terça-feira, 6 de abril de 2021

Esta porra de ter razão antes do tempo é tramada: "margem sul pode vir a receber terminal do porto comercial"

 Via Diário de Coimbra

"A Câmara da Figueira da Foz, em conjunto com a Administração do Porto (APFF) e a Comunidade Portuária, está a estudar a possibilidade de criar um terminal na margem sul, para «acostagem de uma ou duas embarcações para cargas específicas», ou seja, papel, pas­ta e madeira, «dentro da perspectiva ambiental e de retirar trânsito de cima da ponte». «É algo que está a ser estudado, faz parte de um pré-estudo e há interesse das partes», explicou ao nosso jornal o presidente da autarquia, no final da reunião do executivo camarário."

Em tempo.
Há cerca de 20 anos, precisamente na edição de 18 de Junho de 2001, na coluna que escrevia todas as semanas, o responsável pelo OUTRA MARGEM, publicou no jornal Linha do Oeste uma crónica a defender isso mesmo.
Passo a citar.
As razões são óbvias: basta verificar qual será a função principal do porto comercial.
Fácil de responder: proporcionar o escoamento a mercadorias da zona centro do país, em especial das empresas sediadas na zona industrial da Figueira da Foz e das celuloses.
Sendo a Figueira, como sabemos, um porto problemático a vários níveis, nomeadamente por sofrer a influência das marés, enferma de um erro estratégico de fundo: a localização. A teimosia, ou a falta de visão, em manter o porto comercial na margem norte é um factor condicionante para as condições de funcionalidade da estrutura portuária.
Duas razões simples:
1º. Se estivesse na margem sul estaria mais perto das fábricas, o que pouparia as vias de comunicação que dão acesso ao porto comercial e evitaria a sobrecarga no tabuleiro da ponte da Figueira.
2º. Principalmente no inverno, os navios acostados no cais comercial têm frequentes problemas de segurança, ao ponto de, por vezes, ser necessária a sua deslocação para a zona abrigada do porto de pesca com as demoras e despesas daí resultantes, o que torna mais onerosa e menos operacional a vinda dos navios à barra da Figueira.

"ÉS LIBERAL E NÃO SABIAS"...


«Amazon reconhece que há trabalhadores forçados a urinar em garrafas durante turnos. 
A polémica começou na semana passada por causa de um membro democrata da Câmara dos Representantes, Mark Pocan, que disse numa mensagem publicada na rede social Twitter que "o facto de pagar 15 dólares por hora", não faz da Amazon um "lugar progressista para trabalhar". "Não, quando obrigam os vossos empregados a urinar em garrafas de plástico"...»

Texto: daqui.
Foto: daqui.

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA: FIGUEIRA EM NÍVEL DE RISCO

Na área da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, apenas três concelhos estão num nível considerado de risco, de acordo com os novos parâmetros definidos, por 100 mil habitantes, segundo o boletim epidemiológico ontem divulgado pela Direção-Geral da Saúde
Penela, com 167 casos, Soure com 123 e Figueira da Foz, com 121, são os três concelhos com maior número de casos.
Se não reduzirem a incidência nas próximas duas semanas, poderão não avançar com o desconfinamento.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

O sul deveria ter um sistema autónomo de forneciemneto de água?


"O valor da água", uma crónica de João Vaz no Diário as Beiras.

Autárquicas 2021: ponto da situação em 5 de Abril de 2021

 Candidatos assumidos na Figueira:
Entretanto, ou andamos distraídos ou perdemos a meada do fio...
Todavia, amanhã, ou depois, ou depois do depois, pode ser o dia...

A ética é uma peruca?..

«Viver “da” política ou viver “para” a política? Para quem se candidata nestas próximas autárquicas, ou até para quem já exerce funções públicas, eu gostaria de lançar o convite para uma visita ao interior de um discurso proferido há mais de cem anos. “A política como vocação” é uma célebre conferência feita por Max Weber, no inverno de 1919, na Universidade de Munique.

A ética não devia ser uma espécie de ângulo morto na conduta de alguns políticos, que nos enganam compulsivamente com sorrisos melosos. Um dos desafios daqueles que realmente vivem com vocação “para” a política é o de superar um inimigo bastante comum e demasiado humano: a vaidade vulgar.»

Bruno Paixão, via Diário as Beiras.

P.S.
- As pessoas que mais falam de ética são as que mais se preocupam, afinal, com as questões relativas à imagem: a sua.

O presidente da câmara, Carlos Monteiro, concorda, mas empurra o tema para depois das próximas Eleições Autárquicas...

Imagem via Diário as Beiras
“Temos de começar a pensar em construir um hospital novo”, defende na edição de hoje do Diário as Beiras, Manuel Teixeira Veríssimo, presidente do HDFF.» 
O mesmo jornal recorda, que «decorria a segunda metade da primeira década deste século quando o então presidente do conselho de administração do HDFF Vítor Leonardo lançou o assunto para a agenda mediática. O ex-administrador defendia que o novo hospital devia ser construído na zona de Vale de Murta, junto aos acessos das autoestradas A14 e A17, na margem norte, no lado da cidade e onde reside a maioria dos habitantes do concelho, evitando-se, assim, atravessar a ponte.
É claro que, do “pensar” ao fazer, podem passar vários anos. Ou, até, décadas. Como, aliás, ressalvou o administrador do HDFF.»

O vazio ganha terreno na Figueira?..

A MURALHA DO ZAGALO
«...uma boa governança permitirá sempre preservar paisagens, lugares, monumentos e outras representações do passado, que são expressões da memória colectiva e de um tempo que se prolonga pela matriz identitária da população e com o qual se conhecerá melhor o mundo em que vivemos.
Vem isto a propósito de uma obra licenciada para um bar, tapando parte significativa da muralha de continuidade do forte de Santa Catarina, imóvel classificado de interesse público. Não se percebendo, por não se conhecer, a fundamentação legal que deu respaldo ao parecer da Direcção Regional de Cultural do Centro e consequentemente à autorização da construção pela Câmara Municipal, estamos em crer que tal decisão se mostra ofensiva da paisagem cultural, em nada valorizando o espaço, em que o executivo camarário corrobora ao permitir o apagamento visual da memória colectiva na continuidade da leitura da muralha, agora escondida como algo a esconjurar, sem maior importância do que um estabelecimento de bebidas.
É pena que assim seja, tanto desconhecimento do valor património cultural para as sociedades, dos direitos e responsabilidades que lhe são relativos e que todos, individual ou colectivamente, temos direito de beneficiar e a responsabilidade de respeitar numa sociedade democrática, protegendo e preservando o interesse público.»


Como definir isto?
Indeferença? Uma sensação? Um sentimento?
Será possível que a ausência de sentimento seja um sentimento em si? 
Seja como for, é um estado de ânimo que atordoa. 
A sua equação pressupõe a falta de tudo. 
É um vazio?
Estranho pelo seu significado.  
Estranho pela sua natureza destrutiva.
Que sensação esta!..

domingo, 4 de abril de 2021

Bom domingo de Páscoa

Jornal Sol - 7 de Fevereiro de 2009

A arrogância dos que vão surgindo na política, para quem acompanha atentamente há décadas o meio em que está inserido, fica como alerta para a uma possível continuação da marca da desinteligência e da impunidade de um poder absoluto autárquico, que os figueirenses deveriam recordar, para não repetirem os mesmos erros.
Que a Páscoa nos traga vida nova, saúde reforçada e confiança e fé no futuro revigorada. Não esqueçam, porém: um político ambicioso e voraz de uma maioria absoluta, sacrifica tudo em nome do poder...
A Páscoa é a ressurreição das almas. Podemos sempre renascer e começar tudo de novo. Sobretudo, de nos libertamos do mal e descobrirmos de novo a pureza da alma que tivemos um dia.

sábado, 3 de abril de 2021

Confesso-me abanado...

 ... acabei de receber uma chamada de alguém que muito prezo, só para me dizer que o OUTRA MARGEM não é um blog fútil!

Divirtam-se: afinal isto é só um blog, nunca se esqueçam disso....

Frédéric Chopin: entre as 264 peças que nos deixou o versátil polaco, contam-se sonatas, noturnos, mazurcas, valsas, estudos, improvisos, polonesas. Lamentavelmente, porém, nenhum concerto para violino...“Escrever é uma forma de terapia; às vezes pergunto-me como é que todos aqueles que não escrevem, compõem ou pintam conseguem escapar à loucura, melancolia, pânico e medo inerentes à situação humana”.

Escritor inglês, falecido a 3 de abril de 1991.

TRISTE ...

... saber que o meu neto só vai ter noção que a sul do Quinto Molhe existiu duna pelo blogue do avô...
Foto Pedro Agostinho Cruz

sexta-feira, 2 de abril de 2021

"Que propõe para o desenvolvimento da Morraceira?"

"Singularidades", uma crónica de Ana Oliveira publicada no Diário as Beiras.

"Quinta do sal", uma crónica de Ana Carvalho no Diário as Beiras.

"Um espaço singular", uma crónica de David Monteiro no Diário as Beiras.

Vai acabar tudo bem: a Figueira continua uma paródia pegada e "se Deus quiser" ainda vai voltar a estar na moda...

Autárquicas 2021: da série, em ano de eleições qualquer milagre tem a possibilidade de ser prometido...

 

José Esteves não se recandidata "porque não quis"...

Foto via Diário as Beiras
José Esteves, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, afirma: «o presidente da Junta de Buarcos e São Julião decidiu não se recandidatar ao terceiro e último mandato, porque “não quis” e “era altura de dar lugar a outro” candidato do PS.  Neste caso, para abrir espaço à candidatura de Milu Palaio, a número dois do executivo daquela freguesia.
José Esteves parte sem ver concretizado um desiderato no qual se tem empenhado: uma piscina de marés em Buarcos. Esta proposta não foi considerada prioritária pela Câmara da Figueira da Foz, mas não a colocou de lado. De resto, enviou o dossiê para a Agência Portuguesa do Ambiente, que ainda não decidiu.
Um dirigente socialista afiançou ao DIÁRIO AS BEIRAS que o partido não deixará de fora das Eleições Autárquicas que se avizinham o histórico autarca. 
Estará ele disponível para aceitar? 
“Dependerá de que lugar for”, respondeu o ainda presidente da Junta de Buarcos e São Julião.»

Autárquicas 2021: ponto da situação em 2 de Abril de 2021

Candidatos assumidos na Figueira:

Autárquicas 2021: CDS dá a conhecer as primeiras medidas da proposta de governação que tem para a Figueira

"Começamos hoje a dar a conhecer aos Figueirenses uma parte do nosso Programa de Governo para o Concelho da Figueira da Foz, nomeadamente cinco dos Eixos de Acção nele contidos.
De notar que já em 2017 apresentámos estes eixos programáticos. No entanto, e ao contrário do que seria de esperar, nada do que então propusemos foi implementado nestes últimos quatro anos, o que, a nosso ver, se traduziu em prejuízo dos Figueirenses.
Não deixa de ser curioso que agora, em pré-campanha eleitoral, tenha vindo o Presidente da Câmara propor o mesmo que nós, no que se refere ao 2º eixo.
E a pergunta, que imediatamente veio ao espírito de boa parte dos cidadãos mais atentos, é do porquê só agora virem concordar com o que expusemos em 2017. Na verdade, o PS e o PSD, tiveram quatro longos anos para o fazer e não o fizeram. Seria agora se fossem reeleitos que o iriam fazer? Não acreditamos.
Mas vamos áquilo que mais interessa aos cidadãos e assim damos hoje início à publicação das nossas propostas.
Fazemo-lo para que as pessoas do Concelho fiquem informados e possam eventualmente escolher-nos nas próximas eleições para governar o Concelho da Figueira. Concelho que bem precisa de uma mudança na sua governação para poder progredir e proporcionar melhor vida aos que cá vivem.

Eixo 1.- IMPOSTOS – Queremos aligeirar a Brutal Carga de Impostos, de responsabilidade da CMFF, bem como libertar as pessoas das inúmeras Taxas Camarárias que incidem sobre os cidadãos e sobre as empresas; já em 2017 desafiámos a CMFF a fazê-lo! Nada fizeram!
Eixo 2. – INVESTIMENTO/EMPREGO – O Concelho precisa de atrair mais Investimento, mais Empresas, para o Concelho de forma a fixar a população. Por outro lado, isto é essencial para trazer de volta outros figueirenses que saíram do Concelho, por neste não encontrarem emprego condigno ou, no caso dos jovens, por não terem Pólos Universitários em que se possam preparar para a vida profissional.
Mais uma vez, em 2017 desafiámos a CMFF a fazê-lo! Nada fizeram!
Eixo 3. - TURISMO e DESENVOLVIMENTO – para desenvolver o Concelho e diminuir a sazonalidade dos visitantes, dos turistas, para que o Comércio se desenvolva e enriqueça e para que as estruturas do Concelho sejam mais vividas durante todo o ano, e não apenas no mês de Agosto, ou em esporádicos fins-de-semana, é preciso acção. Palavras leva-as o vento. E durante estes últimos quatro anos foi o que ouvimos e lemos: - apenas palavras e nada mais!
Já se viu que não se pode contar com a Região de Turismo do Centro para nos ajudar. Não o fez durante os últimos anos em que se esqueceu que a Figueira da Foz também faz parte do Centro do País. Face a esta realidade, temos que ser nós, Câmara Municipal, em conjunto com os hoteleiros do Concelho, em conjunto com os proprietários dos restaurantes, dos bares e similares a desenvolver acções devidamente planeadas, organizadas e consistentes, com o objectivo de captarmos turistas, durante todo o ano. Turistas com dinheiro para gastarem no nosso Comércio, da nossa cidade. Fá-lo-emos no caso de sermos eleitos.
Mas mais uma vez, em 2017 desafiámos a CMFF a fazê-lo! Nada fizeram!
Eixo 4. - ESTACIONAMENTO e TRANSPORTES – Temos que mudar radicalmente a filosofia da Mobilidade e dos Transportes, para que estes factores sirvam verdadeiramente as pessoas residentes no Concelho (na sede e nas Freguesias rurais) com vantagens e comodidades para todos. Tem que se implementar uma rede de transportes públicos na Cidade e nas Freguesias, e sua ligação entre elas, para que os cidadãos se possam movimentar de forma cómoda e económica.
Também neste capítulo, em 2017 desafiámos a CMFF a fazê-lo! Nada fizeram!
Por outro lado, temos que, de uma vez por todas, acabar com os Parcómetros na Cidade. Estes não são mais do que mais um Imposto sobre as Pessoas, sem nenhuma vantegem para a cidade, antes pelo contrário.
Eixo 5. – SAÚDE – temos que reabrir a Maternidade na Figueira, em dimensão adequada aos nascimentos no Concelho; nos últimos anos as Mães tiveram que ir para Coimbra ou para outras Cidades para poderem dar à luz os seus filhos. É esta a forma de tratar quem paga Impostos na Figueira da Foz?
Temos igualmente que, urgentemente, abrir um Centro de Cuidados Paliativos, de forma a cuidar dos que mais sofrem.
Ou por iniciativa da CMFF, ou em conjugação e em colaboração com prestadores de cuidados de saúde privados, iremos fazê-lo se formos eleitos.
Igualmente nesta matéria, em 2017 desafiei a CMFF a fazê-lo! Nada fizeram!

Se a equipa do CDS-Partido Popular, a que presido, for Eleita pelos Figueirenses, sem qualquer sombra de dúvida que o faremos. Não é uma promessa! É uma certeza.
Por nada, destas matérias, ter sido feito, durante os últimos quatro anos, é uma das Razões pelas quais me Recandidato a Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Iremos divulgando, de agora em diante, mais Eixos e Medidas do nosso Programa.
Fá-lo-emos de forma a que os Figueirenses possam decidir em consciência mudar, votando em nós.
PS e PSD já mostraram que não são capazes.
Somos a verdadeira Alternativa para este Concelho e cá estamos novamente a “dar a cara”.
Uma Câmara Municipal existe para Servir as Pessoas do Concelho e não o contrário, é a nossa postura."