domingo, 24 de outubro de 2021
Na Figueira é mais o carnaval...
Freguesia de Gaia celebra em pleno outono a romaria de verão adiada pela pandemia. Há concertos e bailaricos.
sábado, 23 de outubro de 2021
Importante, é olhar para as pessoas que nos rodeiam
Foto de Pedro Agostinho Cruz
"Oh Pedro esta cena está brutal, mas eu não posso ficar com isto. Só tenho um quartito. Fica com isto a sério. Não posso aceitar!.. Obrigado também pelas tuas fotografias. As pessoas falam muito. Mas, sabes amigo (...) Quando morrermos vamos deitados, e depois fazemos uma festa!"Crise em Portugal? Há sim senhor...
Os patrões estão insatisfeitos com aquilo que caracterizam como a tomada de "novas medidas" da parte do Executivo "à revelia dos parceiros sociais".
Costa já pediu desculpa aos patrões por “lapso” de não lhes ter apresentado previamente medidas laborais
“Houve o lapso de não ter apresentado duas medidas relevantes em sede de Concertação Social. Já tive a oportunidade de apresentar desculpas”, declarou o primeiro-ministro.
Estamos num fim-de-semana de alta tensão no que à discussão em torno do Orçamento diz respeito. António Costa encontra-se com Jerónimo de Sousa e Catarina Martins numa altura em que PCP e BE mantêm a pressão sobre o Governo.
A vida política atravessa um momento complicado. Fala-se da crise, dos sacrifícios precisos para a debelar, mas tudo soa a falso, a efémero e conjuntural.
Discute-se pouco a realidade: fala-se de crise política. Mas, A verdadeira crise, é a crise social, expressa pela dimensão da pobreza, da precariedade laboral, dos baixos ordenados e da miséria.
Esta é a verdadeira crise. Resolvam esta e ninguém mais ouvirá falar em crise politica, em crise económica, em crise financeira, nem em crise do sistema.
Logo este senhor, Cavaco, o político que esteve mais tempo no poder depois do 25 de Abril de 1974!
"Estou sempre muito desatualizado em relação à produção literária do professor Cavaco Silva", justificou.
Marcelo Rebelo de Sousa recusou comentar o artigo. O Presidente da República afirmou apenas que todos têm direito a uma opinião.
Entretanto, continua a crise de valores e a descrença ganha terreno.
A pobreza é, talvez depois da guerra, o maior obstáculo ao desenvolvimento. Apesar de poder haver ganhos pontuais momentâneos (Governo promete salário mínimo de 850 euros em 2025), pouco se progrediu do ponto de vista social, apesar da evolução da economia ou dos ciclos políticos. Persiste, no nosso País, um grupo social pobre, que engloba mais de 10 % do total dos trabalhadores, uma parte significativa de idosos pensionistas, e as crianças das famílias destes dois conjuntos de pessoas.
A pobreza é uma desgraça. Tem de ser tratada como tal, mas jamais pode ser aceite como fatalidade. A tese de que primeiro se trata da criação da riqueza e depois das formas de a distribuir é uma das maiores trapaças com que se alimentam as políticas de baixos salários, a libertinagem contratual que raia o criminoso, as desigualdades e a pobreza. A distribuição da riqueza trata-se no momento em que se discutem as formas de assegurar o seu crescimento. Só esta simultaneidade possibilita compromissos entre as partes, através do diálogo e da negociação colectiva, para que o trabalho seja mais produtivo e a segurança social mais robusta.
A destruição progressiva da negociação colectiva, que já leva quase duas décadas, e a não actualização regular e justa das pensões de reforma e de prestações sociais estruturantes são os fatores que, provocando uma harmonização no retrocesso, mais alimentam a "eternização" da pobreza no nosso país.
E, essa, sim, é a verdadeira crise.
sexta-feira, 22 de outubro de 2021
Foi sempre tão difícil ser jornalista...
O jornalismo tem o dever escrutinar os diferentes poderes: aqueles que o exercem devem ser independentes em relação às pessoas, instituições e acontecimentos que cobrem...
Sandra Felgueiras: "...o jornalismo resume-se a um exercício simples mas cada vez mais raro: fazer as perguntas que importam; as perguntas que se impõem seja a quem for, sem negociações.
Reflexão no dealbar de um dia que se prevê de sol num outono moderado
quinta-feira, 21 de outubro de 2021
O que terá acontecido?..
Ao contrário do que foi publicado pelo Diário as Beiras, a primeira reunião de câmara do novo mandato autárquico já não se realiza amanhã, mas a 25 do corrente mês, pelas 15 horas!
Continuação nos cargos
Novo executivo camarário realiza amanhã primeira reunião do mandato
quarta-feira, 20 de outubro de 2021
Momento aterrorizador de hoje
Existem mil duzentos e três comunistas no concelho da Figueira da Foz, aliás, mil seiscentos e três!..
"Renuncias a cargos políticos"...
A minha opinião é bem simples e frontal: não tenho.
Renunciar a cargos políticos a que se concorreu e para que se foi eleito, na minha opinião, é uma opção pessoal que respeito.
Cada um é livre de não querer aquilo a que tem direito.
Por isso, considero que renunciar a um cargo político, é uma opção pessoal e individual.
Pode mostrar, depois da reflexão, despojamento, vontade de contribuir para a renovação, ou outra coisa qualquer.
Como, a meu ver, porém, se trata de uma questão do foro íntimo de quem toma essa opção, como o meu foco não são as pessoas, mas sim a análise do exercício da sua actividade nos cargos políticos que ocupam, não me peçam para opinar, pois a meu ver é uma não questão: não há nada para comentar sobre quem nada fez, por ter voluntariamente renunciado, no exercício do cargo político a que concorreu e para que foi eleito.
PSD: só dá para rir?
Cabedelo, a imagem de marca da anterior gestão municipal: "prazo ultrapassado"...
Foto António Agostinho |
Sobre o Cabedelo, muita coisa está por descobrir. Um dia destes saberemos essa verdade escondida em toda a sua plenitude.
Entretanto, o desfrutar tranquilo dum espaço único para se observar “aquele pôr-do-sol” desapareceu do olhar do utente do Parque de Campismo do Cabedelo, que esperava gozar lá a paz da sua reforma.
Ainda quanto ao Cabedelo, repito: estou em crer que muito ainda estará para vir ao conhecimento do povo, apesar de ter acontecido ao executivo que estava a tratar do assunto, o mesmo que fez aos utentes que - segundo eles... - não tinham categoria para usufruir dum espaço nobre: foi para o olho da rua.