quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

A importância do poder e da política nas nossas vidas

O poder e a política, são questões centrais no nosso dia a dia.
Numa cidade como a Figueira, estar no poder é fundamental.
O poder promove tudo. Até empresas de amigos, dispensando-as de serem competitivas. Em vez de ajudar a promover os empreendedores mais capazes, promove a mediocridade. Vingam as empresas dos amigos, no geral fracas e geridas por  empresários incompetentes.
Fica a perder competitividade a economia local. Em vez de se promoverem empresas competitivas e empresários com valores, promovem-se empresários oportunistas e geram-se empresas subsidio-dependentes.
O mesmo sucede com a contratação de trabalhadores. Os critérios de selecção assentam no compadrio e no amiguismo, prática cada vez menos usada no mundo empresarial, que tem noção dos custos deste tipo de procedimentos.
Lamentavelmente, porém,  ainda é comum encontrar este tipo de maus hábitos no Estado.  E, mais amiúde ainda,  nas autarquias.
Um concelho assente em favores a empresas e num sistema de selecção de trabalhadores, mesmo os quadros, assente no amiguismo,  conduz a uma sociedade em crise, onde os empresários menos competentes asfixiam os que competem com base na honestidade e na competência. 

Quando os responsáveis políticos não têm valores, sobrevivem  alimentando uma base eleitoral com base em favores empresariais e relações de compadrio, assegurando assim um mínimo de votos que lhes permite sobreviver no poder.
Isso é grave, pois está a contribuir para perpetuar o atraso no seu concelho. 
Os cidadãos competentes, normalmente os mais capazes, não têm tempo nem paciência para aturar a incompetência política.  Para sobreviver, optam por procurar outras paragens. É o concelho que perde. Não são apenas as instituições políticas que definham. É todo o concelho que é afectado,  sofre e  empobrece, o que compromete  o seu desenvolvimento a médio e longo prazo. 
Camões, de quem não sabemos nada da sua vida, a não ser que escreveu a obra prima da literatura portuguesa e recebeu uma tença do rei, qual visionário, quando escreveu nos Lusíadas que "Um fraco rei faz fraca a forte gente", acertou em cheio com a realidade que se vive na Figueira em 2020.

A coisa bate certo uma com a outra!..

Nada mais natural: para "ajardinamentos diversos – requalificação do Estrato Arbóreo", contrata-se uma empresa de construção civil...   
Quem não sabe ler, olhe para o boneco...

Jody Fernandes Rato vai tomar posse como Comandante dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz

A Cerimónia Protocolar de Posse do novo Comandante Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, Jody Fernandes Rato, tem lugar no próximo dia 15 de fevereiro de 2020, sábado, pelas 17h00, no Quartel‑sede da corporação.
Jody Rato sucedeu a João Moreira.

O novo comandante tem uma vida dedicada aos bombeiros (é bombeiro desde 1989, há 31 anos) tendo iniciado a sua carreira no Corpo de Bombeiros Voluntários de Condeixa-a-Nova. Neste longo período, para além de ter assumido outros desafios profissionais ao serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da Escola Nacional de Bombeiros (ENB), incluindo uma missão internacional em 2006, exerceu os cargos de Adjunto de Comando em Condeixa-a-Nova e de Comandante no Corpo de Bombeiros Voluntários de Góis.
Formador certificado, Jody Rato, de 42 anos, detém inúmeros cursos de formação específica na área da proteção e socorro, nomeadamente, no que respeita ao INEM, na área dos fogos florestais e rurais, em Operações Aéreas, Máquinas de Rasto, Combate a Incêndios Urbanos e Industriais ou Preservação de Provas, entre outras.
Para exercer o cargo de comandante dos BVFF, Jody Rato deixa a função de formador externo da Escola Nacional de Bombeiros, que exerce há 20 anos, recentemente em Técnicas de Desencarceramento, Emergência Pré-Hospitalar e Condução Defensiva.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

A música portuguesa a gostar dela própria: há mãos para aplaudir?.. (24)

Onde vai o PS desencantar esta gente?

Da série, a Figueira está sem chama. Os figueirenses, parecem-me desiludidos, resignados e cansados... (3)

Sonho realizável

"Adoro cidades e vilas com vias pedonais aprazíveis. 
Vão existindo várias de norte a sul, e estas artérias sempre se distinguem pelo movimento de pessoas que aqui e ali param para uma conversa e elo ambiente cosmopolita de cafés e esplanadas que atraem visitantes. Por outro lado, são normalmente vivas do ponto de vista comercial.
É este quadro que desde há muito sonho para a Rua da República: a sua transformação em via pedonal buliçosa, promovendo uma maior interação entre os transeuntes e o convite a compras, fora das claustrofóbicas e impessoais superfícies de maior dimensão. Ao longo do aproximado meio km da rua, muitas têm sido as lojas a encerrar, mantendo-se alguns resistentes, teimando em apresentar produtos de qualidade, resistindo apesar da pressão das demasiadas superfícies que “assolam”a cidade.
A artéria sempre se afirmou pelo seu comércio, já quando se chamava R. das Lamas ou R. do Casal das Lamas ou quando adoptou o nome de R. do Príncipe Real, talvez pela proximidade do belíssimo teatro Príncipe D. Carlos, de tão curta e infausta história! Ganhou o actual topónimo em 1910 e por ela desfilaram republicanos de boa cepa, com destaque para a pequena Cristina Torres, à data  com dez anos.
Sim, defendo a rua como pedonal, até pela existência de duas artérias paralelas, a Fernandes Tomás e a Saraiva de Carvalho, sufi cientes para o escoamento do trânsito que entra na cidade. E imagino um  incremento do comércio nesta via estruturante, histórica, com a implantação de pequenos quiosques, bares e as imprescindíveis esplanadas, acauteladas do vento que por ali volteia!
Sei que os comerciantes deverão ser consultados sobre a matéria e que poderão existir vozes discordantes. Mas bem alertados para o sucesso deste tipo de ruas noutros locais do País, poderão ficar convencidos.
Obviamente caberá à Câmara Municipal um papel vital no processo e aproveito para aplaudir as iniciativas promovidas recentemente na Rua República. Fez alguma falta o tráfego?
Não se mobilizaram as pessoas para usufruírem da “novidade”?
A velhinha República só terá a ganhar com uma alteração profunda do seu paradigma, sendo o seu repovoamento outra questão a reflectir."

Via Diário as Beiras

Da série, mentalidade "pró ano é que é"...

Pró ano é que é. Ou para o próximo... 

Compromisso deixado pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais que aponta para mexidas nos escalões e nas deduções para rendimentos médios.

"Governo promete uma “grande baixa de impostos” em 2021"...

Em tempo. 
Para mim: para sempre Sporting.

Uma frase do jornalista americano Ambrose Bierce: “a política é uma luta de interesses disfarçada de conflito de princípios ou a condução de assuntos públicos para benefício privado”...

Carlos Monteiro, quer ser o "animal feroz" do PS figueirense?
Março de 2001. Na altura,  bastonário da Ordem dos Advogados, António Pires de Lima, criticou de forma violenta o governo socialista e a sua política de justiça, então sob o comando do ministro António Costa. 
Dias depois, num encontro de militantes e autarcas socialistas, Jorge Coelho celebrizou uma expressão que continua a fazer escola no Partido Socialista: “Quem se meter com o PS leva!"
Até aos dias de hoje, toda uma geração de políticos socialistas levou muito a sério as palavras de Coelho, num exercício progressivamente trauliteiro. 
Seria de esperar que o bom senso levasse a que os socialistas repensassem o estilo e fossem comedidos na arrogância. Porém, nem o que se passou em Portugal em 2011, depois do que aconteceu em 2009 e 2010, levou os socialistas a arrepiar caminho...
Na Figueira, em 2020, temos um grande exemplo, de que o PS não tem emenda: Carlos Monteiro adora malhar...

A mensagem não pode ser mais simples e mais clara: quem não é por mim, é contra mim. (2)

João Vaz,  hoje no Diário as Beiras.

Senhor Diretor, "o presidente Carlos Monteiro referiu ontem (03.02) em reunião de Câmara, que um “ex-vereador, ex-avençado” estaria a desinformar as pessoas sobre a forma como as árvores da cidade são tratadas. Assumindo que se refere a mim, porque me insurgi contras as “podas camarárias”, começo por corrigir o presidente: nunca fui avençado da Câmara Municipal.
E esclareço o seguinte: desde 2014 que desafio a Câmara Municipal a justificar tecnicamente as podas de árvores ornamentais. A Câmara nunca o fez. 
O presidente Carlos Monteiro recusa-se a ouvir a ciência e prefere a “propaganda” da empresa contratada para dar “uma sova” nas árvores. Esta empresa justifica o ato da forma mais conveniente, “sempre assim foi no passado”. 
Desinformação? Sim, existe pela parte Câmara Municipal que usa a “tradição” para justificar o injustificável, sabendo-se que existe um consenso técnico sobre a inutilidade dos rolamentos e podas drásticas.
As tais que se verificam na Figueira, e que fragilizam as árvores, tornando-as mais suscetíveis ao colapso. O desafio lançado ao presidente Carlos Monteiro está por responder: justifique tecnicamente as podas, faça uma peritagem independente ao estado das árvores, como fez ao Freixo centenário, e informe a população sobre o estado fitosanitário das árvores em malha urbana."

Nota Outra Margem:
... para "ajardinamentos diversos – requalificação do Estrato Arbóreo", a câmara Municipal da Figueira contrata uma empresa de construção civil...

A mensagem não pode ser mais simples e mais clara: quem não é por mim, é contra mim.

Via jornal Diário as Beiras (30 de outubro 2019): "o Orçamento da Câmara da Figueira da Foz de 2020 é suportado por 73 milhões de euros, mais 20 milhões do que o do ano em curso (52,8 milhões). Trata-se do maior montante dos últimos anos."

Há na Figueira, como noutras cidades deste Portugal pós 25 de Abril de 1974,  uma elite que se foi formando ao longo dos anos à custa dos dinheiros públicos,  que beneficiou de um esquema montado pelos partidos colocados no poder pelos figueirenses.
O dinheiro sabemos de onde é proveniente: dos cofres do  Município figueirense, que o mesmo é dizer, dos depauperados bolsos dos contribuintes.
73 milhões de euros orçamentados para gerir num ano é muita massa. Ter, em tempos de contenção orçamental 73 milhões orçamentados para gastar, permite que muita gente pense que viver à conta do Orçamento camarário seja um direito adquirido e vitalício.
Sem dar por ela,  os protegidos desde esquema duvidoso representam muitas famílias. Cá está  a  motivação essencial, para que a elite partidária no poder desde outubro de 2009, tudo faça para se eternizar no poder.
Cá está, também, que quem anda carenciado há mais de uma década, e que quando lá esteve entre 1997 e 2009, navegou nas mesmas águas, queira recuperar.
E alternativa a isto existe?
Existe sim senhor. Passa por gente que pense diferente dos que passaram pelo poder na Figueira, pelo menos, de há 30 anos a esta parte.
E essa gente existe. Existe sim senhor. Tem é de se organizar.
Se isso não acontecer - e não é fácil que aconteça - vamos continuar a definhar, com pobreza e desemprego, emprego precário e mal pago (tipo a oferta da mercearia), uma autarquia incompetente, onde quem tem direito à vida tem de ser da  confiança do Monteiro (ou doutro do género que o venha a substituir).
E tudo isso com o nosso dinheiro: os contribuintes que pagam impostos e que são marginalizados, esquecidos, ignorados e mesmo perseguidos...
Carlos Monteiro, na última reunião de câmara foi claro no aviso que fez à navegação. 
«O presidente da câmara queixou-se da “desinformação” sobre a poda de árvores na cidade, sustentando que também é feita por “ex-vereadores e ex-avençados da câmara”, que recorrem a comparação de imagens de inverno e primavera. Sem mencionar nomes, inferiu-se que Carlos Monteiro se referia a João Vaz. E acrescentou que quem faz desinformação são “os mesmos que criticam algum tipo de podas, que são poucos e mentirosos”
Nada mais natural, portanto, que para "ajardinamentos diversos – requalificação do Estrato Arbóreo", se contrate uma empresa de construção civil... 
Quem não sabe ler, olhe para o boneco...

Da série, a Figueira está sem chama: Rua da República...

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

A música portuguesa a gostar dela própria: há mãos para aplaudir?.. (23)



Estamos em 2020...

Na altura destes contratos celebrados entre a empresa do Eng. João Vaz e a Câmara Municipal da Figueira da Foz, era vice-presidente da autarquia figueirense o actual presidente Carlos Monteiro.
Imagem sacada daqui
Imagem sacada daqui


Estou à vontade, como sempre estou, para fazer esta postagem, pois na altura, como sempre, fui acusado por quem estava de bem com o poder, de cobras e lagartos. Fui, até, ostracizado. O então vereador Tavares e o João Vaz sabem do falo.
É a minha sina: de mal com o poder conjuntural, de bem com a verdade.
Foi assim sempre: nunca me deixei prender por nada. Nunca hipotequei a minha Liberdade. O João Vaz sabe que é assim.
Portanto, estou à vontadinha, para achar grave o que li hoje no Diário as Beiras:

Carlos Monteiro, em 2010 e 2012, era  vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz. 
Isto é muito grave para a saúde da Democracia no nosso concelho.
Espero que o eng. João Vaz continue a fazer o que sempre fez: que continue a cumprir o seu papel de cidadão culto, informado e democraticamente consequente.
Recuso-me a acreditar que as palavras do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, ontem proferidas na reunião de Câmara e propagandeadas pelo Diário as Beiras, na edição de hoje, visem tentar calar uma voz de um figueirense Livre.
Na Figueira e no País, estamos em 2020, não nos primeiros 74 anos do século passado.

Da série em exibição na Figueira: é sempre carnaval...

Da série, na Figueira é sempre carnaval...

"Já há copos para a festa: 5500 euros para ser de arromba"
Imagem sacada daqui. Para ver melhor clicar na imagem.

Da série, a Figueira está sem chama. Os figueirenses, parecem-me desiludidos, resignados e cansados... (2)

Chapéu-de-chuva

"Entendo como fulcral o tema das centralidades urbanas, numa perspetiva por um lado dinâmica (os processos de formação do centro urbano e das centralidades e da estruturação da cidade entendidos como parte das transformações sociais, económicas, culturais e políticas que neles se operam), mas também tradicional (ou simbólica) - a própria sociedade tem-se organizado, desde sempre, em torno das cidades, e estas à volta do seu centro.
Ora, a rua da República, na Figueira, é muito mais do que apenas os 500 metros que começam na praça 8 de maio (Nova) – não foi por acaso que de rua das Lamas ou rua Casal das Lamas passou, ainda durante a Monarquia, a chamar-se do Príncipe Real, e a ter o nome atual desde 1910, confinando com a rua... 5 de outubro.
De facto, desde o final do século XIX esta artéria da cidade tornou-se a principal rua comercial da cidade e do concelho, entrada e saída (quer por via rodoviária quer ferroviária) de pessoas e bens, verdadeiro centro da urbe que então se encontrava virada para a foz do Mondego.
Ao longo das últimas décadas vítima de intervenções nem sempre felizes, de indecisões, de limitações e de sobrepagamento de estacionamento, de falta de políticas de atração de públicos, de efetiva e feroz concorrência de novos espaços e centralidades, a rua da República precisa hoje de uma ação concertada (política, económica, social) que lhe devolva importância, valor, em suma, centralidade.
Assim, não me parece que discutir a pedonalidade resolva a equação, só por si, mas entendo que esta deva fazer parte de um Plano de Pormenor, a partir do qual se possa efetivar uma intervenção, sustentada e financiada com fundos públicos e privados, que não só envolva quem já desenvolve a sua atividade na rua da República, mas também quem lá quiser investir: definindo clara e objetivamente as operações de demolição, de conservação e de reabilitação, as regras para a ocupação e para a gestão dos espaços públicos, a implantação das redes de infra-estruturas, a regulamentação da edificação... e, já agora, com uma cobertura, que permita circular pela rua sem chapéu-de-chuva."

Via Diário as Beiras

Só agora?.. Lembram-se do carro dos bombeiros que ficou lá atolado?..

Uma foto de hoje de um problema que já vem de longe. Tal como o OUTRA MARGEM.

Conselho Municipal de Turismo o concelho da Figueira da Foz foi ontem aprovado

Via Diário as Beiras
"O regulamento e a constituição do Conselho Municipal de Turismo (CMT), criado para promover a divulgação do concelho como destino turístico, envolvendo a autarquia e privados, foram ontem aprovados, por unanimidade. 
A estrutura será liderada pelo presidente da câmara ou por quem ele se fizer representar. Além da autarquia e da Assembleia Municipal, integram o CMT representantes do Turismo Centro de Portugal, Figueira com Sabor a Mar (FSM), Sociedade Figueira Praia, Associação Comercial e Industrial, administração portuária, Associação das Coletividades, agrupamentos de escolas, Escola Profissional e agências de viagens. 
Os regulamentos devem ser dinâmicos. Serão feitas adaptações necessárias. Não queremos que seja um CMT que fique só no papel”, defendeu o presidente da câmara, Carlos Monteiro. O vereador do PSD, Ricardo Silva, votou “a favor com reservas, porque podia ser mais ambicioso”. 
Miguel Babo (eleito pelo PSD), por seu lado, reparou que a Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal “é muito mais abrangente” do que a FSM, mas ficou de fora."