terça-feira, 8 de março de 2022

segunda-feira, 7 de março de 2022

Os alemães usam a cabeça para o que é natural: para pensar...

«O chanceler alemão Olaf Scholz rejeitou, esta segunda-feira, os pedidos realizados pelos Estados Unidos e da Ucrânia para a proibição das importações de gás e petróleo russos como parte das sanções internacionais a Moscovo. 
“A Europa isentou deliberadamente o fornecimento de energia da Rússia de sanções”, garantiu Scholz, em comunicado, acrescentando: “Neste momento, o fornecimento de energia da Europa para geração de calor, mobilidade, fornecimento de energia e indústria não pode ser garantido de outra forma. É por isso de fundamental importância para a prestação de serviços públicos e para o quotidiano dos nossos cidadãos.” 
O Governo ucraniano, com o apoio de vários políticos americanos e europeus, argumentou que o Ocidente devia acabar com as importações de energia russa para parar de ajudar a financiar o baú de guerra do presidente russo, Vladimir Putin.»

A cidade que fomos: a verdade histórica é esta - PRAIA DA SARDINHA

Nota de rodapé.
Via DO LARGO Á PRAÇA, uma publicação de DEZEMBRO DE 2007, que teve o apoio da Câmara Municipal da Figueira da Foz.  

Numa nota enviada ao Palhetas, em Novembro de 2016, o distinto, erudito, premiado e reconhecido intelectual, Sua Exa. o Dr. António Tavares, na altura também vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, e que já era vereador desde 2009, tenta justificar o que não tem justificação - o "porquê" da atribuição da designação "Cais da Sardinha", ao local que a foto mostra, respondeu o seguinte: «Não encontrámos nenhum documento onde o local em apreço seja designado por “praia” e muito menos por “Praia da Sardinha”. Poderá haver, mas desconhecemos.»
E não é que desconheciam mesmo!..
A Figueira merece...
As autoridades figueirenses, nomeadamente o vereador da cultura em 2016, soube OUTRA MARGEM, em rigoroso exclusivo, acabaram por congratular-se com o erro histórico de terem perpetuado no bronze, como "cais da sardinha", um local que teve, nos finais da década 50 do século passado, uma "praia", que funcionou como "lota de sardinha", pois assim evitou-se uma discussão na Figueira sobre indumentária de praia e as autoridades tinham muito mais do que fazer do que andar a abordar senhoras em biquíni numa zona nobre da nossa cidade.
O excesso de roupa poderia, eventualmente,  ofender os  nudistas que viessem a frequentar a "praia da sardinha", como sabemos um local de excelência da nossa cidade.
Aliás, que se saiba -  mas, na Figueira nunca sabemos onde está a verdade histórica!.. - as compradoras de peixe na "antiga praia da sardinha", não usavam biquini no exercício do seu trabalha quotidiano...
Depois da polémica em torno do nome do local, mais uma polémica em torno da indumentária a usar naquele local seria excessivo para uma pequena cidade de província como é a Figueira, pelo que acabou por ser criativo e extremamente útil ter tido a subtileza, a argúcia e a cartomancia, enfim, capacidade criativa de prever baptizar como "cais", um local que foi "praia".
Ouvida pelo OUTRA MARGEM, a única compradora de peixe da antiga "praia" onde funcionou uma "lota da sardinha", ainda viva, também se congratulou e recordou que, "na altura, não lhe permitiram usar biquini na «praia» e ninguém se importou".

Combustíveis...

 Via Aventar

"A concessão da água deve ser renovada?" Depende: se se está no poder ou na oposição...

"A privatização da água no concelho da Figueira da Foz"... Esta, é uma série que já vem longe... Mas que, curiosamente, andou arredada da campanha autárquicas 2021.

Via Diário as Beiras, que citou a agência Lusa Bernardo Reis, o candidato da CDU Figueira trouxe, em setembro de 2021, o assunto à colação. E foi claro.  

NOTA DE RODAPÉ

Os figueirenses ficaram a perder com a privatização da água.
Registe-se: "Foi o Partido Socialista quem privatizou os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento." Todavia, recorde-se, é também "verdade que o contrato de concessão foi assinado em 29 Março de 1999, já na gestão do PSD". Estava no poder Santana Lopes.
Os protagonistas principais têm sido mais ou menos os mesmos ao longo do tempo. Só que, quando estão no poder têm uma opinião. Quando estão na oposição, mudam de opinião. 

Recuemos a 2005. Na altura, o "protesto contra o preço da água na Figueira da Foz começou com pouca adesão". A coisa foi crescendo e uns dias depois o protesto engrossou. O PCP, entendia que a "água é um bem que não deve ser tratado unicamente como fonte de lucro" e que a autarquia da Figueira "está a prejudicar os interesses dos cidadãos ao entregar este tipo de serviços lucrativos a clientelas"Em declarações ao PÚBLICO, o vereador com o pelouro das Águas e Saneamento, Ricardo Silva, defendia que a autarquia da Figueira "explicou tudo o que tinha a explicar na devida altura", não compreendendo, por isso, a "oportunidade" dos protestos. Na petição, dirigida ao presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Duarte Silva, os subscritores exigem esclarecimentos sobre a renegociação dos preços da água acordados, em Dezembro de 2004, entre a autarquia e a empresa municipal Águas da Figueira. "Em reunião de câmara, foi aprovado um aumento de sete por cento, mas os aumentos nas facturas situam-se entre os 26 e os 44 por cento", referiu Carlos Monteiro, um dos promotores da iniciativa, em declarações à agência Lusa. O vereador Ricardo Silva argumentou que o executivo camarário "aprovou, de facto, aumentos de sete por cento, mas apenas no preço da água", não estando incluído nesse valor a tarifa de disponibilidade que entrou em vigor juntamente com os novos preços da água, e que encareceu ainda mais a factura dos consumidores.
Segundo informações cedidas pela empresa Águas da Figueira, a tarifa de disponibilidade é uma taxa fixa paga pelos utilizadores, independentemente do seu consumo, que "substitui o aluguer do contador", além de permitir "repartir de forma equilibrada os custos de investimento e manutenção das redes de abastecimento e saneamento". O movimento cívico que apresentou a petição tem argumentado que a tarifa de disponibilidade não é mais do que "um consumo mínimo encapotado", defendendo, por isso, a sua ilegalidade.
No texto da petição, os subscritores invocam ainda o direito de saber "quais as razões que presidiram à eventual renegociação", e ainda se estão previstos mais aumentos para os próximos anos e em que percentagens para os vários tarifários. O vereador Ricardo Silva "não compreende estas dúvidas", afirmando que a Câmara Municipal da Figueira "já justificou os aumentos com a necessidade de proceder à modernização das estruturas de abastecimento de água e saneamento", confirmando ainda que estão previstos novos aumentos para 2007 e 2010.
Durante a entrega da petição, Carlos Monteiro considerou os preços de água na Figueira da Foz como "escandalosos", adiantando que, legalmente, o presidente da autarquia, Duarte Silva, tem um prazo de dez dias úteis para responder à petição.
Desde que os preços da água aumentaram, em Janeiro de 2005, as acções de protesto não têm parado. O mesmo movimento que entregou ontem a petição, avançou, no início deste mês, com uma providência cautelar entregue no Tribunal da Figueira, com o intuito de suspender os aumentos dos preços da água. Sensivelmente na mesma altura, três blogs na Internet começaram a apelar aos consumidores para remeterem a Duarte Silva a cópia da última factura paga à Águas da Figueira."
Nota: em 2005 ainda não existia o blogue OUTRA MARGEM (foi fundado a 25 de Abril de 2006).

Nas eleições autárquicas que se realizaram em Outubro de 2017, a água foi tema de campanha eleitoral... Numa reunião realizada nas Águas da Figueira S.A., no dia 31 de Agosto de 2017, o Dr. Carlos Tenreiro, na companhia do Dr.Miguel Babo, foram amavelmente recebidos pelo Eng. João Damasceno. 
Na altura, para continuar "as rondas de negociação e o estudo e preparação do plano para a redução do tarifário da água."
Na altura, estávamos em campanha eleitoral... 
A ronda de negociações teve resultados?

Ricardo Silva, número dois na lista de Pedro Machado nas autárquicas de 2021, numa conferência de imprensa, realizada no dia 21 de Novembro de 2018, foi explícito: “a Águas da Figueira não está a cumprir o serviço público”. 
Registe-se: "Foi o Partido Socialista quem privatizou os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento." Todavia, recorde-se, é também "verdade que o contrato de concessão foi assinado em 29 Março de 1999, já na gestão do PSD", já no consulado de Santana Lopes.
A desculpa foi a seguinte: "porque se entendeu que se devia dar preferência aos investimentos no saneamento, em prejuízo da renovação da rede de abastecimento de água, para mais rapidamente poder levar, nomeadamente às freguesias rurais, o saneamento básico que estas não tinham!"
Segundo o PSD/Figueira, "no período compreendido entre 1999 e 2004 foram investidos cerca de 30 milhões de euros!
No mesmo período, foram construídas 9 Etar´s, 70 estações elevatórias, cerca de 200 km de redes de emissários e colectores!"

Ou seja, "o dobro do que existia até 1999!".
Recorde-se, em abono da verdade. A revisão do contrato de 2012 teve o voto favorável dos vereadores do PSD, do PS e dos 100%. Mais uma vez, o centrão funcionou no seu pior... 

A última revisão aconteceu na sessão de câmara realizada no dia 18 de Fevereiro de 2019, estava no poder como vereadora, a Doutora Mafalda Azenha que hoje assina no Diário as Beiras a crónica que podem ler.

Ontem, no comício do Campo pequeno, Jerónimo de Sousa acusou o PS de abrir caminho para as “políticas de direita”

Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, no comício de ontem, disse que o Partido Socialista, cuja maioria absoluta alcançada nas eleições legislativas de 30 de janeiro fez desaparecer, em Portugal, a “política patriótica e de esquerda”, abrindo agora caminho unicamente a “políticas de direita”
“São as suas orientações programáticas que o afirmam”, afirmou Jerónimo de Sousa, acusando o PS de ser “a favor dos grupos económicos e financeiros e de submissão à União Europeia e ao euro que condicionam e constrangem o desenvolvimento do país”
Num Campo Pequeno cheio de militantes comunistas, Jerónimo de Sousa falava entre ovações, antevendo “as exigências de uma maior flexibilização do mercado de trabalho” que aí vêm com o novo Governo, que ainda não tomou posse. Isto para além das “limitadas propostas de salário mínimo projetadas para as calendas, reduções de impostos sobre os lucros e mais dinheiro público para os seus negócios privados a pretexto da transição digital e energética”, elementos de uma ‘fatura’ que “os representantes do capital monopolista aí estão a apresentar”, acusou ainda o secretário-geral comunista.
Jerónimo de Sousa é, neste momento, o líder de um partido que ocupa no hemiciclo um total de seis lugares, após uma derrota histórica nas eleições legislativas, que fez à CDU perder seis dos doze lugares que conquistou em 2019. Um ‘quadro difícil’ que Jerónimo de Sousa reconhece, garantindo, ainda assim: “Este Partido Comunista Português nunca se quedou perante adversidades e dificuldades.” 

“O PCP não tem nada a ver com a Rússia e com o seu presidente. E não apoia a guerra”


«O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Jerónimo de Sousa, disse este domingo que o partido "não apoia a guerra" e classificou como "uma vergonhosa calúnia" a contestação que tem sido feita contra a posição do partido em relação ao conflito na Ucrânia, referindo que "tem servido para uma nova campanha anticomunista".

Em declarações no final do comício "Pela paz, a liberdade, democracia e o socialismo", que assinala os 101 anos do partido, o líder comunista aproveitou para se afastar, também, da Rússia e das políticas de Putin. "O PCP não tem nada a ver com a Rússia e com o seu presidente. A opção de classe do PCP é oposta à das forças políticas que governam a Rússia", disse.

Jerónimo de Sousa já tinha dito, no primeiro dia da ofensiva russa na Ucrânia, que as políticas da Rússia atual são de um país capitalista e um ataque à União Soviética.

"O posicionamento do PCP é de solidariedade com os povos e é por isso que condenamos a expansão da NATO para leste e a política imperialista dos Estados Unidos", disse o secretário-geral comunista, lançando de seguida o repto: "Reflitamos nem que seja durante dez segundos: a quem serve a guerra? Não aos ucranianos, nem aos russos, nem tão pouco aos restantes povos europeus".

Por isso, diz, "o PCP apela ao fim da escalada de confrontação", opondo-se "ao imperialismo, à ingerência e à política belicista protagonizada pela NATO e pelos Estados Unidos, bem como ao fim da militarização da União Europeia", manifestando-se também contra a "venda de armas que permite aos Estados Unidos lucrar "económica e militarmente" com um conflito "a milhares de quilómetros das suas fronteiras"

Texto via Diário de Notícias

PORTINHO DA GALA, uma estrutura que custou mais de 2 milhões de euros, que é utilizada "sem rei nem roque" há 18 anos...

O Portinho da Gala foi inaugurado em 2004. Cerca de 10 anos depois, a autarquia inaugurou um centro cultural e de convívio, que custou cerca de 120 mil euros,  para a comunidade piscatória. Pelo meio, foram construídos os 80 armazéns. 
Desde 2018, há cerca de 4 anos, que o gabinete jurídico da Câmara da Figueira da Foz está a fazer um novo regulamento para o Portinho da Gala, contando com o contributo da Junta de Freguesia de São Pedro e da Capitania da Figueira da Foz.
“Temos de criar normas para o portinho poder funcionar melhor e adequar-se às necessidades dos pescadores”, defendia o anterior presidente da Junta de São Pedro, em Fevereiro de 2018, António Salgueiro, em declarações ao jornal AS BEIRAS.
Para um futuro próximo, estava também prevista uma ligação directa da EN109 à infraestrutura, cujos acessos actuais limitam a actuação dos bombeiros em caso de incêndio, o que também ainda não aconteceu. 
18 anos depois da inauguração desta estrutura de apoio aos pescadores, o Portinho da Gala ainda não tem regulamento, em particular, para a utilização dos armazéns. 
Numa reportagem hoje publicada no jornal Diário as Beiras, fica feito o retrato. A situação que se vive no local “está próxima da anarquia.”
No anterior mandato autárquico, estava previsto passar a gestão do Portinho da Câmara da Figueira da Foz para a Junta de São Pedro e a elaboração de um regulamento. Contudo, os planos não se concretizaram.
O novo executivo camarário, que tomou posse no último trimestre de 2021, está a trabalhar no modelo de gestão e a fazer um levantamento do que é necessário fazer.
O Portinho da Gala, um espaço "que custou 2,0 milhões de euros", continua como sempre esteve desde a sua inauguração: a ser utilizado "sem rei nem roque".
Ao menos "que se explique para que serve realmente, para além de permitir a atracação de uns quantos botezitos de pesca artesanal ou de recreio, e servir, todo aquele enorme espaço, de tranquilo poiso a alguns pescadores à linha de um ou outro robalito que por ali apareça distraído".
A utilização sem regras do equipamento municipal foi recentemente debatida numa reunião de câmara. O vereador executivo Manuel Domingues, que já abordou o assunto com o novo presidente da junta de freguesia de S. Pedro, Jorge Aniceto, definiu assim o estado de coisas: “O Portinho da Gala é um espaço sem rei nem roque”
O autarca visitou o local e constatou que “os pescadores é que são os organizadores do espaço”Jorge Aniceto confirmou, afiançando que é o que se diz, à boca-cheia, na vila de São Pedro. “De um dia para o outro, mudavam-se os utilizadores dos armazéns, vendiam-se as embarcações e os armazéns”.  O armazém está associado à embarcação. “Ainda assim, terá de haver uma comunicação à câmara”.
O assoreamento e a falta de manutenção dificultam a actividade das várias dezenas de pescadores de pesca artesanal que ali têm a sua base logística no Potinho da Gala.
Os armazéns, construídos para armazenamento de redes e outros utensílios relacionados com a actividade piscatória, estão a ser utilizados para diversos fins. Há quem faça deles arrecadações de objectos que já não cabem em casa, oficina, garagem, convívios e outras finalidades. Isto segundo pescadores afirmaram ao DIÁRIO AS BEIRAS, sob anonimato, “para não arranjar problemas”. Segundo as mesmas fontes, alguns dos armazéns estão a ser utilizados por quem já não tem embarcação de pesca, e houve, até, quem tivesse cobrado pelo trespasse. E há já vários anos que ninguém paga pela utilização dos espaços. 

domingo, 6 de março de 2022

Memórias de Adriano, 80 anos depois

Via Diário de Notícias

"Adriano Correia de Oliveira “cantou Abril antes de Abril”, mas tem sido muito esquecido. Se fosse vivo, Adriano Correia de Oliveira faria 80 anos a 9 de abril. Uma exposição alusiva à vida e obra do cantor - que vai percorrer o país - a edição de livros e concertos assinalam a data. Manuel Alegre, autor da maioria das canções por ele interpretadas, lembra-o como "o mais corajoso", e ainda assim, esquecido."

2009/2021: resumo, "breve", de 12 anos de governação socialista na Figueira

Nuno Moita, recandidato a presidente da distrital da federação de Coimbra, deu uma entrevista ao Diário as Beiras que saiu na edição de ontem, sábado.  
O líder distrital do PS/Coimbra faz um balanço positivo do seu mandato e anuncia que volta a candidatar-se.
O jornalista Paulo Marques, a dado momento, coloca-lhe a seguinte questão: "O seu mandato, na Federação, tinha o foco nas eleições autárquicas…"
Nuno Moita, entre outras coisas responde: "É verdade. Hoje, tenho de reconhecer que não correu tão bem quanto queria mas mantivemos a maioria das câmaras do distrito. É claro que perdemos as duas maiores cidades, o que nos deixou triste e a pensar como trabalhar de forma diferente, no futuro.
Em Coimbra, achamos que o Manuel Machado fez um bom mandato e não merecia perder. Já na Figueira da Foz, a situação é diferente, com uma figura mediática a vir de fora e a ganhar por escassos 600 votos"...

Em Coimbra, não conheço em pormenor as razões da derrota de Manuel Monteiro.
Na Figueira, porém, para além do factor Santana, sei o que aconteceu ao longo de 12 anos.
Tivemos políticos fracos, com fortes cabeças, incompetência pura, teimosia dura, que conseguiram fazer brotar algumas ideias. 
Mas, pode-se perguntar: governou-se assim tão mal?
Buarcos, o Jardim Municipal, a Rua dos Combatentes, o Cabedelo, o Bento Pessoa, por exemplo, falam por si...
Todavia, tudo isso e muito mais não foi o verdadeiro problema.
A meu ver, o verdadeiro problema foi terem-se tornado arrogantes. 
E muitos figueirenses (a começar por mim...) não gostam de gente arrogante.

A concessão da piscina-mar deve ser anulada? (3)

 Via Diário as Beiras

Guerra e Paz, 1869

(...) Nevava, mas o tempo estava muito claro. Ao alto das ruas sujas e quase em trevas, por cima dos telhados negros, alastrava um céu escuro salpicado de estrelas.  Só a contemplação dessas altas esferas permitia (...) evadir-se do aflitivo contraste entre a baixeza do que é humano e os nobres sentimentos que lhe enchiam a alma (...)

LEV NIKOLAYEVICH TOLSTOY

sexta-feira, 4 de março de 2022