terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Anda qualquer coisa esquisita no ar da Figueira: a pandemia não pode explicar tudo...

Na edição de hoje do Diário as Beiras, li isto. "Os três elementos do PSD da Assembleia de Freguesia de Quiaios demitiram-se, seguindo o exemplo do eleito CDU"!..
Ora, acontece que Quiaios elege 9 elementos parara a sua Assembleia de Freguesia!..
Nas autárquicas de 2017, verificou-se o seguinte resultado eleitoral: PS - 652 votos, 4  eleitos; PSD 537 votos, 4 eleitos; CDU 153 votos, 1 eleito

Tempos difíceis...


Imagem via Diário as Beiras

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Polícia Municipal


Uma crónica de João Vaz publicada no Diário as Beiras

"Será precipitado, errado e inconsequente criar uma força de Polícia Municipal na Figueira da Foz. Esta é uma decisão que carece de amplo debate onde se demonstre a sua necessidade e nos seja apresentado em detalhe o custo benefício. Estamos praticamente em ano de eleições ( 2021 ), logo as decisões tomadas não devem comprometer o próximo executivo com uma decisão de elevado impacto na despesa corrente a médio e longo prazo. 
O trabalho prévio não parece estar elaborado, desde a análise à ligação com as forças de segurança (PSP, GNR) até ao perfil de atuação. Questiona-se ainda a sustentabilidade económica. Uma polícia municipal minimalista de 20 agentes custará mais de um milhão de euros por ano. Há algum estudo económico e técnico? 
Há muitos exemplos de ineficácia da Polícia Municipal, tanto em grandes concelhos (Lisboa) como nos pequenos. Predomina a ideia que esta Polícia serve apenas para “passar recibos” e não consegue atuar no fundamental, a segurança. Por esta razão, a ineficácia, o PSD Madeira chumbou recentemente a criação da Polícia Municipal no Funchal, uma cidade de 110 mil habitantes residentes e muitos milhares de turistas. Já na Figueira parte do PSD (2 vereadores) acha, e sublinho o “achismo”, que é essencial uma Polícia Municipal, e o presidente da Câmara acolhe bem esta ideia. 
Numa tese académica sobre a Polícia Municipal de Guimarães verifica-se que mais de 70% dos agentes manifestaram não estar motivados nem ter meios legais para atuar. Parece ser este o panorama geral, o polícia municipal é desconsiderado, inclusivamente pela população e pelas outras forças de segurança. Será sério criar uma Polícia Municipal? Para controlar o estacionamento e remoção de veículos da via pública? Fiscalização de obras? Já temos a Figueira Parques e o corpo de fiscais da Câmara, e ainda a PSP e a GNR a quem compete a prevenção dos crimes violentos e o controlo rodoviário, e querem ainda gastar mais um milhão de euros em polícia e fiscalização?»

Cabedelo, 14 de Dezembro de 2020. 14 horas. Faltavam 30 minutos para a preia mar...

 

A pandemia não pode servir para explicar tudo...

Via Diário as Beiras, edição de hoje: " O c i c l o D i á l o g o s ComSentidos, promovido na Figueira da Foz pelo figueirense António Carraco dos Reis, interrompido devido à pandemia"!..
Ainda que mal pergunte...
O evento em causa,  Diálogos ComSentidos, "um projecto de reflexão e partilha, pluri e inter-confessional", não foi promovido por uma vasta equipa, que teve diversos apoios, entre eles o da Câmara Municipal da Figueira da Foz?


 Imagem via Diário as Beiras

Quem é que pára este horror? Estes bandidos têm de ser travados. Onde estão as Autoridades Internacionais?


«Escola secundária atacada por grupo armado na Nigéria. Centenas de estudantes desaparecidos. 

O salva-vidas Rainha D. Amélia, está no porto da Figueira para substituir o Patrão Macatrão

Está desde a semana passada na Figueira a embarcação salva-vidas Rainha D. Amélia, que veio  para substituir o salva-vidas Patrão Macatrão, que se encontra em reparação nos estaleiros do Alfeite. 
Foto José Teixeira, via O Palhetas


Recorde-se: em Agosto passado a Figueira estava a viver uma situação que já não era nova: o porto da nossa cidade encontrava-se já há oito meses sem embarcação salva-vidas de grande capacidade.
«O alerta para a situação do salva-vidas Patrão Macatrão partiu do PSD da Figueira da Foz, que se manifestou preocupado com a possibilidade deste município do litoral do distrito de Coimbra - que para além do porto comercial, possui porto de pesca e actividade de náutica de recreio - estar sem aquele equipamento nos próximos meses. "A Figueira da Foz arrisca-se a passar o outono e o inverno sem a lancha salva-vidas. Mas uma situação de emergência pode acontecer a qualquer altura, até pode acontecer agora, o mar é imprevisível", disse à agência Lusa o líder concelhio do PSD, Ricardo Silva. O presidente da concelhia social-democrata lembrou, por outro lado, o histórico de acidentes, alguns mortais, ocorridos nos últimos anos na zona da barra do porto, como o naufrágio do arrastão Olivia Ribau, em outubro de 2015, que provocou cinco mortos. "Na altura, o Patrão Macatrão também estava avariado e não pôde ser utilizado", recordou na altura Ricardo Silva.»

O que o irrita profundamente?

«A mediocridade protegida.» -  José Cid.

Depois da CDU, também os elementos do PSD na Assembleia de Freguesia de Quiaios anunciam demissão em bloco

Freguesia de Quiaios cada vez mais próxima de eleições intercalares


Via PSD

"Desde a perda de mandato por parte de Fernanda Lorigo e Carlos Patrão (respetivamente, Presidente e Secretário do Executivo da JFQ), em setembro, que temos afirmado que os elementos do PS não merecem a confiança por parte dos elementos do PSD para formarem novo Executivo.

Sempre compactuaram com as ilegalidades e defenderam a atuação condenada em tribunal e punida com perda de mandato e penas de prisão.

Mantêm, desde setembro, um Executivo em gestão de forma ilegal, na esperança que o tempo passe e apague as memórias. Com uma oleada máquina de propaganda pretendem passar para a oposição a responsabilidade do estado em que se encontra a freguesia, e de não os deixarem governar a freguesia em pleno.
Resumindo, criaram um problema, traíram o parceiro de formação de Executivo em 2017 (a CDU), e ainda querem passar a responsabilidade para a restante oposição.
Durante os últimos 2 meses foram várias as tentativas de formação de Executivo, mantendo uma farsa que, era sabido, teria sempre o mesmo desfecho.
Nunca foi proposta uma solução tripartidária, porque nunca quiseram conversar com a CDU, numa solução que estaríamos dispostos a negociar.

Estamos na altura do ano da apresentação de Orçamento e Plano para o ano de 2021 não há nada a apresentar, pois o Executivo está em gestão e não tem competências para o fazer. A freguesia está bloqueada por culpa do PS.
Esta situação deixa-nos assim no limite do responsável e do sustentável, não restando aos elementos do PSD outra solução senão a sua demissão em bloco da Assembleia de Freguesia.
Com esta ação pretendemos que sejam marcadas eleições autárquicas intercalares o mais breve possível, que permitam sair do impasse criado pelo PS, de forma democrática.

A pandemia que vivemos não suspende a democracia. Não é, pois, um argumento aceitável para que os habitantes da nossa freguesia não sejam chamados a decidir, como o PS tem propagandeado, pois neste dia 13 de dezembro realizam-se eleições intercalares em Ervedelo (Chaves), e em janeiro teremos eleições Presidenciais. As eleições Presidenciais poderiam, aliás, servir para que se realizassem as duas eleições em simultâneo, mas por teimosia do PS perdeu-se a oportunidade.
Assim, deixamos nas mãos do PS e do Sr. Presidente da Assembleia a responsabilidade e missão de dar seguimento ao processo.
Quiaios, 13 de dezembro de 2020
Os elementos do PSD na Assembleia de Freguesia de Quiaios"

domingo, 13 de dezembro de 2020

No próximo dia 23 do corrente vai estar nas bancas a Revista Foz, uma nova publicação mensal...

Rogério Gonçalves, Fernando Rodrigues e Andreia Gouveia, os rostos visíveis da nova publicação.

Ao que foi apurado pelo
OUTRA MARGEM, no próximo dia 23 do corrente vai estar nas bancas uma nova publicação no espaço informativo regional.
Chama-se REVISTA FOZ. É uma iniciativa do empresário Rogério Paulo do Nascimento Gonçalves. O Director será Fernando Ricardo Marques Rodrigues. Andreia Gouveia será a editora.

Quer trabalhar num gabinete ministerial? Saiba como...

"Amizade, JS, proximidade pessoal, um estágio no escritório certo, e tudo é possível..."

E se a moda pegasse?

"Câmara de Coimbra pressiona ministra para “resolução urgente” da situação da Loja do Cidadão"...
Tenham é juízo: aprendam mas é a ser pobres, obedientes, venerandos e obrigados. 
Quem refila por ver uma fila de pessoas de idade avançada, algumas com dificuldades motoras, no exterior de um posto médico, à mercê das condições atmosféricas, sujeita-se a nem a vacina da gripe conseguir tomar no SNS... 
O povo tuga por natureza, formação ou comodismo, é manso. 
Por isso, é que um português normal, o que não utiliza o acesso a cunhas, tem um problema para resolver na Segurança  Social e para não ir engrossar as filas manda cartas registadas e envia mails para os serviços. Recebe os comprovativos que as suas exposições chegaram ao destino. Contudo, passam meses e ninguém responde, embora lhe prometam, ao acusarem a recepção das mensagens de correio eletrónico, que será dado seguimento com a maior brevidade possível...
Perante esta realidade, resta manter o optimismo e a boa disposição e alguma estupidez natural, e pensar que nem com a chusma de gente, mais motoristas, assessores, especialistas consultores e familiares do César dos Açores e outros socialistas, a máquina do Estado funciona...
Quiçá, por boas razões: será que já não existe mais nenhum analfabeto do PS desempregado e disponível por contratar!.. 
Será que, excluindo na Figueira,  todos já têm tacho?
O meu neto, que ainda não nasceu, vai ter de trabalhar até aos 90 anos para sustentar esta merda toda?..

sábado, 12 de dezembro de 2020

«... vivemos cada vez mais ao ritmo dos interesses partidários e de grupo que se sobrepõem aos interesses do país e dos portugueses»

Via jornal O MIRANTE

A grande manutenção de 2022, a recordação de Génova, a aquisição da tal embarcação eléctrica para peões e bicicletas, tuk-tuk e os teleféricos...


 Via Diário as Beiras

Os Portugueses mereciam outro Presidente

Quiaios: depois de ser um caso de polícia decidido pelos tribunais, continua a ser um teste ao funcionamento da democracia na Figueira...

Tal como, em primeira mão, o OUTRA MARGEM avançou ontem, a edição de hoje do Diário as Beiras confirma: «O eleito da CDU na Assembleia de Freguesia de Quiaios, Agostinho Cruz, deverá demitir-se em breve, e os autarcas do PSD deverão seguir o mesmo caminho.»
A demissão em bloco da oposição, em maioria na Assembleia de Freguesia de Quiaios, conduzirá a Eleições Autárquicas intercalares, reclamadas por social-democratas e comunistas desde setembro.

O que se passou na Junta de Quiaios, foi um caso de polícia que seguiu para julgamento em tribunal. Em 6 de Dezembro de 2019, a presidente da Junta de Freguesia de Quiaios,  Maria Fernanda Lorigo, e o secretário, Carlos Alberto Patrão, foram condenados pela prática de um crime de prevaricação de titular de cargo público a penas de prisão, suspensas, e à perda de mandato. À ex-tesoureira, Ana Raquel Correia, também foi decretada uma pena de prisão suspensa. Os três arguidos foram julgados por terem favorecido o pai da autarca, Manuel Lorigo, para que este fizesse os serviços de manutenção das Piscinas da Praia de Quiaios. O tribunal considerou que Fernanda Lorigo foi quem teve “o papel mais activo” e aplicou-lhe uma pena de três anos e nove meses de prisão. Já Carlos Patrão foi condenado a dois anos e 10 meses e Ana Correia a dois anos e seis meses de prisão. Todas as penas foram suspensas por igual período. Os três arguidos terão ainda de pagar ao Estado 8.700 euros em partes iguais. Fernanda Lorigo recorreu para o Tribunal da Relação de Coimbra que confirmou a decisão da primeira instância e obrigou a presidente da Junta de Quiaios, Fernanda Lorigo, a perder o mandato, com efeitos a partir do passado 25 de Setembro, dia em que foi notificada sobre a decisão do acórdão.

O Tribunal julgou e aplicou a pena. O PS foi atingido, pois tem responsabilidades. Os partidos políticos individual e colectivamente têm responsabilidade naquilo que de ilegal fazem alguns dos seus altos dirigentes, em particular nos crimes que envolvem o exercício do poder. No actual estado de degradação das estruturas partidárias, em que a militância desinteressada e a adesão político-ideológica é quase irrelevante em relação à carreira no aparelho partidário, os partidos no seu interior são verdadeiras escolas de tráfico de influência, de práticas pouco democráticas como os sindicatos de voto, de caciquismo, de fraudes eleitorais, de corrupção. 

A defesa da democracia e dos seus valores - igualdade, liberdade, exercício democrático do poder - é o que está verdadeiramente em causa neste lamentável episódio, que continua por resolver por culpa da concelhia do PS Figueira.

Num regime democrático, o exercício do poder emana do povo. Quem tem medo da democracia?