sábado, 2 de outubro de 2021
No PSD Figueira o imenso muro de silêncio tem os dias contados?..
A arte de viver
"Está ao teu alcance ser invencível, desde que não te aventures em nenhum concurso cuja vitória não dependa de ti.
Por falar em desempregados...
Esta frase, do dramaturgo irlandês Bernard Shaw, encerra em si mais do que o sarcasmo, em que ele era exímio: é uma lição de sabedoria política.
Um blogger sempre bem disposto só trata das grandes questões: política, sexo, religião, futsal, morte...
E ele?
Coitado: não é nada de nada...
sexta-feira, 1 de outubro de 2021
Carlos Monteiro e Ricardo Silva
Já se falou na vitória de Santana para a Câmara. Já se falou na vitória amarga do PS nas freguesias e na Assembleia Municipal. No quase esvaziamento do PSD Figueira. Nas perdas da CDU, do BE e do CDS que continuam sem peso autárquico significativo.
Quando João Ataíde deixou a Figueira e partiu para Portugal, para o seu lugar, avançou Carlos Monteiro. Politicamente, antes de 2009, de 2001 a 2005, foi membro da Assembleia de Freguesia de S. Julião da Figueira da Foz. E, de 2005 a 2009, foi membro da Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
Com a ascenção de Carlos Monteiro a presidente, o provincianismo figueirinhas delirou com a ideia de ser um dos seus a limpar o que foi feito por quem realmente mandou na Figueira, entre outubro de 2009 e abril de 2019.
Poderia vir a ser um dos melhores presidentes dos últimos 40 anos. Se tivesse sabido ouvir e comunicar com os figueirenses. Se tivesse sabido ser justo nas decisões difíceis. Se soubesse ter sido gestor e político. Se tivesse ter sabido distinguir as prioridades. Se soubesse ter lidado com os erros e ter feito as necessárias rectificações. Se tivesse sabido para onde ia e não navegar à vista. E, sobretudo, se tivesse sabido claramente o que queria e para onde conduzia o concelho."
Carlos Monteiro foi uma desilusão. Fica para a história como apenas mais um. Com o pormenor de não ter sido eleito presidente. Ascendeu ao cargo por sucessão.
O resultado de pôr quem não serviu para a freguesia de S. Julião a lidar com um concelho como a Figueira ficou, nos dois anos em que esteve no poder, cada vez mais visível, como aliás em devido tempo foi previsto aqui no Outra Margem.
Com a ida de Ataíde para Lisboa, Monteiro teve o seu momento de deslumbramento. Foi um daqueles momentos raros, um golpe de sorte (acabou por ser de azar...) que acontecem por vezes às pessoas e também aos políticos. Daqueles momentos que fazem tudo ganhar objectivo e sentido - toda a espera, toda a paciência, os sapos engolidos e todo o trabalho, finalmente, a valerem a pena.
Faltou, porém, a consagração: Monteiro ter sido validado pelos votantes do concelho. O verdadeiro objectivo do medíocre percurso político de Monteiro, ser aceite por uma sociedade figueirense que sempre o rejeitou. A derradeira meta era vencer essa rejeição. Não conseguiu.Ricardo Silva: em 2017 foi o quarto na lista à Câmara encabeçada pelo Dr. Carlos Tenreiro e o PSD elegeu 3 vereadores. Ricardo Silva ficou à porta, mas acabou por ocupar o lugar de vereador em substituição de Ana Oliveira.
A vida é tão simples...
quinta-feira, 30 de setembro de 2021
Rendeiro...
A passividade e o manto de silêncio sobre a fuga de João Rendeiro, ao mais alto nível institucional, remetem os protagonistas para a sarjeta política em que estão tão habituados a chafurdar que já nem dão conta da porcaria que os cidadãos vêem. Uns com os olhos no chão, outros a fazerem graças nervosas e ainda uns quantos a meterem o princípio da responsabilidade política no bolso e até a invocarem a presunção de inocência.
Entretanto, a manobra de diversão para abafar a fuga de João Rendeiro à custa das Forças Armadas.
O fait divers que serviu para desviar as atenções da fuga de João Rendeiro ficou "esclarecido". Agora, resta esperar – boa sorte! – pela palavra presidencial sobre mais um escândalo na Justiça que faria cair o governo em qualquer país digno de um Estado de Direito.
"Para alguns sectores social-democratas locais, a aproximação a Pedro Santana Lopes é encarada como vital para a reabilitação do partido..."
Ao que transpirou para a opinião pública, o clima anda muito crispado e há muita contestação pelos lados da Rua da Liberdade à metodologia utilizado pelo presidente da concelhia.
Via Diário as Beiras
Na despedida, a obra para o futuro: “O MAR QUE NOS UNE” ...
Via Paulo Pinto
"Os Municípios da Figueira da Foz, Cantanhede e Mira representados em “O mar que nos une” uniram-se, para um projeto cultural focado no mar, a realizar simultaneamente nestes três concelhos.
A candidatura orçada num valor de cerca de quase 300 mil euros, para a Programação Cultural em Rede 2021, foi aprovada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC). Financiamento a 100%.
O projecto, com direcção artística de André Varandas, visa integrar, capacitar e revitalizar os agentes culturais e artísticos oriundos dos territórios dos três municípios, que constituem, seguramente, um dos sectores mais afectados por esta situação pandémica.
A Programação em Rede “O Mar que nos Une” inclui 120 associações e artistas locais, com 208 eventos a apresentar em 57 locais dos três concelhos que se uniram nesta iniciativa.
Os eventos serão criados em 24 “oficinas”.
O Mar é o elemento unificador das características das populações dos concelhos de Figueira da Foz, de Cantanhede e de Mira e é uma iniciativa para a revitalização do sector, que está fragilizado devido à situação pandémica provocada pela covid-19, sendo a iniciativa um apoio aos artistas e colectivos artísticos, culturais e recreativos, que há muito se encontram em situação de imposta estagnação e suspensão da sua normal actuação.
Nota: Obra no Cabo Mondego
Imagem de uma “Amonite”, constituem um grupo extinto de moluscos que existiu há milhares de anos na zona do Cabo Mondego.
Obra de - Bordalo II, o artista ecológico."
quarta-feira, 29 de setembro de 2021
À ATENÇÃO DOS GRANDES ESTRATEGAS QUE QUISERAM IMPEDIR SANTANA LOPES DE IR A ELEIÇÕES...
Sabem o que aconteceu em Lavos e no Alqueidão?
Haja um minimo de decência...
O PCP está a suicidar-se?
Para quem ainda não percebeu a derrota de Carlos Monteiro
terça-feira, 28 de setembro de 2021
Dez de Agosto alvo de ação de despejo das instalações onde está desde 1883 (com um interregno de 5 anos, entre 1950 e 1955)
O eleitorado figueirense não podia ser mais claro e objectivo: estava fartinho de Carlos Monteiro
Deu a vitória ao PS e a José Duarte na votação para a Assembleia Municipal. Deu a vitória ao PS em 11 das 14 catorze freguesias que o concelho tem. Derrotou Carlos Monteiro e uma equipa de vereadores testada em 2 mandatos anteriores com maioria absoluta.A autarquia figueirense era do PS há 12 anos. A derrota de Carlos Monteiro abre espaço à oposição interna no PS Figueira. A meu ver, Carlos Monteiro foi derrotado pelos do PS que não votaram no candidato do seu partido para a Câmara, por estarem fartos e desiludidos da sua prestação nestes dois últimos anos, depois que assumiu o cargo de presidente de câmara, em consequência da ida do falecido Dr. João Ataíde para o governo.
As sondagens não falharam só em Lisboa. Também naquela que Santana Lopes prometeu que ia transformar em “capital do mar” falharam.
Santana ganhou, em 2021, a câmara da Figueira porque o candidato do PS derrotado foi Carlos Monteiro.
20 depois, a realidade é a realidade. O eleitorado figueirense foi claro e objectivo.
Deu a vitória na Assembleia Municipal e em 11 das 14 freguesias ao PS, mas para a Câmara proporcionou a Santana Lopes cometer "uma proeza sem igual" ao ganhar a Carlos Monteiro e à sua equipa de vereadores que vinham de 2 maiorias absolutas. Santana Lopes está na Figueira. Por quantos anos: quatro, oito ou doze?