quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
Num concelho com tantas carências no sector desportivo, a "autarquia contrata Madjer para promover desportos de praia"!..
De harmonia com o que pode ser lido no DIÁRIO AS BEIRAS, edição de hoje, "o jogador de futebol de praia deverá ceder os direitos de imagem à autarquia para o programa Figueira Beach Sports City (FBSC), por cerca de 10 mil euros, durante 12 meses."
Na prática o que é que isto significa para o fomento desportivo figueirense?
Trocando por miúdos, Madjer vem aqui mamar, pagos com os impostos dos figueirenses, praticamente mil euritos por mês, para vir à Figueira almoçar e tirar umas fotos com os autarcas 3 ou 4 vezes vezes no verão...
Por exemplo, esses 10 mil euros poderiam ter feito a diferença para já haver sintético no Campo do Cabedelo, um espaço camarário, onde joga o Grupo Desportivo Cova-Gala; ou poderiam ajudar a Oriana, presidente do Sporting Clube Figueirense, a pagar o aluguer dos pavilhões. Etc., etc., etc.
Não é necessário ser especialista em desporto para constatar que na Figueira se aposta demasiado em eventos "elitistas", em prejuízo da aposta em estruturas para o "desporto para todos". É disso exemplo a liga europeia de futebol de praia, que se prevê realizar na Figueira da Foz na primeira semana de setembro de 2019.
Não é fácil encontrar informação acerca de pavilhões ou complexos desportivos, vocacionados para a prática desportiva dos figueirenses.
Na Figueira, o conceito desportivo está definido: a aposta é em eventos elitistas, nos quais o cidadão é um mero espectador. Estas declarações de Madjer ao DIÁRIO AS BEIRAS, numa visita que fez ao areal de Buarcos, são disso a melhor prova.
"A Figueira da Foz é uma cidade com uma tradição enorme no futebol de praia. É gratificante ver que poderão vir a existir soluções para, novamente, voltarmos a pôr aqui o futebol de praia e a Figueira da Foz no patamar que merecem".
Quanto a mim, tem razão a oposição quando critica esta contratação de Majder.
Na última reunião de Câmara, o vereador Ricardo Silva (presidente da Concelhia do PSD/Figueira) questionou a maioria socialista acerca do contrato.
O edil da oposição é claro na contestação: “todos sabemos dos custos avultados do Figueira Beach Sports City (FBSC). Por isso, não se compreende que num concelho que tem vários clubes desportivos com dificuldades em pagar a utilização de pavilhões a autarquia gaste 10 mil euros na imagem de um atleta para promover os desportos de praia”.
Na prática o que é que isto significa para o fomento desportivo figueirense?
Trocando por miúdos, Madjer vem aqui mamar, pagos com os impostos dos figueirenses, praticamente mil euritos por mês, para vir à Figueira almoçar e tirar umas fotos com os autarcas 3 ou 4 vezes vezes no verão...
Por exemplo, esses 10 mil euros poderiam ter feito a diferença para já haver sintético no Campo do Cabedelo, um espaço camarário, onde joga o Grupo Desportivo Cova-Gala; ou poderiam ajudar a Oriana, presidente do Sporting Clube Figueirense, a pagar o aluguer dos pavilhões. Etc., etc., etc.
Não é necessário ser especialista em desporto para constatar que na Figueira se aposta demasiado em eventos "elitistas", em prejuízo da aposta em estruturas para o "desporto para todos". É disso exemplo a liga europeia de futebol de praia, que se prevê realizar na Figueira da Foz na primeira semana de setembro de 2019.
Não é fácil encontrar informação acerca de pavilhões ou complexos desportivos, vocacionados para a prática desportiva dos figueirenses.
Na Figueira, o conceito desportivo está definido: a aposta é em eventos elitistas, nos quais o cidadão é um mero espectador. Estas declarações de Madjer ao DIÁRIO AS BEIRAS, numa visita que fez ao areal de Buarcos, são disso a melhor prova.
"A Figueira da Foz é uma cidade com uma tradição enorme no futebol de praia. É gratificante ver que poderão vir a existir soluções para, novamente, voltarmos a pôr aqui o futebol de praia e a Figueira da Foz no patamar que merecem".
Quanto a mim, tem razão a oposição quando critica esta contratação de Majder.
Na última reunião de Câmara, o vereador Ricardo Silva (presidente da Concelhia do PSD/Figueira) questionou a maioria socialista acerca do contrato.
O edil da oposição é claro na contestação: “todos sabemos dos custos avultados do Figueira Beach Sports City (FBSC). Por isso, não se compreende que num concelho que tem vários clubes desportivos com dificuldades em pagar a utilização de pavilhões a autarquia gaste 10 mil euros na imagem de um atleta para promover os desportos de praia”.
PSD contra esta privatização da Figueira Parques
Miguel Babo, Ricardo Silva e Carlos Tenreiro, os vereadores PSD que votaram contra esta privatização da Figueira Parques. Foto sacada daqui. |
Recorde-se que na última reunião de câmara a venda foi aprovada pelo PS, com os votos contra dos social-democratas.
Para o PSD/Figueira, "ao longo dos últimos 9 anos, O Sr. Presidente Dr. João Ataíde, duplicou as áreas de estacionamento concessionado pago!! Parque Av. de Espanha, Av. 25 Abril, Zonas Ribeirinhas, Parque Estacionamento do Parque Campismo, Parque Estacionamento do Hospital da Figueira da Foz. É no mínimo estranho que o Dr. João Ataíde, nunca tenha posto em causa a concessão da Figueira Parques .
Agora vem criticar o contrato celebrado há 14 anos pelo Eng. Duarte Silva. O Dr. João Ataíde e o Partido Socialista já governam a Figueira da Foz há 9 anos!!"
O documento que temos vindo a citar termina assim: "O Sr. Presidente já não estará sequer na Figueira da Foz para lhe serem assacadas responsabilidades, mas os Figueirenses cá continuarão para «pagar» mais este ERRO!"
quarta-feira, 5 de dezembro de 2018
Alguém deu pela passagem do 33º. aniversário da Foz do Mondego Rádio?
No dia 5 de Dezembro de 1985, com estúdios improvisados no Posto de Turismo de Buarcos,
nasceu o Clube de Rádio da Figueira da Foz.
Mesmo sem condições técnicas passa a emitir regularmente das 21 às 24 horas, em 106 MHZ.
Foram fundadores da estação José Aroso Francisco, Rui Pedro, Manuel Adelino Pinto e Alexandre Coelho. A emissão abriu com a "Canção da Figueira", um tema composto por Carlos Nóbrega e Sousa e letra de António de Sousa Freitas, na voz da cantora Maria Clara.
Encerrou com a "Marcha doVapor", oficialmente o hino da Figueira da Foz, um trecho musical assinado por Manuel Dias Soares com letra de António Pereira Correia, também na voz da cantora portuense, Maria Clara.
Hoje em dia a Foz do Mondego Rádio emite em 99.1.
Mesmo sem condições técnicas passa a emitir regularmente das 21 às 24 horas, em 106 MHZ.
Foram fundadores da estação José Aroso Francisco, Rui Pedro, Manuel Adelino Pinto e Alexandre Coelho. A emissão abriu com a "Canção da Figueira", um tema composto por Carlos Nóbrega e Sousa e letra de António de Sousa Freitas, na voz da cantora Maria Clara.
Encerrou com a "Marcha doVapor", oficialmente o hino da Figueira da Foz, um trecho musical assinado por Manuel Dias Soares com letra de António Pereira Correia, também na voz da cantora portuense, Maria Clara.
Hoje em dia a Foz do Mondego Rádio emite em 99.1.
O NEGÓCIO
"Na última reunião de CMFF foi aprovada com os votos favoráveis do PS e votos contrários dos vereadores do PSD a venda da quota detida pela autarquia na empresa Figueira Parques a favor do outro sócio, minoritário.
Muito me surpreendeu que o executivo camarário apenas se tenha preocupado, tão somente, com o aspecto da venda da quota maioritária detida pela Câmara Municipal, superior a 70% do capital social e, não tenha, em circunstancia alguma, ponderado, sequer, a hipótese da compra da outra quota de 30%, analisando, assim, todas as vantagens de ordem financeira, social e patrimonial, como forma de manter essa empresa municipal.
Se dúvidas existiam acerca da rentabilidade do negócio em causa, as mesmas ficaram dissipadas, pois, caso assim não fosse, nunca estaria um particular interessado em adquirir, sem regateios, a quota camarária por 800.000,00€.
Por outro lado, se há actividade que devia e podia continuar a ser exercida pelo Município, esta é uma delas, relacionada com a gestão do parqueamento automóvel, atento a uma maior eficácia de articulação com a regulação do próprio trânsito rodoviário urbano e a sua adequação às necessidades da cidade, onde, não menos importante, seriam as receitas cobradas pelo estacionamento pago que reverteriam a favor do concelho.
Mas, tendo-se optado pela venda, ainda maior perplexidade me causou o facto do executivo municipal ter alienado directamente ao actual sócio privado, sem submeter o referido negócio a uma oferta pública.
Defendeu-se (quanto a mim, muito mal) o presidente da Câmara Municipal dizendo que esta alienação não obriga a hasta pública, não se mostrando tal argumento, de todo, aceitável, tanto no plano ético como naquilo que respeita às boas práticas da gestão publica, designadamente, no que concerne à defesa dos interesses do concelho, pois tratando-se de património municipal, mostrar-se-ia muito mais transparente que a venda fosse aberta a outros potenciais interessados, a fim de maximizar-se a rentabilidade da oferta comercial em causa.
A efectiva concretização do presente negócio está agora apenas dependente da realização da próxima Assembleia Municipal, a ter lugar já no próximo dia 14, onde, à partida, não vejo como a maioria dos deputados do Partido Socialista possa ir contra aquela deliberação camarária, tudo levando a crer (oxalá me engane) que assistir-se-á à ratificação por parte daquele órgão autárquico dum acto promovido pelo actual executivo camarário que decidiu entregar, do dia para a noite, o negócio do estacionamento pago da cidade às mãos exclusivas dum privado."
Carlos Tenreiro
Muito me surpreendeu que o executivo camarário apenas se tenha preocupado, tão somente, com o aspecto da venda da quota maioritária detida pela Câmara Municipal, superior a 70% do capital social e, não tenha, em circunstancia alguma, ponderado, sequer, a hipótese da compra da outra quota de 30%, analisando, assim, todas as vantagens de ordem financeira, social e patrimonial, como forma de manter essa empresa municipal.
Se dúvidas existiam acerca da rentabilidade do negócio em causa, as mesmas ficaram dissipadas, pois, caso assim não fosse, nunca estaria um particular interessado em adquirir, sem regateios, a quota camarária por 800.000,00€.
Por outro lado, se há actividade que devia e podia continuar a ser exercida pelo Município, esta é uma delas, relacionada com a gestão do parqueamento automóvel, atento a uma maior eficácia de articulação com a regulação do próprio trânsito rodoviário urbano e a sua adequação às necessidades da cidade, onde, não menos importante, seriam as receitas cobradas pelo estacionamento pago que reverteriam a favor do concelho.
Mas, tendo-se optado pela venda, ainda maior perplexidade me causou o facto do executivo municipal ter alienado directamente ao actual sócio privado, sem submeter o referido negócio a uma oferta pública.
Defendeu-se (quanto a mim, muito mal) o presidente da Câmara Municipal dizendo que esta alienação não obriga a hasta pública, não se mostrando tal argumento, de todo, aceitável, tanto no plano ético como naquilo que respeita às boas práticas da gestão publica, designadamente, no que concerne à defesa dos interesses do concelho, pois tratando-se de património municipal, mostrar-se-ia muito mais transparente que a venda fosse aberta a outros potenciais interessados, a fim de maximizar-se a rentabilidade da oferta comercial em causa.
A efectiva concretização do presente negócio está agora apenas dependente da realização da próxima Assembleia Municipal, a ter lugar já no próximo dia 14, onde, à partida, não vejo como a maioria dos deputados do Partido Socialista possa ir contra aquela deliberação camarária, tudo levando a crer (oxalá me engane) que assistir-se-á à ratificação por parte daquele órgão autárquico dum acto promovido pelo actual executivo camarário que decidiu entregar, do dia para a noite, o negócio do estacionamento pago da cidade às mãos exclusivas dum privado."
Carlos Tenreiro
O bom e o mau, na perspectiva do beneficário...
Na Figueira também há quem pense assim.
A internet, para os detentores do poder constitui, mais do que um incómodo, uma verdadeira chatice.
Pois é. Mas, dos miradouros também não se vêem só maravilhas!
Os miradouros, como o nome indica, servem para que se possa ver tudo...
E, tudo, é o bom e o mau, o belo e o feio, a harmonia e o caos, o que gostamos e o que não gostamos.
Tudo compõe e faz parte da paisagem.
Teotónio Cavaco no Dez & 10 da semana passada
Isabel João Brites, professora aposentada, empresária e presidente demissionária da Associação Figueira Com Sabor a Mar é a convidada de hoje do “Dez&10”, a partir das 21h30, em mais uma sessão do programa, a que pode assistir ao vivo na Sociedade Filarmónica Dez de Agosto ou em directo na página do Facebook do Diário As Beiras.
Ataíde: e o Povo, pá?..
Em 7 de Janeiro de 2015 escrevi uma postagem a que dei o título: O trânsito na sede do concelho e um problema chamado Figueira Parques.
A Figueira Parques, ao que presumo, foi criada por forma a regulamentar o estacionamento na Figueira da Foz. Ao que parece, com tanto sucesso, que já estendeu a sua actividade à freguesia de S. Pedro!..
Na altura, os seus criadores devem ter visto a Figueira Parques como uma verdadeira galinha dos ovos de ouro da Câmara figueirense.
O que não se tem vindo a verificar: por exemplo, em 2013 o Resultado Líquido foi “somente 7 493,98 €”.
À semelhança do que se passava noutras cidades, os políticos da altura - e os actuais... - devem ter pensado que nada melhor que concessionar o estacionamento na cidade, como se o simples facto de o concessionar, significasse, à partida, regulamenta-lo.
A cidade, passados todos estes anos, continua de facto com um enorme problema para resolver, que se chama trânsito.
Como se constata, actuar apenas do lado da concessão, não resolve o problema, antes pelo contrário, agrava-o. Se numa primeira fase de implementação, os condutores passavam os carros para as ruas adjacentes e não concessionadas, actualmente a cidade alargou a zona de parquímetros, o que tornou mais difícil a fuga ao pagamento do estacionamento para quem tem de se deslocar à sede do concelho, sem infringir a lei.
Existem muitos problemas em torno da eficácia da Figueira Parques, a começar pelo não cumprimento do objecto que ditou a criação da empresa em 1995 - “melhor gerir a rotatividade do estacionamento na via pública, angariar verbas para manter em bom estado de conservação as vias e a sinalização, assim como investir em novos locais de estacionamento.”
Pelo menos, no que concerne a “manter em bom estado de conservação as vias e a sinalização estamos mais do que conversados”...
A Figueira é mesmo um puzzle onde tudo se vai encaixando...
ALGUÉM VAI TER QUE PAGAR A CONTA...
FÁCIL DE ADIVINHAR: O POVO, PÁ!..
A Figueira Parques, ao que presumo, foi criada por forma a regulamentar o estacionamento na Figueira da Foz. Ao que parece, com tanto sucesso, que já estendeu a sua actividade à freguesia de S. Pedro!..
Na altura, os seus criadores devem ter visto a Figueira Parques como uma verdadeira galinha dos ovos de ouro da Câmara figueirense.
O que não se tem vindo a verificar: por exemplo, em 2013 o Resultado Líquido foi “somente 7 493,98 €”.
À semelhança do que se passava noutras cidades, os políticos da altura - e os actuais... - devem ter pensado que nada melhor que concessionar o estacionamento na cidade, como se o simples facto de o concessionar, significasse, à partida, regulamenta-lo.
A cidade, passados todos estes anos, continua de facto com um enorme problema para resolver, que se chama trânsito.
Como se constata, actuar apenas do lado da concessão, não resolve o problema, antes pelo contrário, agrava-o. Se numa primeira fase de implementação, os condutores passavam os carros para as ruas adjacentes e não concessionadas, actualmente a cidade alargou a zona de parquímetros, o que tornou mais difícil a fuga ao pagamento do estacionamento para quem tem de se deslocar à sede do concelho, sem infringir a lei.
Existem muitos problemas em torno da eficácia da Figueira Parques, a começar pelo não cumprimento do objecto que ditou a criação da empresa em 1995 - “melhor gerir a rotatividade do estacionamento na via pública, angariar verbas para manter em bom estado de conservação as vias e a sinalização, assim como investir em novos locais de estacionamento.”
Pelo menos, no que concerne a “manter em bom estado de conservação as vias e a sinalização estamos mais do que conversados”...
A Figueira é mesmo um puzzle onde tudo se vai encaixando...
ALGUÉM VAI TER QUE PAGAR A CONTA...
FÁCIL DE ADIVINHAR: O POVO, PÁ!..
... idiossincrasias figueirenses....
"Há uns anos atrás "alguém" deu-lhe uma luz e deixámos de ver o Cabedelo, ficou para história da Figueira." Foto sacada daqui. |
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
Quando a farmácia vai à falência, não há mais remédio: fecha-se a loja...
Para ver melhor clicar em cima da imagem. |
Relembramos que o Município da Figueira é proprietário de 70% da Figueira Parques.
Está a correr um abaixo-assinado que pode ser lido clicando aqui.
"Farol Velho", numa cidade pobre em monumentos, um potencial ao abandono
Vídeo: António Agostinho
"Subindo a estrada do Cabo Mondego para a Serra da Boa Viagem, alguns metros após o miradouro, à direita, uma pequena estrada conduz ao «Farol Velho», estrutura construída sob a orientação do engenheiro hidrógrafo Francisco Maria Pereira da Silva, que viria a ser director nacional dos Faróis.
O espaço, praticamente ao abandono e sendo ainda desconhecido de muitos dos figueirenses – caso recebesse alguma intervenção na envolvência - poderia ser um miradouro perfeitamente visitável.
Escadas em caracol, no interior, permitem alcançar o topo do velho farol e do cimo ter uma vista privilegiada sobre o Atlântico.
Quem o visita e pretenda saber um pouco mais deste marco histórico, tem apenas uma referência numa das paredes, logo à entrada. Tratam-se de “notas históricas colocadas pelos praticantes e amigos da Escola de Meditação”, em 7 de julho de 2014."
História
“Constam os relatos que o dia 1 de Agosto de 1865 iluminou os mares do Cabo Mondego, e que o Farol do Cabo Mondego só viria a apagar-se em 1922, quando entrou em funcionamento o actual farol.
Como curiosidade, passamos a transcrever um artigo escrito no Almanach da Praia da Figueira, em 1878:
«O pharol do Cabo Mondego, que está situado na extrmidade SO da Serra de Buarcos, a 3 milhas ao NNO da barra d′esta vila, principiou a funccionar de 2ª ordem, do systema Fresnel, com candieiro de Carcel, de luz fixa e branca. A sua luz alcança a 20 milhas, em boas condições atmosphericas, e tem o foco elevado a 79 metros sobre o nível medio do oceano. A altura do foco luminoso sobre a base do edifício é de 44,55 metros. A lanterna é composta de um corpo de 7,65 metros com 6 faces de 1,98 de largo, tendo no vértice da cupula, que é de metal, uma chaminé resguardada por um capacete espherico, do centro do qual sae a haste do para-raios.....
Este farol funciounou durante 65 anos até ser substituído pelo actual, dotado de modernos aperfeiçoamentos e situado mais a Norte, o qual se acendeu pela primeira vez em 20 de Novembro de 1922».
Texto: Jorge Lemos
"Subindo a estrada do Cabo Mondego para a Serra da Boa Viagem, alguns metros após o miradouro, à direita, uma pequena estrada conduz ao «Farol Velho», estrutura construída sob a orientação do engenheiro hidrógrafo Francisco Maria Pereira da Silva, que viria a ser director nacional dos Faróis.
O espaço, praticamente ao abandono e sendo ainda desconhecido de muitos dos figueirenses – caso recebesse alguma intervenção na envolvência - poderia ser um miradouro perfeitamente visitável.
Escadas em caracol, no interior, permitem alcançar o topo do velho farol e do cimo ter uma vista privilegiada sobre o Atlântico.
Quem o visita e pretenda saber um pouco mais deste marco histórico, tem apenas uma referência numa das paredes, logo à entrada. Tratam-se de “notas históricas colocadas pelos praticantes e amigos da Escola de Meditação”, em 7 de julho de 2014."
História
“Constam os relatos que o dia 1 de Agosto de 1865 iluminou os mares do Cabo Mondego, e que o Farol do Cabo Mondego só viria a apagar-se em 1922, quando entrou em funcionamento o actual farol.
Como curiosidade, passamos a transcrever um artigo escrito no Almanach da Praia da Figueira, em 1878:
«O pharol do Cabo Mondego, que está situado na extrmidade SO da Serra de Buarcos, a 3 milhas ao NNO da barra d′esta vila, principiou a funccionar de 2ª ordem, do systema Fresnel, com candieiro de Carcel, de luz fixa e branca. A sua luz alcança a 20 milhas, em boas condições atmosphericas, e tem o foco elevado a 79 metros sobre o nível medio do oceano. A altura do foco luminoso sobre a base do edifício é de 44,55 metros. A lanterna é composta de um corpo de 7,65 metros com 6 faces de 1,98 de largo, tendo no vértice da cupula, que é de metal, uma chaminé resguardada por um capacete espherico, do centro do qual sae a haste do para-raios.....
Este farol funciounou durante 65 anos até ser substituído pelo actual, dotado de modernos aperfeiçoamentos e situado mais a Norte, o qual se acendeu pela primeira vez em 20 de Novembro de 1922».
Texto: Jorge Lemos
O grande consolo das velhas anedotas autárquicas são os recém vereadores
Instalações do Grupo Desportivo Cova-Gala |
O prémio foi recebido pela vereadora Mafalda Azenha, em Rio Maior, numa cerimónia integrada no XIX Congresso Nacional de Gestão do Desporto, na qual foi efectuado o reconhecimento público e a entrega dos galardões e bandeiras aos 88 municípios «Amigos do Desporto», galardoados na edição deste ano.
O galardão foi instituído em 2016, pela APOGESD e pel’A Cidade Social, empresa especialista na área da certificação da qualidade, visando distinguir, anualmente, os municípios que, reconhecidamente, desenvolvem uma política de apoio a desporto de excelência."
Via Figueira na Hora
As escolhas e a lei – parte II
Isabel Maranha Cardoso, via DIÁRIO AS BEIRAS.
"Iniciei esta reflexão a semana passada. Continuo, é preciso concretizar. Uma das competências atribuídas às câmaras municipais é a elaboração de planos de ordenamento do “seu” território, naturalmente vinculativos, sem dúvida. Assim, nos planos municipais como o PDM, a “lei” é feita pela edilidade, afinal a “lei” é decisão política de quem a propôs e de quem aprovou!
Exemplificando, nas Abadias, um espaço verde urbano de excelência da cidade projectado por Ribeiro Teles, e onde estava planeada a instalação de um hotel, vê agora no seu lugar aprovada a instalação de uma superfície do ramo alimentar. Uma área ladeada por habitação e equipamentos escolares dum lado e por equipamentos culturais do outro (a biblioteca e o museu municipais e o CAE) será “fechada” a norte por um supermercado. Insólita localização que desqualificará para sempre aquela zona!
Mas desengane-se quem pensar que é sinal de dinamismo económico, de atracção de investimento. Puro engano. Nada trazem estas cadeias comerciais, criam pouco emprego e contribuem para a morte da “mercearia de bairro”, estas sim de importância fulcral nas zonas residenciais, sobretudo para a população que já não se desloca de carro.
Que dizer afinal: não é a lei, são as escolhas! O município escolheu ficar refém, desistiu de intervir, desistiu de assumir a responsabilidade pelas suas escolhas, desistiu de exercer os seus direitos para o bem comum dos figueirenses."
Nota de rodapé.
Ao ler esta crónica, lembrei-me de ontem. O episódio com Carlos Monteiro no decorrer da reunião de câmara, trouxe-me à memória, outros membros de anteriores vereações de João Ataíde que votaram a favor, coisas com as quais não concordavam.
Pelos vistos, a liberdade permitida lá pelos paços do município continua a do medinho e a do respeitinho.
"Iniciei esta reflexão a semana passada. Continuo, é preciso concretizar. Uma das competências atribuídas às câmaras municipais é a elaboração de planos de ordenamento do “seu” território, naturalmente vinculativos, sem dúvida. Assim, nos planos municipais como o PDM, a “lei” é feita pela edilidade, afinal a “lei” é decisão política de quem a propôs e de quem aprovou!
Exemplificando, nas Abadias, um espaço verde urbano de excelência da cidade projectado por Ribeiro Teles, e onde estava planeada a instalação de um hotel, vê agora no seu lugar aprovada a instalação de uma superfície do ramo alimentar. Uma área ladeada por habitação e equipamentos escolares dum lado e por equipamentos culturais do outro (a biblioteca e o museu municipais e o CAE) será “fechada” a norte por um supermercado. Insólita localização que desqualificará para sempre aquela zona!
Mas desengane-se quem pensar que é sinal de dinamismo económico, de atracção de investimento. Puro engano. Nada trazem estas cadeias comerciais, criam pouco emprego e contribuem para a morte da “mercearia de bairro”, estas sim de importância fulcral nas zonas residenciais, sobretudo para a população que já não se desloca de carro.
Que dizer afinal: não é a lei, são as escolhas! O município escolheu ficar refém, desistiu de intervir, desistiu de assumir a responsabilidade pelas suas escolhas, desistiu de exercer os seus direitos para o bem comum dos figueirenses."
Nota de rodapé.
Ao ler esta crónica, lembrei-me de ontem. O episódio com Carlos Monteiro no decorrer da reunião de câmara, trouxe-me à memória, outros membros de anteriores vereações de João Ataíde que votaram a favor, coisas com as quais não concordavam.
Pelos vistos, a liberdade permitida lá pelos paços do município continua a do medinho e a do respeitinho.
Será que a Câmara anda com dificuldades de tesouraria?.. (2)
"A autarquia figueirense vendeu a empresa municipal Figueira Parques ao sócio privado (Empark) por 840 mil euros. A venda foi aprovada ontem, na reunião de câmara, com os votos a favor da maioria socialista, enquanto o PSD votou contra. Na ponderação dos benefícios, o executivo camarário entendeu que seria melhor alienar do que comprar, sustentando a decisão num estudo.
A oposição, do PSD, manifestou-se contra a privatização da Figueira Parques, com o vereador Ricardo Silva a manifestar “dúvidas sobre a legalidade” da venda e a acusar o presidente da Câmara de ser um “submarino dentro do socialismo”, alegadamente por o PS ser contra privatizações de serviços públicos, referiu.
Miguel Babo alegou que a compra e venda “não foram colocadas em igualdade de circunstâncias” e “não há contas feitas sob a perspectiva da compra” por parte da autarquia, atendendo a que o município possui 70% da empresa.
“Acabando com a concessão podíamos mudar as regras do estacionamento [tarifado]”, defendeu o vereador, questionando o negócio, a exemplo do vereador Carlos Tenreiro, que notou que a autarquia estudou “a venda e não a compra” da Figueira Parques.
“Parece que estamos a forçar a nota. A lei de mercado é auscultar o que existe lá fora e saber qual o melhor negócio. Não nos parece que esta história esteja a ser muito bem contada”, disse.
A proposta acabou por ser aprovada com seis votos a favor do PS e três contra do PSD e será agora sujeita à avaliação da Assembleia Municipal.
O município encaixou 360 mil euros pela sua participação social na empresa e um montante relativo aos lucros previstos até ao final da concessão - 2025. O presidente da câmara, João Ataíde, garantiu que não haverá aumento de tarifário nem de lugares de estacionamento concessionados.
No entanto, o edil remeteu para as condições da concessão e para a legislação o valor das coimas de estacionamento, que neste momento são de cinco euros. Contudo, com a adesão da empresa aos Sistema de Contraordenações de Trânsito, que já foi solicitado, as multas poderão ser de 30 euros, além dos custos associados ao bloqueador e ao reboque, no caso de serem accionados.
A Figueira Parques foi constituída em 2005 tendo como objectivo a construção de um parque de estacionamento subterrâneo na Baixa da cidade. Entretanto, o executivo de João Ataíde anulou o processo, por considerá-lo desvantajoso para o município, e indemnizou o vencedor do concurso público."
Texto via Notícias de Coimbra e DIÁRIO AS BEIRAS
A oposição, do PSD, manifestou-se contra a privatização da Figueira Parques, com o vereador Ricardo Silva a manifestar “dúvidas sobre a legalidade” da venda e a acusar o presidente da Câmara de ser um “submarino dentro do socialismo”, alegadamente por o PS ser contra privatizações de serviços públicos, referiu.
Miguel Babo alegou que a compra e venda “não foram colocadas em igualdade de circunstâncias” e “não há contas feitas sob a perspectiva da compra” por parte da autarquia, atendendo a que o município possui 70% da empresa.
“Acabando com a concessão podíamos mudar as regras do estacionamento [tarifado]”, defendeu o vereador, questionando o negócio, a exemplo do vereador Carlos Tenreiro, que notou que a autarquia estudou “a venda e não a compra” da Figueira Parques.
“Parece que estamos a forçar a nota. A lei de mercado é auscultar o que existe lá fora e saber qual o melhor negócio. Não nos parece que esta história esteja a ser muito bem contada”, disse.
A proposta acabou por ser aprovada com seis votos a favor do PS e três contra do PSD e será agora sujeita à avaliação da Assembleia Municipal.
O município encaixou 360 mil euros pela sua participação social na empresa e um montante relativo aos lucros previstos até ao final da concessão - 2025. O presidente da câmara, João Ataíde, garantiu que não haverá aumento de tarifário nem de lugares de estacionamento concessionados.
No entanto, o edil remeteu para as condições da concessão e para a legislação o valor das coimas de estacionamento, que neste momento são de cinco euros. Contudo, com a adesão da empresa aos Sistema de Contraordenações de Trânsito, que já foi solicitado, as multas poderão ser de 30 euros, além dos custos associados ao bloqueador e ao reboque, no caso de serem accionados.
A Figueira Parques foi constituída em 2005 tendo como objectivo a construção de um parque de estacionamento subterrâneo na Baixa da cidade. Entretanto, o executivo de João Ataíde anulou o processo, por considerá-lo desvantajoso para o município, e indemnizou o vencedor do concurso público."
Texto via Notícias de Coimbra e DIÁRIO AS BEIRAS
segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
Reprivatização da Figueira Parques...
Em directo...
De harmonia com o que estou a acompanhar em directo:
O negócio não é o contrato, são as indemnizações?
É justo.
Então porque é que o vice-presidente da autarquia e presidente da concelhia Carlos Monteiro, instado por Ricardo Silva para falar sobre a questão, não conseguiu abrir o bico, pois João Atáide não deixou...
Ninguém me disse. Acabei de ver, em directo, na internet...
Isto é factual... Estou esclarecido sobre quem é o dono disto tudo na Figueira.
A seguir, Carlos Monteiro, com a licença do senhor presidente Ataíde, lá conseguiu falar de herbicidas...
Vá lá, vá lá... Até o Miguel Babo ficou satisfeito, com a matéria dos herbicida: foi aprovada por unanimidade.
Nota de rodapé.
- à atenção de quem de direito: o som e a imagem são deficientes. Não haverá possibilidade de melhoria?
De harmonia com o que estou a acompanhar em directo:
O negócio não é o contrato, são as indemnizações?
É justo.
Então porque é que o vice-presidente da autarquia e presidente da concelhia Carlos Monteiro, instado por Ricardo Silva para falar sobre a questão, não conseguiu abrir o bico, pois João Atáide não deixou...
Ninguém me disse. Acabei de ver, em directo, na internet...
Isto é factual... Estou esclarecido sobre quem é o dono disto tudo na Figueira.
A seguir, Carlos Monteiro, com a licença do senhor presidente Ataíde, lá conseguiu falar de herbicidas...
Vá lá, vá lá... Até o Miguel Babo ficou satisfeito, com a matéria dos herbicida: foi aprovada por unanimidade.
Nota de rodapé.
- à atenção de quem de direito: o som e a imagem são deficientes. Não haverá possibilidade de melhoria?
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