Imagem via Diário as Beiras |
sábado, 18 de dezembro de 2021
Santana Lopes falou aos figueirenses (2)
sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
Telenovela da aprovação do Orçamento 2022: novo capítulo segue dentro de momentos...
Para quem está a acompanhar, dentro do possível, a telenovela em curso na Figueira em torno da aprovação do Orçamento camarário para 2022, e ainda não percebeu, é fácil explicar e entender os resultados eleitorais em 26 de Setembro passado.
1. Como sabemos, ousadia, audácia e gosto pelo risco político, foi coisa que nunca faltou a Santana Lopes.
2. Em Maio passado, ao ver o deserto político que era a Figueira, deve ter pensado com os seus botões: «nesta altura da sua vida o que lhe convinha era vir agitar e animar a "cousa" política figueirense.»
3. Se ganhasse, ganhava. Se perdesse, perdia. Todavia, o risco de perder era mínimo, como o presente continua a demonstrar...
4. Se por putativa hipótese o Orçamento camarário para gerir a autarquia figueirense em 2022 não fosse aprovado, como é que se iriam acabar as obras do ex-presidente Carlos Monteiro?
Novo espaço livreiro na Figueira
O Governo, a gestão política da pandemia e o papel das autarquias na crise...
Como sabemos, até ao momento, "o executivo camarário da Figueira da Foz mantém a festa da passagem de ano, mas com controlo de segurança sanitária à entrada. Nomeadamente, apresentação de testes negativos e certificado de vacinação, para se poder aceder ao local do espetáculo, que se realiza no Coliseu Figueirense."
Na conferência de imprensa a que acabei de assistir, Marta Temido disse há pouco em directo: "Prevalência da Ómicron ronda já os 20%. No Natal pode chegar aos 50% e aos 80% até ao final do ano".
Na gestão do actual momento da pandemia, nas medidas mais impopulares, não se nota que o governo, com eleições a pouco mais de um mês, está à defesa ao poupar-se a implementar medidas impopulares, como o cancelamento de eventos, deixando essa decisão ao livre arbítrio dos autarcas?
A vida em Portugal está a ficar difícil para os "empreendedores", ou isto só tem a ver com as eleições?..
O Orçamento para 2022
Pedro Santana Lopes, foi eleito pelo Movimento Figueira a Primeira, que venceu as últimas eleições autárquicas sem maioria absoluta, elegendo quatro vereadores (foi buscar dois vereadores ao PS e dois ao PS). A reunião extraordinária do executivo para votação do Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2022, realizada na sexta-feira passada, foi suspensa depois de a oposição ter ameaçado chumbar os documentos.
Em declarações aos jornalistas, na passada quarta-feira, o presidente do município confirmou a realização de reuniões com os dois partidos da oposição e admitiu que as negociações não estavam fáceis. O autarca referiu que as negociações continuavam a decorrer, mas frisou que não está disposto a satisfazer todas as exigências da oposição, que acusou o executivo de não ter estratégia e de apresentar um significativo aumento de despesas correntes.
Na edição da passada quarta-feira do Diário de Coimbra, o "PSD admitia o sim ao Orçamento se forem introduzidas alterações".
Santana Lopes tem vindo a rejeitar as críticas das oposições, afirmando que não “gasta nada a mais” e atribuindo o aumento das verbas com despesas correntes à sub-orçamentação, por exemplo, da rubrica do pessoal, cujas verbas eram depois “repostas a meio do ano”.
“Estamos a fazer o Orçamento inicial para responder à execução de anos anteriores”, disse o presidente do município, referindo que a rubrica das despesas correntes já desceu 2,5 milhões de euros.
As negociações “não estão fechadas”. Santana Lopes admitiu que as propostas de viabilização apresentadas pelo vereador do PSD poderão ser mais aceitáveis do que as do PS. Para o presidente da Câmara da Figueira da Foz, o Orçamento para 2022, no montante de cerca de 83,4 milhões de euros, “tem uma preocupação fundamental, que é assegurar a gestão do município neste tempo de incerteza e de excecionalidade” causada pela pandemia da covid-19. Segundo o líder do executivo figueirense o Orçamento para 2022 “não contém novidades, nem médias nem pequenas, e traduz os compromissos assumidos”, sendo “muito idêntico” ao de 2020.
Na comunicação que ontem fez via facebook, "Santana Lopes disse que os figueirenses nas últimas autárquicas ao escolherem a equipa vencedora, foi para ser aplicado o programa da equipa que dirige, que foi a escolhida para dirigir a autarquia, e não daqueles que tiveram 10% ou percentagem inferior ao FAP."
O Orçamento para 2022 do Município da Figueira da Foz continua em negociações, ao que consta, "difíceis".
Todavia, alguém tem dúvidas de que teremos o orçamento municipal para 2022, mais dia menos dia, aprovado?
quinta-feira, 16 de dezembro de 2021
Santana Lopes falou aos figueirenses
Os deputados que elegemos
Concerto e fogo-de-artifício nos festejos de fim de ano na Figueira
Para já, mantém-se o programa do ‘réveillon’, com a actuação do cantor Matias Damásio a ser transferida para o Coliseu Figueirense, “com o devido distanciamento e sujeito a monitorização constante”.
“Num panorama em que os cinemas continuam abertos, é possível ir ao futebol, ao teatro e a todos os espectáculos, entendemos, com testes e entradas controladas, que podemos manter [o concerto]”, disse o autarca.
O presidente da autarquia figueirense salientou que o município terá “realizações que continua a haver no país”, mas salvaguardou que as decisões serão sempre tomadas em articulação com as autoridades.
“Pretendemos proteger a economia local, mas o principal foco é a saúde”, frisou Santana Lopes, referindo que a autarquia está atenta à evolução da pandemia da covid-19, pelo que houve já algumas alterações ao programa da festa de fim ano.
Para evitar aglomerados de jovens, que, segundo Santana Lopes, são a faixa etária [20-30 anos não vacinados] mais infetada no concelho, foi cancelada a atuação os DJ.
O fogo de artifício mantém-se, com lançamentos nas quatro freguesias com frente de mar – Buarcos, Quiaios, Leirosa e Costa de Lavos – embora com apelos do município para que não haja ajuntamento de pessoas.
O concerto de Matias Damásio, inicialmente agendado para o ar livre, foi transferido para o Coliseu Figueirense, em que o preço de bilhete terá um custo simbólico de dois euros, cuja receita reverte para uma instituição, que inclui teste covid-19.
Até ao último dia do ano, o presidente Santana Lopes espera “não ter razões para mudar o programa”.»