A monotonia da vida tem que ser quebrada aqui e acolá, faz-nos bem espevitarmo-nos, mostrarmos que estamos vivos!..
«O amor é como o mar, que visto superficialmente ou à pressa pode ser acusado de monotonia pelos espíritos vulgares, ao passo que certos seres privilegiados podem passar toda a vida a admirá-lo, encontrando-lhe sempre uma diversidade que os encanta.» (Honoré de Balzac)
domingo, 4 de março de 2018
"O rio Tejo está para a Celtejo como o Oceano Atlântico está para as celuloses da Figueira"....
"Poluição, papel e celuloses", é uma crónica de João Vaz, publicada ontem no jornal AS BEIRAS.
A meu ver, deveria ser lida por todos.
Passo a citar.
" Precisamos da indústria do papel e da pasta. Por várias razões, desde a necessidade de substituir as embalagens de plástico por papel, até à vontade de ter livros em papel. O papel facilmente regressa ao ciclo natural, ao contrário do plástico que persiste na natureza.
A indústria do papel e da celulose na Figueira usa um emissário submarino para despejar o grosso dos poluentes líquidos gerados. O mar serve de esgoto, recipiente das substâncias químicas que a indústria não consegue economicamente “reciclar”. É um sistema arcaico.
O rio Tejo está para a Celtejo como o Oceano Atlântico está para as celuloses da Figueira. No caso do rio, o maior de Portugal, a seca e os transvases conduziram a que a poluição se tornasse muito visível e tivesse tempo de antena. Na Figueira a poluição não tem a mesma visibilidade, mas está lá, diluída no Oceano, a causar mutações.
A indústria tem pouco interesse em revelar as suas próprias análises à poluição lançada no Oceano. E sem pressão da opinião pública, e das autoridades, não há debate sobre a poluição. Os relatórios das empresas não têm uma linha sobre os efeitos da poluição no peixe e nas algas.
Não há informação objetiva acessível sobre o impacto das centenas de toneladas de “Compostos Organoclorados Adsorvíveis” (poluição) lançadas no mar. O mundo académico não se debruça sobre este problema. A sociedade é manietada, não discutimos o que interessa, o mundo que estamos a deixar aos nossos filhos e netos. Até quando?"
Para completar esta excelente crónica do João Vaz, que foca a necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos, deixo um tema também interessante para pensar: não nos podemoss esquecer do quanto é importante deixarmos filhos melhores para o nosso tão maltratado planeta!
A meu ver, deveria ser lida por todos.
Passo a citar.
" Precisamos da indústria do papel e da pasta. Por várias razões, desde a necessidade de substituir as embalagens de plástico por papel, até à vontade de ter livros em papel. O papel facilmente regressa ao ciclo natural, ao contrário do plástico que persiste na natureza.
A indústria do papel e da celulose na Figueira usa um emissário submarino para despejar o grosso dos poluentes líquidos gerados. O mar serve de esgoto, recipiente das substâncias químicas que a indústria não consegue economicamente “reciclar”. É um sistema arcaico.
O rio Tejo está para a Celtejo como o Oceano Atlântico está para as celuloses da Figueira. No caso do rio, o maior de Portugal, a seca e os transvases conduziram a que a poluição se tornasse muito visível e tivesse tempo de antena. Na Figueira a poluição não tem a mesma visibilidade, mas está lá, diluída no Oceano, a causar mutações.
A indústria tem pouco interesse em revelar as suas próprias análises à poluição lançada no Oceano. E sem pressão da opinião pública, e das autoridades, não há debate sobre a poluição. Os relatórios das empresas não têm uma linha sobre os efeitos da poluição no peixe e nas algas.
Não há informação objetiva acessível sobre o impacto das centenas de toneladas de “Compostos Organoclorados Adsorvíveis” (poluição) lançadas no mar. O mundo académico não se debruça sobre este problema. A sociedade é manietada, não discutimos o que interessa, o mundo que estamos a deixar aos nossos filhos e netos. Até quando?"
Para completar esta excelente crónica do João Vaz, que foca a necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos, deixo um tema também interessante para pensar: não nos podemoss esquecer do quanto é importante deixarmos filhos melhores para o nosso tão maltratado planeta!
sábado, 3 de março de 2018
Erosão a sul do quinto molhe: é possível saber os resultados da monitorização feita pela equipa de técnicos da APA que esteve no local a acompanhar a situação recentemente? E onde estão as quantidades suficientes de pedra e areia para travar a invasão da duna pelo mar?..
imagem sacada daqui. Para ver melhor clicar na imagem. |
"Perante o avanço do mar sobre a duna, em direcção à localidade da Cova, na freguesia de S. Pedro, e depois de tentativas da autarquia para minimizar a erosão desta linha de costa terem sido penalizadas pelas autoridades com a tutela daquela parcela de domínio marítimo, o presidente da Câmara quis reforçar, junto do Governo, a defesa dos interesses do Município e da população", lê-se em nota de imprensa enviada à agência Lusa (Via DN).
A informação acrescenta que o presidente da Câmara, "João Ataíde, deu a conhecer" ao ministro do Ambiente, Matos Fernandes, "in loco, a situação de perigo iminente, numa visita [que se realizou hoje de manhã] que resultou na decisão do governante em colocar uma equipa de técnicos da APA no local a acompanhar a situação durante os próximos dias".
"O agravamento das condições climatéricas e a agitação marítima levaram o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde, a solicitar a atenção do ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, com caráter de urgência, na noite desta quinta-feira, dia04 de janeiro de 2018. Pelas 08:00 desta sexta-feira, os dois governantes visitaram, acompanhados pelo presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, António Salgueiro, e ainda de técnicos da Associação Portuguesa do Ambiente (APA) e do Comandante do Serviço Municipal da Proteção Civil, a zona do 5.º molhe, que concentra as maiores preocupações", refere a informação.
Matos Fernandes solicitou relatórios diários e deu ainda instruções para serem realizadas todas as diligências necessárias para estarem a postos, em caso de agravamento da situação, as quantidades suficientes de pedra e areia para travar a invasão da duna pelo mar.
"Paralelamente, o ministro decidiu instruir o Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH) para desencadear o processo para uma intervenção mais ampla, planeada e participada, com vista a uma solução do problema do quinto molhe".
Deste processo, diz a Câmara, "farão parte a Autarquia da Figueira da Foz, o Porto da Figueira da Foz e a APA, sendo intenção do ministro que se encontre, para assumir a liderança, 'um especialista com provas dadas em situações semelhantes'".
"O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz saudou a imediata resposta do ministro do Ambiente à solicitação da sua presença e a disponibilidade para encontrar soluções de curto e de longo prazo para um problema que há muito o preocupa".
Fica uma pergunta: de concreto o que foi feito do dia 5 de janeiro de 2015 até ao dia 3 de Março de 2018?
Três meses depois, a duna está destruída...
Erosão costeira a sul da barra da Figueira da Foz: tudo já está dito...
Nós, aqui no Outra Margem, continuaremos a fazer aquilo que é possível: contribuir para sensibilizar a opinião pública da nossa freguesia, do nosso concelho, do nosso País e dos inúmeros covagalenses espalhados pela diáspora, para um problema gravíssimo que, em última análise, pode colocar em causa a sobrevivência dos covagalenses e dos seus bens.
Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.
Como previmos, por isso o escrevemos para alertar quem de direito, já em 11 de dezembro de 2006, o processo de erosão costeira da orla costeira da nossa freguesia, a sul do quinto molhe, era já então uma prioridade.
Continua a ser...
Infelizmente, cada vez mais.
Ficam as fotos desta tarde. O filme pode ser visto clicando aqui.
Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.
A pesca está a definhar, o turismo já faliu - tudo nos está a ser levado...
Resta-nos a promessa dos paquetes de passageiros e os números das toneladas dos cargueiros...
Espero que, ao menos, perante a realidade possam compreender o porquê das coisas...
O que nos vale é que temos uma política bem definida para a orla costeira...Como previmos, por isso o escrevemos para alertar quem de direito, já em 11 de dezembro de 2006, o processo de erosão costeira da orla costeira da nossa freguesia, a sul do quinto molhe, era já então uma prioridade.
Continua a ser...
Infelizmente, cada vez mais.
Ficam as fotos desta tarde. O filme pode ser visto clicando aqui.
"PSD exige pedido de desculpa"!.. Tanto?
José Duarte, presidente da AM. Foto Beiras |
“Foram os deputados eleitos pelo PSD ofendidos por acusações públicas, as quais consideramos muito graves, gratuitas e injustas”, sublinha a nota.
E mais adinate pode ler-se: “Uma vez que a idade e os cargos devem ser garante de bom-senso, educação e espírito cívico e democrático, e não desculpa para prepotência ou má-educação, exigimos que, nas próximas horas, o presidente da AM peça desculpa, publicamente, pela forma como se pronunciou sobre os deputados deste grupo municipal”.
Contactado pelo jornal AS BEIRAS, José Duarte declarou: “Não tenho nada a dizer”.
Ai que saudades, ai, ai: sou do tempo em que havia tempo na Assembleia Municipal.
Ele continua em forma...
Santana Lopes, o ex-provedor da Santa Casa e candidato derrotado à liderança do PSD, já conhece o futuro: vai presidir à Fundação Ricardo Espírito Santo Silva, que, além de um museu de artes decorativas, possui oficinas dedicadas a preservar e ensinar práticas artesanais, como o restauro ou a marcenaria.
Fundada com a colecção do banqueiro Ricardo Espírito Santo Silva, a instituição atravessou um momento difícil quando perdeu o apoio do BES.
Actualmente é gerida pela Santa Casa.
Fundada com a colecção do banqueiro Ricardo Espírito Santo Silva, a instituição atravessou um momento difícil quando perdeu o apoio do BES.
Actualmente é gerida pela Santa Casa.
João Ferreira, euro deputado, vai estar segunda-feira na Figueira
João Ferreira, vai estar no concelho da Figueira da Foz, na próxima segunda-feira.
Da agenda fazem parte reuniões com a administração do porto, SOS Cabedelo, Briosa e Cliper.
Pelas 21H30, no café Nau, participa na palestra “A intervenção do PCP no Parlamento Europeu e a luta pela alternativa patriótica e de esquerda”.
Da agenda fazem parte reuniões com a administração do porto, SOS Cabedelo, Briosa e Cliper.
Pelas 21H30, no café Nau, participa na palestra “A intervenção do PCP no Parlamento Europeu e a luta pela alternativa patriótica e de esquerda”.
Pedro, o puto reguila que eu já tive dentro de mim...
"Quando comecei a escrever, ainda miúdo, diziam-me que escrever não era vida para ninguém, ser artista é muito difícil. Quando comecei a partilhar diziam-me para guardar as palavras nas gavetas, não devemos partilhar o que sentimos. Quando comecei a ter alguns seguidores havia quem me dissesse para estar quieto por não ter jeito nenhum para escrever. Agora que estou onde estou, a fazer o que faço, dizem-me que nunca chegarei onde quero chegar. E enquanto o caminho se perpetuar, durante o curto momento que é a minha vida, continuarei a ser demovido de avançar, a ser tentado a cair na inércia: por ser difícil, por não ser suficientemente bom, por dever seguir as direcções que todos os outros apontam.
É verdade: não é fácil. Viver, escrever, amar, crescer, navegar, construir. Tudo o que nos constrói requer esforço. Porque o mundo, como existe, é uma máquina de destruir. Daí ser tão fácil nos destruirmos uns aos outros, nos desacreditarmos uns aos outros, mas tão difícil construir. O mar bate constantemente na pedra, mudando-lhe a forma, o vento arredonda-lhe as esquinas, ambos a vão transformando em areia, ao longo do tempo. Mas por mais que o tempo passe, o mar, o vento não transformarão a areia novamente em pedra. Acho que somos todos um pouco como aquela pedra, exposta aos elementos. Sabemos que no fim seremos areia, porque a realidade é perita em destruir-nos, mas, enquanto vivermos, vamos resistindo, fiéis à nossa génese, e ao nosso propósito mundano.
Uma última imagem:
onda,
pedra,
espuma,
cidade,
azul,
verde,
casa,
horizonte"
Ser conterrâneo de Pedro Rodrigues, escritor, é um privilégio.
É verdade: não é fácil. Viver, escrever, amar, crescer, navegar, construir. Tudo o que nos constrói requer esforço. Porque o mundo, como existe, é uma máquina de destruir. Daí ser tão fácil nos destruirmos uns aos outros, nos desacreditarmos uns aos outros, mas tão difícil construir. O mar bate constantemente na pedra, mudando-lhe a forma, o vento arredonda-lhe as esquinas, ambos a vão transformando em areia, ao longo do tempo. Mas por mais que o tempo passe, o mar, o vento não transformarão a areia novamente em pedra. Acho que somos todos um pouco como aquela pedra, exposta aos elementos. Sabemos que no fim seremos areia, porque a realidade é perita em destruir-nos, mas, enquanto vivermos, vamos resistindo, fiéis à nossa génese, e ao nosso propósito mundano.
Uma última imagem:
onda,
pedra,
espuma,
cidade,
azul,
verde,
casa,
horizonte"
Ser conterrâneo de Pedro Rodrigues, escritor, é um privilégio.
sexta-feira, 2 de março de 2018
Enquanto não se tomam medidas de fundo, resta ir avivando a memória sobre o tema mais estrturante do concelho da Figueira da Foz, a nível da gestão territorial: a erosão costeira...
Aquilo que há muito temo está a confirmar-se: a situação, preocupante e perigosa, da orla costeira a sul do quinto molhe, na orla costeira da freguesia de S. Pedro continua a ser branqueada e mal avaliada pelos órgãos de informação e por quem de direito – poder local e central.
A situação continua a degradar-se. Já tudo foi dito. Falta a solução.
O Pedro, hoje, no seu mural do facebook deuxou mais este alerta.
A situação continua a degradar-se. Já tudo foi dito. Falta a solução.
O Pedro, hoje, no seu mural do facebook deuxou mais este alerta.
Posto Médico de Maiorca: onde está a verdade? (II)
Na passada quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018, há dois dias, portanto, este blogue tornou pública, em primeira mão, a resposta do Ministro da Saúde à pergunta colocada pelo Grupo Parlamentar do PSD em 24 de Janeiro de 2018.
O teor da resposta, conforme se pode ler clicando aqui, é claro.
O gabinete do ministro da Saúde na resposta que deu aos deputados do PSD eleitos por Coimbra sobre a reorganização das unidades de cuidados primários de saúde do concelho da Figueira da Foz, explícita "que foi decidido instalar nas Alhadas a sede da Unidade de Saúde Familiar e extensões em Santana e Bom Sucesso, no norte do concelho." Mais adiante, o gabinete do titular da pasta da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, acrescenta que “as propostas organizacionais em apreço foram objeto de análise e acordo prévio com o presidente da Junta de Maiorca, em consistência com a prática colaborativa e inclusiva da Administração Regional de Saúde do Centro, no âmbito da tomada de decisão respeitante à rede de serviços de saúde na região”.
Hoje, o asssunto é abordado nos jornais Diário de Coimbra e Beiras.
Face à resposta dada pelo Ministro da Saúde alguém continua a mentir aos fregueses de Maiorca.
Este blogue preza a verdade e não tem feitio para estar ao serviço dos que só sabem lidar com quem se comporta como criado gratuito.
Embora possam dizer que não cohecem essa prática na Figueira, ela existe, pois esse é um problema de funcionamento da natureza da classe política, que sempre existiu e que sempre foi assim.
É por isso que existe este blogue, que é feito por alguém que sempre considerou o jornalismo como serviço público.
O teor da resposta, conforme se pode ler clicando aqui, é claro.
O gabinete do ministro da Saúde na resposta que deu aos deputados do PSD eleitos por Coimbra sobre a reorganização das unidades de cuidados primários de saúde do concelho da Figueira da Foz, explícita "que foi decidido instalar nas Alhadas a sede da Unidade de Saúde Familiar e extensões em Santana e Bom Sucesso, no norte do concelho." Mais adiante, o gabinete do titular da pasta da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, acrescenta que “as propostas organizacionais em apreço foram objeto de análise e acordo prévio com o presidente da Junta de Maiorca, em consistência com a prática colaborativa e inclusiva da Administração Regional de Saúde do Centro, no âmbito da tomada de decisão respeitante à rede de serviços de saúde na região”.
Hoje, o asssunto é abordado nos jornais Diário de Coimbra e Beiras.
Face à resposta dada pelo Ministro da Saúde alguém continua a mentir aos fregueses de Maiorca.
Este blogue preza a verdade e não tem feitio para estar ao serviço dos que só sabem lidar com quem se comporta como criado gratuito.
Embora possam dizer que não cohecem essa prática na Figueira, ela existe, pois esse é um problema de funcionamento da natureza da classe política, que sempre existiu e que sempre foi assim.
É por isso que existe este blogue, que é feito por alguém que sempre considerou o jornalismo como serviço público.
Que mais faltará acontecer?..
"BE pediu a audição de Bruto da Costa, no âmbito dos trabalhos da comissão de acompanhamento que definirá a estratégia para o Portugal 2030. Só que o sociólogo morreu em 2016"!..
Frases da semana
A propósito da entrevista, dada pela vereadora Ana Carvalho, que pode ser vista clicando aqui, cito Manuel Rascão Marques, deputado municipal PSD:
quinta-feira, 1 de março de 2018
Sou do tempo em que havia tempo na Assembleia Municipal
José Duarte, presidente da AM. Foto Beiras |
Na sessão da passada terça-feira, o deputado Teotónio Cavaco, líder do PSD naquele órgão autárquico, foi interrompido pelo presidente da mesa, o socialista José Duarte, quando contabilizava dois minutos e 16 segundos de intervenção, depois do presidente da câmara, João Ataíde, ter falado durante 50 minutos, para responder a 13 questões.
O autarca da oposição reclamou, afirmando que João Ataíde falara durante mais tempo do que os deputados. O presidente da AM, o socialista José Duarte, lembrou-lhe que já havia esgotado o seu tempo antes de João Ataíde iniciar a sua sessão de respostas.
João Ataíde disse ao DIÁRIO AS BEIRAS que o tempo das suas intervenções na AM está “intimamente ligado” às questões que lhe são colocadas e ao “necessário esclarecimento” que lhe compete fazer à assembleia.
No final da sessão, Manuel Rascão Marques e José Duarte protagonizaram momentos de alteração verbal, quando o primeiro fez reparos à forma como o segundo conduzira os trabalhos.
“O presidente da AM faz uma gestão do tempo muito limitativa para os partidos e muito generosa para o presidente da câmara”, atirou o autarca da oposição, falando ao DIÁRIO AS BEIRAS.
“Houve má-fé, porque Teotónio Cavaco, Rascão Marques e Manuel Domingues [do PSD] voltaram a inscrever-se para prejudicarem o andamento da assembleia”, ripostou, por sua vez, o presidente da assembleia.
Com aquele e outros episódios que se produziram naquela sessão da assembleia, a alteração ao regimento ganhou relevância. Aliás, a Comissão Permanente da assembleia deverá reunir-se para apresentar propostas.
A maioria socialista, através de João Portugal, líder do PS na AM, disse ao DIÁRIO AS BEIRAS que está disponível para debater o assunto com a oposição."
Em tempo.
Pelo que li e pelo que tenho constatado ao vivo, a oposição na AM luta com falta de tempo!
É um bem escassíssimo, para a oposição, o sacana do tempo!
A "oposição quer que o presidente da Câmara da Figueira da Foz fale durante menos tempo na Assembleia Municipal".
Sejamos optimistas, pois isso não vai ser difícil: basta ao Senhor Presidente da Câmara ser um pouco mais pragmático.
Isto é: pede-se ao Senhor João Ataíde que seja mais prático e objectivo.
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