sábado, 14 de julho de 2018

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Fónix:ainda bem que, cá pela Figueira, não temos destes exemplos...

E o pirata sou eu?..

"A duas semanas de mais um festival pirata , é isto que temos no Largo Maria Jarra . É um atentado aos moradores, lojistas e a quem nos visita nesta vila de Buarcos .
Tudo a troco de negociatas de algibeira , já é tempo de acabar com isto , no forte de santa Catarina não incomodam ninguém, só as gaivotas .
Aqui já chega de invasões , à esquerda temos as obras a recriar as invasões francesas e agora temos os corsários da junta da sua salvação .
Município da Figueira da Foz , acordem já chega , querem acabar com o resto."
Via Marco Figueiredo
Nota de rodapé.
Esta postagem cópia não é pirata. Copiei do original!..

Os 100 mil deste ano no sunset...

Temos necessidade de medir...
Medimos tudo.
É-nos necessária a noção de dimensão, de proporção... 

Tudo isso nos é dado pela medida! 
Medir é ter a possibilidade de comparar, é aquela aferição que nos dá a justeza da coisa e reparem que o fazem em permanência.
Por exemplo, ao sabermos dos 100 mil do sunset deste ano na praia da Figueira e ao olhar para esta foto de uma praia da China será que temos a dimensão ou, sequer, a noção, da medida?

Nobidades deste e de outros láres!..

Autarquias que viraram “Comissões de Festas”
"A criação do Poder Local teve como objectivo garantir uma  maior eficácia na resolução dos problemas das populações porém, nos últimos anos, muitas autarquias tornaram-se “Comissões de Festas”.   Uma parte significativa do seu orçamento vai para a organização de festanças, festas e festinhas avulsas sem objectivos estratégicos para o desenvolvimento integrado e sustentado dos municípios.
Hoje, lamento dizê-lo, mas os cidadãos tornaram-se muito pouco exigentes com os seus autarcas satisfazendo-se com pouco mais que “pão e circo”. As pessoas necessitam de se divertirem – completamente de acordo –  mas precisam sobretudo que as autarquias resolvam os seus principais problemas.

Nas últimas horas li nas redes sociais elogios ao primeiro dia das Festas do Concelho. Agora pergunto quanto vão custar estes cinco dias de festança? Não sei mas estou convicto que ajudariam na resolução de alguns problemas que afectam o quotidiano das pessoas.

A função de uma autarquia é muito mais que organização de eventos. Nunca percebia porque Manuel Moreira gastava tanto dinheiro em festas e festinhas, tal como não entendo porque este novo executivo socialista vai no mesmo caminho. Moreira subia para o palco para discursar nestes momentos para sua promoção pessoal política. Não concordava. Parece que a nova autarca está a cometer a tentação de lhe seguir as pisadas. Parece que a diferença reside no facto dos discursos agora serem mais curtos.
Infelizmente este não é apenas um problema do Marco de Canaveses."


 Claro que não Paulo Vieira da Silva: NA FIGUEIRA DA FOZ, É CARNAVAL TODOS OS DIAS: A "PROGRAMAÇÃO É TÃO EXTENSA QUE NÃO DÁ PARA ACREDITAR"!..
POR CÁ, A PROPAGANDA É O ALIMENTO DO ESTADO A QUE ISTO CHEGOU...

Via AS BEIRAS

João Paredes vogal no Conselho de Admnistração do Rovisco Pais

O Governo nomeou ontem Margarida Sizenando Cunha para presidir ao Centro de Medicina e de Reabilitação da Região Centro (Rovisco Pais), o que constitui um regresso da médica fisiatra à instituição onde foi directora de serviço.
Margarida Sizenando Cunha possui mais de 20 anos de experiência em gestão da saúde, em instituições públicas e privadas, tendo sido directora de serviço no Rovisco Pais, aquando da instalação e abertura do Centro de Medicina e de Reabilitação da Região Centro, localizado na povoação da Tocha, município de Cantanhede.
Em comunicado do Conselho de Ministros divulgado ontem, o Governo nomeia ainda para o conselho de administração do Rovisco Pais os vogais executivos Luís Filipe Picoa Pratas e António João Teixeira Paredes, quadro do SEF e ex-presidente do PS/Figueira da Foz.

António João Paredes foi também director regional do IPJ e, em 2009, adjunto do secretário de Estado da Saúde.  Em 2010 foi nomeado vogal executivo do conselho de administração do hospital de Ovar. Em 2013, assumiu funções como chefe de gabinete do presidente da câmara de Vila Nova de Poiares.

Somos um Estado moderno. E também somos um Estado bem orçamentado...

Recordemos:
"Parlamento não vai fiscalizar veracidade da morada aos deputados.


Nota de rodapé.
pássaros
passarinhos
passarões
todos deputados
galifões
numa
assembleia da república
com certeza

votam o aumento
dos próprios
ordenados
ou não fossem eles
deputados

Mário-Henrique Leiria, Lisboa ao voo do pássaro


quinta-feira, 12 de julho de 2018

O tempo está bom para ir à praia ou para um pique-nique. Isso, ou outra actividade ao ar livre...


As obras nas praças já começaram?

"As obras nas Praças da Figueira parecem ter já começado....
Será que é assim tão difícil colocar 2 painéis de Informação, um em cada praça, com a indicação das principais obras que vão ser feitas e não são do conhecimento geral da população e fundamentalmente dos residentes!
Será que é por falta de pessoal ?
Ou antes será, que os Srs. preferem a ignorância dos munícipes, que pagam o IMI entre outros, para vosso gozo?"
Casimiro Terêncio

Nobidades do láre... (13)

Um contributo para o desenvolvimento do Materialismo Dialético

"É inaceitável que enquanto aos trabalhadores da FCA e CNHI a empresa continua a pedir há anos enormes sacrifícios a nível económico, a mesma decida gastar centenas de milhões de euros para a aquisição de um futebolista"...

Nota de rodapé.
"Em Itália diz-se que, na loja da Juventus, vende-se uma camisola de Ronaldo a cada minuto. Os adeptos da Juve não querem perder a oportunidade de agarrar uma camisola do seu clube com o nome do português e há quem seja capaz de loucuras bem grandes para conseguir um item personalizado."
Para tentar compreender o mundo em que vivemos, a meu ver, temos três classes de pessoas.
1 - aquelas que ainda pensam - uma minoria.
2 - aquelas que não pensam - a esmagadora maioria.
3 - aquelas que fariam melhor se não pensassem - uma minoria ainda mais minoritária.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Para quem não perceba a importância das colectividades aqui está um exemplo que ajuda a entender...

Colectividades de Quiaios deixam rivalidade de lado

"Quiaios acaba de dar um sinal de como as antigas rivalidades entre coletividades pertencem ao passado. O Quiaios Clube e o Grupo Instrução e Recreio Quiaense organizaram, recentemente, o “passeio cicloturístico da amizade”.

O evento contou com uma centena de participantes das duas associações, e o almoço que se seguiu, no parque de merendas da Praia de Quiaios, juntou cerca de 200 pessoas, partilhando a mesma mesa.

“Antes de sermos associados de qualquer colectividade, somos conterrâneos, somos todos de Quiaios”, defendeu, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, a presidente do Quiaios Clube, Isabel Cardoso.

“Vivemos na mesma terra e temos de nos dar bem”, advogou, por seu lado, o presidente do Grupo Instrução e Recreio Quiaense , José Domingos."

Grandes lições que nos chegam da Tailândia

"O festival do álcool"...

"Há supermercados da cidade que reforçam as prateleiras e o stock de bebidas alcoólicas durante o “Sunset”.
“Chamo-lhe o festival do álcool. Quando vão para o festival, de certeza que já nem conseguem ouvir a música…”, atirou uma empregada de um supermercado muito frequentado por jovens, que se dirigem como uma seta direccionada à secção das bebidas alcoólicas. E afiançou que pede identificação a todos, mas “os menores pedem a um amigo, ou até a um desconhecido, que lhes vá comprar as bebidas”.
Num dos maiores supermercados da Figueira da Foz foi criada uma secção para os festivaleiros, com alimentos embalados e pré-cozinhados, conservas e bebidas, onde o vodka (uma das bebidas preferidas dos jovens) se destaca em prateleiras contíguas. O stock é reposto, uma e outra vez. Um funcionário afiançou que o aumento da venda de bebidas alcoólicas durante os três dias do festival supera “muitas, mas muitas vezes” a média registada durante o resto do verão."
Via AS BEIRAS

Figueira...


A Figueira há muito que perdeu o encanto que este vídeo mostra...
E, eu, acrescento: qualidade de vida.
A Figueira, em 2018, é uma construção que se tornou numa catástrofe onde a impiedade, a assimetria e a desconformidade estão a ser levadas ao limite.
A Figueira tornou-se numa cidade impessoal e fria!
É uma construção humana, que foi concretizada a pensar nos números (o maior carnaval, a maior festa da sardinha, o maior sunset, a maior passagem de ano, o maior S. João, os recordes do porto comercial...)  e não nas nossas necessidades, as pessoas que a habitam.
Para aqueles que me acusam de ser um "optimista incorrigível", informo que dá muito trabalho andar fora da "linha" numa Cidade como a Figueira da Foz. Adiante...

Porém, o que realmente importa, para eles, é que os políticos se continuem a dar bem com a "maminha"...

terça-feira, 10 de julho de 2018

Nobidades do láre... (12)

"Avaliar impõe-se", uma crónica de Isabel Maranha Cardoso.

"Tenho alguma dificuldade em admitir que eventos da moda, como é o caso do Sunset, sejam muito relevantes para a cidade enquanto potencial de atração de gentes e visitantes, e, tenho também dificuldade em admitir que os mesmos devam ser realizados a expensas públicas. Quer pelo público-alvo que alcança, quer pelos custos que traz à cidade a sua realização (manutenção de infraestruturas, salubridade e limpeza urbana, vandalização de espaços público, etc), instala-se-me a dúvida a cada edição! As empresas organizadoras “vendem” o evento a troco da promoção local aos Municípios. Exigem porém contrapartidas de organização, de logística, de disponibilização de meios que são verdadeiros cadernos de encargos, que obrigam a uma afectação de recursos municipais elevados e sobre os quais me assalta a dúvida se os impostos dos munícipes se devem aplicar a este propósito. Tenho dúvidas no que perceciono, mas julgo que o “produto sunset” como se diz “em bom marketing territorial” está consolidado, permitindo fazer uma avaliação séria do seu impacto para a cidade. Ao fim de 7anos (se não me engano!), qual o retorno do evento? O que deu, e dá à cidade face ao investimento público local? Qual o incremento na economia privada? Qual o nível de alavancagem do comércio em geral, do alojamento e da alimentação em especial? Enfim avaliar impõe-se, para calar as vozes desalinhadas que, tal como eu, dali não veem a relevância justificativa."
Via jornal AS BEIRAS

Nota de rodapé.
Na Figueira, a crise continua a revelar-se das mais diversas formas e maneiras.
Isto a propósito do comportamento político dos nossos autarcas.
Continuam ufanos e contentes a apostarem em mulas erradas...
É sempre carnaval... Ninguém leva a mal...

Nobidades do láre... (11)

Via Município da Figueira  da Foz

"A Autarquia voltou a apoiar o evento que, nas palavras do presidente da Câmara Municipal, João Ataíde, «tem sido um crescente palco de projeção nacional e internacional da Figueira da Foz, contribuindo para a dinamização da economia, nomeadamente nos setores da hotelaria e restauração, e para o reforço da marca Figueira da Foz». Em 2018 o apoio da autarquia foi de 35.000€, acrescido do indispensável apoio logístico.
Este ano, os visitantes encontraram diversas obras em curso na cidade, mas não houve notícia de incidentes, rodoviários ou outros, dignos de registo. «O plano de segurança funcionou, mais uma vez, e todas as entidades parceiras estão de parabéns pelo excelente trabalho. Em 2019, quando regressarem, estes visitantes já vão encontrar uma Figueira da Foz ainda mais bonita, mais atrativa e mais confortável tanto para quem aqui vive como para quem a visita», garante o autarca."
Nota de rodapé.
Já tenho idade para perceber que é impossível que algo, de significativo, mude no comportamento dos figueirenses.
Sei que nada se vai alterar. Contudo, não desisto...
É o que resta, em mim, do adolescente que ainda quer acreditar no impossível.

Um dia vamos perceber que o cinismo nos desprotege...