sábado, 21 de agosto de 2021

Autárquicas 2021: CDS-PP, o «problema» de Miguel Mattos Chaves

Miguel Mattos Chaves é um cavalheiro. E para além disso, o que não é despiciendo, um político educado, democrata, combativo, nacionalista, conservador e frontal. 
É um homem que não se inibe no discurso.
É dele este desabafo: "há dias em que me apetece mandar, na política, tudo "à fava", por verificar que as pessoas afinal o que querem é apenas ouvir:
- frases bonitas;
- promessas que nunca se realizarão;
- criticas, de quem não sabe fazer mais nada!
Quando se apresenta uma Alternativa séria, não querem saber!"

Não é um político profissional. Como qualquer um de nós tem estados de alma:
"ESTOU FARTO !!!
CHEGUEI ao LIMITE da PACIÊNCIA!!!
Estou farto de Melo's, Mesquita's, Almeida's e Cª Ltdª.
Nunca os ouvi quando o CDS de Portas e Cristas deitaram para o LIXO os nossos Princípios e Valores; 
Nunca os ouvi, quando esses dirigentes renegaram o Partido dos Contribuintes, o Partido dos Reformados, etc... causando a nossa Derrota dos 4,5%. 
Nunca os li, nem ouvi, então criticarem o mau caminho que estávamos a seguir!"
Não poupa na linguagem: "bem vos percebo.
Para vós a Política são empregos!
Para mim não e nunca foi.
A Política é um SERVIÇO, meus amigos. Sabiam? Parece bem que não!"

Miguel Mattos, é um homem que não se esconde: dá a cara pelo que acredita. E por quem acredita.
"Dou a cara pelo Presidente Rodrigues dos Santos, pelo CDS-Partido Popular.
Tenham juízo e mostrem lá o que valem no Terreno. 
Deem a Cara nas Eleições Autárquicas, deem o corpo ao manifesto, trabalhem! 
É o desafio que vos lanço.
Mas façam-no, não refugiando-se a concorrer a lugares pouco importantes, mas sim, (já que são tão bons) concorrendo a Presidentes de Câmara."

Repito: a palavra que, para mim, melhor define Miguel Mattos Chaves, que conheço e considero Amigo: um cavalheiro.
Em Maio de 2019, sabendo da distância ideológica que nos separa, que nenhum de nós esconde ou disfarça, convidou-me para ser orador nas “TERTÚLIAS FIGUEIRENSES”. 
Fui convidado e aceitei. Gosto deste e de todos os debates livres, de preferência com vozes dissonantes. É a falar que a gente se entende. Aceitei porque  sou do tempo em que os debates eram proibidos na Figueira. Haja debates e,  já agora, que deles saiam algumas ideias.
Lá estive, numa sessão moderada por Pedro Vieira, com o Dr. Joaquim de Sous e a Drª. Isabel João Brites.

Num tempo com tantas sombras, tanto bota-abaixo, tanta gente de mal com a vida, não podemos desperdiçar nunca a possibilidade de apontar uma pessoa a sério, um farol que podemos fixar para nos reencontrarmos com o caminho certo e nos libertarmos das pedras do caminho. 
Miguel Mattos Chaves, de quem tenho a honra de Ser Amigo, está no grupo das pessoas que ao termos o privilégio de com elas privrar contribuem para nos fazer melhores. Sublinho a forma educada e a gentileza com que trata as pessoas.
 
Miguel Mattos Chaves, é o candidato do CDS-PP à Figueira da Foz.
Uma candidatura personalizada e com ideias muito concretas para os próximos 4 anos numa cidade que tem dramaticamente perdido população. Como convencer as empresas a criar mais emprego, como fixar pessoas, como seduzir quem partiu a voltar, como criar novas casas e como revolucionar a oferta cultural e a educação. A todos esses temas, Miguel Mattos Chaves tem a sua resposta.  
A Figueira precisa de um novo rumo, de uma estratégia. Não é que as pessoas não tenham feito até agora o possível, mas o possível tornou-se insuficiente. Numa altura em que o mundo se globalizou, os desafios são cada vez maiores para um concelho do litotal que vive um inverno demográfico. É importante por isso ter uma nova ambição, um novo objetivo e uma estratégia de futuro. 

Se for eleito vereador, segundo disse ao Dez & 10 na passada terça-feira, vai propor medidas que permitam à Figueira da Foz recuperar o prestígio que já teve. 
Captação de investimentos e eventos, nacionais e internacionais, que estimulem um modelo de turismo de qualidade.
Miguel Mattos Chaves, frontal como sempre, admitiu que  não gosta de turismo de massas, preferindo turistas com "massa".
Realista, baseando-se nas sondagens e no passado autárquico do partido na Figueira da Foz, de que é líder concelhio, considera como bom resultado eleitoral ser eleito vereador. 

O fim do estacionamento pago à superfície, actualmente concessionado a um privado, é outro dos seus mais significatios desideratos. 
Reconheço a Miguel Mattos Chaves, caso seja eleito vereador no próximo dia 26 de Setembro, capacidade combativa para se bater por estes objectivos.
Se precisasse de comprar um carro em segunda mão, Miguel Matos seria dos poucos políticos com quem faria esse negócio.


Contudo, por razões ideológicas, não apoio nem vou votar no meu Amigo Miguel Mattos Chaves.
Miguel Mattos Chaves foi o candidato do CDS nas eleições municipais de 2017 na Figueira da Foz. Não foi eleito vereador.
Contudo, mesmo à distância (reside e trabalha em Lisboa) continuou atento ao que se passava na Figueira da Foz, com mais atenção e muito menos condescendência do que alguma da oposição que reside na Figueira representada na Câmara.
Como figueirense, embora a residir fora, em Maio de 2018, sentiu-se incomodado com patrocínio municipal a um comboio de bêbados oriundos de outro concelho. 
Escreveu uma carta aberta, onde confrontou publicamente  o poder executivo.

Reconheço que, em termos ideológicos e políticos, estou muito distante de Miguel Mattos Chaves. Todavia, tal facto não me impede de reconhecer que o que fez chama-se saber fazer oposição.
Custar-me-ia muito viver num país onde não existisse o CDS. O país precisa, mais do que nunca, da existência do CDS e de que as suas posições possam suster muito disparate da extrema-direita.
Contudo, ainda não é desta vez que o Dr. Miguel Matts Chaves leva o meu voto. 
Só tenho um voto. Em democracia é assim...

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Autárquicas 2021: porque não apoio nem voto em Pedro Machado

Neste momento, propício a estados de espírito complicados, enervamentos estéreis e paixões assolapadas, alguns leitores irritaram-se com as postagens que, ontem e anteontem, publiquei neste OUTRA MARGEM a tentar explicar porque não apoio nem voto em Carlos Monteiro, nem em Santana Lopes.
Hoje, não é preciso ser bruxo, vai acontecer o mesmo com esta postagem sobre a candidatura de Pedro Machado- Figueira do Futuro.
A esses, apenas digo que é falta de hábito e cultura democrática. Num concelho  em que as elites dependem do poder autárquico e em que a comunicação social mantém relações com os políticos, é natural que as raras vozes críticas que chegam ao espaço público sejam vistas como um corpo estranho. 
Mas, como com tudo o resto o que nos acontece na vida, não é nada de grave: é apenas uma questão de abrir caminho à criação de hábitos democráticos, que um dia hão-de ser a normalidade na Figueira da Foz.
É preciso ter calma, muita calma mesmo, pois o caminho vai ser longo e difícil e faz-se caminhando.

Recordo.
O que é que eu exijo a um presidente de câmara que governa o meu concelho?
Que tenha estratégia.
Que essa estratégia vise melhorar e consolidar a qualidade de vida dos munícipes.
Tal desiderato, tem de passar pelo Desenvolvimento Económico e Natural, Desenvolvimento Social, Educação, Desenvolvimento Comunitário, Saúde e Bem-estar, Regeneração e Requalificação Urbana e arte e engenho para governar a polis.

Curiosamente, penso que o Dr. Pedro Machado tem potencial para dar a resposta que a Figueira precisava a estas questões.
Fui olhando para o decorrer da campanha com atenção. Até certa altura, limpinha, bem feita, bem rasgada, bem trabalhada e a abordar algumas questões essenciais para o futuro da Figueira. 
Parecia ir tudo no sentido certo. De repente, porém, algo aconteceu. 
Mudou a estratégia!

Sobre a candidatura de Pedro Machado - Figueira do Futuro, poderia escrever muita coisa.
Seria desnecessário, porém, pois tudo ficou resumido nas listas apresentadas para as póximas autárquicas... 

Ao contrário das esperanças que alguns chegaram a ter com esta candidatura, mesmo que fosse a vencedora, não se começava uma  vida nova, nem se rasgava o véu que encobre uma realidade local insuportável. Seria a evolução na continuidade: a intolerância, a arrogância e a falta de diálogo, continuariam a ser a imagem de marca da gestão autárquica figueirense.
Continuaria a atitude política de quem não é por mim é contra mim.

Foi sempre contra isto a minha postura. Gostaria de viver numa sociedade figueirense tolerante e abrangente. 
As dificuldades presentes, vão agravar-se no futuro próximo para os figueirenses em geral. Merecemo-las.
Pedro Machado, ou é um grande cínico, ou tinha potencial para fazer algo de diferente. Porém, mesmo que ganhe, o que francamente não acredito, pela teia que permitiu que se tecesse em seu redor, ficou prisioneiro e atado de pés e mãos.
Este é o resumo: o principal partido da oposição, escolheu listas à altura  do líder do principal partido da situação.
Repito: Pedro Machado ou é um grande cínico, ou tinha potencial. Porém, vá lá saber-se porquê, deixou-se enredar por muita coisa que anda a gravitar em volta dos políticos quando sopra uma brisa, neste caso ténue, que cheire a poder... 
Portanto, numa altura em que ainda pairam muitas interrogações e indecisões sobre quem vai a votos, creio que a candidatura de Pedro Machado - Figueira do Futuro, tem o destino traçado: a derrota - dele e dos figueirenses...

Em democracia é assim: temos a opção de apoiar - e dizer porquê. E temos a opção de não apoiar - e dizer porquê.
Quem não percebe isto, não percebe nada de nada, no que à política numa democracia diz respeito.

Hotelaria: “falta de mão de obra” deve-se aos “baixos salários” e aos “horários desregulados”

«Trabalhadores do sector de hotelaria e restauração desfilaram ontem, em frente a restaurantes e hotéis pela Avenida 25 de abril, na Figueira da Foz, e exigiram aumentos salariais e a reposição dos direitos laborais. 
“Estamos a sair à rua, tendo em conta que consideramos necessário transmitir um sinal de confiança e ao mesmo tempo de esclarecimento, aos trabalhadores, sobre as situações que estão a passar no período de pandemia”, disse António Baião, do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro. 
O dirigente sindical, que falava junto à Torre do Relógio, onde os trabalhadores se concentraram a exigir os “aumentos salariais”, referiu que muitos destes profissionais em período de pandemia “foram logo os primeiros a serem prejudicados, muito deles com contratos a prazo, inclusive funcionários em situação de clandestinidade do seu vínculo laboral”
“O que aconteceu é que muitas destas empresas, porque já tinham dificuldades antes da pandemia, não foram elegíveis sequer para meter os trabalhadores em ‘lay-off’, porque tinham dívidas às finanças e segurança social”, referiu.
Estes trabalhadores foram duplamente penalizados. Não conseguiram ir para ‘lay-off’, a sua maioria, e ao mesmo tempo ficaram sem salário para fazer face às suas despesas”, sublinhou. António Baião falava aos jornalistas sobre o motivo pelo qual se queixam os empresários, a “falta de mão de obra”, que se deve aos “baixos salários” e aos “horários desregulados”. “Não se valoriza os trabalhadores deste sector e ao mesmo tempo o que se faz é pagar baixos salários e fazer exploração máxima em termos de ritmos de trabalho”, concluiu.

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Autárquicas 2021: porque não apoio nem voto em Santana Lopes

As contas da passagem de Santana Lopes pela Figueira entre 1998 e 2001.

Porque em política o rigor é essencial, podemos facilmente, via blog QUINTOPODER, recordar a história por quem a viveu. 

Como escreveu o Eng. Saraiva Santos no QUINTO PODER, EM 22 DE jULHO DE 2004"o crédito a dar a uma promessa, ou a uma mera afirmação, depende, acima de tudo , da credibilidade do promitente. A avaliação desta última tem de ser necessariamente baseada na análise do seu currículo e do seu desempenho passado. Não há nisto nenhuma má vontade ou nenhum preconceito. É assim que as coisas se passam, no quadro do mais elementar senso comum .

Quando avaliamos alguém, seja um vendedor imobiliário, seja um vendedor de um carro em segunda mão... olhamos para o que fez no passado." 
Já o escrevi há meses. O dr. Santana Lopes nunca foi verdadeiramente um político: é mais, digamos assim, uma "pop star".
Sem o Sporting, sem a televisão, sem a imprensa dos «famosos», sem as santanetes, o dr. Santana Lopes não teria sido a personagem que foi (ainda é?..) junto da plebe.
Santana é um produto da era do marketing, do soundbyte e do reality show. 
Aliás, a sua carreira política não chegou a passar de um reality show. No PSD, por exemplo, era o «animador» dos Congressos, dava-lhes «audiência», o que sempre lhe agradeceram. 
Mesmo quando estava em forma e na ribalta, não se conseguia distinguir a substância do espectáculo. A meu ver, aliás, não havia diferença. 
Por causa disso, com Cavaco não conseguiu chegar a ministro. Igualmente por causa disso, muita malta considerava-o um «gajo como nós», daqueles capazes de concorrer ao Big Brother português. Por causa disso, passou brevemente pela Figueira como presidente da câmara. 
Só que uma "pop star" tem necessidade de protagonismo como do pão para a boca. Um Santana Lopes calado e em sossego não teria existido. Para existir, o Santana Lopes genuíno precisa de estar continuamente em cena e, de certa maneira, em sobressalto. 
Precisa de ter sempre no horizonte uma candidatura, que surpreenda, confunda, irrite, crie polémica, suspense ou inimigos. 
Pode ser a uma câmara ou à Presidência da República. 
"pop star" Santana, neste momento, pretende refulgir em grande. 
Santana Lopes jura agora, a pés juntos, que vai governar seguindo o rumo da seriedade e do rigor .
No seu mandato como Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, não revelou nenhum rigor, como é público e notório. Entre outras, estas são algumas das razões porque não apoio, nem voto em Santana Lopes. Em democracia é assim: temos a opção de apoiar - e dizer porquê. E temos a opção de não apoiar - e dizer porquê.

AUTÁRQUICAS 2021: SOCIEDADE INSTRUÇÃO TAVAREDENSE OBJECTIVO - "CONSTRUIR PARA INSTRUIR MELHOR".

"PARA ISSO ESTÁ EM CURSO UM PROJECTO GLOBAL DE REABILITAÇÃO E REQUALIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES."

Covi 19: vacinação...

Queimódromo do Porto só reabre após fim do inquérito aos problemas detectados

"À direita, que no início da pandemia afiançava que o Serviço Nacional de Saúde não tinha capacidade para assumir a hercúlea missão de vacinar um país inteiro e que para tal era necessário privatizar a vacinação, cabe agora a tarefa de explicar ao país inteiro porque é que da única vez que a vacinação foi privatizada deu merda."

Autárquicas 2021: Miguel Mattos Chaves, candidato do CDS/PP à Câmara da Figueira da Foz no Dez & 10

«O candidato do CDS/PP à Câmara da Figueira da Foz, Miguel Mattos Chaves, em entrevista ao programa Dez&10, defendeu que, se for eleito vereador, vai propor medidas que permitam à Figueira da Foz recuperar o prestígio que já teve. Propõe a captação de investimentos e eventos, nacionais e internacionais, que estimulem um modelo de turismo de qualidade. Miguel Mattos Chaves admitiu que não gosta de turismo de massas, preferindo turistas com “massa”, isto é, com elevado poder de compra. 

Entre as 16 medidas do programa eleitoral da candidatura do CDS/PP, destaca-se a redução de impostos e taxas, para estimular o investimento, o aumento do poder de compra dos figueirenses e a captação de novos residentes. Nomeadamente, o IRS, o IMI e a derrama. O impacto destas medidas nas finanças da autarquia é de 5,2 milhões de euros, que o candidato afirma serem compensados através de investimentos privados. Para o efeito, Miguel Mattos Chaves propõe a cedência gratuita de terrenos às empresas que pretendam instalar- -se no concelho. Mas com direito de reversão para o município. Miguel Mattos Chaves defende, também, o fim do estacionamento pago à superf ície, actualmente concessionado a um privado.»

Vi Diário as Beiras e Dez & 10

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

A luta é sempre a mesma: por um futuro melhor

Na minha modesta opinião, que vale o que vale, seria bom que os figueirenses tratassem de arranjar maneira de garantir que esta “gerência” do PS, pelo menos, não ganhasse as eleições autárquicas do próximo dia 26 de Setembro. 
De preferência, votando CDU.
Contudo, têm outras opções: votando BE, votando PSD, votando CDS, votando Santana... 
Não esqueçam, pois isso é o essencial: votando!

A Figueira tem de deixar bem claro que tem pessoas inteligentes.
Se votarem em mais do mesmo, demonstram que não passsam de um bando de subservientes e amorfos. 

A minha opção é clara. Estou com a CDU. 
Mas, não é hoje. 

A imagem, mostra a excelente lista que a APU apresentou à freguesia de Lavos em 1979.
Lá estou eu, com os meus 25 anos de idade, com gente competente e de confiança, na luta por um futuro melhor.
A minha luta foi sempre por objectivos colectivos, nunca teve a ver com calculismos individuais.

Já então, em 1979, a “morte” da CDU era anunciada. 
Pelos vistos,  com muita precipitação.
Em 2021, em vez do desaparecimento publicitado em "estudos de opinião manhosos" estou em crer que a CDU vai ter um resultado positivo no concelho da Figueira da Foz.

Em 26 de Setembro veremos.
Acredito, mas acredito mesmo, que a candidatura CDU vai ter mais votos e mais eleitos que vão trabalhar nas autarquias para termos outro futuro.
Uma coisa sei: a dinâmica e a dimensão da campanha da CDU no terreno que,  infelizmente, uma boa parte das pessoas vai ser impedida de ver, vai ter resultados no concelho da Figueira da Foz.

Uma coisa espero, com uma esperança activa: acredito que o balanço das próximas eleições autárquicas no concelho da Figueira da Foz, resulte para a CDU na  conquista de mais mandatos autárquicos, colocando um número ainda maior dos seus militantes e activistas ao serviço das populações.
A luta, para quem anda por cá há mais de 40 anos, vale a pena.
A alma, continua a nao  ser pequena.

Autárquicas 2021: porque não apoio nem voto em Carlos Monteiro


O que é que eu exijo a um presidente de câmara que governa o meu concelho?
Que tenha estratégia.
Que essa estratégia vise melhorar e consolidar a qualidade de vida dos munícipes.
Tal desiderato, tem de passar pelo Desenvolvimento Económico e Natural, Desenvolvimento Social, Educação, Desenvolvimento Comunitário, Saúde e Bem-estar, Regeneração e Requalificação Urbana e arte e engenho para governar a polis.

O PS - Carlos Monteiro, o candidato está lá desde 2009 - está no poder há 12 anos.
Quem achar que a Figueira nos últimos 12 anos ganhou qualidade de vida, continue a votar em mais do mesmo. Portanto, vote Carlos Monteiro.
Eu, que não percebo nada de política, não tenho essa opinião. Obviamente, não irei votar Carlos Monteiro.

Nestes 12 anos não vi uma aposta nas economias criativas, valorizando as pessoas e criando oportunidades para o desenvolvimento das suas ideias de forma participativa, sustentada e sustentável. 
Vi uma crispação contínua e continuada: quem não é cegamente por mim, é contra mim.

Não vi a preservação da identidade territorial e urbanística e a valorização do património material e imaterial.
Vi espaços que deveriam ser para zonas verdes a serem transformados em espaços comerciais, com a implantação a esmo de "mercearia"
Vi um espaço periférico como o Cabedelo, ser roubado da sua identidade a pretexto de uma coisa, que ninguém sabe exatamente o que é, chamada regeneração (para mim descaracterização...)
 
Não vi serem implementadas políticas de inclusão que apoiassem o desenvolvimento social das classes mais desfavorecidas a nível local.

Não vi a dinamização da comunidade,  olhando para o nosso passado, presente, transpondo-o para um futuro contemporâneo.
Vejo é a promoção camarária a coisas que nada têm a ver COM as tradições locais, como por exemplo o carnaval, nos moldes em que é realizado.

Não vi  a promoção e o incentivo à prática desportiva e aos estilos de vida saudável, contribuindo para a saúde, a qualidade de vida e o bem-estar físico, psíquico e social da população, envolvendo áreas como o Desporto, Saúde, Educação, Lazer, Solidariedade, Natureza, Turismo, Economia.
Basta ver  o estado em que está, há vários anos, o Estádio Municipal José Bento Pessoa.

Não vi projectos e obras, tendo em vista a regeneração urbana através da recuperação de prédios inabitáveis, ocupação de prédios devolutos, criação de novas centralidades nas nossas vilas e aldeias, e recuperação de tradições como fator de desenvolvimento social, cultural e económico.
Vejo é obras desnecessárias, mal planeadas e pessimamente executadas, o que tem agravado a qualidade de vida das populações e provocado ainda mais dificuldades ao comércio tardicional.

Não vi criação de emprego estável, digno e razoavelmente remunerado, tendo em vista atrair a vinda de jovens para o nosso concelho.
Vejo é emprego precário e mal remunerado (nem dá, em muitos casos, para pagar as despesas de uma casa: renda, água, luz, internet...)
O resultado está à vista: a Figueira da Foz, o segundo concelho mais populoso do distrito, perdeu 5,1% na sua população ao longo da última década, estando agora abaixo dos 60 mil residentes.

Não vi (por mim falo), do lado do poder autárquico, capacidade para saber ouvir e perceber as pretensões dos cidadãos.
Vi foi um poder local completamente autista e arrogante para com quem ousava colocar questões e ter pontos de vista diferentes.

Entre outras, estas são algumas das razões porque não apoio, nem voto em Carlos Monteiro.
Em democracia é assim: temos a opção de apoiar - e dizer porquê. 
E temos a opção de não apoiar - e dizer porquê.

Não deixes para amanhã o que podes dizer hoje

QUESTIONÁRIO DE PROUST
“O cúmulo da miséria é o jogo político baixo e sem escrúpulos”.
Jorge Roque da Cunha, Secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, via Jornal Público.

terça-feira, 17 de agosto de 2021

A sério: que pena a Figueira ser tão mal governada...

Foto Pedro Agostinho Cruz

A Figueira, apesar de tudo, ainda é uma cidade tão bonita... 
Que pena, porém, que os prédios tenham crescido inestéticos como cogumelos, mesmo quando não têm quem os habite...
É pena que a baixa seja uma zona quase morta: a atestar isso, muitas casas e lojas estão fechadas...
Que pena! 
Em Agosto de 2021, a pouco mais de um mês do dia em que se irão realizar eleições autárquicas que poderão determinar o futuro da Figueira para os próximos 12, no "pasa nada".
Se tinha que ser assim? 
Claro que não tinha que ser assim. 
A Figueira tem todas as condições para ser uma cidade acolhedora, agradável, carinhosa, aprazível, culta, democrática e justa. 
Haja quem a queira e saiba assim fazer e governar. 
É isso que eu quero para a Figueira.
É ser muito exigente? Se calhar é...
Salvam-se as pessoas...
Mas, as pessoas têm de salvar o que ainda resta da Figueira que, apesar de tudo, ainda é tão bonita.
O que eu posso fazer? 
No dia em que quiser mudar a Figueira, mudo-me. 
Porém, posso dizer que vejo com tristeza a lógica política dos últimos 40 anos, que fez chegar a Figueira à realidade que temos hoje.
Se fosse eu que tivesse tido a responsabilidade de conduzir os destinos da Figueira, o que teria feito? 
Nada do que foi feito. 
Asseguro-vos que a Figueira estaria muito melhor...

O mundo cão do trabalho em Portugal...

De um momento para o outro, todos estamos sujeitos. 
Até as grandes vedetas da Rádio e da Televisão

Pensar, pensamos, não andamos é para a frente...


Em Agosto, mesmo em ano de eleições autárquicas, o que o concelho da Figueira tem de melhor (exceptuando as pessoas e outros populismos subliminares do género) é a praia. 
Portanto, ninguém liga a frases como esta: "valia a pena pensar nisto..."
Estamos fartos de pensar... 
E em 40 e tal anos votámos maioritariamente sempre nos mesmos. No PS, em Santana Lopes, no PSD, novamente no PS.
Em 2021, depois do PS, há a possibildade de voltar a Santana Lopes. 
Depois, podemos voltar ao PSD. E a seguir ao PS.
E a seguir? 
Por motivos óbvios a Santana Lopes, não acredito... 
Até lá, entretanto, teremos tempo para pensar...

Mesmo num mundo silencioso, continuaria a ouvir sempre a guitarra de Carlos Paredes...

 

O Que Mais Contribui para a Felicidade

Autárquicas 2021 em S. Pedro: confirma-se o elevado nível no debate autárquico na vila...

Fica a sugestão de leitura enriquecedora, via Carlos Monteiro - Figueira, mais qualidade de vida...

"Hoje viemos à Cova-Gala, ao Espaço de Convívio do Portinho da Gala, ao Festival das Feijoadas promovido pela Comissão de Festas de São Pedro. A pandemia não nos permitiu celebrar as nossas tradições e os Santos Populares como sempre fizemos, mas é certo que vamos voltar com mais força e com a mesma dedicação de sempre. Importa agradecer a todos os figueirenses, que trabalham voluntariamente e de forma abnegada para manter as nossas tradições e reforçar a nossa identidade cultural. Obrigado a todos os agentes culturais e comissões de Festas de norte a sul do Concelho.

Cultura e tradição = mais qualidade de vida"

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Alguém deveria ter prevenido o Dr. Pedro Machado disto: a atracção fatal do PSD Figueira pela derrota já vem de longe...


José Elísio, candidato único, tinha acabado de ser reeleito para o terceiro mandato seguido de 2 anos, à frente dos destinos da concelhia do PSD/Figueira.
Pois, foi precisamente nesse final do ano de 2005, que "insatisfeitos com a orientação da concelhia do PSD e preocupados com a estratégia do partido para futuras eleições", alguns militantes do PSD decidiram juntar-se num primeiro encontro para analisar a situação e acautelar o futuro do partido.
Entre os presentes, destacavam-se Joaquim de Sousa, Lídio Lopes, Daniel santos, David Azenha, Gil Ferreira, Albano Lé, Azenha Gomes, entre outros "ilustres" militantes sociais democratas figueirenses. Nessa reunião, registou-se a ausência de Pereira da Costa, que também fazia parte do grupo...
O porta voz foi Lídio Lopes, que na altura manifestou aos jornalistas "as preocupações associadas às dificuldades que o concelho atravessava" (recorde-se que em 2009, a Figueira estava na ressaca do ciclo PSD - mandato de Santana Lopes, a que se seguiu Duarte Silva...) e a "necessidade de inverter a situação"...

Ao olhar para o passado dos últimos 16 anos, é lícita a constatação.
Quem, ao longo dos anos, tem acompanhado os processos eleitorais na Figueira, sabe que o PSD tem uma capacidade, que mais ninguém possui, para lutar pela derrota nas eleições autárquicas.
Neste momento, (até porque há quem considere que foram as divisões internas vividas pelo PSD/Figueira, em 2009, mas que já vinham de trás, que permitiram a vitória a João Ataíde) a incógnita é: será que as feridas então abertas vão conseguir ser saradas em tempo útil?
Se este ciclo estivesse fechado - a expressão "fim de ciclo" tem méritos... - isso significaria que o trauma dentro do PSD/Figueira,  que vem desde 2009,  estaria amansado.
Em 2021 - o Dr. Pedro Machado, se desconhece isto, não deveria desconhecer - sabemos o resto da história do PSD/Figueira. 
Desde 2009, até aos dias de hoje, o PSD foi varrido do poder e as divisões e convulsões internas continuam a fazer caminho.   
Portanto, dado que em 2021 o PSD/Figueira não fechou este ciclo, Carlos Monteiro e Santana Lopes, podem dormir descansados.
Entre muitas razões, aponto uma: os militantes do PSD Figueira. E, imaginem, apenas, pelo prazer de saborearem, num futuro próximo, pequenas vinganças internas. 
Lembro 2009. Lembro 2013. Lembro 2017. E haveremos de lembrar, pelas mesmas razões, 2021.
Os punhais,  demoradamente preparados, continuam afiados e prontos a ser esgrimidos nos joguetes caseiros em exibição...
Depois de 26 de Setembro, veremos...

Bernardo Reis, candidato Cdu à Câmara Municipal da Figueira da Foz manda mail à Associação Ambiental de Lavos...

 
PARA LER CLICAR AQUI.