quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

“Para já, não vai ser feito aquele [projecto]”, revelou Pedro Santana Lopes aos jornalistas, na final da sessão de Câmara...

Via Diário as Beiras
«O presidente da Câmara da Figueira da Foz disse hoje que o município está a trabalhar na anulação da adjudicação do projeto do complexo Piscina de Mar, que contemplava um hotel de 49 quartos e um novo edifício.
O complexo está concessionado à empresa Prime Hotels.

Na sessão de hoje, a Câmara da Figueira da Foz aprovou a construção de uma residência assistida e hotel de cinco estrelas na Avenida Doutor Joaquim de Carvalho, com o presidente da autarquia a referir que aqueles edifícios “só podem valorizar aquela zona da cidade”.»

Mercadona "à espera"...

 Via Diário as Beiras

Vamos ver como vai ser o Chega sem ser o André...

Ontem, numa entrevista à CNN, André Ventura analisou o resultado do Chega nas eleições legislativas. Explica o que quis dizer "Costa vou atrás de ti", frase que o líder do Chega disse no domingo depois de terem sido conhecidos os resultados eleitorais, revelou o telefonema que fez ao primeiro-ministro reeleito, disse que o PSD foi penalizado por afastar o Chega, felicitou-se pelos resultados que obteve em territórios de esquerda como o Alentejo e o Algarve e, pelos 9m14s, queixa-se que é vítima de quem acha que "há bons e maus no Parlamento".
O Chega chegou ao sistema dizendo-se contra o sistema. Nesta entrevista já apareceu com uma linguagem moderada. 
Vamos ver como vai ser o futuro do Chega sem ser o André... Afinal ele não queria atrás do Costa: "só quer fazer o que Rui Rio não foi capaz de fazer... Chamar o Governo ao Parlamento"!..
No fundo, "quer falar com o Costa e com o Governo".

GIS está a comemorar 102 anos de existência

 Via Diário de Coimbra

O Paço de Maiorca deve ser transformado em unidade hoteleira?

 Via Diário de Coimbra

Maioria absoluta é para aproveitar...

Vídeo sacado daqui

"Geringonça fora, dia santo para os patrões: maioria socialista deve trazer alívios fiscais às empresas, defendem as confederações patronais.
A maioria absoluta do Partido Socialista (PS) de domingo fez com que os líderes das confederações patronais com assento no Conselho Económico e Social manifestassem ao Expresso a sua esperança em que, estando fora da equação os parceiros do PS na chamada ‘geringonça’, se volte a valorizar a concertação social como espaço para a produção de consensos. E, com a pandemia a entrar (espera-se) na reta final, antecipam que possam voltar a ser debatidas propostas antes consideradas impensáveis pelos grupos parlamentares do Bloco de Esquerda (BE) e do Partido Comunista Português (PCP) como eventuais alterações à Taxa Social Única (TSU) ou a redução das taxas de IRC."

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Portugal democrático: o mistério do voto...


A direita burra figueirinhas que anda a pavonear-se pelo facebook com os desaires eleitorais da CDU e do BE...

A maioria absoluta inesperada do PS é fácil de explicar: a direita mudou e Costa venceu a sua esquerda com um "abraço de urso".

O voto útil da esquerda foi a chave para a vitória de António Costa. Depois da vitória inesperada de Carlos Moedas em Lisboa em 26 de setembro passado, “a esquerda mobilizou-se com receio de a direita ganhar”.
A ideia que se foi formando nos últimos dias de campanha de existir uma “corrida taco-a-taco entre o PS e PSD” ajudou ainda mais o eleitorado de esquerda a querer dar a vitória a Costa.
Funcionou o voto útil à esquerda. António Costa “agregou os votos” dos outros partidos, em especial dos antigos aliados de geringonça, Bloco de Esquerda e PCP. "A maioria do PS  resultado do medo da direita pelos eleitores do Bloco e do PCP. 
António Costa viu este acto eleitoral como um referendo ao seu Orçamento e apostou nessa estratégia e no mesmo Orçamento.
Ele não precisou de prometer muita coisa, apenas de falar na continuidade. Os 700 mil funcionários públicos que viram o governo de António Costa dar-lhes o descongelamento das carreiras com aumentos salariais mantiveram o voto que baloiça entre o "bloco central" nas várias eleições.
António Costa disse que caso fosse derrotado se ia embora. Bipolarizou a campanha e as pessoas assumiram que “mais importante do que ganhar era a questão da esquerda e direita”.
Esta questão de esquerda e direita tornou-se visível também em relação ao partido de André Ventura. “A ideia de que, caso o PSD ganhasse, para ter estabilidade precisava do Chega, também contribuiu” para reforçar a ideia de que a esquerda tinha de unir-se à volta de Costa. Foi o que aconteceu.
Tudo se conjugou para ter corrido bem: as sondagens e a bipolarização foram decisivas para o voto útil no PS. Costa conseguiu ganhar votos aos partidos da esquerda.  Rui Rio não o conseguiu à direita. 
A direita está fragmentada. Embora o CDS tenha desaparecido do Parlamento, o Chega tornou-se a terceira força política do país e o IL a quarta. 
O apoio em 2015 ao PS foi bom para o PS, mas nunca seria bom para BE e PCP, que tinham ganho dimensão como oposição e partidos de protesto.
Por isso,  a geringonça acabou por ser um “abraço de urso” – uma expressão usada para referir um afecto que acaba por ser um dano.
Definitivo para o PCP e o BE?
Essa é uma incógnita que só o futuro esclarecerá.

Os problemas dos deficientes na Figueira da Foz

Uma coisa é quando alguém que não é uma pessoa portadora de alguma deficiência e que pretende ou se empenha em defender os direitos das pessoas deficientes. Outra coisa, completamente diferente, é quando uma pessoa deficiente, que experimenta na pele o que é ser excluída, discriminada, violentada, ignorada, não ter liberdade de ir e vir, não ter acessibilidade em locais públicos ou destinados ao grande público, enquanto pessoa humana, assume o protagonismo. No nosso concelho há muitas pessoas deficientes que, vergonhosamente, continuam sendo excluídas por um “estado democrático de direito”, uma República.
Imagem via Diário as Beiras

PS: 1978 e 2022

O PS conseguiu passar a tese que foram os partidos à sua esquerda que obrigaram ao acto eleitoral de domingo passado.
Vitimizou-se. E o povo acreditou. Os resultados eleitorais são explícitos e não necessitam qualquer explicação. 
Quem não acredita que a história se repete, está enganado.
Recuemos a 3 de Fevereiro de 1978, via jornal barca nova. O PS não muda. E nunca vai mudar.

Legislativas 2022: para que serviu o gato "Zé Albino", numa corrida de "cavalos"?

"Uma maioria absoluta não é o poder absoluto"
.  
António Costa Secretário-geral do PS

“É uma pena”, disse o secretário- -geral comunista sobre o resultado da CDU. 
No entanto, Jerónimo de Sousa disse que o partido não se dá por derrotado. “Permitam-me que termine... Não sei, estou inspirado... Quando um homem perde os bens, perde pouco. Quando perde a dignidade, perde muito. Quando perder a coragem, perde tudo”.

"Se se confirmar que o PS tem maioria absoluta, não estou a ver como posso ser útil, mas o partido decidirá..." 
Rui Rio Presidente do PSD

“Nunca foi por resultados eleitorais ou na sequência de resultados eleitorais que o BE decidiu a sua direção; assim continuaremos e, claro, faremos o balanço destas eleições como sempre fizemos e tomaremos todas as decisões que os militantes do BE achem por bem tomar na sua vida normal do partido”, disse Catarina Martins.

Ventura elegeu 11 amigos para ir "atrás de Costa" “A partir de agora, o Parlamento não será mais aquela oposição fofinha ao PS e a António Costa. E não será um deputado!”  “Eu sei que o povo português nunca me iria falhar, porque sofreram tempo de mais. Que sova lhes demos esta noite!”. 

Sem desculpas

"A campanha foi medíocre no conteúdo, mas muito interessante no adjectivo e no processo. As condições de governo estiveram no centro dos debates e dos cálculos, o que diminui a carga ideológica e tantas vezes fanática. Esta campanha, mais do que qualquer outra anteriormente, quase liquidou o papel dos partidos como instituições, dando o primado absoluto aos chefes e à sua organização pessoal. Não é necessariamente um progresso.

A partir de agora e com estes resultados, o PS pode fazer o que quiser. Governar como entender e com quem desejar. Traçar livremente o seu caminho. Elaborar e fazer cumprir o seu programa. Preparar as suas políticas e designar os seus protagonistas. A nada está obrigado, a não ser à lei e à democracia. À justiça e à honestidade. Os socialistas já não têm desculpas."

segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Pensando melhor: e agora Marcelo?..

 O PS está livre para formar o governo que quiser...
"Marcelo Rebelo de Sousa, que conspirou e tomou partido para mudar a liderança do PSD e que já tinha o Parlamento dissolvido na cabeça ainda antes do chumbo do Orçamento de Estado, vê-se relegado para o papel de rainha de Inglaterra, uma tortura para o intriguista-mor da Nação, que saltita de telejornal em telejornal a cada 10 minutos para falar de tudo e mais um par de botas, sem capacidade de influenciar a governação de um António Costa sem a desculpa dos parceiros de "geringonça" que lhe tolhiam os movimentos."
De certeza que Marcelo não queria tanto.
Costa ganhou ao PSD, aos partidos da geringonça, à direita liberal, à direita nacionalista e ao Presidente da República.
A vitória eleitoral de António Costa é politicamente tão forte e tão surpreendente que qualquer intenção do Presidente da República em influenciar a formação do próximo governo, o seu programa, as suas opções estratégicas, os parceiros a incluir ou a excluir de acordos de governação, se esfumou na decisão emanada ontem dos boletins de voto.

Santana já definiu o que quer ...

 Via Diário as Beiras

O debate pós eleitoral de ontem na Figueira

Via Figueira TV 

O povo sábio decidiu...

Costa ganhou o braço de ferro entre o PS e PCP mais BE. 
Não quis ceder à negociação, como fizera nos anteriores 6 orçamentos. Deixou cair o governo. E o povo sábio deu-lhe o que nem ele esperava: a maioria absoluta.
À direita, a fraqueza do PSD e o desaparecimento eleitoral do CDS, ficou patente. À esquerda, PCP e BE sofreram um grande golpe.
A extrema-direita cresceu. O PAN encolheu. O Livre aguentou.
Foi isto, que um povo que dizem ser sábio decidiu: uma maioria absoluta que apanhou desprevenido o próprio partido que a obteve.
Não vale a pena falar do Cabrita e os sucessivos escândalos, do Sócrates e da  sua entourage da corrupção. O povo sábio não quer saber nada disso.
Marcelo Rebelo de Sousa é que percebe disto. Ele sim, conhece como ninguém, a sabedoria do povo... O resto foram horas de conversa da treta nos canais televisivos. Limpem o traseiro com as sondagens e os estudos de opinião. O povo sábio gozou com todos: resta ao Rio, que foi de vitória em vitória, até à derrota final, reclamar uma vitória moral, baseando-se nos estudos de opinião e nos comentadores que lhe deram até à boca das urnas um empate técnico e, até, uma ligeira vantagem. Nem o empurrão final do Santana Lopes na arruada em Lisboa o ajudou a obter o "poucochinho"... 
Os resultados eleitorais falam por si... 
Mas nem todos perderam. Com este resultado eleitoral Rui Rio não deve ter grande futuro como líder do PSD. Quem ficou a ganhar foi o gato Zé Albino. O povo, além de sábio é humano: já custava ver o ar deprimido do bicho e o ar de preocupação do dono. O povo sábio serve mesmo para resolver os problemas. Incluindo os dos animais e dos donos.

domingo, 30 de janeiro de 2022

LEGISLATIVAS 2019

Fonte

 RESULTADOS GLOBAIS

RESULTADOS DISTRITAIS
RESULTADOS NO CONCELHO

Uma das curiosidades de logo mais passa por se saber como fica o Zé Albino e o seu dono...

Não sou do PAN, mas preocupam-me os gatos. 
Quem tem gatos sabe como eles são instáveis.
Alternam entre um ser dócil e fofinho e um animal (quase) feroz, de dentes e garras de fora – que vão afiando na mobília de casa. 
O Zé Albino, não deve ser muito diferente, apesar do dono só o ter usado, no Twitter, com imagens da versão fofinha. 
Talvez seja do convívio, mas o próprio líder do PSD comportou-se na campanha eleitoral para as legislativas de 2022 como o seu gato: ora suave e sorridente; ora em guerra e a tentar "arranhar" o principal adversário e não só.
Uma das curiosidades de logo mais passa por saber como estará o Zé Albino e o seu dono. 
Preocupado tem andado ele (o dono do Zé Albino, claro...).
Custa ver a preocupação do dono com a desolação do seu gato.
Toda a infelicidade nasce de sairmos do nosso quarto.
Cito esta frase de Pascal, com gosto provocatório, embora Pascal tenha na verdade escrito que toda a infelicidade dos homens nasce de uma única coisa: é não saberem ficar em descanso, num quarto.