sexta-feira, 21 de maio de 2021
Extraordinário: confesso-me surpreendido...
Autárquicas 2021 na Figueira: uma campanha autárquica pode ser encenada como um espectáculo, mas temos o muro da realidade à frente...
Contudo: será que esta é, em 2021, a imagem que melhor se vende ao eleitorado?
A política continua a ser um espectáculo. Contudo, os actores mudaram...
quinta-feira, 20 de maio de 2021
Nem uma hora de audição: comissão de inquérito desligou ligação a Nuno Vasconcellos “em nome da dignidade”
Aliás, o presidente do grupo falido disse que as dívidas perante o Novo Banco não eram dele, mas da Ongoing (em administração judicial e, por isso, sem ligação a si), e recusou-se a nomear empresários que tinham ajudado, através de um aumento de capital, a diminuir garantias bancárias perante o Novo Banco - disse apenas que um deles era “padrinho do filho”. Sobre sociedades ‘offshores’, pouco explicou de concreto.Na audição, Nuno Vasconcellos elogiou Luís Filipe Vieira “um homem que se fez, um grande empresário”, incluindo-se num leque de grandes empresários que “durante 50/100 anos fizeram um ótimo trabalho. Lá vem a lenga lenga de que a culpa é dos empresários. Os bancos estavam cheios de dívida pública e a culpa é dos governos".»
73 vigilantes de praia contratados pela Câmara da Figueira para a época balnear 2021
David Justino: “O ‘congresso das direitas’ está a reconhecer o Chega como uma força política importante”
O que fizeram ao Cabedelo! (2)
O Cabedelo perdeu encanto e capacidade de sedução. O vídeo sacado daqui é esclarecedor.
O Cabedelo está morto. É um vazio humano num cemitério de obras completamente desajustadas e que nada têm a ver com aquele local.
Os espaços onde passei belas tardes, locais de alegrias e de esperanças, no fundo altares de almas, estavam vazios. Incomoda-me o vazio, incomoda-me a agonia do Cabedelo, incomoda-me gente que aceita com resignação a morte do Cabedelo.
quarta-feira, 19 de maio de 2021
“A Sondagem da Treta”
Obviamente, a parca informação constante na referida publicação levantava questões legítimas sobre a sua própria existência. Qualquer pessoa poderia ter feito uma publicação semelhante, sem uma ficha técnica que fundamentasse a existência de um estudo, bem como a sua credibilidade e validade.
O que é certo é que depois de reclamações e pedidos de esclarecimento junto do Diário de Notícias, foi confirmado que o artigo do DN de dia 4 de maio foi indevidamente publicado sem ter sido verificada a existência de uma ficha técnica. Posteriormente, a referida publicação foi apagada pelo movimento de Santana Lopes. O Polígrafo da SIC investigou o caso numa peça muito ilustrativa: “Candidatura de Santana Lopes divulgou sondagens não registadas e depois apagou?”.
A sensação com que ficamos é que há quem tenha uma profunda convicção de que a Figueira é uma aldeia de gente iletrada que se deixa levar por pseudo-sondagens grosseiramente apresentadas.
Pior, quem o fez sabe que pode gozar de alguma impunidade, visto que o movimento de Santana Lopes ainda não foi formalizado e por isso não pode ser levado à barra da justiça por este tipo de práticas indevidas.
Mas para já regista-se a intenção de produção de notícias falsas, que apesar de tudo é um mal maior dos dias que correm.»
Novas multas nas praias entram hoje em vigor
Foto António Agostinho |
Alguém anda atentar liquidar o OUTRA MARGEM...
Nada de novo. Ao longos dos anos já ameaçaram com queixas judiciais, já recorreram a hackers, já fizeram denúncias às plataformas das redes sociais Facebook.
Desta vez fizeram denúncias à rede Blogger.
A liberdade parece incomodar aqui pela Figueira.
Contudo, nunca tinha sentido tanto nervosismo e desespero para silenciar o OUTRA MARGEM.
Porque querem silenciar e se possível liquidar um espaço com mais de 15 anos de publicação?
A quem desagrada a verdade e a liberdade de expressão?
Podem continuar. No que depender de mim não me calarão.
Abdique, Rui Moreira
Ser acusado de prevaricação por, alegadamente, ter defendido os interesses da sua família contra os interesses do município e essa acusação ter sido reforçada com uma pronúncia, deixou de o afectar em exclusivo. Tornou-se um problema da democracia e, acima de tudo, um problema da cidade. Não se pode esperar que os políticos sejam modelos de virtude acima do homem comum; mas deve-se exigir que estejam acima de qualquer suspeita razoável. Não é o caso — como não é o caso de cerca de 20 autarcas do PS e do PSD na mesma situação.
Rui Moreira pode argumentar que em causa está uma ingerência da Justiça na política, uma perseguição, o acumular de erros grosseiros. Está no seu direito. Mas há que encarar a realidade. As acusações gravíssimas do Ministério Público foram integralmente aceites pela juíza de instrução. Ser pronunciado, diz a lei e a jurisprudência, significa para o tribunal que, face aos indícios apresentados, “é muito provável a futura condenação do arguido” ou que esta será “mais provável que a sua absolvição”.
As provas sugerem que, depois de chegar ao poder, o tratamento da sua empresa familiar, a Selminho, mudou. As testemunhas adensam dúvidas. Rui Moreira diz que nada mudou, mas não é verdade. A juíza de instrução validou na íntegra as acusações do MP. E isso faz a diferença.
Pergunta-se, pois, como pode um autarca nestas condições ser candidato numa democracia adulta. Sem que contamine a campanha com a nódoa da suspeita. Impedindo que a cidade se discuta para lá do ego ou da honorabilidade do seu presidente. Deixando-a na dúvida sobre se a política pode ser um braço do tribunal.
Rui Moreira não foi ainda condenado por um “juízo de certeza como no julgamento”, lê-se no despacho. É, por isso, inocente. Num assomo de devoção à cidade que o elegeu, deve continuar a lutar pela sua defesa não na qualidade de político, mas na condição de cidadão. A bem da democracia e do Porto que ele diz “amar”, era bom que não se recandidatasse.»
Podemos passar à frente? Um pica pau e uma mine e tenho o problema resolvido...
CIM-RC paga metade da conta do restaurante aos clientes
O incentivo está limitado a dois mil vales, que podem ser levantados, pelos consumidores, nos postos de turismo dos 19 concelhos da CIM-RC e nas instalações da Turismo Centro de Portugal.
Quem paga aquele incentivo aos restaurantes aderentes é a CIM-RC, com recursos próprios e fundos europeus. Se a adesão for boa, deverá ser renovado.
Esta medida poderá vir a ser aplicada, também, à hotelaria, adiantaram o presidente da Câmara da Figueira da Foz e anfitrião da sessão de apresentação, Carlos Monteiro, e o secretário executivo da CIM-RC, Jorge Brito.