sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
Ana Gomes sobre Isabel dos Santos:
"Em Portugal há muita gente cúmplice do saque a Angola"
«Boa parte dos bens que a senhora engenheira Isabel dos Santos, e outros indivíduos da cleptocracia angolana, investiram em Portugal em sociedades, propriedades, são produto do saque ao estado angolano, do roubo ao povo angolano e que parem de fechar os olhos. Tenho actuado, há bastante tempo, para pedir às autoridades portuguesas que não continuem a ser cúmplices do roubo ao Estado e povo angolano. (...) Em Portugal há muita gente cúmplice e beneficiário do saque a Angola, ao povo angolano que a cleptocracia angolana empreendeu nestes últimos anos».
«Boa parte dos bens que a senhora engenheira Isabel dos Santos, e outros indivíduos da cleptocracia angolana, investiram em Portugal em sociedades, propriedades, são produto do saque ao estado angolano, do roubo ao povo angolano e que parem de fechar os olhos. Tenho actuado, há bastante tempo, para pedir às autoridades portuguesas que não continuem a ser cúmplices do roubo ao Estado e povo angolano. (...) Em Portugal há muita gente cúmplice e beneficiário do saque a Angola, ao povo angolano que a cleptocracia angolana empreendeu nestes últimos anos».
quinta-feira, 2 de janeiro de 2020
28 anos depois continuamos a brincar à caridadezinha...
Eternos pobres, expedientes perpétuos
"Foi em 1992. O então ministro do Emprego Silva Peneda assinou diante de todos os sem-abrigos de Lisboa que frequentavam a Sopa dos Pobres a criação - com a ajuda da Igreja - de um Banco Alimentar contra a Fome. Deu verbas avultadas (7,5 milhões de euros aos preços actuais) e prometeu que tudo iam fazer para acabar com aquela realidade.Veja-se o video de arquivo da RTP.
Enquanto aprovavam uma política macroeconómica de desprotecção completa da nossa economia, depois vinham invocar as vantagens da fénix renascida que das cinzas industriais viria voar sobre os campos e pobres desempregados do país. Lembrem-se que Cavaco Silva, primeiro-ministro dizia nesse ano que subir a taxa de desemprego de 4% para 6% era "um enorme sucesso" dada o arrefecimento internacional. A taxa subiria para 6,8% em 1994, 7,1% em 1995 e 7,2% em 1996.
Passaram quase 28 anos. Agora, é o Presidente da República que faz os mesmos trajectos pelas instituições que servem este tipo de Caridade, põe um avental e ele próprio serve a Sopa dos Pobres tal como antes de si o faziam os contemporâneos do seu pai. Nessas viagens, Marcelo Rebelo de Sousa quer dizer "hoje, esta noite, sou eu que te sirvo". Na verdade, ele serve-os todas as noites com a mesma realidade, sem se importar muito com o que motivou que, passados 28 anos, tudo esteja na mesma. É que não basta servir jantares: é preciso pensar mais um pouco e atacar as causas desse fenómeno.
Possivelmente, essa realidade tem a ver com a ausência de uma estratégia nacional para o país, porque a nossa estratégia foi entregá-la ao "pelotão da frente" da União Europeia e eles que nos servissem a Sopa dos Pobres, como têm feito. Os nossos salários reais estagnaram ao longo de mais de uma década. E depois queixam-se que os empresários sejam pouco eficientes e eficazes e competentes.
Quando a ministra Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho - repito, do Trabalho - decidir descer à rua para mais uma missão folclórica de consolação dos pobres, lembre-se que o Banco Alimentar contra a Fome foi criado há 28 anos.
E que continua a existir, porque o seu negócio não é curar a Pobreza, mas viver dela."
Nada de novo: faltou mencionar a piscina, o jardim municipal e o pavilhão multiusos... E continuar a ser tudo para "breve"!
Carlos Monteiro adianta principais objectivos da autarquia para 2020
"O presidente da câmara adiantou, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, os objectivos da autarquia para 2020. E, em declarações aos jornalistas, na passagem de ano, informou que a candidatura da segunda fase da requalificação do Cabedelo a fundos europeus foi aprovada. Entretanto,decorre a primeira etapa das obras.
Carlos Monteiro começou por destacar a este jornal a ampliação do Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz, que já não tem terrenos disponíveis. A infraestrutura vai crescer 20 hectares. “A boa notícia que os figueirenses podiam ter era termos a candidatura da ampliação da Zona Industrial aprovada e que pudessem ser lançados os procedimentos para as obras. A Zona Industrial está cheia e precisamos de continuar a fixar empresas no concelho”, defendeu o autarca.
Ainda no plano das infraestruturas industriais, a autarquia já elaborou o Plano de Pormenor da futura Zona Industrial do Pincho, contando com18 hectares de terrenos municipais. Todavia, a área total contempla 40 hectares, o que implica a compra de outros 22 hectares. Entretanto, está a ser elaborado o Plano de Pormenor do Vale de Murta, prevendo-se que venha a ter uma área de implantação de 18 hectares.
Formação especializada do ISEC
Carlos Monteiro destacou ainda o sector do ensino. “Esperamos que também haja boas notícias em termos de formação profissional. Para termos mais indústria, precisamos de mão de obra qualificada. Em 2020, teremos cursos do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) e vamos continuar a procurar mais soluções de formação profissional especializada”, adiantou.
Os cursos que o ISEC irá leccionar no próximo ano lectivo na Escola Secundária Bernardino Machado estão em sintonia com o mercado de trabalho da região - electromecânica, informática de programação e robótica e manutenção industrial. A formação situa-se entre o antigo bacharelato e a licenciatura. De resto, tem cadeiras comuns ao concurso superior, o que permite uma evolução para a licenciatura com equivalências.
Aqueles três cursos existem no ISEC, em Coimbra. A direcção do instituto acredita, contudo, que os alunos da Figueira da Foz e dos concelhos limítrofes que os frequentam venham a optar por ficar mais perto de casa e passem a estudar na Escola Bernardino Machado. O ISEC espera ainda que a
Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz venha a ser um parceiro determinante para os estágios em empresas do concelho.
“A mobilidade é fundamental”
O presidente da câmara tem vindo a insistir na necessidade de serem tomadas medidas a favor da mobilidade sustentável. A ciclovia europeia Eurovelo, adiantou Carlos Monteiro, será uma realidade em 2020, incluindo uma ponte sobre o Mondego, na zona do Alqueidão/Lares. O sistema de bicicletas partilhadas da cidade, por seu lado, avançou ainda o autarca, entra em funcionamento na primeira quinzena de janeiro.
A requalificação da estrada “Enforca cães” também deverá arrancar no próximo ano. E, acrescentou o edil, “serão requalificadas vias em todas as freguesias do concelho”, entre as quais a rua Direita de Quiaios.
“Para nós, a mobilidade é fundamental, e estamos expectantes em relação ao concurso que vai ser lançado pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra para todos os municípios [sistema de transportes públicos], com o qual pretendemos melhorar, de forma significativa, a mobilidade no concelho”, frisou Carlos Monteiro.
Saúde e reabilitação urbana
No sector da saúde, Carlos Monteiro destacou a conclusão da extensão da Marinha das Ondas e prometeu “tentar encontrar uma solução para Maiorca”, cujo posto médico tem registado um regime de funcionamento instável. Por outro lado, e ainda na área social, avançou que a autarquia está a “tentar melhorar as condições de habitação”, colaborando com o programa de rendas acessíveis do Governo.
Em paralelo, mantém se a penalização do IMI para imóveis devolutos, a fim de promover a sua reabilitação, para a qual, sustentou, estão a contribuir as obras na Baixa, ao tornar aquela zona da cidade mais atractiva.
A “grande novidade”
A limpeza de espaços públicos tem sido alvo de críticas. Carlos Monteiro garantiu, no entanto,que “a grande novidade [de 2020] é continuar a investir muito na limpeza do concelho, no sentido de que a Figueira da Foz seja uma referência de qualidade de vida, tendo a sustentabilidade sempre presente”.
Na lista de medidas que o autarca espera ver concretizadas em 2020 cabe, também, a transferência de areia, de norte para sul. “Esperemos que o protocolo assinado com a administração portuária aconteça a bom ritmo, porque estão em causa os portos de pesca e comercial e a segurança de pessoas, a sul do concelho”, frisou Carlos Monteiro.
Mais e melhor internet
O presidente da câmara contactou as operadoras de telecomunicações móveis, para tentar colmatar a falta de qualidade da rede de internet no concelho, sobretudo, nas zonas rurais. A Altice já respondeu. Numa reunião com o presidente da câmara e os presidentes das juntas das 14 freguesias,realizada na Figueira da Foz, responsáveis da empresa afiançaram que a operadora está empenhada em aumentar a cobertura do serviço com fibra óptica até 65 por cento do território figueirense."
| Jot’Alves
"O presidente da câmara adiantou, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, os objectivos da autarquia para 2020. E, em declarações aos jornalistas, na passagem de ano, informou que a candidatura da segunda fase da requalificação do Cabedelo a fundos europeus foi aprovada. Entretanto,decorre a primeira etapa das obras.
Carlos Monteiro começou por destacar a este jornal a ampliação do Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz, que já não tem terrenos disponíveis. A infraestrutura vai crescer 20 hectares. “A boa notícia que os figueirenses podiam ter era termos a candidatura da ampliação da Zona Industrial aprovada e que pudessem ser lançados os procedimentos para as obras. A Zona Industrial está cheia e precisamos de continuar a fixar empresas no concelho”, defendeu o autarca.
Ainda no plano das infraestruturas industriais, a autarquia já elaborou o Plano de Pormenor da futura Zona Industrial do Pincho, contando com18 hectares de terrenos municipais. Todavia, a área total contempla 40 hectares, o que implica a compra de outros 22 hectares. Entretanto, está a ser elaborado o Plano de Pormenor do Vale de Murta, prevendo-se que venha a ter uma área de implantação de 18 hectares.
Formação especializada do ISEC
Carlos Monteiro destacou ainda o sector do ensino. “Esperamos que também haja boas notícias em termos de formação profissional. Para termos mais indústria, precisamos de mão de obra qualificada. Em 2020, teremos cursos do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) e vamos continuar a procurar mais soluções de formação profissional especializada”, adiantou.
Os cursos que o ISEC irá leccionar no próximo ano lectivo na Escola Secundária Bernardino Machado estão em sintonia com o mercado de trabalho da região - electromecânica, informática de programação e robótica e manutenção industrial. A formação situa-se entre o antigo bacharelato e a licenciatura. De resto, tem cadeiras comuns ao concurso superior, o que permite uma evolução para a licenciatura com equivalências.
Aqueles três cursos existem no ISEC, em Coimbra. A direcção do instituto acredita, contudo, que os alunos da Figueira da Foz e dos concelhos limítrofes que os frequentam venham a optar por ficar mais perto de casa e passem a estudar na Escola Bernardino Machado. O ISEC espera ainda que a
Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz venha a ser um parceiro determinante para os estágios em empresas do concelho.
“A mobilidade é fundamental”
O presidente da câmara tem vindo a insistir na necessidade de serem tomadas medidas a favor da mobilidade sustentável. A ciclovia europeia Eurovelo, adiantou Carlos Monteiro, será uma realidade em 2020, incluindo uma ponte sobre o Mondego, na zona do Alqueidão/Lares. O sistema de bicicletas partilhadas da cidade, por seu lado, avançou ainda o autarca, entra em funcionamento na primeira quinzena de janeiro.
A requalificação da estrada “Enforca cães” também deverá arrancar no próximo ano. E, acrescentou o edil, “serão requalificadas vias em todas as freguesias do concelho”, entre as quais a rua Direita de Quiaios.
“Para nós, a mobilidade é fundamental, e estamos expectantes em relação ao concurso que vai ser lançado pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra para todos os municípios [sistema de transportes públicos], com o qual pretendemos melhorar, de forma significativa, a mobilidade no concelho”, frisou Carlos Monteiro.
Saúde e reabilitação urbana
No sector da saúde, Carlos Monteiro destacou a conclusão da extensão da Marinha das Ondas e prometeu “tentar encontrar uma solução para Maiorca”, cujo posto médico tem registado um regime de funcionamento instável. Por outro lado, e ainda na área social, avançou que a autarquia está a “tentar melhorar as condições de habitação”, colaborando com o programa de rendas acessíveis do Governo.
Em paralelo, mantém se a penalização do IMI para imóveis devolutos, a fim de promover a sua reabilitação, para a qual, sustentou, estão a contribuir as obras na Baixa, ao tornar aquela zona da cidade mais atractiva.
A “grande novidade”
A limpeza de espaços públicos tem sido alvo de críticas. Carlos Monteiro garantiu, no entanto,que “a grande novidade [de 2020] é continuar a investir muito na limpeza do concelho, no sentido de que a Figueira da Foz seja uma referência de qualidade de vida, tendo a sustentabilidade sempre presente”.
Na lista de medidas que o autarca espera ver concretizadas em 2020 cabe, também, a transferência de areia, de norte para sul. “Esperemos que o protocolo assinado com a administração portuária aconteça a bom ritmo, porque estão em causa os portos de pesca e comercial e a segurança de pessoas, a sul do concelho”, frisou Carlos Monteiro.
Mais e melhor internet
O presidente da câmara contactou as operadoras de telecomunicações móveis, para tentar colmatar a falta de qualidade da rede de internet no concelho, sobretudo, nas zonas rurais. A Altice já respondeu. Numa reunião com o presidente da câmara e os presidentes das juntas das 14 freguesias,realizada na Figueira da Foz, responsáveis da empresa afiançaram que a operadora está empenhada em aumentar a cobertura do serviço com fibra óptica até 65 por cento do território figueirense."
| Jot’Alves
quarta-feira, 1 de janeiro de 2020
"Ano Novo", via poesia
Apesar das dificuldades actuais,
desejo um bom Ano Novo!
Oxalá quem governa o Povo,
consiga fazer mais...
Fernando Pessoa, no poema abaixo, deixou a mensagem que a vida não muda se não a fazemos mudar...
Ficção de que começa alguma coisa!
Nada começa: tudo continua.
Na fluída e incerta essência misteriosa
Da vida, flui em sombra a água nua.
Curvas do rio escondem só o movimento.
O mesmo rio flui onde se vê.
Começar só começa em pensamento.
Já Luís Vaz de Camões escrevia:
Jamais haverá ano novo,
se continuar a copiar os erros dos anos velhos.
Voltando a Fernando Pessoa:
De tudo, ficaram três coisas:
A certeza de que estamos sempre começando...
A certeza de que precisamos continuar...
A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar...
Portanto devemos:
Fazer da interrupção um caminho novo...
Da queda um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro...
desejo um bom Ano Novo!
Oxalá quem governa o Povo,
consiga fazer mais...
Fernando Pessoa, no poema abaixo, deixou a mensagem que a vida não muda se não a fazemos mudar...
Ficção de que começa alguma coisa!
Nada começa: tudo continua.
Na fluída e incerta essência misteriosa
Da vida, flui em sombra a água nua.
Curvas do rio escondem só o movimento.
O mesmo rio flui onde se vê.
Começar só começa em pensamento.
Já Luís Vaz de Camões escrevia:
Jamais haverá ano novo,
se continuar a copiar os erros dos anos velhos.
Voltando a Fernando Pessoa:
De tudo, ficaram três coisas:
A certeza de que estamos sempre começando...
A certeza de que precisamos continuar...
A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar...
Portanto devemos:
Fazer da interrupção um caminho novo...
Da queda um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro...
terça-feira, 31 de dezembro de 2019
Na Figueira não é sempre carnaval para todos...
FOTO Ricardo Nascimento
Aspecto de uma das ruas da baixa da Figueira da Foz, cortada ao trânsito e cheia de obstáculos para os peões |
"Isto é um estaleiro de obras a céu aberto e ao abandono", lamenta Álvaro Fernandes, de 67 anos, morador e comerciante na Rua dos Combatentes.
"Vivemos aqui encurralados", diz, revoltado, o empresário, que alerta ainda para a falta de segurança. "Se for preciso aqui vir um camião dos bombeiros ou ambulância não pode, isto está assim há mais de um ano".
Na zona os comerciantes vão somando os prejuízos com uma queda na facturação que atinge os 100%. É o caso de Carlos Lourenço, que recorreu à banca para abrir uma pastelaria que entretanto vai fechar: "não consigo fazer face aos encargos, isto está às moscas porque os clientes não conseguem passar", lamenta o jovem empresário. Transtornos que são sentidos por Maria Pinto, dona de uma loja de ferragens e material eléctrico: "perdemos clientes e queremos carregar ou receber material e não podemos".
Júlio Nicolau, dono de um restaurante, lembra que "é assim há 17 meses, em junho as obras pararam e deixaram os esgotos a céu aberto, era um cheiro horrível, só ratos e ratazanas. Pedem-nos mais 15 meses, que é para isto estar pronto para as eleições autárquicas", acusa o empresário. A Câmara dá razão às queixas e diz que tem "pressionado no sentido de que as obras estejam concluídas o mais rápido possível", disse ao Correio da Manhã o autarca Carlos Monteiro."
Jorge Jesus foi condecorado com a Ordem do Infante D. Henrique por ter feito o que tinha que fazer em termos profissionais. Isso faz de alguém herói?
Via Paulo Morais
"Marcelo Rebelo de Sousa condecorou Jorge Jesus. Os políticos portugueses sempre se tentaram apropriar dos sucesso dos ídolos de futebol, fazendo-se fotografar ao lado de futebolistas, treinadores e dirigentes do futebol. É próprio dos países mais atrasados, mais um sintoma de subdesenvolvimento."
"Marcelo Rebelo de Sousa condecorou Jorge Jesus. Os políticos portugueses sempre se tentaram apropriar dos sucesso dos ídolos de futebol, fazendo-se fotografar ao lado de futebolistas, treinadores e dirigentes do futebol. É próprio dos países mais atrasados, mais um sintoma de subdesenvolvimento."
segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
Político do ano 2019 na Figueira
Em Abril passado, quando João Ataíde deixou a Figueira, para o seu lugar, avançou Carlos Monteiro. Politicamente, antes de 2009, de 2001 a 2005, foi membro da Assembleia de Freguesia de S. Julião da Figueira da Foz. E, de 2005 a 2009, foi membro da Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
Com a ascenção de Carlos Monteiro a presidente, o provincianismo figueirinhas delirou com a ideia de ser um dos seus a limpar o que foi feito por quem realmente mandou na Figueira, entre outubro de 2009 e abril de 2019.
Com a ida de Ataíde para Lisboa, Monteiro teve o seu momento de deslumbramento. A notícia deixou-o eufórico. Tem, segundo ele, motivos para sorrir a bem sorrir: ganhou o dia, senão uma nova vida política. Foi um daqueles momentos raros, um golpe de sorte (também pode ser de azar...) que acontecem por vezes às pessoas e também aos políticos. Daqueles momentos que fazem tudo ganhar objectivo e sentido - toda a espera, toda a paciência, os sapos engolidos e todo o trabalho, finalmente, a valerem a pena.
Falta, porém, Monteiro sentir-se validado pelos votantes do concelho. O verdadeiro objectivo do medíocre percurso político de Monteiro, ser aceite por uma sociedade figueirense que sempre o rejeitou. A derradeira meta é vencer essa rejeição.
Há uma razão que orienta os passos dos políticos. O Povo, na sua imensa sabedoria, tem sempre razão. 2021 é já um dia destes...
Com a ascenção de Carlos Monteiro a presidente, o provincianismo figueirinhas delirou com a ideia de ser um dos seus a limpar o que foi feito por quem realmente mandou na Figueira, entre outubro de 2009 e abril de 2019.
Com a ida de Ataíde para Lisboa, Monteiro teve o seu momento de deslumbramento. A notícia deixou-o eufórico. Tem, segundo ele, motivos para sorrir a bem sorrir: ganhou o dia, senão uma nova vida política. Foi um daqueles momentos raros, um golpe de sorte (também pode ser de azar...) que acontecem por vezes às pessoas e também aos políticos. Daqueles momentos que fazem tudo ganhar objectivo e sentido - toda a espera, toda a paciência, os sapos engolidos e todo o trabalho, finalmente, a valerem a pena.
Falta, porém, Monteiro sentir-se validado pelos votantes do concelho. O verdadeiro objectivo do medíocre percurso político de Monteiro, ser aceite por uma sociedade figueirense que sempre o rejeitou. A derradeira meta é vencer essa rejeição.
Há uma razão que orienta os passos dos políticos. O Povo, na sua imensa sabedoria, tem sempre razão. 2021 é já um dia destes...
Espera dos Reis Magos vai ser no Jardim Municipal!..
Pelo Hospital Distrital da Figueira da Foz: há razão para tanto optimismo "expectável"?..
Via Diário de Coimbra
"Se 2019 foi um “ano bom” para o Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF), e só não foi melhor devido ao reflexo da tempestade “Leslie”, com prejuízos que ultrapassaram o milhão de euros – apenas comparticipados pelos seguros em 380 mil – tendo a restante verba sido «acomodada» com verbas próprias, pois não houve «aumento por parte da tutela para esse fim» - 2020 é «expectável» que seja ainda melhor. A convicção é do presidente do conselho de administração, que elenca algumas das “conquistas” alcançadas."
Nota.
O importante é que nos conheçamos, que tenhamos interiorizado aquilo que é verdadeiramente importante para nós.
Confesso que, na qualidade de cliente da casa, estou com certas dificuldades em entender o optimismo "expectável" do senhor presidente do conselho de administração.
Antes do mais, porque este Governo prossegue o objectivo assassino do centrão político: ou somos desportistas radicais, ou não nos vão permitir sobreviver acima dos projectos deles para este país.
Recordo:138,30 EUROS de taxas moderadoras!..
"Se 2019 foi um “ano bom” para o Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF), e só não foi melhor devido ao reflexo da tempestade “Leslie”, com prejuízos que ultrapassaram o milhão de euros – apenas comparticipados pelos seguros em 380 mil – tendo a restante verba sido «acomodada» com verbas próprias, pois não houve «aumento por parte da tutela para esse fim» - 2020 é «expectável» que seja ainda melhor. A convicção é do presidente do conselho de administração, que elenca algumas das “conquistas” alcançadas."
Nota.
O importante é que nos conheçamos, que tenhamos interiorizado aquilo que é verdadeiramente importante para nós.
Confesso que, na qualidade de cliente da casa, estou com certas dificuldades em entender o optimismo "expectável" do senhor presidente do conselho de administração.
Antes do mais, porque este Governo prossegue o objectivo assassino do centrão político: ou somos desportistas radicais, ou não nos vão permitir sobreviver acima dos projectos deles para este país.
O desmantelamento do SNS prossegue.
Recordo:138,30 EUROS de taxas moderadoras!..
domingo, 29 de dezembro de 2019
O meu Povo. Gente que viveu antes de mim na Aldeia.
A foto é de 1943 e foi sacada daqui.
Este, é o meu Povo. Gente que viveu antes de mim na Aldeia.
Homens, mulheres e crianças com sofrimento visível na face.
Gente que teve uma vida difícil, onde a pobreza fazia parte do seu dia a dia.
Não por sua culpa, mas sim por culpa dos miseráveis que governaram este País durante séculos.
Este Povo, Gente que viveu antes de mim na Aldeia, o meu Povo, foi sempre gente de coragem.
É maravilhoso ter muitos pobres a quem dar sopa, porque quem dá sopa aos pobres pratica a caridade e quem pratica a caridade está na graça de Deus.
É por isso que os cretinos actuais exultam com a sopa dos pobres.
Porque sabem que na bicha da sopa só estarão os filhos dos outros.
Esta Gente, o meu Povo, Gente que viveu antes de mim na Aldeia, vivia na miséria, morria cedo, comia mal, não tinha direito à saúde nem à educação. Na sua esmagadora maioria era analfabeta, doente e subdesenvolvida.
Como diziam as senhoritas da elite figueirense da altura - "credo que porcos, feios e maus que eles são"!..
Por isso, quem sabe, porque viveu lá, como era a vida da esmagadora maioria dos covagaleneses, do tempo de Salazar e Caetano, não tem saudades.
Este, é o meu Povo. Gente que viveu antes de mim na Aldeia.
Homens, mulheres e crianças com sofrimento visível na face.
Gente que teve uma vida difícil, onde a pobreza fazia parte do seu dia a dia.
Não por sua culpa, mas sim por culpa dos miseráveis que governaram este País durante séculos.
Este Povo, Gente que viveu antes de mim na Aldeia, o meu Povo, foi sempre gente de coragem.
É maravilhoso ter muitos pobres a quem dar sopa, porque quem dá sopa aos pobres pratica a caridade e quem pratica a caridade está na graça de Deus.
É por isso que os cretinos actuais exultam com a sopa dos pobres.
Porque sabem que na bicha da sopa só estarão os filhos dos outros.
Esta Gente, o meu Povo, Gente que viveu antes de mim na Aldeia, vivia na miséria, morria cedo, comia mal, não tinha direito à saúde nem à educação. Na sua esmagadora maioria era analfabeta, doente e subdesenvolvida.
Como diziam as senhoritas da elite figueirense da altura - "credo que porcos, feios e maus que eles são"!..
Por isso, quem sabe, porque viveu lá, como era a vida da esmagadora maioria dos covagaleneses, do tempo de Salazar e Caetano, não tem saudades.
... uma cidade portuguesa tão bonita como era a Figueira...
foto sacada daqui |
Mas, eles não se cansam. E, passados 40 longos anos, querem continuar o "mais do mesmo"...
Esta cidade tem algo de muito especial.
A explicação, possivelmente, terá a ver com o tipo de luz que temos, único e resplandecente, que lhe é dado, não pelos imensos espelhos de água naturais, que são o estuário do Mondego, que a bordeja de leste a oeste, ou do Atlântico, que lhe define a linha do horizonte a oeste, mas sim, pelo espelho de água junto ao Forte de Santa Catarina, magnífico e perfeito, como são todas as obras do actual presidente da câmara, que permitiram que em pouco mais de sete anos, tivesse sido possível estender a todo o concelho o reflexo radioso e pujante de uma governação camarária com a assinatura de João Ataíde e da sua extraordinária equipa de colaboradores."
Excerto de uma postagem de 6 de Março de 2017.
OUTRA MARGEM, UM BLOGUE QUE JÁ VEM DE LONGE...
Na Figueira, depois de 45 anos a brincar com a gente, já que os figueirenses não se fartam, PS + PSD já se deviam sentir, eles próprios, um pouco saturados...
A realidade do Baixo Mondego foi visitada por Marcelo após as cheias...
Via RTP
"Ouvi dizer que temos de sair daqui: vamos para onde, para onde vamos? Ele disse que temos de sair daqui?", pergunta uma senhora.
Resposta de Marcelo: "o senhor ministro já esclareceu isso..."
E que tal umas rodas Senhor Presidente...
"Ouvi dizer que temos de sair daqui: vamos para onde, para onde vamos? Ele disse que temos de sair daqui?", pergunta uma senhora.
Resposta de Marcelo: "o senhor ministro já esclareceu isso..."
E que tal umas rodas Senhor Presidente...
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