Via Diário as Beiras
sábado, 8 de maio de 2021
A mudança...
Da série, em Outubro temos eleições autárquicas...
Imagem: Revista Foz, edição do mês de Maio de 2021 |
Os políticos querem ser venerados. Isso, porém, depende deles: sejam eficazes e honestos, na luta que dizem travar contra a corrupção, o compadrio e o tráfico de influências.
sexta-feira, 7 de maio de 2021
Meu caro Pedro: na Figueira nada se discute. Portanto, é "normal" que se ignore a importância do exercício da Cidadania, da prática da Liberdade e da ineixistência de uma verdadeira Democracia!
O desafio, para a imprensa tradicional, da multiplicação das vozes no espaço público
Estão aqui dois pilares onde tem de assentar uma sociedade livre, democrática e moderna.
Porém, existe um problema. Entre os jornalistas e os poderes - nomeadamente o político. Mas, não só. As ameaças à liberdade têm origem em diferentes tipos de poder. O poder económico-financeiro tem o seu peso e a sua influência. Uma das formas de condicionar a liberdade é tornar inútil o jornalismo. Isso, consegue-se através da parcialidade, do enviesamento, do silêncio, da diversão, da coscuvilhice - para não falar da falta de investigação e de confirmação dos factos. Nuns casos as pressões vêm do exterior. Noutros têm origem no interior do próprio sector jornalístico.
Revista Foz: edição de Maio
"Já está nas bancas a edição de Maio da revista Foz, pronta para ir consigo para todo o lado, até para a piscina praia...
A entrevista ao Blogger mais controverso da Figueira da Foz, António Agostinho; as propostas do candidato do CDS-PP às autárquicas deste ano; a nova sede da ADB; o podcast "Figueira da Voz" e um mural que deslumbra ao pôr do sol no Cabo Mondego (ufa), são alguns dos outros temas que vai encontrar na revista deste mês.
Revista Foz, a revista que faz mais pela informação local."
Finalmente, o salvador!
Atenção sebastianistas: o homem parece ter chegado. Aliás, apesar de ter sido tão requisitado por tanta gente, e em tanto lado, já anda por aqui há meses. Já realizou uns curtos passeios pela marginal, na Figueira, já colocou o pé na areia no quinto molhe, em S. Pedro, e na Murtinheira, em Quiaios, andou de galochas pelo palácio, em Maiorca, e tomou café na Emanha, junto ao Galante e de frente para o oásis...
O objectivo é simples: apanhar boleia para os paços do munícipio, na Saraiva de Carvalho.
O homem, já teve melhores dias, mas ainda sabe jogar. Deixou que um qualquer Doutor se esturricasse em 2017, quando era impossível fazer melhor contra Ataíde, e surge agora como cavaleiro andante portador da esperança.
É certo que, até aqui, o discurso - e tudo o resto - tem sido pobre. Contudo, para o que o querem, serve.
Perante este cenário, começo a pensar que tudo se inverteu. Vamos ao teste: que passa por confirmar se o eleitorado figueirense é o menos lúcido de Portugal...
"PS reafirma total e inequívoca confiança e solidariedade com José Duarte"
Finalmente, uma excelente notícia...
"ODEMIRA: VIAGEM AO MUNDO DOS EMIGRANTES EXPLORADOS E INVISÍVEIS"
quinta-feira, 6 de maio de 2021
Erosão a sul do quinto molhe: de promessa em promessa até à desilusão final?..
6 de Janeiro de 2021: Erosão costeira a sul do Mondego: bypass móvel, para já, mais uma promessa...
"Para Carlos Monteiro, a utilização do bypass móvel naquela zona poderá assegurar a proteção das dunas artificiais, através da cobertura permanente com areia.
Em declarações hoje à agência Lusa, Carlos Monteiro, presidente da autarquia da Figueira da Foz lamentou o “atraso” da administração central numa obra “urgente” que visa combater a erosão nas praias a sul.
“Lamento este atraso. Embora parte dos prazos possam ser explicados pela pandemia, o período é demasiado grande para poder ser todo este atraso explicado pela pandemia. Os serviços centrais demoram muito tempo a fazer coisas urgentes”, argumentou Carlos Monteiro.
Concretamente, segundo Carlos Monteiro, a pandemia de covid-19 “não explica” o facto da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) ter apresentado uma candidatura a fundos europeus para financiar a obra, mas também o projecto de execução e estudo de impacte ambiental – aprovada em Novembro de 2019 – e só ter lançado o concurso público, para a “elaboração do projecto de execução, estudo de impacte ambiental e relação custo/benefício”, no valor de 700 mil euros e prazo de execução de 12 meses, mais de um ano depois, a 18 de Janeiro último.
“Temos assumido grande parte da transferência de competências (da administração central). Mas é por isto que defendo a descentralização ou a regionalização”, frisou o autarca.
De acordo com Carlos Monteiro, que citou informação que lhe foi transmitida pela APA, o concurso para elaboração do projecto e estudo de impacte ambiental “ainda está para adjudicação”. Tendo um prazo de 12 meses para ser elaborado, só estará concluído em meados de 2022, a que acrescem os procedimentos de eventual aprovação, lançamento do concurso da obra propriamente dita e adjudicação dos trabalhos, que, se tudo correr bem, só deverão começar em 2023.
Por outro lado, a candidatura da APA aprovada pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), no valor de cerca de 14,5 milhões de euros (financiada a 75%, cerca de 10,9 milhões, por fundos europeus) aponta o fim da operação (a conclusão da obra) para Setembro de 2022, o que não deverá acontecer e pode por em causa os próprios fundos europeus.
“Não sei se vão pedir um adiamento (dos prazos) mas desnecessário. Às vezes, não se fazem obras por falta de dinheiro. Aqui é por falta de agilidade administrativa”, notou o presidente da Câmara.
À Lusa, fonte do POSEUR esclareceu que “podem acontecer várias situações” com candidaturas aprovadas, uma das quais o beneficiário (neste caso a APA) “informa que há um atraso e é feito um processo formal de recuperação temporal daquela operação e prolonga-se o prazo de execução da candidatura”.
No entanto, também existem situações de candidaturas aprovadas em que os fundos europeus podem ser perdidos: “Posso garantir que não atribuímos fundos se não forem apresentadas facturas para pagar a intervenção que está a ser feita. Temos candidaturas apresentadas há algum tempo e que a execução ainda é baixa, por exemplo apresentaram os projectos, mas ainda não entrou em obra, depende muito das situações. Só pagamos mediante a execução da operação na íntegra, não será pago sem ser feito o que é previsto fazer”, avisou.
“E também só vamos estar até 31 de Dezembro de 2023, porque a partir daí, acabou o POSEUR. Mas há casos muito excecionais, em fim de Quadro (comunitário de apoio), em que o beneficiário garante a operacionalidade da operação (neste caso depois de 2023)”, explicou.
A agência Lusa contactou a APA, na semana passada, pedindo informações sobre este processo, nomeadamente os prazos e quando será feita a adjudicação do estudo de impacte ambiental, mas não obteve resposta.
Em Junho de 2019, na vigência do anterior Governo, a então ministra do Mar, Ana Paula Vitorino e o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, anunciaram na Figueira da Foz um investimento de 19,4 milhões de euros para melhorar as condições de segurança e operação na entrada do porto da Figueira da Foz e, simultaneamente, combater a erosão costeira a sul.
Na altura, Ana Paula Vitorino esclareceu que a intervenção permitiria “a remoção de três milhões de metros cúbicos de dragados da zona a norte do molhe norte do porto”, areia que iria “alimentar os troços costeiros na zona sul”.
Três milhões de metros cúbicos (m3) de areia representam um valor entre os cinco e os sete milhões de toneladas (a densidade da areia molhada situa-se entre os 1700 e os 2300 quilos por m3), o que equivale a uma fila compacta de camiões com cerca de 1.500 quilómetros.
O lançamento do concurso para a elaboração do projecto e estudo de impacto ambiental (EIA) estava agendado para o mesmo ano de 2019 e os trabalhos começariam em 2020, foi então anunciado, no âmbito de uma parceria entre a APA, administração portuária local e Câmara da Figueira da Foz."
Quiaios: depois de ser um caso de polícia decidido pelos tribunais, acabou por ser um teste ao funcionamento da democracia na Figueira...
Aprovação pela CMFF das alterações ao edifício da Piscina Praia e Estalagem: em carta aberta, José Luís Cardoso ainda está "esperançado numa eventual reversão deste processo"..
"Caro Dr. Carlos Monteiro