terça-feira, 2 de maio de 2023

Que saudades dos jornalistas e do jornalismo, ai,ai!..


 Não vai haver ex-ministro, mas há um "eis"-adjunto!..

"É em Buarcos que encontramos a onda direita (que se desenvolve da direita, do ponto de vista de quem a surfa) mais comprida da Europa"...

 Via Diário as Beiras

SEGURANÇA POSTA EM CAUSA PELOS PEREGRINOS DE FÁTIMA NA PONTE EDGAR CARDOSO

O problema é preocupante e pode, um dia destes, dar azo a um acidente grave: "os peregrinos que se dirigem a Fátima estão a ignorar a proibição de circulação de peões na Ponte Edgar Cardoso, que se encontra em obras, pondo em risco a sua segurança e a dos automobilistas". Como sabemos, "os acessos pedonais estão vedados". Ignorando todos os avisos e recomendações, "acabam por circular pela via rodoviária"
E não é por falta de alternativas. Existem duas. A saber: "barco, com partida na marina e chegada no Cabedelo, transporte fluvial assegurado, gratuitamente, pelo Município da Figueira da Foz, ou a pé, através de Lares e Alqueidão." Sem esquecer que existe "ainda a possibilidade de circular na ponte nos carros de apoio aos peregrinos".
Sobre este assunto o Diário as Beiras insere na sua edição de hoje o seguinte trabalho.

Foi retomada a construção do `ferry` encomendado por Timor-Leste

“Trabalho de manhã, à tarde e à noite. Quando tenho tempo para ser jovem?”

O Dia Internacional do Trabalhador, apesar de desvalorizado pela maioria dos media, continua a ser importante. Até os mais irritados com esta data notam, neste dia, que é nos trabalhadores que reside a força que cria a riqueza. É a venda da sua mão-de-obra que coloca o nosso país e o mundo a funcionar. 
Se são os trabalhadores que tudo criam, deveria ser aos trabalhadores, que são a larguíssima maioria, que a maior fatia da riqueza criada deveria contemplar.
Todavia, como sabemos não é assim. Em Portugal a maior fatia do PIB é distribuída por uma minoria, enquanto a maoiria da populção vive na pobreza ou no limiar da pobreza. 
É por isso que em Portugal o Dia Internacional do Trabalhador continua a ter um significado especial. Se a 25 de Abril de 1974 se fez a Revolução, foi a 1 de Maio do mesmo ano que essa confirmou os seus moldes revolucionários, mas sobretudo de classe. 
Nos últimos tempos, notou-se uma tentativa de colocar os trabalhadores dos sectores público e privado, uns contra os outros. Como sabemos essa é a clássica tentativa de dividir para reinar. Porém, é conveniente que isso não seja esquecido, tanto no público como no privado a luta dos trablhadores é só uma.
Ontem comemorou-se o 1º. de Maio. Em Lisboa, a manifestação do 1º de Maio foi do Martim Moniz à Alameda com gritos de ordem que nunca cessaram. Os mais jovens saíram à rua em força — era impossível ver o início e o fim da Avenida Almirante Reis.
Via Jornal Público, ficam algumas imagens, que hão-de ter algum significado.

segunda-feira, 1 de maio de 2023

130 anos de remo da Naval comemorados com a presença de Santana Lopes

"A Associação Desportiva Naval Remo promoveu na manhã de hoje, dia 01 de maio, um conjunto de iniciativas comemorativas dos 130 anos de remo na Figueira da Foz.

Após uma romagem ao túmulo de José Cachola e a colocação da lápide de Alain Acart - treinador da secção de canoagem da Naval, falecido em janeiro deste ano, a família navalista e as entidades oficiais, entre as quais o presidente da Assembleia Municipal, José Duarte; o presidente da Câmara Municipal, Pedro Santana Lopes, o vereador do pelouro do Desporto, Manuel Domingues e a presidente da Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião, Rosa Baptista, marcaram presença no pavilhão náutico, sito na Marina de Recreio, para abrir ao público a exposição «130 anos de remo na Figueira da Foz», a qual integrou a Taça Salazar, peça do acervo do Museu Municipal Santos Rocha, ra abrir ao público a exposição «130 anos de remo na Figueira da Foz», a qual integrou a Taça Salazar, uma peça de joalharia com 1,50m de altura e 20 kg de peso, composta por 235 peças em prata, decorada com elementos evocativos da época dos Descobrimentos, oferecida às Regatas Internacionais de Remos da Figueira da Foz por 68 municípios portugueses, no final da década de 1930.

A peça integra o acervo do Museu Municipal Santos Rocha (MMSR) - coleção de Troféus e, habitualmente, encontra-se nas reservas visitáveis do MMSR.

A finalizar a cerimónia comemorativa, procedeu-se à entrega da medalha de Campeão do Mundo de Remo Indoor categoria 17-18 anos, aos pais do atleta Pedro Rodrigues, que não pode marcar presença."

As obras na linha costeira da Figueira da Foz criaram um desequilíbrio brutal na costa

Hoje, no Jornal Público
Erosão costeira na Figueira da Foz: “O mar trabalha todos os dias e nunca se cansa”.

A propósito, recorde-se uma postagem OUTRA MARGEM, de 11 DE ABRIL DE 2008, antes do acrescento dos 400 metros do molhe norte:
Mas, será que alguém sabe, porque estudou, as REPERCUSSÕES QUE MAIS 400 METROS NO MOLHE NORTE terão na zona costeira na margem a sul do Mondego?

Esta pergunta, colocada antes do início da obra, foi ignorada por quem tinha o poder de decisão. A obra foi, na altura, apoiada pela Câmara Municipal da Figueira da Foz e pela Junta e Assembleia de Freguesia de S. Pedro. Há 15 anos estava tudo de acordo. 
O Kilas, o mau da fita, era o António Agostinho: foi caluniado, foi perseguido (até porrada lhe prometeram), foi isolado. Valeu-lhe, como ainda hoje, o grande ego e saber que a razão estava do seu lado. Como, infelizmente, se está a comprovar.
Contudo, esteve sempre bem acompanhado. 
O seu Amigo Manuel Luís Pata, fartava-se de lhe dizer: "há muita gente que fala e escreve sobre o mar, sem nunca ter pisado o convés de um navio".
Passados 15 anos os desperdícios de recursos financeiros, os resultados estão à vista de todos no Quinto Molhe, Costa e Lavos, Leirosa e mais além...
Como afirma Miguel Figueira na edição de hoje do Público, «a última reposição de areias, trazidas do zona do porto, terminou “há um mês” (e aponta para um enorme buraco na zona mais próxima do local onde os banhistas solitários se instalaram). E acrescenta: “Já está a ser completamente comida. Este buraco não existia, já está aberto. A duna está fragilizada e acabamos de gastar aqui um milhão de euros.”»
Como muitos também me recordo que  “quando éramos miúdos, descíamos as dunas a sul do Quinto Molhe com pranchas, pois isto era uma coisa colossal”. Agora, esse monstro de areia é só uma memória. Ali em frente, estão sacos enormes de sedimentos colocados na base do que resta da duna, que a APA instalou no local há alguns anos, na tentativa de reter parte da areia que tem sido reposta, pontualmente, no local. Sobre a duna há um tubo, que serve para transportar areia para ali, alimentando artificialmente a costa.

A APA continua a desvalorizar a avaliação de Miguel Figueira. Primeiro, garante em resposta escrita ao PÚBLICO, «a intervenção naquela zona não está concluída — foram depositados 45 mil metros cúbicos (m3) de areia e faltam ainda outros 55 mil m3, ou seja, só foi concluída 45% da operação prevista e a restante, se a agitação marítima deixar, deverá ser concluída até ao final do mês.
Quanto aos danos visíveis indica: “A APA e o empreiteiro estão a monitorizar a evolução da intervenção, estando a decorrer como esperado. Este tipo de intervenções de alimentação artificial tem normalmente associadas perdas iniciais de curto prazo associadas aos fenómenos de reajuste do perfil (até atingir o perfil de equilíbrio) e compactação da areia após deposição”, além de alguma “dispersão lateral por processos longitudinais para fora da zona de deposição.”
Segundo o Público, a palavra "monitorizar” anda a irritar sobremaneira Miguel Figueira e Eurico Gonçalves, antigo campeão de surf e o outro rosto do SOS Cabedelo. 
O que está mais do que provado, é tal como previmos antes da execução da sua execução, as obras na linha costeira da Figueira da Foz — incluindo a extensão em 400 metros do Molhe Norte do porto marítimo, uma obra iniciada em 2008 — criaram um desequilíbrio brutal na costa. O areal da praia da Claridade, na cidade, a norte do porto e da foz do Mondego, cresceu tanto que fez com que esta se tornasse a maior praia urbana da Europa.
A sul de tudo isto o cenário é o oposto — a falta de sedimentos, impedidos de passar pelo extenso molhe, fez recuar a costa vários metros, fazendo desaparecer praticamente o areal em várias zonas da Cova-Gala e criando uma meia-lua bem pronunciada ainda mais para sul, onde antes não existia, porque a linha da costa estava muito mais à frente. 
Como afirma Migueira: “não há falta de areia. Ela está é mal distribuída”

A norte do porto, o areal não pára de aumentar, mas a sul a linha de costa está cada vez mais recuada, porque os sedimentos não conseguem passar.
Dúvidas há?
Sem esquecer o perigo na barra do porto,  onde já morreram 15 pessoas em acidentes, desde 2009...
«O Estudo de Viabilidade da Transposição Aluvionar das Barras de Aveiro e da Figueira da Foz, encomendado pela APA a um consórcio, que incluía a Universidade de Aveiro (UA), analisou diferentes soluções e concluiu que o bypass era a solução “economicamente mais viável”, para uma zona que, a sul da Cova-Gala, já apresentava taxas de recuo da costa de 3,5 metros ao ano.
Para os responsáveis do movimento cívico, parecia o início do fim de um longo processo, uma percepção reforçada pelo anúncio do então ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, de que o bypass era mesmo para ser feito. O país já não queria voltar as costas ao mar — algo que nunca se faz, dizem, e que aprenderam muito cedo com os pescadores —, nem fazer dele o inimigo, mas aprender a adaptar-se às mudanças que ele próprio sofria, fruto, em grande parte, da intervenção humana.
Só que o balde de água fria veio logo a seguir: ao contrário do que o SOS Cabedelo esperava, a APA não tem qualquer intenção de avançar com a obra do bypass num futuro imediato e isso desespera os dois activistas. “Neste momento, a nossa maior preocupação é a urgência em avançar com a obra”, diz Eurico Gonçalves. “Queremos que se despachem”, reforça Miguel Figueira.»

Mais uma vez, as coisas estão a acontecer como o responsável do OUTRA MARGEM temia. Lembram-se das nossas conversas nos últimos dois anos sobre o assunto Miguel Figueira e Eurico Gonçalves? 
Percebem agora as minhas inquietações perante o vosso optimismo? 
Recordo Maio de 2021. De acordo com Carlos Monteiro, na altura presidente da câmara, que citou informação que lhe foi transmitida pela APA, o concurso para elaboração do projecto e estudo de impacte ambiental “ainda está para adjudicação”. Tendo um prazo de 12 meses para ser elaborado, só estará concluído em meados de 2022, a que acrescem os procedimentos de eventual aprovação, lançamento do concurso da obra propriamente dita e adjudicação dos trabalhos, que, se tudo correr bem, só deverão começar em 2023.
«Não será isso que vai acontecer. Em resposta escrita ao PÚBLICO, a APA explica que quando foi conhecido o resultado do estudo que apontou para o bypass como a melhor solução, já estavam em curso os procedimentos burocráticos para a operação de alimentação artificial do troço Cova-Gala/Costa de Lavos, a sul do porto marítimo, com 3,3 milhões de m3 de areia. “Só após a concretização dessa intervenção e a sua monitorização (fundamental para se avaliar a sua evolução, comportamento e eficácia) será possível avançar com a eventual solução de bypass fixo”, refere a APA.
E para que a “eventual” obra do bypass avance, terá ainda de ser precedida do seu próprio processo burocrático, acrescenta. Ou seja, concursos públicos, estudo de impacte ambiental, candidatura a financiamento...

A APA olha para o bypass — uma obra com validade mínima de 30 anos e custos de construção e operação para esse período estimados em 53 milhões de euros — como uma operação de “mitigação da erosão costeira” de “longo prazo”. Até lá, há a colocação de areia como a que está a decorrer a sul de Cova-Gala, com recurso a dragagem das areias do porto (solução de “curto prazo”) e a “alimentação artificial de elevada magnitude”, dos tais 3,3 milhões de m3, com um custo de 25 milhões de euros, e que é olhada como uma intervenção de “médio prazo”.
Miguel Figueira e Eurico Gonçalves não entendem por que não se avança já para o bypass. Nem porque querem monitorizar uma intervenção de colocação de areias que, acreditam, acabará por não ter sucesso, por não ser um processo contínuo. “Uma solução pontual não faz sentido. O mar trabalha todos os dias e nunca se cansa”, diz Miguel Figueira. “Então está tudo a arder e querem monitorizar a desgraça?”, questiona Eurico Gonçalves.»
Contudo, «Carlos Coelho, especialista em erosão costeira e coordenador dos investigadores da UA que participaram no estudo responsável pela identificação do bypass como a solução mais viável para a Figueira da Foz, defende a posição da APA. “Há alguns fenómenos e pressupostos admitidos durante este estudo que é possível que sejam discutíveis. Portanto, se pudermos aumentar o grau de confiança nos resultados, será o ideal”, diz.
E isso, defende, poderá ser conseguido monitorizando a operação que a APA tem prevista de colocação de 3,3 milhões de m3 de areia — um volume “muito mais alargado” do que o que tem sido colocado em operações mais pequenas e que, por isso, acredita, vale a pena acompanhar e avaliar. “Diria que a posição da APA faz sentido, sim. É um investimento muito alargado e tudo o que vier contribuir para aumentar o grau de certeza nos resultados deve ser feito”, defende.
E não se corre o risco de, daqui a alguns anos, quando se avançar de facto para o bypass, o estudo que o escolheu seja considerado desactualizado e se defenda a necessidade de um novo? Ouve-se Carlos Coelho rir ao telefone. “Podemos eventualmente correr o risco de ter de actualizar os resultados do estudo. Mas diria que este estudo do bypass acaba por ser válido num período mais longo”, diz o investigador.

Olhando o mar revolto da Figueira da Foz, de onde saíram há poucas horas, depois de mais uma manhã a surfar as suas ondas, os dois fundadores do SOS Cabedelo não se conformam com estes argumentos. Não se convencem que valha a pena avançar para uma operação intermédia, com um custo do m3 de areia que dizem ser dez vezes superior ao que é previsto para o bypass, e com o ónus ambiental “da queima dos combustíveis fósseis, com as dragagens”.
“Toda a gente já concordou com o bypass. É o que está inscrito na política do Governo, nos estudos da universidade, é o que defende a cidadania. Mas depois dizem-nos que isto é só para daqui a sete anos, para 2030. Isto é absolutamente insensato”, acusa Miguel Figueira.
O PÚBLICO questionou o MAAC, que remeteu quaisquer esclarecimentos para a APA. O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, em resposta escrita, refere: "Nunca foi admitido nem faz sentido dizer que uma acção, importante mas conjuntural, como a da transposição de 3 milhões de metros cúbicos possa pôr em causa a intervenção estrutural do bypass. E os calendários foram estipulados e ditos. A nosso ver, demasiado longos mas, de qualquer modo, assumidos."
O SOS Cabedelo vai continuar a insistir numa mudança de posição de quem decide as intervenções na costa. “A transição que falta fazer é desta atitude da APA, que continua numa lógica reactiva. De cada vez que há um acidente na costa, lá vêm eles gastar mais uns milhões. Têm de inverter esta lógica de “correr atrás do prejuízo”, para passar a correr atrás da solução. Hoje em dia é disso que se trata. Sabendo qual é a solução, têm de se pôr ao caminho”

Nota de rodapé.
Para ver o video com a entrevista de Miguel Figueira, clicar aqui.

Perdeu-se um putativo candidato à Câmara de Montemor-o-Velho nas próximas autárquicas?

 Via Diário as Beiras

E como sem democracia não há liberdade de expressão, a paz social descerá sobre nós, como um gás anestesiante

"Cresce, no país, o número de pessoas que não fazem a mínima ideia do que é viver em ditadura e que fantasiam sobre salvadores da pátria. Alimentam-se talvez da esperança de que, bem pastoreado, Portugal enfim progredirá. E acreditam que a indignação teatral de alguns tribunos, que hoje berram o que querem ouvir, se transformará, caso o poder lhes caia nas mãos, nas políticas reformistas que vão pôr Portugal nos eixos. Nada lhes prova que farão melhor do que os partidos instalados, se um dia se instalarem. O que sabem, mas pouco lhes importa, é que com esses na liderança a democracia corre perigo
Como sem democracia não há escrutínio, se um dia resvalarmos para uma autocracia, a corrupção e o nepotismo continuarão a minar, só que silenciosamente, pois não há notícia de um país - um só - que tenha melhorado tais indicadores sob este tipo de regime. E como sem democracia não há liberdade de expressão, a paz social descerá sobre nós, como um gás anestesiante. Será por esta paz podre que os desiludidos da democracia suspiram?"

Pensamento da semana de Teresa Ribeiro
Via Delito de Opinião

Reabre a pesca da sardinha depois de vários meses de interdição. Mas, com limites nas descargas e nas vendas...

A pesca da sardinha reabre hoje, segunda-feira, a partir das 00:00 horas, tendo a frota portuguesa 29.400 toneladas de limite global de descargas de capturas com a arte de cerco para 2022, segundo um despacho assinado pela secretária de Estado das Pescas, Teresa Coelho.
«O diploma define, em cada dia de pesca, o limite de sardinha permitido descarregar ou colocar à venda sardinha, com um máximo de 495 quilos de sardinha calibrada como T4, diferente para as embarcações com comprimento de fora a fora inferior ou igual a nove metros (1.080 quilos), superior a nove metros e inferior ou igual a 16 metros (2.160 quilos) e superior a 16 metros (3.240 quilos).
O despacho interdita a captura, manutenção a bordo, descarga e venda de sardinha "em todos os dias de feriado nacional" e proíbe a transferência de sardinha para uma lota diferente da correspondente ao porto de descarga, bem como uma mesma embarcação descarregar em mais de um porto durante cada dia.
O dia de pesca corresponde a cada período de 24 horas, após o final da paragem de 48 horas durante o fim de semana, fixado por áreas de jurisdição das capitanias.
De Caminha à Figueira da Foz é das 00:00 horas de sábado até às 00.00 horas de segunda-feira, da Nazaré a Lisboa das 12:00 horas de sábado até às 12:00 horas de segunda-feira, de Setúbal e Sines é das 20:00 horas de sexta-feira até às 20:00 horas de domingo, de Lagos, Portimão e Sagres é das 18:00 horas de sexta-feira às 18:00 horas de domingo e de Faro a Vila Real de Santo António é das 18:00 horas de sexta-feira às 18:00 horas de domingo.
A ministra da Agricultura, Marias do Céu Antunes, lembra no preâmbulo do despacho que a pesca da sardinha é gerida de forma conjunta por Portugal e Espanha e que os dois países, numa abordagem precaucionária, têm vindo a fixar limites de capturas, de acordo com o aconselhamento científico.
"Portugal, com o objetivo de garantir a sustentabilidade económica, social e ambiental do recurso, analisa e debate as principais questões relacionadas com a gestão da pescaria no âmbito da comissão de acompanhamento [...] que estabelece restrições à pesca de sardinha com a arte de cerco na costa continental portuguesa", afirma no despacho.
Lembra ainda que Portugal e Espanha desenvolverem um plano plurianual para o período de 2021 a 2026 para a gestão da sardinha nas divisões 8c e 9a do Conselho Internacional para a Exploração do Mar (CIEM) que, para além de integrar uma regra de exploração para a fixação do nível anual das capturas, inclui medidas complementares para proteção dos juvenis e reforço das campanhas científicas de avaliação do estado do recurso.
Em conformidade com este plano, Portugal e Espanha decidiram adotar um limite de capturas para este ano de 44.262 toneladas, das quais cerca de 29.400 toneladas para Portugal (66,5%).»

domingo, 30 de abril de 2023

A Associação das Colectividades do Concelho da Figueira da Foz perfaz 22 anos no próximo dia 5

 A Festa acontece no dia 7...

Polémica sobe de tom...

Primeira vereação camarária a seguir ao 25 de Abril de 1974

Via o jornal Mar Alto, edição de 8 de Maio de 1974 (estão quase a completar-se 49 anos), fica a lembrança do primeiro executivo democrata a seguir à conquista da Liberdade.
Era presidido por Cerqueira da Rocha que, na opinião de Joaquim Barros de Sousa"em 25 de Abril de 1974 era o principal rosto das actividades, umas toleradas, outras clandestinas, que a oposição democrática ia prosseguindo na Figueira da Foz."
Esta Comissão Gestora dos destinos do concelho da Figueira da Foz esteve pouco tempo no poder. Foi substituída por um elenco comandado pelo Professor Marcos Viana. Em Outubro de 1974, Maria Judite Mendes de Abreu passou a presidir à Comissão Administrativa da Câmara Municipal da Figueira até Dezembro de 1976, altura em que se realizaram as primeiras eleições autárquicas. 
As pimeiras eleições para eleger os órgãos locais depois da Revolução dos Cravos, foram realizadas a 12 de Dezembro. Foram eleitos 304 presidentes de câmara municipais, 5 135 deputados municipais e cerca de 26 mil deputados para as assembleias de freguesia.
O pastor José Manuel Leite, da Igreja Evangélica Presbiteriana de Portugal, foi o primeiro presidente eleito no nosso concelho. Seguiu-se Joaquim Barros de Sousa, Aguiar de Carvalho, Santana Lopes, Duarte Silva, João Ataíde, Carlos Monteiro (que substituiu João Ataíde após a sua ida para Secretário de Estado do Ambiente). Santana Lopes, nas eleições de Setembro de 2021, voltou à persidência da câmara da Figueira da Foz.

sábado, 29 de abril de 2023

Figueira da Foz está a evocar centenário do nascimento de Madalena Biscaia Azeredo Perdigão

"partir de hoje o Auditório Municipal, passa a chamar-se «Auditório Municipal Madalena Perdigão»"

É assim tão difícil pereceber que o que Ventura quer é espaço nos media?

«Quando não sabemos responder a uma pergunta, dizemos que “dava uma tese de doutoramento”. Ou seja, que é preciso tempo e trabalho para procurar a resposta.» 
Hoje, no Jornal Público, Bárbara Reis demonstra estatisticamente como o Chega tem sido favorecido pelos «media».

FÁBRICA DE OCIOSOS INÚTEIS

Anda para aí mais de meio Portugal alarmado com o momento político...

A propósito de Fredericos e Galambas, recordo Batista Bastos:

«Serviram de péssimo exemplo aos mais novos. Aqueles sinistros agrupamentos de "jotas" mais não são do que máquinas de produzir inutilidades. Repare-se nos trajectos de antigos dirigentes "juvenis" de ambos os partidos. A canseira que acumulámos é proporcional ao exercício do ócio praticado por aquela gente.»

III Congresso da Oposição Democrática realizado em Aveiro

Hoje, por amável deferência de outro Amigo, publica-se a segunda folha deste manifesto.
Para ler melhor clicar em cima da imagem.

Assembleia Municipal: Paço de Maiorca - ponto foi retirado da ordem de trabalhos da sessão de ontem

Ontem, a partir das 15 horas, reuniu a Assembleia Municipal da Figueira em sessão ordinária. Da Ordem de Trabalhos (pode se conhecida clicando aqui), constava o ponto 5.5 - proposta de alienação do Paço de Maiorca.

Quem estava a ver a sessão em directo, via internet, por informação do Presidente da Assembleia Municipal, ficou a saber que este ponto foi retirado para ser votado numa sessão posterior. Tal aconteceu a pedido do presidente Santana Lopes, apesar da proposta de venda do Paço de Maiorca, ter aprovação assegurada, segundo a edição de ontem do Diário as Beiras

“Achei que o devia fazer. No exercício destas funções, quando sentimos isso, devemos agir em conformidade. Falei com a generalidade [das forças políticas]”, esclarece Santana Lopes na edição de hoje do Diário as Beiras. “Se eu disser que tenho a proposta A ou o caminho B, não tenho. Vou pensar, falar com os meus colegas de executivo, para ver se descubro outro caminho [que não seja a venda]. Preciso deste tempo”, disse ainda Santana ao mesmo jornal. 

O tema será retomado no próximo mês. Contudo, na sessão de ontem da Assembleia Municipal o "assunto Paço de Maiorca" não deixou de ser abordado. Santana Lopes disse: “Considero que o que está lá é criminoso”José Fernando Correia, membro da AM pelo PS, propôs um debate aprofundado sobre o assunto, quando a nova proposta do executivo camarário regressar à AM. 

Ainda na sessão ordinária da Assembleia Municipal realizada ontem, destaque para o facto das contas do município do exercício de 2022, que obtiveram um saldo positivo de cerca de 775 mil euros, terem sido aprovadas. Depois da aprovação na reunião de câmara, foram agora também aprovadas na AM, com os votos a favor da FAP e do PSD, a abstenção do PS e do BE e o voto contra da CDU. 

Santana Lopes alertou que os resultados de 2023 poderão ser diferentes, considerando os “imponderáveis” de uma conjuntura global instável. Não obstante, garantiu que manterá uma “gestão equilibrada”.

A NOVA COLOCAÇÃO DAS FORÇAS POLÍTICAS REPRESENTADAS NA AM NA SALA DO SALÃO NOBRE DOS PAÇOS DO CONCELHO

Quem acompanhou via internet esta sesssão da AM teve uma dificuldade acrescida: com esta nova disposição dos elementos na sala, quem não estava nas primeiras filas, mesmo quando usava da palavra, não aparecia a imagem. Entre eles, os deputados municipais mais interventivos no decorrer dos trabalhos. A saber: Silvina Queiroz, da CDU, o representante do BE e Rascão Marques do PSD. A maioria dos deputados municipais na primeira fila, visíveis na foto, nem sequer abriram a boca... Há aqui qualquer coisa a precisar de ser melhorada. Aliás, o próprio presidente da AM, no decorrer dos trabalhos, admitiu estar aberto ao diálogo para tentar melhorar a situação.

No momento em que foi obtida a imagem, está a usar da palavra a deputada municipal Silvina Queiroz. Já tinha falado o representante do BE e do PSD e o que se via em casa foi o mesmo: via internet não se conseguia ver quem estava a falar. Só se ouvia. 
Vá lá, vá lá... Contudo, não seria democraticamente falando mais natural, todas as forças representadas na Assembleia Municipal da Figueira da Foz terem um lugar na primeira fila? 
Não é assim que acontece na casa da Democracia, que é o Parlamento Português?
Neste regresso ao Salão Nobre dos Paços do Concelho que existe qualquer coisa a precisar de ser melhorada, disso parece que não há a mínima dúvida...