sexta-feira, 29 de maio de 2020

Da série, fotos de algo que pode chocar...


Bandeira Azul na Costa de Lavos: o "milagre"* está anunciado para 2021

Ainda bem que temos uma autarquia "na vanguarda nacional nos apoios às filarmónicas"... (2)

Todos sabemos que a pandemia afectou receitas, actividades e o dia-a-dia de associações da região. Desde festas canceladas à alteração da própria dinâmica, associações e colectividades da região Centro lamentam os efeitos da pandemia, que provocou perdas de receitas e problemas na sua actividade.
Na edição do passado dia 25 do Diário as Beiras, o presidente da Associação de Colectividades do Concelho da Figueira da Foz, António Rafael, afirmou que “a situação financeira para algumas está muito grave”. Sobretudo, acrescentou, “para quem tem filarmónicas (nove), que ficaram sem espectáculos e sem fontes de receitas e têm de pagar aos maestros (e professores de música)”.
Mas, há excepções: é o caso da Sociedade Boa União Alhadense (SBUA), presidida por Fernando Gonçalves.

Via OBSERVADOR, tomei conhecimento das dificuldades da Sociedade Filarmónica Paionense, que, em março, se viu privada de festejar o seu 162.º aniversário. “Não houve festa, foi tudo cancelado e agora estamos a viver um dia de cada vez, como se costuma dizer”, desabafou Ana Bela Santiago, presidente da instituição localizada na freguesia de Paião.
A situação, nomeadamente a da banda filarmónica de 45 elementos, “não está famosa”, dado existirem despesas fixas e as receitas, nesta altura, não entram.
“A banda não se consegue sustentar a ela própria. Ainda agora investimos num novo fardamento, porque o outro já era muito antigo, estava já com varias cores de várias gerações de uso e ainda não o conseguimos mostrar. Todas as actividades programadas que iam ajudar a casa, a manutenção e o arranjo de instrumentos e o pagamento ao maestro e professores de música [de uma escola com cerca de 30 alunos] foram canceladas”, observou Ana Bela Santiago.
O cancelamento do desfile de marchas populares, previsto para 23 de junho nas festas da cidade, levou, por outro lado, a que as costureiras da Sociedade Filarmónica Paionense, responsáveis pelos fatos, passassem a fazer batas, em regime de voluntariado, para entregar ao hospital distrital da Figueira da Foz.
A própria dinâmica associativa também sofreu com os efeitos da pandemia, já que a instituição “estava aberta todos os dias”, acolhendo, para além da banda filarmónica, um grupo sénior da freguesia, uma charanga de rua, grupo de cavaquinhos, orquestra ligeira e atividades de zumba, dança e teatro.
Para já, a Sociedade Filarmónica Paionense espera a entrada nos cofres do apoio financeiro aprovado em abril pela Câmara Municipal, que corresponde ao adiantamento de 70% do apoio regular, relativo a eventos, parcerias e actividades realizadas em 2019.
“Já enviámos os documentos, mas dinheiro físico ainda não há, estamos à espera”, resumiu Ana Bela Santiago.

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Se a Câmara quer um acordo, se a FCMP quer o acordo, falta resolver o busílis?..

Segundo o Diário as Beiras, a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP), que detém a concessão do parque de campismo do Cabedelo, através do seu presidente, João Queiroz, quer chegar a acordo com a câmara, no âmbito da requalificação daquela zona de praia e surf. 
“Não será por nós que a câmara terá problemas. O assunto há-de ser resolvido de forma pacífica e a contento de todas as partes”, garantiu aquele responsável. 
Esta não é a primeira vez que João Queiroz faz a mesma afirmação. Entretanto, cerca de dois anos depois do início das conversações, o diferendo ainda não foi resolvido. Recentemente, a câmara informou a FCMP de que iria recorrer à posse administrativa do parque, se não apresentasse uma proposta definitiva, pela qual a autarquia aguarda há cerca de um ano. A federação respondeu ao ofício da autarquia, dando conta de que, até ao final desta semana, apresentaria uma proposta. 
Se o prazo não for cumprido, garantiu ao DIÁRIO AS BEIRAS o presidente da câmara, Carlos Monteiro, avançará a posse administrativa. 
“Subscrevo o que o senhor presidente da câmara disse, e esta semana vamos responder”, afiançou João Queiroz. 
 Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal é o único concessionário do Cabedelo com quem a autarquia ainda não chegou a acordo.

Paço de Maiorca: um «charmoso» «crime financeiro» e «negócio ruinoso»... (4)

"O logro da recuperação do Paço de Maiorca está estreitamente associado ao frenesim do “mostrar obra feita” que caracterizou o mandato de Santana Lopes. Não me entendam mal. A ideia de recuperar o Paço era mais do que pertinente, porém deveria ter sido pensada, planeada e executada com a devida maturidade e responsabilidade.
Mas o relógio político de Santana Lopes batia muito mais apressadamente do que o ritmo da razoabilidade e das melhores opções para o interesse do concelho. E tal como se passou com a febre do golf (lembram-se de quantos campos de golf iriam ser construídos no concelho?), dos projetos de animação turística que envolviam futebolistas e fadistas famosos, também o projeto de recuperação do Paço de Maiorca se esfumou quando surgiram as contas para pagar.
A história de Maiorca é ancestral, recebeu foral em 1194 e chegou a ser sede de concelho até 1853. O Paço dos Viscondes de Maiorca começou a ser erigido no sec. XVII por João Vaz da Cunha, Senhor do Morgado de Antanhol, numa propriedade adquirida à família Coutinho. Mas o Paço só viria a ser concluído pelo seu descendente Luís Vaz da Cunha de Sá no século seguinte. Entre os inúmeros objetos de interesse do conjunto edificado do Paço de Maiorca está um altar em pedra da capela, cuja realização é atribuída à prestigiada oficina de João de Ruão. Muito provavelmente, este edifício encerra ainda múltiplas e interessantes narrativas de Maiorca e da região, que estão por divulgar e por desvendar.
Não tenho qualquer solução particular a propor (museu, edifício de funções públicas ou até turísticas) para o Paço de Maiorca. O que considero fundamental é que, independentemente da solução escolhida, esta seja fortemente balizada pelo parecer de especialistas (história, história da arte, arquitetura, etc). e que tenha um acesso público democrático, transmitindo a todos os visitantes, independentemente da sua condição social, as histórias que se ilustraram por aqueles lugares."
Via Diário as Beiras

A medida será sujeita a ratificação pelo executivo municipal

A DITADURA DO CONSENSO

Transacções infernais

"A TVI teve acesso ao contrato de compra e venda do Novo Banco, cuja divulgação pública tem sido uma exigência levantada nos últimos dias na esfera política. A primeira estranheza passa pela identidade do comprador: em vez de Lone Star, o nome que surge no contrato é Nani Holdings. O contrato a que a TVI teve acesso é confidencial e está guardado a sete chaves no banco de Portugal. Um documento extenso, mas que, logo ao início, surpreende: o que podemos ler e que, a 31 de março de 2017, foi celebrado o contrato entre o fundo de resolução e a Nani Holdings. O primeiro manteve 25% do banco e o segundo adquiriu 75%. A Nani Holdings, adquirente, é detida a 100% pelo Lone Star Fund, no Luxemburgo. Este, por sua vez, tem como maior acionista, a Nani Superholding, com sede no paraíso fiscal das Bermudas, e é detida por uma diversidade de fundos geridos pela americana Lone Star, dona indireta do Novo Banco. O mesmo é dizer que será difícil fazer o percurso inverso até à responsabilização. Ou seja, até quem tem de pagar ou devolver seja o que for. 
Não há grandes comentários a fazer a este excerto da notícia da TVI. Confirma-se simplesmente a sordidez associada a este processo político de internacionalização da banca nacional, em que pagamos, mas não mandamos, compelido pela integração europeia e, infelizmente, aceite pelo governo.

Entretanto, e isto é mesmo uma nota de rodapé, é óbvio que Centeno não deve ir para governador da sucursal de Frankfurt, mas se calhar pode: afinal de contas, Carlos Costa tinha experiência em transacções com paraísos fiscais da sua passagem pelo BCP."

JOÃO RODRIGES

Ainda há boas notícias!...

Caso da 109...

Empreitada de melhoria de condições de segurança na EN109 terá início em junho

Imagem sacada daqui
"Segunda-feira, dia 01 de junho, será assinado o auto de consignação da empreitada «EN109, melhoria das condições de segurança entre o km 122,150 e o km 137,700», que prevê a realização de obras até ao montante global de 3 079 710,05 euros.

A empreitada, cuja conclusão se prevê em 2021, inclui a requalificação de vários pontos de acesso à via nomeadamente acesso à Zona Industrial com uma nova rotunda; acesso à zona do Orbitur com reformulação do acesso; acesso à Costa de Lavos com nova rotunda; acesso ao sul da Costa de Lavos com reformulação do acesso; acesso à Leirosa, a norte com uma nova rotunda; acesso à Leirosa, a sul com nova rotunda e entrada para a Marinha das Ondas, na zona do Gigante, com nova rotunda. Estão ainda incluídas reformulações de alguns cruzamentos intermédios.

O Município da Figueira da Foz congratula todas as entidades envolvidas na concretização desta empreitada - há muito ansiada, e que irá dotar a via de melhores condições de segurança e, com toda a certeza, contribuir para a diminuição da sinistralidade que se tem verificado neste troço da EN109."

Obras na Figueira: como vamos?..

Via Diário as Beiras, edição de hoje:
"O empreiteiro que realizou a requalificação da frente marítima de Buarcos recorreu ao tribunal para reclamar 159 mil euros à câmara, verba que a autarquia considera que não tem de pagar, por entender que não lhe podem ser imputadas as razões que originaram a ação judicial, daí não ter havido acordo extrajudicial. O construtor invocou o reequilíbrio financeiro da empreitada, sustentando que se prolongou para além do prazo previsto devido a ações do dono da obra. No decurso da empreitada, a autarquia procedeu a várias alterações ao projeto. 

 De resto, é o mesmo o empreiteiro que está a requalificar o Cabedelo, que também já regista atrasos devido às negociações com os concessionários que tiveram de abdicar ou deslocalizar os seus espaços."


Em Buarcos, "a autarquia procedeu a várias alterações ao projecto"!.. Se bem me lembro, "a primeira fase da obra de requalificação urbana da frente marítima de Buarcos tinha um prazo de execução de 12 meses, iniciou-se em junho de 2018 e representava um investimento de cerca de 1,4 milhões de euros."
No Cabedelo, quem é que deveria ter chegado a acordo com os concessionários que tinham de deslocalizar os seus espaços, antes de começar a obra?
A meu ver: o dono da obra. Que o mesmo é dizer, a Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Quem me conhece bem (poucos...), sabe que posso estar rodeado de gente que faz asneiras, que consigo distanciar-me e permanecer no foco.
Fica a pergunta: nos últimos anos, houve alguma obra da Câmara Municipal da Figueira da Foz que tenha corrido nos prazos previstos e que não tenha tido derrapagem financeira?
Recordo o que escrevi ontem neste blogue.
"Os políticos encheram o concelho de lugares deprimentes. Assim de repente, recordo-me da baixa da Figueira (em obras que nunca acabam), Buarcos (depois das últimas obras), o Bento Pessoa (em obras que nunca mais acabam), a chamada praça do Forte (que não tem manutenção depois das obras, e está a ficar descaratizada, feia e suja), o Paço de Maiorca (cujas trapalhadas nos vão custar os olhos da cara), o Edifício o Trabalho (uma telenovela cujo fim ninguém consegue prever) e muitos mais. Entre eles, a outrora Praia da Claridade (hoje, praia da calamidade). A Figueira, há muito que deixou de ser a Rainha das praias de Portugal dos postais antigos, que quer continuar a vender."

Claro que na Figueira não se passa nada disto...

A DECADÊNCIA LOCAL DO PS E PSD
"Nem uns são social-democratas, no sentido dado por Sá Carneiro a este estranho conceito luso de social-democracia... Nem os do PS têm o que quer que seja a ver com os valores social-democratas de um Mário Soares socialista, laico e republicano...

Ao nível nacional as lideranças dos grandes partidos estão sujeitas ao escrutínio de todos os seus militantes e da comunicação social, sendo mais difícil que personagens que nada tenham que ver com os seus valores cheguem ou se mantenham na sua liderança. Pode suceder que um militante mais trapalhão, como o Pedro Santana Lopes, chegue à liderança, mas a sua queda é uma questão de tempo.

Já ao nível distrital e local estes partidos podem ser liderados por gente cujos valores nada têm que ver com os do partido ou por gente que chegada ao poder não resistem às tentações dando razão aos anarquistas quando dizem que o poder corrompe. Há um imenso submundo regional e local, que muitas vezes se escapa ao escrutínio do jornalismo, dos órgãos inspetivos e mesmo da justiça, fazendo nascer aquilo que ainda ontem alguém da terra designou por polvo."

Ontem no Cabedelo parecia Agosto

A grande afluência de banhistas à Praia do Cabedelo, ontem, mostrou o problema do estacionamento que existe naquela zona.
A estrada de acesso à praia, entre o campo de futebol do Grupo Desprtivo Cova-Gala e o Cabedelo,  ficou algo condicionada, tornando-se, por vezes, impossível circular nos dois sentidos, uma vez que uma das faixas de rodagem - a que fica do lado mar, junto à duna -  já foi usada como estacionamento.

AJUDINHA E LIBERDADE DE IMPRENSA

Verão quente

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Paço de Maiorca: um «charmoso» «crime financeiro» e «negócio ruinoso»... (3)

"Como idear soluções face ao contexto que envolve o emblemático edifício, correndo a Câmara Municipal o risco de dispender 5,1 Milhões € para possuir o que é seu? O edifício foi comprado em 1999. Aplaudi com entusiasmo a aquisição do belíssimo Paço, que tanto diz às gentes de Maiorca. Diz-se que de boas intenções está o inferno cheio! São boas intenções que degeneram ou vis mascaradas de benévolas, para iludir quem é preciso que acredite? Não formulo juízos, mas este processo dá que pensar; é uma tremenda desilusão. A Biblioteca Municipal possui um interessante opúsculo sobre o Paço e a sua história, desde o solar dos Coutinhos no séc. XIV, até este magnífico exemplar. O livrinho abre com uma Mensagem do Presidente de Câmara, responsável pela aquisição do bem, Santana Lopes, que representou o Município no acto da escritura. Cri nas suas palavras: que aquela era uma “Joia da Coroa”, a par com outras aquisições da altura. Cri quando disse ser a compra o modo mais fiável de conservação do edifício e dos jardins, numa perspectiva de usufruto por parte da população, nomeadamente a local. Cri quando visitei o espaço e confirmei a sua importância e a beleza do recheio, minimalista mas de grande valor patrimonial. Deliciei-me com os azulejos, patentes em várias salas. Mas “num golpe de asa” o Paço deixa de ter o destino anunciado e é “convertido” na ideia de um hotel de charme a ser entregue a privados. A Câmara não terá acautelado os seus interesses, por certo. O falecido Presidente Dr. Ataíde parou as obras que haviam já alterado o edifício e de processo em processo, estamos perante a hipótese real de ser paga uma indemnização milionária. Profundamente revoltante. Que fazer com o imóvel? Gostaria que ali viesse a instalar-se um polo museológico das artes rurais. O espaço é vasto, abrigaria a instalação de uma Pousada de Juventude, nos moldes em que funcionam, com preços sociais que permitem aos jovens conhecer o País a módico custo. O espólio: pode não regressar mas tem de ser conservado e dado a conhecer. Pertence-nos."
Via Diário as Beiras

Estão a fazer ao Cabedelo o que fizeram ao resto na Figueira: torná-lo num local deprimente...

Os políticos encheram o concelho de lugares deprimentes. 
Assim de repente, recordo-me da baixa da Figueira (em obras que nunca acabam), Buarcos (depois das últimas obras), o Bento Pessoa (em obras que nunca mais acabam), a chamada praça do Forte (que não tem manutenção depois das obras, e está a ficar descaratizada, feia e suja), o Paço de Maiorca (cujas trapalhadas nos vão custar os olhos da cara), o Edifício o Trabalho (uma telenovela cujo fim ninguém consegue prever) e muitos mais. Entre eles, a outrora Praia da Claridade (hoje, praia da calamidade). A Figueira, há muito que deixou de ser a Rainha das praias de Portugal dos postais antigos, que quer continuar a vender.
Na foto, o saudoso "Luis Elvira", uma lancha a motor, onde os figueirenses que embarcavam frente ao Largo do Carvão, na antiga doca, onde havia as "escadinhas ancoradouro"se encavalitavam para atravessar o rio...
E temos o Cabedelo...
Cada vez mais percebo melhor a nostalgia,  sentimento hoje considerado piegas, em cima do qual fica bem escarnecer. Posso comprovar a tese, sou “desse tempo”. Mas, consigo fazer a viagem recordando as histórias do tempo do António dos Santos - o Tróia, um lobo do mar, talvez um dos maiores de toda a orla marítima portuguesa.
Faz sentido, que quem viveu o Cabedelo que o Tróia habitou, não goste do que lhe está a acontecer. O Cabedelo foi sempre um reduto com pessoas - não apenas indivíduos, cidadãos, empresários, donos de bares, escolas de surf, donos de parques de campismo ou de hotéis, contribuintes, clientes, proprietários de carros futuramente bloqueados. 
Há outros recantos no concelho da Figueira que têm pessoas. Porém, raros são aqueles recantos, como é o caso do Cabedelo, em que essas pessoas, quase todas vindas do outro lado da cidade, consegue ali ter uma vivência e uma vida que, em conjunto, faz sentido. E que, por ser diferente e orgânica naquele lugar especial que é o Cabedelo (na sua normalidade quotidiana), emociona e dá paz e harmonia à alma de quem, vindo do lado norte da cidade, a consegue contemplar da outra margem. 

Fala-se muito na requalificação do espaço e menos noutros pormenores felizes e representativos do espírito da zona: os espaços naturais de convívio que lá existem. Não têm a sofisticação – sobretudo e ainda bem - artificiosa dos recriados espaços que, dizem, estar a requalificar, mas são os autênticos do espírito do verdadeiro Cabedelo, que proporcionam, a quem o visita, sentir que está num lugar diferente e especial.
Estão a matar o Cabedelo, aquele local que ainda consegue oferecer essa antiga ilusão que ninguém consegue ver, mas alguns conseguem sentir, que se chama  intimidade - talvez, a mais importante de todas as utopias.

CASO EN 109 / IC1 ...

... mais uma «estória» que vem de longe...
Via Câmara Municipal da Figueira da Foz, recorde-se 19 de Abril de 2016.
  1. Na sequência das reuniões havidas e dos diversas apelos efetuados pelo Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Dr. João Ataíde, junto da Administração da Infraestruturas de Portugal, entidade gestora da EN 109, com vista à concretização das obras de reabilitação daquela importante via, foi esta segunda feira, dia 18 de abril de 2016, anunciado, em reunião de Câmara, o arranque das intervenções prioritárias nesta estrada.

    A obra, a cargo do Centro Operacional Centro Norte da IP, no âmbito do Contrato de Conservação Corrente e Contrato de Marcação Rodoviária, decorrerá em três fases:

    1.ª - Trabalhos localizados de fresagem e reposição do pavimento entre os kms 120,5 (rotunda da Gala) e 125,640 (cruzamento da Costa de Lavos)
    2.ª - Trabalhos pontuais de fresagem e reposição do pavimento entre os kms 125,700 (cruzamento da Costa de Lavos) e 136,100 (limite do Distrito)
    3.ª - Execução da sinalização horizontal entre os kms 118 e 136 (limites do Distrito)
Em 2017 serão concluídos os trabalhos de reabilitação, com intervenções nas rotundas e finalização dos pavimentos."
Oxalá seja desta.
Via Diário as Beiras