Existem mil duzentos e três comunistas no concelho da Figueira da Foz, aliás, mil seiscentos e três!..
quarta-feira, 20 de outubro de 2021
"Renuncias a cargos políticos"...
Sobre o tema anda algures pelo facebook alguma polémica.
A minha opinião é bem simples e frontal: não tenho.
Renunciar a cargos políticos a que se concorreu e para que se foi eleito, na minha opinião, é uma opção pessoal que respeito.
Cada um é livre de não querer aquilo a que tem direito.
Por isso, considero que renunciar a um cargo político, é uma opção pessoal e individual.
Pode mostrar, depois da reflexão, despojamento, vontade de contribuir para a renovação, ou outra coisa qualquer.
Como, a meu ver, porém, se trata de uma questão do foro íntimo de quem toma essa opção, como o meu foco não são as pessoas, mas sim a análise do exercício da sua actividade nos cargos políticos que ocupam, não me peçam para opinar, pois a meu ver é uma não questão: não há nada para comentar sobre quem nada fez, por ter voluntariamente renunciado, no exercício do cargo político a que concorreu e para que foi eleito.
A minha opinião é bem simples e frontal: não tenho.
Renunciar a cargos políticos a que se concorreu e para que se foi eleito, na minha opinião, é uma opção pessoal que respeito.
Cada um é livre de não querer aquilo a que tem direito.
Por isso, considero que renunciar a um cargo político, é uma opção pessoal e individual.
Pode mostrar, depois da reflexão, despojamento, vontade de contribuir para a renovação, ou outra coisa qualquer.
Como, a meu ver, porém, se trata de uma questão do foro íntimo de quem toma essa opção, como o meu foco não são as pessoas, mas sim a análise do exercício da sua actividade nos cargos políticos que ocupam, não me peçam para opinar, pois a meu ver é uma não questão: não há nada para comentar sobre quem nada fez, por ter voluntariamente renunciado, no exercício do cargo político a que concorreu e para que foi eleito.
Quem renuncia não quer. E, esse, é um direito que assiste a cada um de nós.
PSD: só dá para rir?
O presidente do PSD, Rui Rio,
vai recandidatar-se à
liderança do PSD nas
eleições directas de 4 de
Dezembro. O anúncio da
recandidatura do actual líder foi
feito ontem à tarde num breve
comunicado, intitulado “Por Portugal, sou candidato”.
Sem temer directórios
partidários — alguns dos quais já
deram o sim a Paulo Rangel —, o
líder social-democrata fará ainda
esta semana a apresentação da
sua recandidatura. A direcção
nacional ainda não fechou o local
onde vai decorrer a sessão, mas
em cima da mesa há duas
hipóteses: Lisboa, na quinta-feira
ou no dia seguinte no Porto,
ambas ao fim da tarde.
Cabedelo, a imagem de marca da anterior gestão municipal: "prazo ultrapassado"...
Via Diário as Beiras
«Estava previsto que o processo do Cabedelo ficasse concluído antes do fim de setembro.
O ex-presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, numa reunião de executivo camarário, afirmou que se a data fosse ultrapassada pela APFF recorreria ao Governo, a fim de ser esclarecido sobre se os imóveis ainda pertencem à administração portuária ou se também foram transferidos para o município no âmbito da delegação de competências que permitiu intervir no Cabedelo.
Entretanto, realizaram-se Eleições Autárquicas e o interlocutor da APFF na câmara municipal passou a ser Pedro Santana Lopes.
A APFF continua a ser proprietária dos imóveis integrados no antigo parque de campismo, ou seja, o edifício principal e os balneários. Esta empresa pública, que também gere o Porto Comercial de Aveiro, detinha, também, os terrenos onde a Câmara da Figueira da Foz procedeu à requalificação urbana, mas foram cedidos ao município no âmbito da delegação de competências.
Para a Câmara da Figueira da Foz poder encerrar o processo de concessões no Cabedelo, o título de propriedade dos imóveis terá de ser transferido para o município. No entanto,
a APPF não deverá abdicar
de contrapartidas.
Para o
edifício principal, onde
funcionaram os serviços
administrativos do antigo parque de campismo e
um espaço de restauração
(concessionado), há diversos interessados, entre os
quais marcas de prestígio
internacional de desportos
de ondas.
Neste momento, a APFF
está a tratar de encontrar
um compromisso legal e
jurídico entre a administração portuária, o Estado
(este, na qualidade de acionista principal da empresa
que gere os dois portos) e
o município. Os restantes
imóveis do Cabedelo, incluindo terrenos, para os
quais também há interessados privados, mantêm-se
com o estatuto de interesse
portuário.
Para estes casos, a APFF
está a fazer uma proposta de ordenamento. Por
outro lado, o património
não pode ser utilizado
sem concurso público. A
solução poderá passar pelo
reordenamento dos lotes
e respetivo regulamento,
para poderem, assim, ser
concessionados pela APFF.
“Acolhemos bem a vontade e o interesse das empresas ligadas [aos deportos
de ondas] interessadas em
localizar-se ali”, afirmou
Fátima Alves.»
Foto António Agostinho |
Nota de rodapé.
Li recentemente no jornal Pùblico, algo sobre um filme, com um argumento parecido: um parque de campismo localizado num lugar de excelência, com décadas a ser usufruído pelo povo, foi encerrado.
Sobre o Cabedelo, muita coisa está por descobrir. Um dia destes saberemos essa verdade escondida em toda a sua plenitude.
Entretanto, o desfrutar tranquilo dum espaço único para se observar “aquele pôr-do-sol” desapareceu do olhar do utente do Parque de Campismo do Cabedelo, que esperava gozar lá a paz da sua reforma.
Ainda quanto ao Cabedelo, repito: estou em crer que muito ainda estará para vir ao conhecimento do povo, apesar de ter acontecido ao executivo que estava a tratar do assunto, o mesmo que fez aos utentes que - segundo eles... - não tinham categoria para usufruir dum espaço nobre: foi para o olho da rua.
Sobre o Cabedelo, muita coisa está por descobrir. Um dia destes saberemos essa verdade escondida em toda a sua plenitude.
Entretanto, o desfrutar tranquilo dum espaço único para se observar “aquele pôr-do-sol” desapareceu do olhar do utente do Parque de Campismo do Cabedelo, que esperava gozar lá a paz da sua reforma.
Ainda quanto ao Cabedelo, repito: estou em crer que muito ainda estará para vir ao conhecimento do povo, apesar de ter acontecido ao executivo que estava a tratar do assunto, o mesmo que fez aos utentes que - segundo eles... - não tinham categoria para usufruir dum espaço nobre: foi para o olho da rua.
terça-feira, 19 de outubro de 2021
PCP, o partido mais importante em Portugal...
Se os salários estagnam e o custo de vida aumenta - a culpa é do PCP.
Se a gasolina aumenta - a culpa é do PCP.
Se as reformas aumentam pouco - a culpa é do PCP.
Se os políticos do arco do poder andam há quase 40 anos a roubar - a culpa é do PCP.
Se os banqueiros e outros grandes capitalistas desviaram biliões de milhões para off shores - a culpa é do PCP.
Se a maioria dos trabalhadores ganha pouco mais do que o salário mínimo - a culpa é do PCP.
Se as rendas de casa estão pela hora da morte - a culpa é do PCP.
Se as reformas aumentam pouco - a culpa é do PCP.
Se os políticos do arco do poder andam há quase 40 anos a roubar - a culpa é do PCP.
Se os banqueiros e outros grandes capitalistas desviaram biliões de milhões para off shores - a culpa é do PCP.
Se a maioria dos trabalhadores ganha pouco mais do que o salário mínimo - a culpa é do PCP.
Se as rendas de casa estão pela hora da morte - a culpa é do PCP.
Se o preço da água é que sabemos - a culpa é do PCP.
Se o Orçamento não passar e houver eleições antecipadas - a culpa é do PCP.
Se o Orçamento passar e não houver eleições antecipadas - a culpa é do PCP.
Contudo, quando há eleições as pessoas andam a votar há mais de 40 anos maioritariamente no PS/PSD e não na CDU!
A culpa é do PCP?
Moral da história: o PCP é o partido mais importante em Portugal.
Mesmo que não sirva para mais nada, o PCP serve para os milhões de portugueses que andam há mais de 40 anos a votar contra eles, utilizarem o PCP como válvula de escape para descarregarem as suas frustrações por terem sido tão burros, durante tantos anos...
Se o Orçamento não passar e houver eleições antecipadas - a culpa é do PCP.
Se o Orçamento passar e não houver eleições antecipadas - a culpa é do PCP.
Contudo, quando há eleições as pessoas andam a votar há mais de 40 anos maioritariamente no PS/PSD e não na CDU!
A culpa é do PCP?
Moral da história: o PCP é o partido mais importante em Portugal.
Mesmo que não sirva para mais nada, o PCP serve para os milhões de portugueses que andam há mais de 40 anos a votar contra eles, utilizarem o PCP como válvula de escape para descarregarem as suas frustrações por terem sido tão burros, durante tantos anos...
Como aconteceu ainda há pouco - em 26 de Setembro p.p.
José Duarte reeleito Presidente da Assembleia Municipal
Via Diário as Beiras«O presidente da
Assembleia Municipal da
Figueira da Foz (AMFF),
José Duarte, foi reeleito,
pelos seus pares, com 25
votos a favor, um contra e
15 abstenções.
As restantes
forças políticas - Figueira A
Primeira (FAP), PSD, CDU
e Bloco de Esquerda - não
apresentaram listas ao
cargo.
O PS elegeu 11 deputados
municipais, o FAP outros
11, o PSD três, a CDU um
e o Bloco de Esquerda um.
A maioria absoluta dos socialistas é obtida através
dos 11 presidentes de junta que se candidataram
pelo partido, que têm assento na Assembleia Municipal por inerência do
cargo. O FAP conquistou
duas presidências de junta e o PSD uma.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, José Duarte afirmou que vai exercer o seu mandato “com a
tranquilidade de sempre”.
Até porque, afiançou, pertence à corrente que pensa
que a mesa da assembleia
“deve ser moderadora”.
Não obstante, está ainda
na memória o episódio
em que assumiu o “ataque
pessoal” ao deputado municipal do PSD Teotónio
Cavaco, em plena sessão, o que aconteceu na reta final do
anterior mandato, em circunstâncias que na altura
esclareceu.
Seguindo a iniciativa
do candidato do PSD à
Câmara da Figueira da
Foz, Pedro Machado, a
cabeça de lista do mesmo partido à AMFF, Isabel Coimbra, renunciou
ao mandato antes da
cerimónia da tomada de
posse. Assim, Teotónio
Cavaco retoma o cargo
de líder dos social-democratas na AMFF.
Por
sua vez, Paulo Mariano,
que foi candidato pelo
FAP, lidera a “bancada”
do movimento independente.»
Moedas
Bilhete Postal.
"Se o Governo está mais fraco e o Orçamento tremido, a origem de tudo isso é a vitória de Carlos Moedas.
Se a esquerda parece mais fraca e há um ambiente de crise política na geringonça, a responsabilidade é de Carlos Moedas.
Se o Governo está mais fraco e o Orçamento tremido, a origem de tudo isso é a vitória de Carlos Moedas.
Se a esquerda parece mais fraca e há um ambiente de crise política na geringonça, a responsabilidade é de Carlos Moedas.
Se os partidos da direita estão num frenesim pela liderança, é porque cheira a mudança de ciclo. E isso é fruto do triunfo de Carlos Moedas nas eleições de dia 26 de setembro.
Seja qual for o ângulo pelo qual se analisa a atualidade política, há uma personalidade e um acontecimento na origem da generalidade dos terramotos que se têm sucedido.
A posse foi uma cerimónia digna, de Estado, à altura da importância que teve a mudança política na autarquia.
Para Moedas, agora é hora de apresentar trabalho, e acabar com a barafunda em que a cidade ficou nos últimos anos."
segunda-feira, 18 de outubro de 2021
Foi maldade, terem apanhado Pedro Santana Lopes, no seu primeiro dia como presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, na posse de Carlos Moedas em Lisboa...
Via Expresso.
"...houve mais direita por lá: Cavaco Silva, Pedro Passos Coelho, Paulo Portas, Pedro Santana Lopes, Luís Marques Mendes ou Francisco Pinto Balsemão, por exemplo..."
Foto via Diário de Notícias
Pensamento que me vai acompanhar nos próximos meses
O figueirense sabe que «pode tirar o cavalinho da chuva»: vai continuar «feito ao bife».
Mais vale ir «chatear o Camões». A Figueira vai continuar «boa como o milho».
Pode estar com a «pulga atrás da orelha», mas não vale a pena «ficar com os azeites».
Apesar dos «macaquinhos que eventualmente tenham cabeça», faça de conta que não é nada com ele, nem que seja para «inglês ver».
Vão por mim: «são muitos anos virar frangos».
Mais vale ir «chatear o Camões». A Figueira vai continuar «boa como o milho».
Pode estar com a «pulga atrás da orelha», mas não vale a pena «ficar com os azeites».
Apesar dos «macaquinhos que eventualmente tenham cabeça», faça de conta que não é nada com ele, nem que seja para «inglês ver».
Vão por mim: «são muitos anos virar frangos».
Para quem eventualmente possa ter ficado baralhado depois da troca de galhardetes de ontem entre Santana e Monteiro...
"Não há autoridade pública neste concelho. E ainda perguntam porque voltei? Voltei para pôr isto na ordem. E para fazer aquilo que tem de ser feito neste concelho. E para resolver os problemas que têm de ser resolvidos, num concelho que está parado há mais de vinte anos".
Quase cem mil já pediram este ano para pagar IRS a prestações
Em 2020 e 2021, houve mais contribuintes a recorrerem à regularização faseada.
Mas são
cobrados juros.
O futuro pode ser melhor na Figueira? Pode ser...
Depois do bom povo ter opinado no passado dia 26 de Setembro, temos aí o futuro.
Não me repugna que tudo seja equacionado e discutido, nomeadamente o futuro.
Porém, o melhor mesmo, para já, é pensarmos que o futuro acabará por ser o que for.
Goste-se ou não.
A peça de teatro actualmente em cena na Figueira, teve ontem o primeiro acto.
As paixões, como viu quem esteve presente no Grande Auditório do CAE ontem à tarde, estão à solta.
Os próximos meses serão decisivos.
Um conservador nunca é um absolutista.
Um céptico, sim.
Todavia, às vezes, também consegue ser um pouco cínico.
Se o presente, na Figueira, depois de 12 anos de gestão socialista, é o marasmo e a desgraça que conhecemos, podemos acreditar que o futuro vai ser melhor?
Pode ser...
O novo desafio de Santana Lopes em 2021 na Figueira começou ontem.
Vamos ver o impacto que vai ter no futuro do dia a dia dos figueirenses.
Não me repugna que tudo seja equacionado e discutido, nomeadamente o futuro.
Porém, o melhor mesmo, para já, é pensarmos que o futuro acabará por ser o que for.
Goste-se ou não.
A peça de teatro actualmente em cena na Figueira, teve ontem o primeiro acto.
As paixões, como viu quem esteve presente no Grande Auditório do CAE ontem à tarde, estão à solta.
Os próximos meses serão decisivos.
Um conservador nunca é um absolutista.
Um céptico, sim.
Todavia, às vezes, também consegue ser um pouco cínico.
Se o presente, na Figueira, depois de 12 anos de gestão socialista, é o marasmo e a desgraça que conhecemos, podemos acreditar que o futuro vai ser melhor?
Pode ser...
O novo desafio de Santana Lopes em 2021 na Figueira começou ontem.
Vamos ver o impacto que vai ter no futuro do dia a dia dos figueirenses.
Video via Município Figueira da Foz
domingo, 17 de outubro de 2021
Na tomada de posse, Santana Lopes prometeu polo da Universidade de Coimbra na Figueira
No grande auditório do CAE, cheio que nem ovo, para assistir à tomada de posse dos órgão autárquicos, Pedro Santana Lopes, o novo presidente do município, afirmou esta tarde que “as pessoas têm de saber que quando quiserem estudar, investigar e tratar de assuntos do mar o melhor sítio em Portugal é a Figueira da Foz”.
O agora independente Pedro Santana Lopes tomou neste domingo posse como presidente da Câmara da Figueira da Foz, eleito pelo movimento “Figueira a Primeira”, e assumiu como prioridades o mar, o regresso do ensino superior e as respostas sociais.
No final da tomada de posse, o autarca disse aos jornalistas que a segurança de quem trabalha e vai ao mar “é um aspecto chave” em que vai começar a trabalhar nos primeiros dias de mandato.
“Acabar as obras em curso, algumas que demoram há muito tempo, independentemente da vontade das pessoas, e tomar as medidas necessárias para que isso aconteça” é outra das medidas iniciais de Santana Lopes, que regressa ao cargo que já exerceu entre 1997 e 2001.
O património - em particular o Mosteiro de Seiça e o Paço de Maiorca, “realidades que estão muito complicadas” - e a “resposta social, com os centros de saúde e o sistema de transporte das pessoas que vivem mais longe do centro do concelho”, são as áreas em que o autarca prometeu “trabalhar mais depressa”.
O novo presidente do município anunciou que a Universidade de Coimbra vai abrir uma extensão na cidade, que deverá entrar em funcionamento no início do próximo ano lectivo, embora ainda não estejam definidos os cursos e a sua graduação, nem o local onde vai ser instalada.
“Eventualmente pós-graduação, formação ou licenciatura, que será o reitor a decidir, mas será nestas áreas mais ligadas ao mar, podendo incluir outras, nomeadamente a floresta”, adiantou.
Na cerimónia de tomada de posse, que encheu o Centro de Artes e Espectáculos, Santana Lopes apontou também a erosão da costa, o centralismo e a desertificação como “grandes preocupações” do seu mandato.
O autarca manifestou o “sonho” de tornar a Figueira da Foz numa cidade “modelar daquilo que [se gostaria] de ver em todo o país”, bem como a ambição de puxar pela sua identidade como “capital do mar”.
“A Figueira da Foz tem de ser conhecida pela importância que dá à investigação e à ciência e pela ligação que faz entre a investigação e as empresas, fundamental para o desenvolvimento”, disse, frisando que os concelhos que o conseguem “atingem os patamares maiores de desenvolvimento e até crescem em população”.
Para Santana Lopes, “as pessoas têm de saber que quando quiserem estudar, investigar e tratar de assuntos do mar o melhor sítio em Portugal é a Figueira da Foz”.
O município anunciou, vai assumir a sua própria promoção turística, apostando em mercados-alvo, embora sem sair da Turismo do Centro, liderada por Pedro Machado, que foi o cabeça de lista do PSD à Câmara e renunciou ao mandato de vereador, depois de os sociais-democratas terem sido a terceira força política mais votada e terem obtido um mandato.
Apesar de não ter maioria absoluta no executivo e na Assembleia Municipal, Santana Lopes falou na “obrigação de convergência e procura de entendimentos”, considerando que as respostas que precisam de ser dadas são “o imperativo que se coloca a todos”.
O independente sublinhou que não esquece “factos anómalos” da campanha como as queixas apresentadas pelo PSD em tribunal sobre a sua candidatura, pelo que apresentou queixa ao Conselho Superior de Magistratura e à Comissão Nacional de Eleições.
O agora independente Pedro Santana Lopes tomou neste domingo posse como presidente da Câmara da Figueira da Foz, eleito pelo movimento “Figueira a Primeira”, e assumiu como prioridades o mar, o regresso do ensino superior e as respostas sociais.
No final da tomada de posse, o autarca disse aos jornalistas que a segurança de quem trabalha e vai ao mar “é um aspecto chave” em que vai começar a trabalhar nos primeiros dias de mandato.
“Acabar as obras em curso, algumas que demoram há muito tempo, independentemente da vontade das pessoas, e tomar as medidas necessárias para que isso aconteça” é outra das medidas iniciais de Santana Lopes, que regressa ao cargo que já exerceu entre 1997 e 2001.
O património - em particular o Mosteiro de Seiça e o Paço de Maiorca, “realidades que estão muito complicadas” - e a “resposta social, com os centros de saúde e o sistema de transporte das pessoas que vivem mais longe do centro do concelho”, são as áreas em que o autarca prometeu “trabalhar mais depressa”.
O novo presidente do município anunciou que a Universidade de Coimbra vai abrir uma extensão na cidade, que deverá entrar em funcionamento no início do próximo ano lectivo, embora ainda não estejam definidos os cursos e a sua graduação, nem o local onde vai ser instalada.
“Eventualmente pós-graduação, formação ou licenciatura, que será o reitor a decidir, mas será nestas áreas mais ligadas ao mar, podendo incluir outras, nomeadamente a floresta”, adiantou.
Na cerimónia de tomada de posse, que encheu o Centro de Artes e Espectáculos, Santana Lopes apontou também a erosão da costa, o centralismo e a desertificação como “grandes preocupações” do seu mandato.
O autarca manifestou o “sonho” de tornar a Figueira da Foz numa cidade “modelar daquilo que [se gostaria] de ver em todo o país”, bem como a ambição de puxar pela sua identidade como “capital do mar”.
“A Figueira da Foz tem de ser conhecida pela importância que dá à investigação e à ciência e pela ligação que faz entre a investigação e as empresas, fundamental para o desenvolvimento”, disse, frisando que os concelhos que o conseguem “atingem os patamares maiores de desenvolvimento e até crescem em população”.
Para Santana Lopes, “as pessoas têm de saber que quando quiserem estudar, investigar e tratar de assuntos do mar o melhor sítio em Portugal é a Figueira da Foz”.
O município anunciou, vai assumir a sua própria promoção turística, apostando em mercados-alvo, embora sem sair da Turismo do Centro, liderada por Pedro Machado, que foi o cabeça de lista do PSD à Câmara e renunciou ao mandato de vereador, depois de os sociais-democratas terem sido a terceira força política mais votada e terem obtido um mandato.
Apesar de não ter maioria absoluta no executivo e na Assembleia Municipal, Santana Lopes falou na “obrigação de convergência e procura de entendimentos”, considerando que as respostas que precisam de ser dadas são “o imperativo que se coloca a todos”.
O independente sublinhou que não esquece “factos anómalos” da campanha como as queixas apresentadas pelo PSD em tribunal sobre a sua candidatura, pelo que apresentou queixa ao Conselho Superior de Magistratura e à Comissão Nacional de Eleições.
A partir de hoje a comparação é inevitável
Hoje, a Figueira é uma cidade que respira política.
Para o bem e para o mal.
Embora à nossa dimensão, a pose, o estilo e a escala definem um ambiente político urbano - quase de capital.
O novo Poder começa a fazer-se sentir. Em política, como em tudo na vida, "não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe..."
Os figueirenses ficaram divididos entre os que preferem Lisboa e a província.
Em 2021, Lisboa é turismo. Na música, é fado.
A escolha não foi fácil, mas aconteceu.
A música pimba ajudou. Lisboa venceu.
Espero que a Figueira não deixe de ser uma cidade agradável e convidativa.
A Figueira vai optar pelo fado, ou continua no pimba?
Ainda não sei dizer nada sobre o futuro.
Provavelmente, vou necessitar de uns meses - 6, 7, 8, 9? - para poder chegar a alguma conclusão válida.
Para já uma constatação: Lisboa é muito mais leve e descontraída.
O que eu não queria que este post fosse aconteceu mesmo: uma comparação...
Mas, isso é inevitável.
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