Via Diário as Beiras
sábado, 20 de novembro de 2021
sexta-feira, 19 de novembro de 2021
"Política para quebrar a sazonalidade da procura desta terra"...
José da Silva Ribeiro, um Homem do Teatro e do Jornalismo, que quis fazer sempre mais e melhor pela Cultura da sua Terra
Encontro com José Ribeiro
O Homem de Tavarede – Parte I
Para além da Vida, uma Obra, uma Lição...
Por Paula Simões
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
Motonáutica na Figueira: tema não foi pacífico na reunião de câmara
«O protocolo celebrado entre o município e a FPM foi votado na reunião câmara de ontem.
Santana Lopes quer que o primeiro-ministro “conheça os assuntos do concelho”
"Santana Lopes convida primeiro-ministro para visitar Figueira da Foz"
«O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, revelou ontem que convidou o primeiro-ministro António Costa para visitar o concelho e tomar conhecimento de problemas que urge resolver.
“Queremos que os assuntos se resolvam por quem tem capacidade para decidir”, disse Santana Lopes, no período antes da ordem do dia da reunião de hoje da Câmara Municipal, em que foi aprovado um voto de pesar pela morte de quatro pescadores desportivos ocorrida no sábado na Figueira da Foz.
Uma embarcação de pesca desportiva naufragou na madrugada de sábado à saída da barra da Figueira da Foz, na freguesia de São Pedro, com cinco pessoas a bordo, provocando a morte a quatro dos tripulantes.
O autarca falou dos problemas da erosão da costa marítima, da necessidade de se avançar com o “bypass” para transferência de areias do molhe norte para a zona sul e de se potenciar a operacionalidade do porto comercial, com o alargamento a navios de maior calado.
Santana Lopes não quer que “as coisas aconteçam, o tempo ande e nada se resolva”, pelo que considera “essencial” que o primeiro-ministro “conheça os assuntos da Figueira da Foz”.»
“Manter o rumo é também uma opção política”, embora se tivesse pensado numa pequena descida de alguns impostos...
Via Diário as Beiras
Anabela Tabaçó, vereadora com as Finanças e Orçamento |
«O município da Figueira da Foz vai manter, em 2022, a mesma taxa dos impostos municipais deste ano, numa linha de continuidade e de estabilidade fiscal, salientada ontem pelo presidente Pedro Santana Lopes.
Na reunião de Câmara de ontem, o executivo independente liderado pelo antigo primeiro-ministro viu aprovada, por maioria, com os votos a favor do PS e contra do PSD, a proposta para manter o Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI) na taxa de 0,4%.
Também a taxa de Derrama vai ser mantida em 1,5% para volume de negócios superior a 150 mil euros e continuar isenta abaixo desse montante.
A taxa variável da participação do município no IRS vai continuar nos 3,5%.
O orçamento em preparação para o próximo ano vai também manter uma linha de continuidade, segundo a vereadora Anabela Tabaçó, sendo “fundamentalmente um exercício para acomodar dentro dos limites da receita apurada para 2022 os compromissos assumidos, em particular ao nível do investimento”.
“Este é um orçamento de continuidade, que tem de acomodar os compromissos assumidos no valor de vários milhões de euros, quer no plano do investimento, quer ao nível de parte significativa da despesa corrente”, disse a autarca.»
«Unidades de saúde da Figueira da Foz chocam executivo camarário»
Olga Brás, vereadora com o Pelouro da Saúde |
«Várias unidades de saúde da Figueira da Foz encontram-se numa situação de funcionamento que “chocou” o executivo independente liderado por Pedro Santana Lopes.
Na reunião de Câmara de ontem, a vereadora Olga Brás mostrou-se “chocada” com o estado do Centro de Saúde de Buarcos, na cidade, que mantém cinco casas de banho sem funcionar devido a problemas de esgotos, autoclaves inoperacionais e esterilização de roupas efetuada com água fria.
Sem apontar críticas ao antigo executivo, a autarca salientou que a lavagem de roupa naquela unidade é feita com água fria devido a uma avaria na máquina de lavar, quando as normas da Direção Geral da Saúde apontam para lavagens com água a 80 graus.
Por outro lado, no mesmo edifício funcionam quatro unidades, o que, segundo a vereadora, dificulta a sua gestão, pelo que em reunião com o diretor do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego ficou decidido que em Buarcos só vai funcionar uma Unidade de Cuidados Permanentes (UCP).
De acordo com a Olga Brás, só para recuperar o Centro de Saúde Buarcos são necessários 250 mil euros, embora o de São Julião necessite de 700 mil euros de investimento e o de Quiaios precise de resolver um problema de infiltrações.
Em Quiaios, existia também um “grande constrangimento” com a falta de médicos, que a vereadora responsável disse ter a garantia de ser resolvida nos próximos dias.
A autarca ordenou, entretanto, a realização de projetos para requalificação dos centros de saúde do concelho que necessitam de intervenção, de forma a apresentar candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência assim que abrirem os concursos.
Neste momento, só a unidade de Maiorca tem projeto apto a ser candidatado.»
quarta-feira, 17 de novembro de 2021
Um dia bem passado: uma visita ao Museu do Neo-Realismo em Vila Franca de Xira
O Museu do Neo-Realismo em Vila Franca de Xira, nas actuais instalações, foi inaugurado no dia 20 de outubro de 2007.
A iniciativa de criação de um Museu dedicado ao neorrealismo nasceu em Vila Franca de Xira na década de oitenta do século XX, da vontade de um grupo de intelectuais ligados ao movimento neorrealista, concretizado através da criação da Comissão Instaladora do Museu do Neo-Realismo e da Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo (APMNR).
Em 1993 foi dado mais um passo com a abertura ao público do Centro de Documentação do Museu. O projeto do Museu foi evoluindo em torno da área arquivística e bibliográfica, porém, cedo enriqueceu e diversificou o seu património, desenvolvendo um vasto conjunto de coleções museológicas, com destaque para espólios literários e editoriais, arquivos documentais (impressos e audiovisuais), acervos iconográficos, obras de arte, bibliotecas particulares e uma biblioteca especializada na temática neorrealista.
Neste momento, estão patentes ao público as seguintes exposições:
“Jorge Vieira: Monumento ao Prisioneiro Político Desconhecido”.
Com curadoria de Leonor Oliveira e Paula Loura Batista, a Exposição tem como ponto de partida a emblemática obra de Jorge Vieira “Monumento ao Prisioneiro Político Desconhecido”, abrindo portas a uma reflexão mais alargada relacionada com a defesa dos valores da Liberdade e da Democracia, com a visão política do artista e com a forma como esta teve expressão no espaço público em Portugal.
"A Família Humana", que dá a conhecer a nova colecção internacional de fotografia do Museu do Neo-Realismo, centrada no período 1930-60.
Esta coleção foi formada com o contributo de Jorge Calado, conhecido curador e colecionador, e conta com cerca de 375 fotografias de mais de 175 artistas de 25 nacionalidades, que fotografaram em 60 países dos 5 continentes.
Vai estar patente ao púbico até 29 de maio de 2022.
Representações do Povo, que pretende reflectir como artistas próximos ou distintos do neorrealismo representam o povo, na relação com os seus diferentes contextos geográficos e históricos.
São seis os artistas e seis os conjuntos de obras, de Domingos António Sequeira a Graça Morais, passando por Rafael Bordalo Pinheiro, Augusto Gomes, Tereza Arriaga e Jorge Pinheiro. Através deles, o Povo irrompe: refugiados da Terceira Invasão Francesa, a figura derrotada ou ameaçadora do Zé Povinho, os pescadores de Matosinhos, os vidreiros da Marinha Grande, as «Marias» da aldeia transmontana do Vieiro, os camponeses da reforma agrária alentejana, na comovente alegoria a dois dos seus mortos.
A Exposição, que ocupa o piso 2 do Museu, é o resultado de um trabalho conjunto de seis comissários, Carlos Silveira, Pedro Bebiano Braga, João B. Serra, Laura Castro, Joana Baião e Raquel Henriques da Silva, a qual assumiu coordenação geral da mesma.
Patente até 10 de abril de 2022.
Pormenor importante: a entrada é gratuita.
Crise ambiental e motonáutica em tempo de pandemia na Figueira...
Quase toda a gente não se importa de dar o seu contributo para a crise ambiental, de preferência ganhando algum com isso...
Via Diário as Beiras
Por vontade dos homens, a barra "mais perigosa do país" é a da Figueira
Em 2003, lembro-me bem da sua indignação por um deputado figueirense - no caso o Dr. Pereira da Costa - haver defendido o que não tinha conhecimentos para defender: "uma obra aberrante, o prolongamento do molhe norte".
Na altura, Manuel Luís Pata escreveu e publicou em jornais, que o Dr. Pereira da Costa prestaria um bom serviço à Figueira se na Assembleia da República tivesse dito apenas: "é urgente que seja feito um estudo de fundo sobre o Porto da Figueira da Foz".
Como se optou por defender o acrescento do molhe norte, passados 18 anos, estamos precisamente como o meu velho Amigo Manuel Luís Pata previu: "as areias depositam-se na enseada de Buarcos, o que reduz a profundidade naquela zona, o que origina que o mar se enrole a partir do Cabo Mondego, tornando mais difícil a navegação na abordagem à nossa barra".
Por outro lado, o aumento do molhe levou, como Manuel Luís Pata também previu, "ao aumento do areal da praia, o que está a levar ao afastamento do mar da vida da Figueira".
Ontem, na TVI e na RTP passaram duas reportagens sobre esta nossa barra.
terça-feira, 16 de novembro de 2021
Uma chamada de atenção apropositada do colega Buarcos Blog
Não é fixação minha, mas sim uma desgraça à espera de acontecer!
Texto e foto via Buarcos Blog |
"Em tempo, respondeu-me o então Presidente da CMFF que a segurança estava acautelada na curva do cemitério de Buarcos, através das lombas, do piso Corse safe, das indicações e limitações na sinalização no local e, de certeza, também da protecção da Virgem Maria.
Mais um acidente, violento, no sentido Figueira - Buarcos com a viatura a parar do lado contrário, e a desfazer uns bons metros de muro.
Foi excesso de velocidade a uma hora com pouco movimento naquele passeio onde passam milhares de pessoas por dia? Quase de certeza.
Mas podia ser a uma hora onde aquele passeio estivesse com gente, comigo, com as minhas netas, com os meus pais, com o meu filho, com o ex-presidente, o actual presidente, ou alguém a quem eles queiram bem, que conheçam ou simplesmente qualquer cidadão cuja segurança naquele local é uma obrigação de quem governa.
Não me digam é que a segurança está garantida ou que a colocação de rails de protecção fere a estética do local.
Tratem de fazer tudo o que podem, JÁ!
Repito: JÁ!
Quando (não é se! ) houver uma desgraça, seja de quem for, garanto que haverá gente que não deixará de vos responsabilizar, e não, não será com um post no facebook.
Fica o rogo. Fica o aviso."