contra os inimigos da liberdade."
terça-feira, 7 de novembro de 2023
Na democracia portuguesa nunca nenhum Primeiro-Ministro ganhou no confronto com o Presidente da República
Até um dia. Esse dia foi hoje: "António Costa apresenta demissão ao Presidente da República.
De que está à espera o Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Coimbra para agir em conformidade?
UM PAINEL DE AZULEJOS COM HISTÓRIA
Em agosto de 1808, desembarcaram na praia do Cabedelo (antiga praia de Lavos) as forças anglo-lusas comandadas pelo General Wesllesley, para combater as invasões francesas que estavam a ocupar o nosso País.
Segundo o meu conterrâneo, Capitão João Pereira Mano, investigador, mas também o maior conhecedor da história marítima do nosso concelho, autor de obras como “Terras do Mar Salgado”, com centenas de textos avulso publicados em periódicos, tudo resultado de décadas de investigação aturada em fontes directas, “decorria o ano de 1793, quando Manuel Pereira se descolou a Lavos, com a sua mulher Luísa dos Santos e alguns familiares, para baptizar seu filho Luís, que nascera havia quatro dias, no lugar da Cova. A certidão do recém-nascido passou assim a ostentar como local de nascimento o lugar da Cova, passando a povoação a ver reconhecida oficialmente a sua existência.”
A raça e a valentia destes homens, foi posta à prova, com a ajuda dos seus barcos de pesca. Deram uma contribuição fundamental no transporte das tropas, dos animais e do restante material nas agitadas e perigosas águas do Cabedelo.
Foram cerca de 13000 homens, para além dos animais e material bélico, desembarcados graças aos barcos da arte manobrados com saber, perícia e coragem, trazidos das naus, que se encontravam fundeadas ao largo, até à praia do Cabedelo.
Depois do desembarque, as tropas Inglesas caminharam para sul, pelo extenso areal de dunas, passando ao lado da povoação de pescadores da Cova de Lavos, onde provavelmente, pararam por momentos para descansar(...)
Depois seguiram mais para nascente, seguindo o caminho junto ao rio onde assentaram o seu primeiro Quartel General nos Armazéns de Lavos.
O General Wesllesley, a quem mais tarde foi dado o título de duque de Wellington, ficou alojado numa casa que ainda lá está, que merecia ser recuperada e preservada por uma entidade pública, dado o seu valor histórico, por exemplo, a Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Os ingleses rumaram para sul do Mondego, e travaram duas semanas mais tarde, duas batalhas duras e decisivas: a de Roliça e do Vimeiro em 17 e 21 de Agosto, que acabariam por derrotar e expulsar definitivamente as tropas Francesas Napoleónicas de Junot, após a assinatura da Convenção de Sintra.
Como é óbvio, não conheci o Cabedelo em 1808. Tudo o que sei dessa altura, fui bebê-lo aos livros e às longas conversas que tive com o Capitão João Pereira Mano, falecido em Agosto de 2012.
Porém, ainda conheci o Cabedelo do Cochim e do Bairro dos Pescadores, antes do Porto de Pesca ter passado para esta margem. Conheci o Cabedelo do campismo selvagem antes de ser possível ir lá de carro. Conheci o Cabedelo do campismo organizado. Nesse Cabedelo passei óptimos momentos - lá no tal “paraíso selvagem”.
Fui acompanhando o que foram fazendo ao Cabedelo, sobretudo depois de lá terem feito chegar os carros e a poluição.
Assisti à machadada final, quando a partir de 2020 fizeram o que está feito, mas ainda não acabado, ao Cabedelo.
Quero crer que quem fez o que fez ao Cabedelo com os milhões da Europa, o fez apenas por ignorância pura e dura, pois não deveria conhecer nada da história do Cabedelo e nem uma fotografia conhecia antiga do local conhecia.
Ainda cheguei a tempo.
Esse privilégio ninguém mo vai roubar, faça o que fizer no futuro ao Cabedelo.
Camus continua actual, mas o mundo que idealizou ficou pelo caminho
Não há lugar para dúvidas: "o que se passa em Gaza representa a falência da democracia e dos seus valores"
GUTERRES CRITICADO POR CRIMOSOS DE GUERRA
"O ministro do Negócios Estrangeiros de Israel, Eli Cohen, voltou a atacar e a insultar António Guterres. Quanto tempo vai ser preciso para António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa reagirem? Mais de 24 horas, como já aconteceu em Outubro passado?