Esta manhã, no blog OUTRA MARGEM foi publicada uma postagem sobre PEDIDOS DE SUBSÍDIOS PARA O FILME “PARA ALÉM DA MEMÓRIA”, realizado por Miguel Babo.
No essencial a matéria em apreço é a seguinte.
"As câmaras de Alvaiázere e Miranda do Corvo concederam subsídios para a realização do filme. A essas autarquias foi o produtor que pediu os subsídios, o que é, penso eu, o normal.
Todavia, houve mais uma autarquia que concedeu um subsídio para este filme, que para além de ter sido realizado por um figueirense, tinha no seu elenco alguns actores e pessoal técnico.
A autarquia figueirense, apesar de, ao que julgo saber, o filme nada ter a ver com a Figueira da Foz, contribuiu com 3 000 €, tendo como contrapartida a venda de alguns bilhetes.
Miguel Babo, o realizador, é também vereador na oposição da Câmara Municipal da Figueira da Foz, eleito numa lista PSD e está em exercício de funções desde finais de 2017.
Se em Alvaiázere e Miranda do Corvo foi o produtor (via Associação PRISMA D´APLAUSOS) a solicitar o subsídio, cá o pedido (além do subsídio, 230 bilhetes da lotação do CAE...) foi feito pelo realizador (via TALENTILICIOUS - ASSOCIAÇÃO) !.."
Miguel Babo, entendeu por bem remeter ao editor deste espaço o seguinte esclarecimento, que publicamos com todo o gosto:
1 - O apoio foi concedido em reunião de câmara, alvo de referências elogiosas vindas de ambas as bancadas, sendo que eu, obviamente, estive ausente nessa votação.
2 - A Talentilcious, associação que presido, era também co-produtora do projecto, quais se iniciou com o Maestro Vitorino de Almeida e estive em ambas as reuniões em Alvaiázere e Mirando-do Corvo com o produtor António Cardo.
3 - O projecto inicial que tinha argumento de Vitorino de Almeida tinha elenco e equipa técnica diferentes e por questões operacionais optou-se, nessa altura, por o protocolo ser feito com a P´risma de Aplausos
4 - Com a mudança do argumento e o consequente aumento de figueirenses no elenco e na equipa técnica, por motivos formais, e por termos optado por ser a Talentilcious a registar o filme no ICA, o pedido foi feito à câmara da Figueira da Figueira da Foz pela Talentilicious.
5 - Se houvesse alguma coisa a esconder poderia ter sido feito o pedido por outra entidade. Não há, nem poderia haver, nada a esconder: pela honestidade de toda a equipa, do produtor, também de mim próprio, mas também pela honestidade do departamento de cultura da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
6 - O apoio dado pela câmara municipal, foi muito importante para nós. É um pequeno apoio comparado com o orçamento global do projecto e de uma longa metragem, mas muito importante.
7 - O número de bilhetes vendidos, receita a favor do CAE, não foi “meia-dúzia”. Venderam-se várias centenas de bilhetes.
8 - Não foi excepção o apoio concedido ao filme. O departamento de cultura procedeu de forma semelhante em processos e projectos idênticos.
9 - A Talenticlicious, associação que presido e com a qual executei inúmeros projecto culturais na última década, e eu próprio, já realizámos muitos projectos com a CMFF, umas vezes com mais apoio, outras vezes com menos, outras vezes sem apoio. Tenho orgulho na confiança e o modo, de consideração e respeito como sempre fui tratado, por este e por executivos anteriores.
10 - Na Figueira da Foz, em dois anos, vamos ter três longas metragens, dois do Luís Albuquerque, nos circuitos comerciais, com imagem dos Timelapse Media, uma empresas com dois profissionais fantásticos, o João Traveira e o Luís Pereira, de com realizadores figueirenses.
11 - Não me parece correcta a insinuação do artigo, de que eu use a minha condição de autarca para conseguir este apoio, por todas as razões expostas e pelo modo como tenho actuado no desempenho das minhas funções.
12 - Agradeço ao António Agostinho a publicação deste esclarecimento. Este artigo tem um teor que ultrapassa a questão das opiniões e posições políticas e achei que as pessoas, lendo o artigo, sem estarem devidamente esclarecidas, como terá acontecido com o próprio António Agostinho quando lhe terão enviado estes dados, poderão fazer um juízo errado.
Nota do editor do blog.
A meu ver, dada a posição também de autarca de Miguel Babo, o realizador do filme, teria sido mais confortável para ele, fazer junto da câmara municipal da Figueira da Foz o procedimento que foi feito nas outras câmaras.
Isto é: ter sido o produtor (via Associação PRISMA D´APLAUSOS) a solicitar o subsídio; e o pedido não ser feito pelo realizador (via TALENTILICIOUS - ASSOCIAÇÃO).
Está é apenas a minha opinião e não tem implícito nenhum juízo de valor ou de carácter...
Sinceramente, mesmo depois do esclarecimento do Miguel Babo, não vejo a vantagem de tal não ter acontecido. Penso que desvantagem não teria havido nenhuma.
No essencial a matéria em apreço é a seguinte.
"As câmaras de Alvaiázere e Miranda do Corvo concederam subsídios para a realização do filme. A essas autarquias foi o produtor que pediu os subsídios, o que é, penso eu, o normal.
Todavia, houve mais uma autarquia que concedeu um subsídio para este filme, que para além de ter sido realizado por um figueirense, tinha no seu elenco alguns actores e pessoal técnico.
A autarquia figueirense, apesar de, ao que julgo saber, o filme nada ter a ver com a Figueira da Foz, contribuiu com 3 000 €, tendo como contrapartida a venda de alguns bilhetes.
Miguel Babo, o realizador, é também vereador na oposição da Câmara Municipal da Figueira da Foz, eleito numa lista PSD e está em exercício de funções desde finais de 2017.
Se em Alvaiázere e Miranda do Corvo foi o produtor (via Associação PRISMA D´APLAUSOS) a solicitar o subsídio, cá o pedido (além do subsídio, 230 bilhetes da lotação do CAE...) foi feito pelo realizador (via TALENTILICIOUS - ASSOCIAÇÃO) !.."
Miguel Babo, entendeu por bem remeter ao editor deste espaço o seguinte esclarecimento, que publicamos com todo o gosto:
1 - O apoio foi concedido em reunião de câmara, alvo de referências elogiosas vindas de ambas as bancadas, sendo que eu, obviamente, estive ausente nessa votação.
2 - A Talentilcious, associação que presido, era também co-produtora do projecto, quais se iniciou com o Maestro Vitorino de Almeida e estive em ambas as reuniões em Alvaiázere e Mirando-do Corvo com o produtor António Cardo.
3 - O projecto inicial que tinha argumento de Vitorino de Almeida tinha elenco e equipa técnica diferentes e por questões operacionais optou-se, nessa altura, por o protocolo ser feito com a P´risma de Aplausos
4 - Com a mudança do argumento e o consequente aumento de figueirenses no elenco e na equipa técnica, por motivos formais, e por termos optado por ser a Talentilcious a registar o filme no ICA, o pedido foi feito à câmara da Figueira da Figueira da Foz pela Talentilicious.
5 - Se houvesse alguma coisa a esconder poderia ter sido feito o pedido por outra entidade. Não há, nem poderia haver, nada a esconder: pela honestidade de toda a equipa, do produtor, também de mim próprio, mas também pela honestidade do departamento de cultura da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
6 - O apoio dado pela câmara municipal, foi muito importante para nós. É um pequeno apoio comparado com o orçamento global do projecto e de uma longa metragem, mas muito importante.
7 - O número de bilhetes vendidos, receita a favor do CAE, não foi “meia-dúzia”. Venderam-se várias centenas de bilhetes.
8 - Não foi excepção o apoio concedido ao filme. O departamento de cultura procedeu de forma semelhante em processos e projectos idênticos.
9 - A Talenticlicious, associação que presido e com a qual executei inúmeros projecto culturais na última década, e eu próprio, já realizámos muitos projectos com a CMFF, umas vezes com mais apoio, outras vezes com menos, outras vezes sem apoio. Tenho orgulho na confiança e o modo, de consideração e respeito como sempre fui tratado, por este e por executivos anteriores.
10 - Na Figueira da Foz, em dois anos, vamos ter três longas metragens, dois do Luís Albuquerque, nos circuitos comerciais, com imagem dos Timelapse Media, uma empresas com dois profissionais fantásticos, o João Traveira e o Luís Pereira, de com realizadores figueirenses.
11 - Não me parece correcta a insinuação do artigo, de que eu use a minha condição de autarca para conseguir este apoio, por todas as razões expostas e pelo modo como tenho actuado no desempenho das minhas funções.
12 - Agradeço ao António Agostinho a publicação deste esclarecimento. Este artigo tem um teor que ultrapassa a questão das opiniões e posições políticas e achei que as pessoas, lendo o artigo, sem estarem devidamente esclarecidas, como terá acontecido com o próprio António Agostinho quando lhe terão enviado estes dados, poderão fazer um juízo errado.
Nota do editor do blog.
A meu ver, dada a posição também de autarca de Miguel Babo, o realizador do filme, teria sido mais confortável para ele, fazer junto da câmara municipal da Figueira da Foz o procedimento que foi feito nas outras câmaras.
Isto é: ter sido o produtor (via Associação PRISMA D´APLAUSOS) a solicitar o subsídio; e o pedido não ser feito pelo realizador (via TALENTILICIOUS - ASSOCIAÇÃO).
Está é apenas a minha opinião e não tem implícito nenhum juízo de valor ou de carácter...
Sinceramente, mesmo depois do esclarecimento do Miguel Babo, não vejo a vantagem de tal não ter acontecido. Penso que desvantagem não teria havido nenhuma.