quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Dívida dos municípios desceu 8,4% para 3.676,1 ME em 2019

O passivo exigível, que engloba a dívida a pagar pelos municípios, teve o valor global de 3.676,1 milhões de euros, mostrando um decréscimo de -8,4%.


Para aonde vai a areia que estão a retirar da Praia da Figueira?

Sul do Quinto Molhe, Costa de Lavos, Leirosa, ou Cabedelo?

"Honestidade e competência"


«...vejamos: não foi com o falecido Engenheiro Duarte Silva, figueirense e desde muito cedo ligado às questões do mar, que “perdemos” a independência portuária, passando a estrutura a depender directamente do Porto de Aveiro? 
Com todo o respeito à memória do senhor em causa, mas a história não pode ser escamoteada. 
Quero acreditar que quanto mais perto estiverem as matérias do coração, mais “carinhosamente” serão tratadas. 
Com maior empenho e atenção, portanto. 
Mas tão ou mais importante do que a proximidade física, estão as questões de competência e honestidade
O mesmo carinho, o mesmo empenho, a mesma atenção, acontecerão sempre que à frente de estruturas ou organismos estejam as pessoas certas. Isentas, competentes, profissionais sem mancha
O que seria a cereja no cimo do bolo, a solução ultra perfeita? Dirigentes altamente qualificados, completamente informados sobre a história deste porto e sua antiga ligação à cidade, sobre as naturais ambições do concelho em relação a esta relevante infraestrutura, parte do seu passado, alicerce do seu futuro. 
Mas repito: a honestidade e a competência acima de tudo. O resto pode ser apenas “paisagem”

Citação da crónica hoje publicada no Diário as Beiras, por Silvina Queiroz.

Vasco Paiva lança novo livro


 Imagem via Diário as Beiras

"História do Povo na Revolução Portuguesa 1974-75", um livro de Raquel Varela...

"História do Povo na Revolução Portuguesa 1974-75", é um livro que recorda um tempo, breve, em que o Povo perdeu o medo e participou na vida política e na construção do futuro. 
Esse percurso foi curto: terminou com o 25 de Novembro de 1975. 
45 anos depois, o Povo está amedrontado - tem mais medo, hoje, mesmo que queiram demonstrar o contrário. 

A história da Revolução Portuguesa, como a história de qualquer revolução, é a história do Estado e da construção de um poder paralelo a esse Estado, dos que já não conseguem governar como governavam e dos que já não aceitam ser governados da mesma forma. 
Este livro trata de uma parte da construção desse poder paralelo, dos que já não «querem ser governados» como eram. Neste livro, "História do Povo na Revolução Portuguesa 1974-75", Raquel Varela «uma das mais brilhantes críticas sociais de Portugal dos nossos dias» e «uma investigadora sagaz e dedicada da história global do trabalho», mostra um retrato fundamentado e estruturado da participação popular na revolução do 25 de Abril. O povo pobre, analfabeto e pouco politizado que desperta para a revolução e, sobretudo, para a luta pelos seus direitos. No fundo, na procura do caminho para uma sociedade sem mais exploração do homem pelo homem. Os artistas expressam a sua liberdade nos murais, no teatro, na escrita e nas canções. Recorde-se: na ditadura, os que tinham uma maior consciência política, partiram para o exílio e regressam para integrar a vida partidária. 
A mulher ganhou relevância na sociedade. Cresceu a consciência política da autodeterminação dos povos coloniais. 

Este era o povo de Abril, o povo que estava a perder o medo. 
O PREC era isto. Terminou com o 25 de Novembro de 1975. O controlo operário do processo produtivo, eliminando a exploração capitalista e criando lideranças e consciência de classe para abolir o sistema de relações capitalistas. 
Raquel Varela, nesta obra, faz sentir de novo, a quem o viveu, um tempo onde se sentia o pulsar das gentes que nas ruas, nas fábricas, nas organizações políticas, nas comissões de trabalhadores, nas greves, na reforma agrária e nas artes ousaram sonhar e fazer uma revolução. 
Mário Soares e o PS representaram um papel importante na acção preparatória do 25 de Novembro. Os partidos da direita, que agora arrotam postas de pescada, em 1975, não tinham condições para isso. Juntaram-se, atrelaram-se e foram à boleia da acção do PS, como por exemplo na Manifestação da Fonte Luminosa.

Como era diferente ter 20 anos em 1975.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Michel Giacometti, um corso importante para a cultura portuguesa

«Faz hoje 30 anos que morreu Michel Giacometti. Nasceu na Córsega, mas foi um dos que mais contribuiu no século XX para a história da nossa cultura. A nossa identidade, sobretudo a riqueza musical do nosso país, não seria a mesma se ele não tivesse vindo para Portugal para curar uma tuberculose. Não é necessário nascermos num lugar para mudarmos um outro lugar. Na vida nada é garantido de bom ou de mau, somos vento.»

LO

Bom Natal para todos (continuação 7)...

O Diário de Coimbra, com a jornalista Bela Coutinho, foi o único jornal que esteve no local.

Bom Natal para todos (continuação 6)...

Eu sei que estamos no Natal, mas depois de Buarcos e do Freixo, não acredito. 

Senhor Presidente Carlos Moto Serra Monteiro: o seu inimigo não são as árvores da Figueira: é o COVID-19.

Bom Natal para todos (continuação 5)...


«O Chaga inventou um evento para o mesmo dia do congresso do PCP para logo de seguida desmarcar o que nunca tinha sido marcado e para no entretanto ter toda a comunicação social, mais a direita bonitinha, que é aquele que só se atreve a pensar em privado o que a direita trauliteira e matarruana grita alto e bom som em público, a dizer "Estão a ver? Até o Ventas desmarcou o Conselho Nacional mas os comunistas não. Acham que são donos disto tudo e podem fazer o que quiserem". Depois aparece a desmontagem da propaganda, mas o que está dito, está dito, o mal está feito, mission accomplished, e o papel de idiotas úteis, o da comunicação social, já ninguém lhes tira, a mensagem do intruja passou, e o empenho em mostrar o "sentido de Estado" dos neo-facistas não é o empenho em desmontar a propaganda dos discípulos de Goebbels.»

Lido aqui.

Bom Natal para todos (continuação 4)...

«O Teimoso» encerra portas devido à pandemia. No «Você na TV», ficou registado o relato do proprietário e funcionários do restaurante.
«O Teimoso» na Figueira da Foz, encerrou portas depois de 100 anos de existência, devido à pandemia global.
Para ver a reportagem, clique aqui.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Bom Natal para todos (continuação 3)...

«E, como toda a gente sabe, pensar é duvidar, e duvidar é corroer a realidade, morder-lhe os contornos, dar-lhe arestas pontiagudas.»

João Tordo, in Felicidade

Bom Natal para todos (continuação 2)...

Na classe política figueirense, em pouco tempo, as pessoas transformam-se naquilo que (alegadamente) criticavam. 
Tivemos exemplos no passado recente. Temos exemplos no presente. E teremos exemplos certamente no futuro. 
Basta colocaram-lhe a cenoura à frente. 
As elites figueirenses, tal como as elites nacionais, são as principais beneficiárias da subsídio dependência estatal. 
A explicação é simples: a natureza humana é o que é. 
E ainda há quem tenha dúvidas em concordar que neste concelho é carnaval todos os dias... 

Bom Natal para todos (continuação 1)...

Via Diário de Coimbra

Bom Natal para todos...

"Foi ao final da tarde da passada sexta-feira, que o Pai Natal chegou à Figueira da Foz e permitiu que o espírito natalício invadisse os corações das crianças que, cumprindo todas as medidas da Direção-Geral da Saúde, assistiram à sua chegada."

sábado, 21 de novembro de 2020

Proposta de Orçamento do Munícipio figueirense para 2021

"O Orçamento Municipal para 2021 tem um valor de 75,4 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 3,4 milhões em relação ao actual exercício. 
A previsão da receita municipal para o próximo ano corresponde ao montante orçamentado, traduzindo um crescimento de 23,83 por cento. 
Quanto ao investimento, a proposta de orçamento tem destinados 29,8 milões de euros, contra os 22,2 do ano em curso."
Lido no Diário as Beiras, edição de hoje

Esta mania do Outra Margem registar a história para memória futura nunca agradou ao poder ao longo dos mais de 16 anos de existência deste espaço...

A propósito de derrapagens nas obras concelhias: fica um exemplo figueirense:


sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Gaia substitui festas natalícias por vouchers a gastar no comércio local


"Não vamos ter praça de Natal, nem roda gigante, nem pista de gelo, mas precisamos de um sinal de esperança. Teremos um «camião parada» a percorrer todas as escolas do concelho com o Pai Natal para dar prendinhas às crianças. Já cada funcionário do Município em vez de receber o tradicional cabaz de Natal terá um voucher de 30 euros para utilização no comércio tradicional de Gaia", revelou esta segunda-feira o presidente da câmara de Gaia.

Eduardo Vítor Rodrigues, que falava numa reunião camarária que decorreu por videoconferência devido à pandemia da covid-19, contou que relativamente ao Natal decidiu manter a iluminação "de forma a dar vida às ruas e ajudar os comerciantes", num investimento de 340 mil euros.

"As luzes serão ligadas no início de dezembro em dia e hora que não será revelada para evitar ajuntamentos", revelou, no final da reunião, Eduardo Vítor Rodrigues que quanto ao valor que "sobra", cerca de 350 mil euros, do orçamento para atividades, disse que será "integramente utilizado no apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS)".

"Ao dia de hoje há IPSS que estão com dificuldade em saber como vão pagar o subsídio de natal aos trabalhadores. O Município não vai virar as costas. Esperemos que a Segurança Social também não", referiu o autarca.

Além de apoio financeiro, a autarquia vai financiar os cabazes alimentares que serão distribuídos às famílias pelas IPSS.

Quanto aos vouchers a gastar no comércio local serão distribuídos a mais de dois milhares de funcionários camarários, num total a rondar os 100 mil euros de investimento.

Já o "camião parada" vai passar por 105 escolas básicas, num total de 15 mil alunos."

A Figueira não está nada mal colocada na tabela, mas tem potencial para subir alguns lugares...